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História Mais que desejo - Eu ouvi tudo.


Escrita por: BlackOut1999

Notas do Autor


Oieeee ❤
A partir desse capítulo todo o conteúdo é novo, ou seja, pra quem acompanha no outro site, esse cap não estava lá.

E com voces ( tambores soando) o primeiro Capítulo de 2017.

Capítulo 14 - Eu ouvi tudo.


— Emma... — Regina gemeu o nome da xerife enquanto a mesma mordia o lóbulo da sua orelha.

 A loira voltou a beijar a morena, dessa vez mais delicadamente; até que o beijo se desfez.


— Eu não consigo ficar longe de você por muito tempo, é como se eu estivesse morrendo lentamente. — Emma fala com a boca ainda muito próxima da de Regina.


— Não faça mais isso. — Regina a repreende. — Eu não mereço ficar longe de você por causa das suas burradas!

Emma sorri e diz:

—Não irá mais acontecer, senhora prefeita.


—Isso explica muita coisa.— Elas escutam uma voz jovem falar.


Elas rapidamente olham para figura que estava parada na porta e rapidamente se afastam.

—Olá, Mãe. — Cumprimenta Henry um pouco corado.


Emma e Regina ficam estáticas. Apesar de saberem que Henry está casa, elas não tinham imaginado essa situação dessa forma.

— Vocês querem conversar sobre isso? — Henry fala ainda corado.
 
—Henry...— a morena começa, mas o menino interrompe.

— Antes que vocês tentem contornar a situação, gostaria de ressaltar que eu estou aqui desde o “Eu não consigo ficar longe de você por muito tempo” e “eu não mereço ficar longe de você por causa das suas burradas!“

— É, o garoto te pegou. — Emma fala para que Regina em tom de divertimento.

—Nos pegou, Emma. Nos pegou. — A prefeita responde entre dentes.

Os três seguem em direção a sala e se sentam. Emma e Regina no grande sofá branco da sala de estar da prefeita e Henry na poltrona que se separava do sofá apenas por uma mesinha de centro.

—Bom..— Emma começa — Eu sei que você não é mais nenhuma criança, então nos pergunte o que quer saber!

— Emma! — Repreende a morena.

— O que? Você sabe que é verdade. — A xerife fala dando de ombros.


—Desde quando? — Henry pergunta ainda sem jeito.

—Desde quando o que? — Regina retruca tentando fazer o menino ser mais específico.

— Desde quando vocês estão juntas? — Ele reformula a pergunta.

—A mais ou menos três meses — Regina responde.

— Aquele dia que você foi no Rabbit Hole atrás da minha mãe Emma, vocês já estavam juntas?

— Na realidade foi naquele dia que a gente se acertou. — Emma fala com um olhar perdido e um sorriso no rosto.

— AI MEU DEUS! — Henry se altera assustando Emma e Regina.

—O que foi? — A loira questiona o mais novo.
— Você não estava com dor, minha mãe não estava te matando! AI MEU DEUS, AI MEU DEUS, AI MEU DEUS! — Ele se levanta e começa a andar de um lado para o outro com uma expressão de pavor.

— Henry, do que está falando? — Regina se levanta e toca o ombro do seu filho fazendo ele se virar para ela.

— Nós viemos aqui atrás de vocês. — ele fala encarando o nada, pasmo.

—Nós quem? — Emma pergunta também se colocando de pé.

— Eu, meus avós, Neal e Ruby. — ele fala ainda boquiaberto. — Por isso eles disseram aquilo, por isso ele disse que você não estava sofrendo — ele fala olhando para Emma.

—Henry do que está falando? — Regina pergunta temendo a resposta.

Ele fica com uma expressão aterrorizada e pondera se deve ou não falar tais coisas em voz alta.

—Você é contra? É isso que quer nos falar? — Regina pergunta com um nó se formando em sua garganta.

—Não é isso, eu amo vocês — ele fala fazendo Regina suspirar aliviada— é que.....

—Henry fale alguma coisa, você está nos assustando — Emma se pronuncia vendo a tonalidade do rosto do seu filho.

—Eu ouvi... — ele fala ficando cada vez mais branco — eu te ouvi. — ele diz olhando para a loira.

—O que você ouviu, Henry? — pergunta Regina fazendo ele se sentar e colocando a mão sobre a testa dele para checar sua temperatura.


—Ai meu Deus! Eu ouvi vocês juntas! — Ele exclama como se só agora caísse a ficha e em seguida desmaia no sofá.

Emma e Regina ficam estáticas e logo em seguida a loira se desespera.

