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História Make A Wish - Chapter Two


Escrita por: Beyondwall

Notas do Autor


Bom, cap prontinho saindo do forno!
Ignorem alguns erros... Sinceramente, não betei direito.. q Mas foi feito com amor. <3
O ritmo da fic está mais acelerado, então... É isso. ;;
Boa leitura! <3

Capítulo 2 - Chapter Two


– Então seu cachorro se chamava Kai, mas você o chamou de Jongin quando ele se tornou humano porque a estrela cadente passou e você queria um namorado, e isso significa que Chanyeol realmente era o cachorro que encontrei na rua e isso nos leva ao fato de que eu acordei com um cara peladão na minha cama e em cima de mim? – os olhos se arregalaram, e Kyungsoo apenas assentia.

 

– Sim. – sorriu. – Isso mesmo.

 

– Enfartarei. – colocou a mão sobre o próprio peito.

 

– Ah, não é pra tanto. Chanyeol é bem atraente... – arqueou uma das sobrancelhas. – Se eu fosse você, não perderia tempo. Cachorros são fiéis. Dificilmente ele te abandonará.

 

– Eu sei... O deixei na chuva duas vezes e ele faz isso comigo, me olhando desse jeito.

 

– Pelo menos economizará nos produtos para cachorro. – brincou, recebendo um olhar furioso de Baekhyun.

 

– Ele agora é um humano, precisa de documentos.

 

– Ué, leve-o para tirar! E peça para ele se comportar, que não corra atrás de gatos...

 

– Como assim?!

 

– Jongin tem o péssimo costume de correr atrás de gatos. Eu já passei cada uma ao lado dele... – colocou a mão sobre a testa.

 

Kyungsoo e Baekhyun se conheceram no ensino fundamental, mas Kyungsoo era tão inteligente e dedicado aos estudos que se formou no ensino médio antes mesmo de seu melhor amigo, e hoje cursa veterinária na faculdade. Baekhyun sonha algo completamente diferente: culinária. Suas mãos eram mãos de ouro, e sua comida era a melhor. Adorava cozinhar, estudar sobre comidas de todas as partes do mundo... Era tão sonhador que se imaginava chefe de cozinha.

 

No entanto, voltou-se a conversa com Kyungsoo.

 

– Acha que Chanyeol vai me fazer passar vergonha em público?

 

– Com certeza. – Kyung respondeu com convicção. – É como sair com um cachorro. Apenas o eduque como deve ser.

 

Byun abaixou a cabeça, pensando no longo trabalho que teria pela frente, enquanto Kai e Chanyeol brincavam de perseguição na sala de estar, por pouco não quebrando coisas.

 

• • •

 

– Bom, pelo visto, você deverá ficar aqui, mas esta casa não é sem regras. – Baekhyun andava de um lado para o outro, dirigindo-se à Chanyeol enquanto dizia, e o garoto (que antes era um cachorro) permanecia sentado no sofá com os olhos bem arregalados, prestando atenção em cada letra dita pelo menor, saindo dos lábios do mesmo com uma delicadeza a qual Chanyeol nunca viu igual. – Necessidades no vaso sanitário, comida para humanos e... Te ensinarei a comer direito. – Baek apontou o indicador ao maior, e este olhou para a ponta do dedo alheio, ficando estrábico durante o ato de seu dono.

 

– Comer direito? Como humanos?

 

– Sim, como humanos. – Baekhyun assentiu. – E aprenderá a tomar banho sozinho.

 

Chanyeol ergueu o olhar.

 

– Mas Baekhyun me ajudará nos primeiros dias?

 

Ele ficava adorável, tão inocente, com aquelas íris brilhantes e a atenção voltada ao outro de pé.

 

Baekhyun não teve escolha.

 

– Sim, eu o ajudarei. – não evitou sorrir, se jogando sobre o sofá em seguida. – Mas agora estou exausto... Amanhã tiraremos seus documentos e você será "Park Chanyeol". Gostou?

 

O maior arregalou mais os olhos, expressando uma excitação, uma alegria tamanha ao ouvir seu dono, principalmente quando o mesmo sorriu largo. Era óbvio, mais que evidente, de que Chanyeol realmente pudesse ser o cachorro que Baekhyun encontrou na rua, faminto e solitário.

 

– Chanyeol gostou!

 

– "Eu gostei", Chanyeol.

 

– E Chanyeol também gostou!

 

Pobre Chanyeol, tão ingênuo.

 

• • •

 

Anoiteceu, e após conversar com seu melhor amigo por telefone, as coisas pareciam se ajeitar aos poucos. Baekhyun ensinou Chanyeol a fazer uma refeição como um humano normal, e também o mostrou como se faz as necessidades (apenas indicando, não que realmente ele estivesse fazendo e mostrando ao maior. Seria assustador). A vida de Baekhyun mudara tanto desde a chegada daquele cachorro, mesmo em tão pouco tempo, que nem percebera o tempo correr tão depressa.

 

E, geralmente, o menino observava depressivo o relógio pendurado na parede da cozinha, esperançoso por poder saber de seus pais.

