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História Make A Wish - Chapter Five


Escrita por: Beyondwall

Notas do Autor


Pessoal! <3 Primeiramente, me perdoem pela demora. Minha vida anda agitada, mas consegui (aos poucos) um tempinho pra terminar a fic. Ela será um pouco maior do que planejei, mas espero não desapontar ninguém. Me perdoem os errinhos e vamos à fic!
Boa leitura a todos! <3

Capítulo 5 - Chapter Five


Fanfic / Fanfiction Make A Wish - Chapter Five

Era apenas um andarilho quando tudo começou, sem um destino e um grande objetivo. Chen era obstinado por demasiado, mas não havia o porquê de utilizar toda sua obstinação, se não possuía um objetivo em sua vida. Carregando uma katana em uma das mãos, apoiando-a em seu ombro e a levando consigo como um meio de se defender de tudo que possa ser perigoso para si, assim como suas vestes velhas e gastas e a pose se que tem tudo a ganhar, ele parecia mais um culpado a uma vítima, por assim dizendo.

 

Um dia, achou melhor fazer uma caminhada às Terras Prateadas, continente vizinho ao que Chen residia, mesmo sendo um nômade. Às vezes, roubava para sobreviver; comer às custas de boas pessoas, e apanhar moedas de ouro destas. Chen era esperto demais para um ser pobre e, aparentemente, sem coração (mesmo que isso seja apenas roubar de pessoas bobas e andar por aí como um mendigo). Tentou furtar um homem a sua frente ao seguir caminho para o coração de Terras Prateadas, entretanto, o homem foi mais rápido. Virou-se para defender de seu ataque, e logo Chen recuou. Após se desculpar, o homem acabou se simpatizando com Chen, apresentando-se como Xiumin.

 

Xiumin também era como Chen, e os dois seguiram juntos, sem um objetivo grande em seus corações. Porém, ao chegarem ao "coração" do continente, encontraram um grande poço dos desejos. O local estava deserto; a mata úmida pela chuva que acabara de passar e o clima frio. As vestes não eram o suficiente, mesmo assim, optaram por ficar ali.

 

Quando Xiumin aproximou seu rosto do poço, apenas ouviu uma voz dizer:

 

"Cuidado com o que desejas...”.

 

– Ouviu isso? – indagou ao companheiro.

 

– Isso o quê? – Chen limpava a espada com uma folha que acabara de cair de uma árvore. A espada não estava suja por sangue ou algo do tipo, pois Chen se recusava a matar alguém. A espada estava suja porque, independente do seu uso, tudo se suja.

 

– Essa voz! Venha ouvir! – Xiumin se debruçou no poço, e Chen se aproximou, deixando sua espada sobre uma pedra.

 

E ele não ouviu nada.

 

– Estás ficando louco? Não ouço nada!

 

– Mas eu ouvi!

 

Chen bufou, abrindo um sorriso e tirando sarro de seu colega no momento em que sorriu. Xiumin cruzou os braços, bufando irritado com a incredibilidade de Chen, até que ambos ergueram a cabeça, vendo a estrela cadente se sobrepor ao céu estrelado junto da lua cheia, mesmo após uma leve chuva.

 

– Uma estrela cadente... – disse Xiumin.

 

– Dizem que ela realiza desejos, enquanto esse poço não faz droga nenhuma. – retrucou Chen.

 

– Bom, eu desejo te provar o contrário. – arqueou uma das sobrancelhas, fitando o outro. Era desafiador para Xiumin, pois ele acreditava no poder que tinha aquela estrela cadente e o que ouvira daquele "poço dos desejos".

 

Mas Chen não acreditava.

 

– Eu desejo realizar desejos. – mais uma vez tirou sarro de Xiumin. – Agora voltarei à minha espada. – e logo se afastou do mesmo, se sentando na pedra para limpar, outra vez, sua espada.

 

Quando acordaram, Xiumin desejou algo para comer, pois estava morrendo de fome. Ele não sabia do poder que a estrela tinha sobre ambos, entretanto, repentinamente encontrou uma maçã deliciosa para comer. Ela não estava ruim, tampouco envenenada, e após dez anos em Terras Prateadas, nunca mais vira uma estrela cadente tão linda como aquela, mas todos os seus desejos eram realizados quando pedia algo ou comentava alguma coisa com Chen.

 

E então, após duzentos anos, desejando vários "quero viver até mil anos" como um simples comentário, descobriu que a estrela cadente estava ao seu lado há muito tempo.

 

• • •

 

Baekhyun estava lendo na sala, enquanto Chanyeol estava deitado no sofá, com a cabeça sobre o colo do dono. A TV não parecia tão interessante para Baekhyun, que queria sobre cuidados com os bichinhos de estimação, mas Chanyeol se empolgou quando viu um comercial de ração sendo exibido na TV. Seus olhos brilharam e, rapidamente, se assentou no estofado, sorrindo largamente, desejando aquilo. Baek ergueu o olhar a TV, e seu dongsaeng ficava lindo com toda aquela animação. No entanto, precisou cortar sua alegria:

 

– Humanos não comem ração. – sorriu, e Chanyeol pareceu triste.