—Ai meu deus! Temos que levar ele ao médico. — ela fala com pavor em seus olhos.

Regina que até o momento não tinha tido nenhuma reação, de repente começa a rir descontroladamente, pegando Emma de surpresa.

— Mas o que... — Emma começa, mas é interrompida por Regina que a beija— Tá louca mulher?? — A loira pergunta a Regina, que sentia que estava com mil borboletas no estômago.

— Ele não nos odeia. — A prefeita fala baixinho com um sorriso no rosto— Ele não nos odeia, Emma. — ela diz um pouco mais alto — Ele pode até estar traumatizado, mas certamente não nos odeia! — ela volta a rir deixando Emma confusa. A loira não sabia se ria ou se socorria seu filho.

—Ok, sabemos que ele não nos odeia,  isso é até bem óbvio, mas ele continua desacordado  — Emma fala capturando a atenção de Regina de volta para a realidade.

Regina vai até ele e passa a mão na testa do seu filho, constatando que estava tudo bem e era somente um “daqueles desmaios”.

— Tanta coisa para ele puxar e vai puxar logo isso da sua família! — Regina fala com pesar.

—Isso o que? — Emma pergunta a prefeita com os olhos questionadores.

— Esses desmaios, oras. Quem isso te lembra? 

—Minha mãe.—  A xerife concluí se acalmando.

 

********* Horas mais tarde. **********


Emma estava sentada numa ponta do sofá branco e Regina em outra. Henry estava com a cabeça apoiada no colo de Regina e os pés no colo de Emma. Os três assistiam um filme qualquer na televisão. 
     A verdade era que os três estavam curtindo aquele momento que parecia ser o melhor de suas vidas. 
Henry não sabia onde enfiar tanta alegria. Sua mães estavam juntas, era muito melhor do que ele já pôde sonhar. 
Regina estava finalmente aliviada por não ter que escolher entre a mulher que ama e seu filho. A verdade é que o maior medo de Regina era Henry não apoiar a relação das duas e embora ela se preocupasse com a reação dos charmings em relação a seu relacionamento com Emma, ela sabia que eles no final de tudo apoiariam, ou pelo menos esperava que sim. Regina não queria assumir para todo mundo que estava com Emma; tinha medo que se o fizesse tudo acabasse logo em seguida. Era sempre assim, por que mudaria agora?. 
Emma estava radiante, porém insegura. Henry já sabia sobre ela e Regina e seus pais também. Agora ela entendia do porquê que charming ficava dando indiretas a ela o tempo todo. Já a sua mãe parecia ter ignorado tal fato até a chegada de Alex, que de repente se tornou uma ótima opção para nora, o que fazia Emma acreditar que a professora não aceitava muito bem sua relação com a rainha. 

Em meio de todas as dúvidas da loira, a maior  incógnita era Regina. A morena a perdoou, mas será que mesmo sabendo que Henry as apoiava e teoricamente os pais da xerife também, ainda sim ela manteria a relação das duas em segredo?


—Pode esquecer garoto! — Emma responde antes que Regina fale alguma coisa.


— Mas mãe, eu nunca te pedi nada! — Henry fala fazendo bico e cruzando os braços.


—Nem pensar!— Emma fala sem pestanejar.


Henry então prepara eu melhor olhar de gato de botas e se dirige a Regina, que quase nunca resistia as investidas de Henry.


O menino insistia para que Regina comprasse pizza doce e variados tipos de refrigerante.

— Por favor, mamãe!


Regina olha para o garoto e em seguida pra Emma que nega com a cabeça para a morena.


— Acho que não há problema — começa a morena fazendo a loira revirar os olhos — ele quase nunca come doces então....

— Quase nunca?! — A loira a interrompe — A Ruby enche esse menino de doces, Regina!

— Mãe!— o menino reclama se sentando no sofá bruscamente, a olhando indignado.

— Aquela vira lata maldita.— Regina fala bufando de raiva e se levanta  logo em seguida — Aliás, temos que ter uma séria conversa, Srta. Swan.

— Boa sorte, Mãe. — Henry fala se levantando já sabendo que havia chumbo grosso vindo por aí.

— O que? O que foi? — Emma fala completamente perdida mas já temendo a situação— Onde você vai Henry? Ainda nem pedimos a pizza de chocolate. — ela fala nervosamente.

— Não vai haver pizza nenhuma, Emma Swan. — Regina fala entredentes e com um sorriso um tanto.... Assassino?

— Estou indo pra casa dos meus avós — vou dormir por lá — tentem não quebrar a casa — ele fala olhando para Regina  pensativo. — ou.... gritar muito alto — ele fala olhando pra Emma que em seguida fica completamente vermelha pela insinuação de seu filho. — Tchau mães.

