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História Mais que desejo - Sushi


Escrita por: BlackOut1999

Notas do Autor


Olá de novo kkkkkkk

Capítulo 8 - Sushi



Uma semana se passou e Emma não saía de casa. Era sempre a mesma coisa. Ela chegava em casa, dormia, acordava e ia para a delegacia. Ela já tinha falado com seus pais sobre a viagem que pretendia fazer. Iria passar uns dias em Boston. Queria passar
meses, mas não aguentaria ficar sem ver Henry e não podia prejudicar sua relação com seu filho por conta de seus sentimentos por Regina.
No dia seguinte após voltar para o futuro, Emma teve uma conversa franca com Hook e terminou o relacionamento dos dois. Embora gostasse da companhia do pirata, sabia que ele merecia ter a chance de um final feliz e isso não aconteceria se ela continuasse com ele. Foi difícil ele entender o porquê daquilo tudo sem ela dar um motivo, mas no fundo ele sempre soube que ela não o amava.
Regina passou aquela semana pensativa. Era como se as coisas não se encaixassem mais. Ela deveria amar Robin, mas não sentia que o amava, sequer estava apaixonada. Ele continuava o mesmo cavaleiro galanteador de sempre, mas ainda sim, ela não mais ligava para suas românticas ações. Era como se não importasse o que ele fizesse, nada atingiria seu coração.

~~ 3 semanas depois ~~

Emma acordou naquela manhã com o humor diferente, estava mais leve. Talvez o tempo realmente funcionasse para pessoas não correspondidas em suas paixões. Ela se levanta e faz sua higiene matinal, desce e não encontra ninguém em casa. Estranho. Geralmente todos estariam ali tomando café e sorrindo. Hoje era seu dia de ficar
com Henry, mas o garoto pediu para que ela o buscasse na mansão antes do almoço.
Emma tomou seu café e seguiu para a delegacia, hoje ela faria o turno da manhã, pois seu pai tinha pedido para ela o cobrir enquanto ele resolvia uns assuntos.
A manhã se passou tranquila. Emma preencheu alguns relatórios, verificou alguns arquivos, nada muito interessante. Storybrook estava muito calma aquela manhã, calma até demais.
Finalmente a tarde chega e com ela a fome de Emma. A xerife se lembra que tem que ir buscar o filho na casa de Regina e de repente seu estômago embrulha e ela sente um frio na barriga. Havia 3 semanas que não via a rainha. Estava a evitando de todas as formas. Pedia para David entregar os relatórios, sempre encontrava Henry no Granny's no horário em que sabia que Regina estava mais ocupada, tudo para não ter que vê-la. Emma estava encarando a porta da mansão. Suas mãos estavam suadas. Ela toca a campainha e reza para todos os deuses possíveis que seja Henry quem vai abrir a porta. Bom. os deuses não a ouviram. Regina abre a porta e encara com surpresa a loira parada na frente da mesma com umae expressão um tanto, desesperada? 

 

—Oh, senhorita Swan.— diz Regina surpresa- Não sabia que vinha, Henry deve ter esquecido de me avisar.

Emma a olhou e ela estava linda. 

"É lógico que ela está linda, é Regina Mills"  pensou Emma.

—Você cortou o cabelo. — Emma disse ignorando tudo que Regina tinha falado. — Ficou bonito! — Completou deixando Regina corada.  

A morena odiava o efeito que as palavras de Emma sobre ela. Por mais simples que fossem a deixavam parecendo como uma adolescente apaixonada.

—Ah.. isso.. obrigada.— respondeu a morena se recompondo. — Estava querendo mudar um pouco.

—Mãe você chegou! — Henry disse assim que viu a loira parada na porta.– Vamos, eu estou faminto.— completou já puxando Emma em direção o fusca sem nem deixar ela se despedir de Regina.


*************************************

Emma e Henry chegam no Granny’s e estava tudo quieto. A loira estranha quando eles entram e não encontram ninguém na recepção.
Eles seguem andando para o salão no fundo e de repente...

—SURPRESAAAAAA— um grupo enorme de pessoas gritam
“Feliz aniversario, Emma” “Feliz aniversário, xerife” “Parabéns,
salvadora.”

