Correndo como um louco pelo labirinto de árvores na floresta, Joseph para em meio ao nada e se vê perdido em lugar nenhum. Quando caiu naquele chão duro e recobrou a visão percebeu que estava em meio a ossos humanos, tinha muita poeira e cheiro de morte (havia sangue ali). Quando ouviu alguém pisando em ossos, ele olhou na mesma direção pensando que seriam os seus amigos, o horror foi encontrar uma sombra pior do que a que ele já vira antes.
Era algo que aparentava ter um único e grande olho, que era vermelho e incandescente, tinha a boca enorme e os dentes mais ameaçadores do que qualquer fera que ele já conhecia. Assim que aquela sombra ameaçou correr em sua direção, Joseph foi mais rápido e agiu por impulso, correu e não se importou com os ossos fraturados em que pisava, alguns daqueles ossos eram tão duros que chegavam a atravessar a sola grossa de seu sapato penetrando em seus pés.
Recuperando o fôlego e a sanidade, Joseph percebeu que a sombra que ele presenciou agora a pouco não passava de uma ilusão, uma pressão psicológica. O lugar que ele havia deixado para trás não passava agora de um campo vazio em meio a floresta cercada de névoa. Um pouco mais calmo, ele buscou reconhecer o lugar onde estava, mas ali não era a reserva próxima a escola onde realizaram o ritual. Ele não sabia onde era exatamente ali.
Em meio a névoa e as árvores saltou outro monstro. Era um ser meio homem, meio sapo, com o corpo coberto de gosma e de comportamento anfíbio. Joseph conseguia ver perfeitamente aquela criatura, por alguma razão aquilo não conseguia enxergá-lo mesmo estando tão próximos.
— Eu devo estar sonhando... — Mencionou o rapaz quase sem voz alguma. — Que lugar é esse, meu Deus?
— Agora você clama por Deus? — Respondeu a criatura de forma sarcástica. — Olhe em meus olhos e você encontrará respostas.
Infelizmente Joseph foi tentado a olhar, e viu as pontas na cabeça daquele ser, e olhando um pouco mais para baixo reviu aquele único olho vermelho incandescente; e atrevendo-se a continuar reviu aqueles dentes afiados e escuros. Aquela sombra e aquele ser eram únicos. Num surto de loucura, Joseph correu outra vez, e novamente teve outras horríveis ilusões como pressões psicológicas. Dessa vez o ser não o seguiu, pois por não enxergar nada e não ter bons ouvidos, também não conseguiu discernir o caminho que o rapaz havia tomado.
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