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História Mais que desejo - Sem certezas


Escrita por: BlackOut1999

Notas do Autor


Já sei o que fazer para tirarem vocês das trevas ):D


Leiam as notas finais.

Capítulo 12 - Sem certezas



Regina se transportou direto para a prefeitura assustando todos os funcionários.


—SAIAM DAQUI AGORA! - Ela gritou naquele tom que só quem tinha presenciado reconheceria.


Seu coração estava em pedaços. Ela não podia acreditar que aquilo estava acontecendo de novo. Parecia até uma piada, mas toda vez que ela estava feliz o destino fazia de tudo para mudar isso. 
"Quem que aquela loira pensava que era? No começo do dia estava me cobrando milhares de coisas e no final dele estava agarrando uma mulher qualquer. Quem deveria ser aquela mulher? Uma ex namorada? Um futuro defunto?"


Para Regina isso realmente não importava. Emma tinha recebido seu beijo e isso era o fim. 
A morena se perguntou onde estava todo aquele amor que a loira declarou a morena a meses atrás. Se perguntou como ela poderia ser tão idiota de acreditar em todas aquelas palavras ou até mesmo de acreditar que ela teria sim, um final feliz.


********************************************


Emma ficou alguns minutos tentando processar o que havia acontecido Ali. Num minuto ela estava na mesa discutindo com seus pais e sua pseudo namorada quem seria a pessoa que entrou na cidade, no outro, ela estava nos braços da sua ex namorada de infância. Claro, o beijo não durou nem 10 segundos, mas foi o suficiente para deixar a sua prefeita extremamente irritada e chateada.

 

— Desculpe Alex, eu realmente tenho que ir. Te vejo por aí. — Emma diz para a morena que estava muito confusa com tudo que tinha acontecido. 


— Onde você vai, Emma? — pergunta David já aflito.


— Eu.....eu só preciso ir. Ajude a Alex, depois eu te explico. — Emma responde ao seu pai, saindo da lanchonete em seguida.


A loira foi direto para a prefeitura, sabia que Regina estaria lá e torcia para que a rainha não arrancasse seu coração. 
A loira chegou ao prédio e notou o silêncio no lugar e cá entre nós, silêncio não significava uma boa coisa quando se tratava de Regina. A xerife parou em frente a porta do escritório da prefeita, respirou fundo e bateu.


—EU JÁ MANDEI TODOS IREM EMBORA! — Regina gritou impaciente.


—Regina.... Sou eu. — Emma fala um tanto temerosa.


—Você não deveria estar aqui! Cadê a sua namoradinha? Já está com problemas no paraíso? — Fala Regina sarcasticamente ainda dentro do escritório.


—Para de graça, Regina, eu posso explicar.  —Emma tenta novamente.


—Sério, Swan? Não tem nada mais clichê? — Rebate a morena.


— Existe algo mais clichê do que se apaixonar pela madrasta maluca da sua mãe? — Emma diz em forma de brincadeira tentando aliviar a tensão.


—EU NÃO SOU MALUCA! – Regina abre a porta bruscamente, fazendo Emma quase cair pois estava com a testa apoiada na mesma.


— E eu realmente posso explicar. — Emma tenta chegar perto da prefeita que a impede com um de seus olhares fulminantes. — Eu.... Eu não sei o que deu em mim, aconteceu tudo muito rápido e......


—Ah pelo amor de Deus, me poupe! — Regina esbraveja. -— Se for para começar com essa ladainha, pode dar meia volta e sair daqui, Swan.


— Eu sei que não tem explicação que faça você me perdoar por isso, mas eu realmente não sabia o que estava fazendo. Alex foi a minha primeira namorada, nosso termino foi de repente e contra a nossa vontade. Já faz muito tempo, Regina, é passado!


—Não parecia ser passado quando você estava se agarrando com aquela mulher! 


— Eu não estava agarrando ninguém, eu fui agarrada. É diferente. Imagina se Daniel voltasse? Como você reagiria? — Emma fala e se arrepende assim que as palavras saem da sua boca.