Emma estava tão concentrada em esquecer Regina que acabou esquecendo-se do seu próprio aniversário. Ela cumprimentou a todos e agradeceu seus pais pela festa. Sentiu falta de uma certa morena, provavelmente não a teriam convidado, o que Emma não sabia se agradecia ou se ficava brava por tal desfeita. Afinal, eles não sabiam do que tinha acontecido no galpão, nem antes e nem depois.

**************************************
Regina vai em direção ao Granny, aproveitaria que Henry não almoçaria em casa e comeria fora também. Naquele dia em particular ela não estava afim de cozinhar. Ela chega na lanchonete e vê uma grande movimentação, quando entra no salão dos fundos vê muitas pessoas felizes e uma enorme faixa escrito “Feliz aniversário, Emma”. Instantaneamente ela se irritou. Como assim não a convidaram para a festa da mãe do seu filho? Tudo bem elas não eram amigas nem nada, mas poxa, era a mãe do seu filho! Regina não conseguia formular desculpas o suficiente por querer tanto ter sido convidada e quanto mais pensava, mais se irritava. Ela encontra Snow e a olha com uma cara de pouco amigos.

—Não me olha assim, tá legal?— começa Snow na defensiva.— Eu ia
te convidar só que....

— Só que não acharam minha presença necessária! — Concluiu Regina sem deixar que Snow terminasse.

—Não foi isso. — Snow a puxa para um canto e fala. — Olha, Emma tem andado estranha. Ela não sorri como antigamente e nem faz piada com o fato de eu não saber cozinhar muito bem.

—Ela tem razão, você é horrível na cozinha.— corta Regina.

—Enfim.. ela não o faz mais. Só senta e come quieta.— ela olha para Regina e pondera se deve continuar. —Ela está assim desde o dia que vocês sumiram por horas, e desde então toda vez que seu nome é citado ela dá um jeito de ir embora, arruma mil compromissos e foge do assunto. Ela até anda pedindo para David levar os relatórios da delegacia.

Regina apenas ouvia, não imaginava como a xerife estava após aquela “pequena viagem”.

— Eu só queria que ela se divertisse hoje sabe. É o aniversario dela. — Snow diz um tanto triste. — queria que ela aproveitasse e não se chateasse com nada. Nós já resolvemos nossas diferenças Regina, mas se para ver a minha filha feliz eu tenho que te deixar de fora do aniversário dela, eu o farei. Não sei qual foi a briga que vocês tiveram, mas tenho certeza que essa foi diferente das outras. Ela não chega mais em casa te xingando ou irritada porque vocês brigaram. Ela só faz o que tem que ser feito e isso está matando ela por dentro. — Snow desabafa.

Ela falou mais do que deveria e ela sabia disso. Mas não conseguia mais
ficar calada vendo sua filha ficar cada dia mais distante.

—Entendo.— E Regina realmente entendia. Não podia fingir que nada tinha acontecido. Emma gostava dela e depois das palavras que disse para a loira, não podia querer que Emma voltasse a ser apenas a Emma irritante, chata, linda e insuportav....espera, linda?

Regina apenas assentiu e estava se preparando para ir embora
quando ouve a voz da loira atrás de si.

—Regina. — a loira da um meio sorriso – Não sabia que vinha!
— É, só dei uma passadinha mesmo. Já estou indo. — disse Regina fazendo menção de sair.

—E iria embora sem dar os parabéns para a aniversariante? — diz Ruby se
aproximando– Que coisa feia!— finge reprovação.

— Ainda mais uma aniversariante tão gata como essa. — completa Ariel chegando ao lado da loira e alisando seu braço. Emma por sua vez, estava um tanto corada com a atitude da sereia.

—Onde está seu namorado, sushi? Virou comida de tubarão? — Pergunta Regina a fuzilando com os olhos.

 —Eu não tenho namorado!— responde encarando a loira dando uma indireta – estou livre, leve e solta. Na pista para negócio. — completa com um sorriso malicioso ainda olhando para Emma.

— Em Storybrook é proibido negociar peixe podre, Ariel. — Responde Regina em tom sarcástico, arrancando alguns quase risos de Snow, Ruby e da própria Emma.

 — E tenho certeza que o senhor Hook não gostará nada de saber que tem piranhas rondando a sua namorada. — completa  a prefeita mesmo sabendo que aquilo tudo não se tratava de Hook. 

— Hook não é nada meu.— dessa vez Emma responde.