 

O momento do banho fora engraçado. Numa banheira, Baekhyun pediu que Chanyeol lavasse suas partes íntimas e, da mesma forma que mostrou a ele como fazer suas necessidades como humano, mostrou como se lavava sua intimidade. No entanto, Chanyeol pediu ao seu dono que lavasse suas costas, e Baek só não recusou o pedido diante do olhar tão gracioso do outro, com um "por favor" tão angelical.

 

Na hora de dormir, Baekhyun arrumou uma cama no chão para Chanyeol e deitou-se em sua cama. Chanyeol tremia de frio, se abraçando, a fim de conter aquele gélido ar que percorria seu corpo. Vendo isso, Baek mais uma vez se rendia aos encantos do rapaz, o chamando para deitar em sua cama. Nesse exato momento, Chanyeol saltava sobre o colchão de Baekhyun, o abraçando forte, sob o edredom que antes cobria somente o corpo do jovem Baek.

 

Chanyeol já não tremia mais.

 

Ele era como uma criança, descobrindo coisas novas e se animando cada vez mais com aquilo. Conversar com Kyungsoo sobre Kai também ajudava, pois adquiria experiência com o tempo, podendo cuidar melhor de Chanyeol. Uma semana de ensinamentos se passou, e quando deu por si, o jovem estudante não se via mais sem cuidar de seu "cachorro".

 

Baekhyun já não estava mais sozinho.

 

Ele fazia algo que há muito tempo não fazia: sorrir verdadeiramente.

 

• • •

 

A maçaneta girou, e Chanyeol se colocou animado diante da porta. Como havia sido "adestrado", ele não bagunçava a casa de seu dono e se comportava como um humano, na maioria das vezes. Era divertido ficar vendo TV e comendo salgadinhos, sem bagunçar mais que isso. No entanto, ele sabia dos horários de Baek e sempre o esperava em frente a porta, podendo abraçá-lo ao vê-lo chegar.

 

Não foi diferente naquele dia.

 

Baekhyun entrou em sua casa, sendo rapidamente abraçado por Chanyeol, tão alto, que envolvia seu pescoço e beijava carinhosamente o topo de sua cabeça, como se o menor fosse seu mascote ou algo do tipo. O garoto sorriu, retribuindo o abraço.

 

– Chanyeollie... – antes que Baek terminasse de dizer, os olhos de Chanyeol se elevaram a uma figura diferente ali.

 

Quem era ele? O mais alto (entre todos) começara a rosnar!

 

– Eu não sabia que você morava com alguém, Baekhyunnie! – o garoto sorria. Um pouco mais alto que Baekhyun, cabelos negros e um sorriso capaz de derrubar qualquer pessoa, aquele ser era extremamente atraente. Ele estendeu a mão para o mais alto, mantendo o sorriso nos lábios, enquanto o menor (entre todos) se desvencilhava. – Kim Jongdae, prazer em conhecê-lo.

 

O que fazer nessas horas? Como não fora treinado para se apresentar a alguém, Chanyeol segurou a ponta do dedo indicador de Jongdae, o observando atentamente. Vendo a cena, Baek rapidamente se intrometia, afastando Yeol do outro.

 

– Ele é do interior! – Yeol parecia confuso, olhando para Baek. – É um amigo meu que veio estudar aqui! Chanyeol, não seja grosseiro! – Virou o rosto para o lado ao se direcionar ao maior, sussurrando.

 

– Ah! Então ele está com sorte! – Jongdae continuava sorrindo e Baekhyun sorria de volta como um idiota. De alguma forma. Chanyeol se sentia enciumado. – Temos uma vaga em nossa sala! Converse com a direção, entregue os documentos e, se ele quiser, poderá participar do clube do livro!

 

– Clube do livro? – pendeu a cabeça para o lado, confuso.

 

– É, Channie, eu te explico sobre isso. – o menor começou a empurrar seu mascote, tocando o tórax do mesmo. – E ChenChen, espere por mim! Eu conversarei com Chanyeol por um instante! Sente-se enquanto isso!

 

– Tudo bem! – assentiu, se sentando no sofá.

 

Empurrando-o até a cozinha, Baekhyun suspira, abaixando a cabeça.

 

– Você gosta dele? – o mais novo perguntou.

 

– Por que a pergunta? Ele e eu somos amigos.

 

– Vi seus olhos brilharem quando olhou pra ele.

 

Ele estava com ciúmes?

 

– Ele é meu amigo e vai te ajudar. – bateu de leve no ombro alheio, sem machucá-lo. – Deveria agradecer. Nem todo mundo se ajuda por aqui.

 

Yeol cruzou os braços, virando a cabeça para o lado, e um bico enorme contornava seus carnudos. Vendo isso, Baek o abraçava fortemente, encostando a cabeça em seu tórax.

 

– Ciumento. – o apertou em seus braços, e Chanyeol sabia que não poderia recusar um abraço de seu dono.

 

Aos poucos, Baek entendia o porquê de um cachorro ser o melhor amigo do homem.


Notas Finais


Gostaram? <3


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