—VOCÊ ESTA QUERENDO COMPARAR ESSA CENA RIDÍCULA COM A SUA EX NAMORADINHA, COM O MEU EX NAMORADO FALECIDO? VOCÊ SÓ PODE ESTAR FICANDO LOUCA, ESTÁ COMPLETAMENTE LOUCA!


—Eu....desculpe — Emma fala abaixando a cabeça. — eu realmente sinto muito.


Regina respira fundo tentando conter as lágrimas que se formavam em seus olhos. Ela não choraria, não derramaria uma lágrima sequer na frente de Emma.


—Você a ama? — Pergunta num sussurro alto o suficiente para a loira ouvir e permanecer calada —VOCÊ A AMA, EMMA?


—Eu...... amei. — Emma respira fundo e olha para a morena em sua frente. — Eu a amei, Regina, a anos atrás eu a amei..


—Você ainda ama ela? — pergunta a morena sem deixar o medo transparecer em sua voz.

—Eu.... Não, eu não a amo. — disse a loira chegando perto da prefeita.


Regina fica alguns segundos encarando a loira como se tentasse descobrir se o que ela falava era verdade.


— Não, você só não sabe, não sabe se o que sente é amor. — Regina concluí fechando os olhos pesarosamente.


— Eu amo você! — A loira diz quase entrando em desespero. — É você que eu amo, Regina. Acredite em mim, acredite nas minhas palavras! — Ela praticamente súplica para a prefeita, que dá alguns passos para trás aumentando a distância entre elas.


— Palavras o vento leva, Emma. As atitudes, elas sim contam alguma coisa. — Ela encara a loira intensamente e prossegue. — Eu estava me sentido culpada por não querer assumir nosso relacionamento. Eu realmente estava me sentindo culpada, me sentindo uma verdadeira covarde. Como eu poderia não querer assumir para a cidade toda que eu amava a mulher mais incrível que conheci? A mulher mais leal e sincera, que mesmo com todas as dificuldades não desistiu de mim, Como?


— Eu sou essa mulher Regina, o que aconteceu não significou nada. Eu....— A loira tentava falar com a voz um tanto embargada.


— NÃO, EMMA! — A rainha grita. — Não, por favor, não continue. Só…. Só me deixe sozinha, eu preciso pensar. — A rainha já não estava aguentando segurar as lágrimas, sabia que a qualquer momento o seu plano de se manter forte na frente da loira falharia.


Emma deixa algumas lágrimas escaparem, deixando seus olhos verdes mais claros e brilhantes que o normal. Ela tenta se aproximar da rainha que apenas com um sinal negativo com a cabeça, a afasta novamente. A loira então se retira do escritório deixando a prefeita completamente sozinha.


Regina ficou alguns minutos encarando a porta pelo qual Emma saiu e deixou que as malditas lágrimas escapassem. Por que tudo tinha que ser tão difícil para ela?. 
A morena olhou para o vaso em cima de sua mesa, nele jazia as flores que a xerife havia lhe dado no dia anterior. Num surto de raiva, pegou o vaso e o tacou na direção onde minutos atrás a xerife estava. 

 

**************************************

 

Emma saiu da prefeitura desnorteada. A ficha havia caído apenas agora. Como ela poderia ser tão imbecil para deixar acontecer o beijo? O que deu em sua cabeça pra fazer aquilo? Fato era que ela estava frustrada pelas últimas atitudes de Regina, mas nada, nada justificaria a sua atitude que resultou na falta de confiança da morena em suas palavras e em seu amor. 


Emma andou sem direção certa por muitos minutos ou até mesmo horas, ela realmente não sabia. Se deu conta de onde estava, quando sentiu a areia em suas botas. Seguiu em frente ficando naquele antigo castelinho onde tinha tido uma de suas conversas mais sinceras com Henry. Pensou que se seu filho soubesse do seu relacionamento com Regina e tivesse presenciado sua atitude estúpida daquela tarde, ele estaria profundamente decepcionado. Emma se sentou no castelinho de madeira e começou a relembrar os momentos mais importantes de sua vida.