– Terminamos 3 semanas atrás. — Ela completa encarando a morena.


Regina nada diz. Sabia o porquê de Emma ter terminado com o pirata. E lá estava o altruísmo da loira. Regina nunca seria digna de ser amada por alguém que sempre está preocupada com a felicidade dos outros, pensava a morena.


— Isso quer dizer que estamos solteiras.— se pronuncia novamente a ruiva. - olha o destino atuando.

Regina revira os olhos e ignora o desconforto que as palavras da ruiva lhe trouxeram. Quem aquela garota pensava que era para falar coisas assim para sua Emma? Pera ai, sua? Regina se espantou com tais pensamentos e decidiu que era hora de ir embora.

— Bom senhorita Swan, eu já estou indo. Tenha um ótimo dia. — dito isso a morena some em sua fumaça roxa reaparecendo novamente em
seu carro.

 Ela vai embora dali depressa. Ficar perto de Emma não era seguro. Robin ligou para Regina assim que ela chegou em casa. Disse que precisava conversar com a morena e embora tenha tentado, não conseguiu escapar de ter uma conversa chata com o arqueiro.

Agora ele estava ali sentado no sofá olhando para ela e não dizia nada apenas a encarava.


—Diga logo Robin, desembucha, estou sem paciência hoje.— ela diz
já irritada.

—Eu quero terminar! – Ele diz num fôlego só.

—Como é que é?— ela pergunta incrédula 

— Regina eu amo você, eu não queria fazer isso, mas...— ele respira fundo – você não tem mais tempo para mim, nós não conversamos mais e você está sempre distante. Eu sei que na teoria somos o amor verdadeiro um do outro mas eu sinto que você não me ama como eu te amo. — ele encara a morena que desce seu olhar para o chão — Eu queria que você tomasse tal atitude, mas ao que me parece, você sequer percebeu as mudanças e, se percebeu, fingiu que não. Eu amo você, Regina. Tudo que eu mais queria era que você me amasse também, mas eu sinto que sua felicidade não está comigo.

—Minha felicidade não é um homem Robin. — responde Regina.


— Eu sei que não. Mas parte dela sim ou não necessariamente — ele diz fazendo Regina o olhar confusa.

— O que quer dizer?

— Nada Regina. Eu só quero te dizer uma coisa— ele coloca a mão em sua face, fazendo-a encarar seus olhos. — Seja feliz, talvez você ache que não mereça, mas está enganada. Tudo o que você fez já passou e você já sofreu muito por isso. Seja feliz, mesmo que não seja comigo! —Ele completa. Da um beijo em sua testa e vai embora, deixando uma rainha pensativa para trás.

**************************


A noite chega e Emma está no balcão do Granny's bebendo uma cerveja. Sua festa fora legal, mas algo estava faltando e ela sabia bem o que era.
Todos os convidados já tinham ido embora, só restava Emma e Ruby no Granny's. Snow e charming tinham ido embora cedo, Neal precisava descansar.

—Hey loira— diz Ruby sentando do lado de Emma – O que está acontecendo?

—Nada. — responde Emma não muito convincente.

— Quem nada é peixe, Swan. Desembucha, eu te conheço. Estava
esperando você me contar, mas pelo visto isso não vai acontecer tão cedo.


— Eu estou apaixonada— solta Emma. — mais do que apaixonada, eu amo essa pessoa.


— Uool— Ruby diz surpresa.— isso é novidade. Quem é?


— Alguém impossível. — responde Emma.


—Ninguém é impossível para um Charming. — diz Ruby dando uma piscadela para Emma.


—Essa é! — responde Emma.


— então é uma mulher! — diz Ruby— sabia que você não me decepcionaria, querida Emma.


— O que quer dizer?— Emma a olha confusa.


—Querida, olhe para esses braços, seria um desperdício para o público feminino. — responde Ruby fingindo indignação.


—Besta! — Emma sorri e esbarra de leve no ombro da loba.


—Eu sei do que você precisa!— diz Ruby se levantando. — Vamos no
loft, precisamos nos trocar!


— Aonde vamos?— pergunta Emma.


—Rabbit Role!— responde empolgada.