Henry pega a sua chave que ficava em uma mesinha perto da perto da porta e sai dali o mais depressa possível.

— Como ele cresceu. — Emma fala pensativa olhando para a porta onde o menino tinha acabado de sair. 


As duas ficam olhando para a porta durante algum tempo. Perdidas em seus pensamentos, até que Regina se da conta  e rapidamente se vira para Emma.


— Primeiro...— Regina começa assustando Emma. — aquela cachorra te leva para aquele buraco que vocês chamam de bar e te deixa a mercê daquela piranha. — Regina pega um vaso e taca na parede atrás de Emma, fazendo a loira arregalar os olhos em horror.

— Regina.... — Emma fala temerosa.

— Depois... — Regina pega um copo que estava na mesa de centro e começa alisar a borda como se fosse a obra de arte mais preciosa do mundo, enquanto dava passos em direção a loira. A cada passo de Regina, Emma dava dois para trás. —  Eu descubro que ela está empanturrando meu filho de doces SEM a minha permissão. — Regina taca o copo na direção de Emma que se abaixa para não ser atingida.

— Regina, isso está indo longe demais. — Emma fala seriamente.

—Longe demais? — Regina fala com um sorriso quase maníaco. — Que bom que tocou no assunto longe demais, porque até agora você não me disse da onde aquela vagabunda de olhos azuis surgiu e do porquê desse magnetismo INEXPLICÁVEL. — Ela frisa a última palavra com seu melhor tom de ironia.

— Já faz muito tempo e...— Emma começa a se explicar mas é cortada por Regina. 

— Mas não acho que esse seja o momento ideal. — ela continua avançando em direção a Emma.

A xerife sem perceber acabou se encostando em um aparador que Regina tinha próximo a sala.

— O que vai fazer Regi...— a loira começa mas é interrompida novamente por Regina, dessa vez pelo dedo indicador na morena.

— Shh, Srta Swan. — Regina fala aproximando seu corpo ao de Emma. — Fica quietinha pra eu gostar de você. — Regina começa a passar seu dedo indicador suavemente pelos lábios rosados da loira — Você tem sido uma menina muito desobediente!

— E.. e o que vai fazer? — A loira pergunta quase que num sussurro, mas o suficiente para a prefeita ouvir.

— Acho que tenho que mostrar a você a quem pertence. — A prefeita fala e em seguida passa a língua lentamente pelos lábios da loira, arrancando um suspiro da xerife.

— E a quem eu pertenço, Regina?— Emma pergunta provocativamente, encarando a prefeita com seus olhos verdes selvagens, que agora tinham atingido um tom mais escuro de tanta luxuria.
Regina nada fala, apenas da um de seus característicos sorrisos que as vezes pareciam até cafajestes de tão maliciosos. A morena apoia as duas mãos no móvel na qual Emma estava encostada, ao lado das mãos da loira que também estavam apoiadas no móvel; aproxima o rosto do pescoço da xerife e passa o nariz em toda a sua extensão até chegar no ouvido da loira.

— O que eu faço com você, Em-ma ? — a prefeita diz num tom rouco e sexy, em seguida mordendo o lóbulo da orelha da xerife lentamente, fazendo-a se arrepiar da cabeça aos pés.


 A morena fica encarando a loira, que parecia estar em êxtase só de ouvir sua morena. Regina passa as duas mãos pelos ombros de Emma. Primeiro fazendo uma massagem e em seguida ela desce a jaqueta da loira ao mesmo tempo que passa as mãos pelos músculos dos braços da xerife.

— As vezes você me deixa louca, Emma Swan. — Regina fala subindo a regata de Emma e olhando atentamente para o abdome definido da loira, que ela ia descobrindo aos poucos com suas  habilidosas mãos. 


A prefeita tira a regata de Emma e joga para um canto qualquer. Ela permanecia com seus olhos famintos sobre a loira que já estava muito mais que excitada.


 Regina a encara e em seguida a vira de costas pra si, deixando-a de frente pro que ficava acima do móvel. A morena passa a encarar Emma agora através do espelho. Regina se aproxima  da xerife e pressiona o próprio corpo contra o da loira 

— Será que você não entende que você é minha. — Regina diz com a voz rouca ao mesmo tempo que desabotoa o botão da calça de Emma. — Eu estava quieta na minha, Swan; foi você quem veio atrás de mim. — ela começou a abaixar a calça da loira vagarosamente — Você quem reivindicou meus beijos. — ela beijou o bumbum de Emma enquanto terminava de abaixar a calça da loira. — você quem reivindicou minha paixão — Ela sobe novamente passando as mãos pelas laterais das coxas de Emma. — Você reivindicou meu fogo. — ela vira a loira para si e a beija com voracidade.