FLASHBACK 

Logo após mandar Lilith ir embora de sua vida, Emma voltou a vagar pelas ruas completamente sozinha. Ela já estava se acostumando com a ideia de nunca ter uma família de verdade e tinha decidido não se apegar a mais ninguém.
Emma estava correndo, mas já não tinha forças, os assistentes sociais estavam na sua cola e ela já não conseguia mais correr. Emma nunca fora de desistir, mas sentia que ali seria o fim da linha, eles a pegariam e a levariam para mais um dos milhares de orfanatos pelo qual ela passou. Emma se encosta na parede tomando fôlego e podia ouvir o barulho do carro se aproximando. Ela fechou os olhos e esperou ser abordada. De repente ela escuta o ronco de um motor e ao abrir os olhos se depara com uma moto em alta velocidade que freia perto da calçada.

— SUBA! — Fala o motoqueiro que estava com um macacão preto e um capacete na mesma cor, impossibilitado completamente a visão de seu rosto e dificultando a sua fala. — SUBA AGORA SE QUISER TER UMA CHANCE! — Ele falou agora estendendo um capacete para Emma. 


A loira não tinha muitas opções. Ela poderia ficar ali e ser levada para o orfanato, ou ela poderia subir naquela moto e, quem sabe ter uma chance de escapar, embora houvesse uma grande possibilidade de o motoqueiro ser um serial killer. Emma olhou para o carro que se aproximava cada vez mais e em seguida encarou o motoqueiro com uma expressão de dúvida. O motoqueiro percebendo o receio da garota subiu a lente de seu capacete, revelando um par de belos olhos azuis. Aqueles olhos transpareceram tanta confiança para a loira que a mesma não teve dúvidas, subiu na moto, colocou o capacete e entrelaçou suas mãos na cintura do motoqueiro dando permissão para ele ir adiante. 


O motoqueiro saiu em alta velocidade sendo seguido pelo carro. Eles estavam fazendo curvas perigosas e muitas vezes o carro dos assistentes sociais quase bateu. O motoqueiro entrou em um beco aparentemente sem saída e Emma pensou que aquele era o fim da linha. O carro encurralou o motoqueiro que parecia desafiar os agentes responsáveis para levar Emma para o orfanato. Ele fez o ronco da moto soar uma, duas, três vezes e acelerou, fazendo o carro segui-lo.
"Essa pessoa é louca. Eu vou morrer!" Pensou Emma quando viu que o motoqueiro ia em alta velocidade beco a dentro. 
Em cima de uma caixa de lixo havia um pedaço de madeira que fazia parecer uma rampa para os mais aventureiros, rampa essa que o motoqueiro usou para pegar impulso e pular através do portãozinho que ligava o beco a outra rua, despistando os agentes.

 
Após rodar alguns minutos com a moto, o motoqueiro estacionou em frente de um galpão aparentemente abandonado. Ele desceu e ajudou Emma a descer. A loira tirou o capacete, deixando seus lindos cabelos loiros e olhos verdes curiosos a mostra.


— Obrigado Sr....- Emma começou a agradecer quando o motoqueiro fez um sinal com a mão interrompendo a loira.


O motoqueiro tirou o capacete libertando os lindos cabelos longos, revelando o rosto de uma linda jovem de no máximo 17 anos. Ela tinha os olhos azuis piscina e uma pele alva que combinava perfeitamente com seu longo cabelo negro e seu corpo escultural.


— Alex — ela disse com sua voz naturalmente rouca estendendo a mão para Emma, que aceitou o comprimento — Alex Vause. E você é?


— Emma. — Emma encarou aqueles olhos azuis intensamente sentindo um misto de emoções que ela não conseguiu decifrar.— Emma Swan.

 

 


Notas Finais


** SPOILER**
— Como descobriu? - Emma pergunta confusa

— Desde quando David usa calça skiny e jaqueta vermelha? - Regina fala como se fosse óbvio.


Não se desesperem. Sofrer já basta na série KKKKKKKKKKKKKKKKKKK " Tudo coopera para o bem de quem ama a Lana Parrilla"


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