*********************************************


 Regina estava deitada em sua cama, não estava conseguindo dormir. Definitivamente hoje seria um dia difícil até o fim. Ela se levantou e decidiu tomar um banho, quem sabe ele não a relaxasse mais do que o anterior.
Ela tomou seu banho e saiu do banheiro apenas de toalha. Sentou-se na cama e percebeu uma luz branca vindo da gaveta de sua mesa de cabeceira. Ela abre a gaveta e encontra um pote pequeno com um pontinho de luz branco. Aquele que Evil dera para ela. Tinha se esquecido completamente dele. Ela o analisa e pondera se deveria mesmo pegar aquela lembrança novamente, por fim, decide que sim. Se Evil achava importante, realmente deveria ser. Ela abriu o pote e o ponto de luz foi de encontro a sua testa lhe trazendo vários flashs e por fim a lembrança.

 

— TIRE SUAS MÃOS IMUNDAS DA MINHA MACIEIRA OU EU ESMAGAREI SEU CORAÇÃO!!

Emma continuou e Evil surtou. Foi para cima da loira adentrou a mão em seu peito.

— Nunca duvide da rainha má! Se eu disser que vou esmagar seu coração, não tenha dúvidas disso!

— V..você já o fez!— disse Emma num fio de voz.

 Somente naquela hora Evil percebeu as lágrimas no rosto da loira e aquela imagem lhe quebrou.

— Você o fez naquela sala!

Evil ficou em choque, não só pelas palavras da loira, mas por alguém ainda ser capaz de gostar dela e esse alguém ser justamente a que ela mais fez sofrer.

—Por que? — pergunta Evil num sussurro sendo ignorada por Emma — POR QUE? — grita exasperada.

—POR QUE EU A AMO! Por que não importa para onde eu corra, ela sempre esta lá, mesmo que seja apenas na minha mente! Porque mesmo ela sendo insuportável eu não consigo suportar o mundo sem ela!

— ELA TENTOU MATAR A S-U-A MÃE!- grita Evil. — ELA ROUBOU A SUA OPORTUNIDADE DE TER UMA FAMÍLIA, ELA ROUBOU A OPORTUNIDADE DE VOCÊ TER VIVIDO COMO UMA PRINCESA! COMO VOCÊ PODE GOSTAR DE  ALGUÉM ASSIM? COMO, EMMA?

Evil não conseguia entender, aquilo tinha que ser alguma armação de Snow, uma vingança ou qualquer outra coisa. Ninguém era capaz de amar uma pessoa que lhe fez tanto mal.

— SE ELA NÃO TIVESSE FEITO ISSO NÃO TERÍAMOS HENRY!- Emma respira fundo e completa.— Nenhum título e nenhum reino me deixaria mais feliz que ouvir a voz rouca dela de manhã, quebrar a cozinha dela tentando cozinhar e ser incinerada por ela, porque você sabe, ela odeia bagunça. Eu não me importo com as coisas que ela fez no passado, mas isso não quer dizer que ignoro o passado dela. Eu sei que ela cometeu atrocidades e não concordo com isso, mas eu simplesmente a perdoei. Todos merecem uma segunda chance, e depois de tudo que ela passou, depois de tudo que ela sofreu. Eu, no lugar dela faria muita coisa ruim. Não sei se seria tão forte e destemida como ela para amaldiçoar um reino inteiro, mas eu com certeza faria mal para muita gente. O erro das pessoas é acharem que ou você é bom ou você é mau, mas ninguém é completamente bom, da mesma forma que ninguém é completamente mau. Regina pode não ser a pessoa mais agradável do mundo, mas sei que se você conseguir alcançar o coração dela, ela será a pessoa mais doce e sincera que já conheceu. Quanto mais espinhos existem no caminho do coração de uma pessoa, maior a capacidade de amar! 

 

Evil estava com os olhos marejados. Definitivamente não acreditava que um dia alguém iria amá-la dessa forma. Ela achava que não merecia tal amor, não depois de tudo que fez, mas lá estava ela, diante do fruto do amor verdadeiro que estava completamente apaixonada pela Rainha má. Evil tirou a mão que ainda se encontrava atravessada no peito de Emma e aproximou seu corpo da loira. Emma a olhou nos olhos tentando decifrar essa Regina que se dizia tão má e fria, mas, diante da loira parecia ter muito mais sentimentos do que gostaria dentro do seu coração; parecia estar a procura de alguém pra curar suas feridas. Evil pegou as mãos de Emma e as levou para seu rosto, em seguida curando-as. Olhou nos olhos da loira que lhe traziam tanta paz. Paz essa que não conhecia há muito tempo. Aproximou seus lábios da loira, que mantinha suas mãos no rosto de Evil.