Emma estava tão excitada e com tanto tesão, que mal conseguia se sustentar em suas próprias pernas. Regina percebendo isso a levantou e a colocou sentada no móvel, surpreendendo até mesmo Emma.

—Como que alguém é capaz de me levar a extremos como você faz? — Regina fala e em seguida dá um beijo no seio direito de Emma ainda por cima do sutiã. — Numa uma hora eu quero te matar... — Regina coloca a calcinha de Emma para o lado e passa dois dedos pela fenda encharcada da loira a fazendo gemer baixinho. —  E na outra hora eu quero te matar de tanto foder! — ela completa pressionando o clitóris da xerife encarando seus olhos selvagens.

— Então me fode, Regina. — A loira coloca a mão no rosto da prefeita e contorna os lábios da morena com o dedo indicador, parando na cicatriz — me fode do jeito que só você sabe fazer!

Regina sentiu as últimas forças que ela estava usando para se controlar, ir embora. A morena se aproveitou do dedo da loira que permanecia sobre seus lábios e o chupou lentamente.

Regina se aproximou mais ainda de Emma e colocou a boca perto de seu ouvido enquanto abria o sutiã da xerife.

— Como quiser, Xerife. — ela fala arrancando o sutiã da loira.

Regina, sem nenhum aviso prévio penetra Emma com dois dedos fazendo a loira abrir a boca num perfeito ‘O’.  A morena começa um vai e vem lento com os dedos curvados para cima a fim do encontrar o ponto g da Xerife, que por sua vez estava em outra dimensão. Regina fazia movimentos circulares com o dedão em cima do clitóris de Emma, ao mesmo tempo que a penetrava lentamente.

— Puta que pariu! — Emma exclama após Regina atingir o ponto que estava procurando, fazendo a morena soltar um sorriso malicioso.

Era tudo que Regina desejava ouvir. A maldição de sua libido, lhe deu oportunidade de praticar o ato com uma certa frequência a ponto de se tornar uma conhecedora nata da anatomia feminina e masculina. Pra sorte de Emma, Regina Queria aplicar seu conhecimento para levar a xerife à exaustão de tanto prazer. Elas teriam uma conversa difícil quando a reconciliação carnal findasse, gostaria de deixar bem claro o que Emma estaria perdendo.


************


A xerife abraça o corpo de Regina ofegante. A morena passa a mão em seus cabelos e aspira um pouco do seu perfume  esperando a loira se acalmar.

 A xerife  levanta a cabeça que estava apoiada no ombro de Regina e encara as orbes castanhas da mulher que te tirava a razão em segundos. A rainha passa o nariz delicadamente pelo rosto de Emma, que por sua vez fecha os olhos recebendo de bom grado a carícia da prefeita, mas quando carícia chega ao fim, a xerife que abre os olhos e encara a morena.

— Emma, eu amo você. Eu te amo mais do que eu já amei alguém eu..... — ela engole a saliva que parece descer rasgando por sua garganta, na tentativa  de segurar as lágrimas  teimosas que lutavam para rolar.— Só por favor, não me machuque. Eu não estou brincando de estar com você, se você tiver alguma dúvid.....


Emma a interrompe com um beijo e em seguida apoia sua testa contra a da prefeita.


—Eu amo você, Regina. Aquilo no Grannys foi um mal entendido que vai ser resolvido. É algo do passado que ficou pendente, mas hoje já não me convém. — a xerife  lhe dá um selinho —  Meu coração já tem dona e infelizmente ou não — ela da risada. — ela é a mulher mais irresistível do mundo. Nem se eu quisesse poderia troca-la. Ela se apossou do meu ser e faz parte da minha essência.

— Sortuda essa mulher, não é mesmo? — a prefeita fala com um sorriso fraco.

— Você não viu nada!— Emma fala com seu característico sorriso que Regina conhecia bem.

A morena apenas a encara com o olhar cheio de luxúria, dissipando qualquer resquício de tristeza que pudesse ter no ar, deixando uma única certeza. Independente de qualquer coisa que acontecesse, ela não deixaria destruírem sua tão nova, porém de alguma forma, antiga família. 

Regina terá que ser forte, na verdade todos terão.


Notas Finais


O que acharam??? Se tiver algum erro me avisa pq estou escrevendo pelo celular 😓


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