— Você teria coragem de beijar a Evil queen, Emma?

— Sim.

—Por que? Você sabe que não sou a Regina que você ama!

— Esse é o ponto. Você está lá, em algum lugar do coração dela, você ainda está lá! - Emma suspira— eu amo todas vocês, mas eu amo todas vocês dentro dela! Porque o conjunto é o que a torna tão especial.

— Então você não teria coragem de me beijar aqui e agora. - Diz Evil tentando o máximo se afastar, porém, seu corpo não reagia.

— Por que quer tanto? Ela ama o Hood! — Diz Emma aflita. — Você não deveria gostar de mim!

— Esse é o ponto! Quando ela o menciona, eu não sinto nada, nem amor, nem ódio! Apenas...nada — suspira Evil colando sua testa na de Emma. — Mas quando é você, eu sinto vontade de te bater, te torturar, te matar, te beijar, te jogar na cama e te amar! Isso tem que significar algo. Eu preciso saber o que é! Pois até onde sei, meu amor verdadeiro é Robin Hood.

Emma nada falou, apenas fechou a distância de suas bocas.

Era como se descobrisse o significado de beijar. Evil se sentia livre, sentia como se nada mais importasse no mundo. Aquele momento era o mais mágico de sua vida desde Daniel e com esse pensamento ela se afastou de Emma e sumiu em sua fumaça roxa.


Regina tinha os olhos marejados. Ficou estática por muitos minutos. Ela realmente não sabia o que fazer, na verdade, até sabia, mas não sabia se teria coragem. Ela ponderou por vários minutos e decidiu. Ela iria atrás de Emma, não sabia exatamente o que iria fazer, mas precisava olhar nos olhos daquela loira abusada. Sentia que naquele verde esmeralda estaria a resposta que ela procurava. Sequer se preocupou em vestir alguma roupa. Colocou apenas seu sobretudo preto. Ele ia na altura dos joelhos e era bem fechado, seria o suficiente. Ela pegou sua Mercedes e foi ao loft onde certamente encontraria Emma. Foi dirigindo até lá e subiu as escadas rapidamente. Pensou em desistir, sabia que daria tempo, mas num surto de coragem bateu na porta.

—Hum, Regina? — disse Charming confuso — Tudo bem?


—Ah sim— disse um pouco sem jeito. Por um momento tinha se esquecido que a loira não morava ali sozinha. — Só preciso falar com a Emma.


— Entre— ele abriu a porta para ela entrar — ela não está. — disse o príncipe.

— Mas já são 23:00, onde ela está? — pergunta um tanto curiosa demais para o gosto de charming.


— Ela foi ao Rabbit Hole. — dessa vez é Henry que se pronuncia.


— O que? Por que? Com quem?— fala rapidamente atraindo a atenção de Henry e charming.


— Ruby a levou.— diz Snow também aparecendo na sala. — disse que ela precisava se divertir e pegar umas gatas.


— O QUE??-  Regina praticamente grita.


— Eu sei! Não sabia que minha filha também gostava de mulheres. — disse Snow tentando se acostumar com a ideia.

—Ah corta essa, Vovó. — Henry disse — olha os braços da minha mãe, acha mesmo que ela desperdiçaria aquele físico? — diz Henry naturalmente.

—Henry! — repreendem os três adultos daquela sala.


— Quem anda te dizendo essas coisas?— pergunta Regina irritada.


—Tia Ruby. Ela disse que a mamãe vai colar muito o velcro hoje. — ele fala naturalmente deixando Snow e charming chocados e Regina vermelha de fúria.


— EU VOU MATAR A SUA MÃE! — disse Regina saindo da sala que nem um furacão.
Em seguida ouviram o barulho de pneus cantando.


—Acha que devemos fazer alguma coisa?— pergunta charming.

 

—É claro que devemos fazer alguma coisa! – disse Snow já pegando Neal no colo. —Vamos atrás delas agora! Henry venha conosco, Regina não faria nada com Henry por perto, vamos!


Notas Finais


e ai?


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