 

– O que humanos comem além do que você cozinha pra mim, Baekhyunnie? – fez um bico nos lábios, o que desmontou completamente o menor.

 

– Humanos comem pizza. Comprarei mais tarde pra você experimentar.

 

Chanyeol se levantou, indo ao pequeno e selando seus lábios, o beijando carinhosamente em seguida. Quando os lábios se separaram minimamente, Baekhyun aproveitou a oportunidade:

 

– Não quero que beije outra pessoa assim, me entendeu?

 

– Nem eu quero. – Chanyeol retrucou, se afastando. – Irei ao banheiro!

 

– E também não precisa avisar quando irá ao banheiro, mas tudo bem, não suje o assento da privada! – sorrindo, voltou-se ao livro.

 

Antes de poder ler um parágrafo sequer, a campanhia tocou, e se levantou para atender. Chanyeol voltou com a boca espumando, pois estava escovando os dentes, e isso fora provado quando a escova de dente era segurada em uma de suas mãos. A curiosidade do mascote para saber quem era ali, era tamanha, e se escondeu para que seu dono não brigasse consigo.

 

Baekhyun abriu a porta, curioso à respeito de quem batia ali. O sorriso esteve presente em seus lábios no momento em que vira o desconhecido a sua frente, e à espreita, tão escondido, Chanyeol não gostava nada do que via.

 

Era como se qualquer um pudesse roubar seu dono de si. Era um medo - ou até maior que isso -, um trauma! Entretanto, Baekhyun não sabia.

 

– Pois não?

 

– Byun Baekhyun? – estatura alta, cabelos castanhos e terrivelmente atraente, Chanyeol sentiu-se extremamente ameaçado ao ver aquela figura tão bela a sua frente, o que o fez recuar um pouco. Mesmo assim, mantendo o foco em seu dono. Afinal, Chanyeol era possessivo demais.

 

– Sou eu mesmo. Está tudo bem? – Baek era simpático por demasia e permanecia sorrindo, o que para Chanyeol era um grande problema. Na cabeça confusa do mascote, Baekhyun estava flertando!

 

– É que eu me mudei recentemente, e vim conhecê-lo.

 

Baek cobriu a boca com as mãos, espantado.

 

– Sim! Eu me esqueci disso! Me desculpe. Foi extremamente grosseiro de minha parte não falar com o senhor! Sou uma vergonha! – o rosto do menor enrubescia de timidez pelo momento. O fato de seu novo vizinho ir até Baek para conhecê-lo e não o contrário o deixara envergonhado. – Entre! Sinta-se à vontade! Tenho bolinhos prontos e...

 

– Calma, Baekhyun-ssi! – o maior sorriu, entrando na casa de Baekhyun quando o mesmo deu espaço (claro, antes tirou os sapatos). – Me chamo Oh Sehun. – se cumprimentaram aos sorrisos e risos, o que enfurecia Chanyeol.

 

– Prazer, Bae------

 

– Baekhyun, eu sei. Se lembra?

 

Chanyeol se afastou, mas subiu ao quarto furioso pelo fato de seu dono, a quem mais deseja proteger a amar, estar ao lado de outra pessoa. Então aquele tal de Oh Sehun entra em suas vidas sem mais nem menos, querendo roubar Baek de si? Nesse momento, pensando em tantas coisas, Chanyeol nota o quão humano se tornava aos poucos, mesmo com os sentimentos mais primitivos de um ser.

 

Afinal, ele era ciumento e possessivo, mas porque sentia algo.

 

Era realmente humano.

 

• • •

 

Ao anoitecer, o menor arrumou a cama, e como Chanyeol dormiria consigo, seu um jeito de acomodar ambos sobre o móvel. Geralmente, o maior abraçava Baek por trás, logo dormindo de conchinha, e também mordia o ombro de seu dono, como uma forma de "ei! eu estou aqui!" para chamar a atenção de Baekhyun. Todavia não ocorreu àquela noite, e o mascote estava deitado de costas para seu dono.

 

Dessa vez, fora Chanyeol quem levou a mordida tão carinhosa no ombro.

 

– Você está quieto demais. Desde cedo está assim. – Baek comentou. – Eu fiz alguma coisa?

 

– Não, não fez. – mentiu. Cachorros não mentem, e a mentira era outra prova de que Chanyeol estava se tornando um homem.

 

– Eu sei que fiz. – suspirou. – Você viu o vizinho novo, não foi? Ele é gentil e...

 

–... E não corre atrás de gatos nem te decepciona. – fora a vez de Chanyeol suspirar. Nesse momento, Baekhyun não aguentou aquilo, rindo baixo e abraçando o mais novo, que estava de costas para si. Mais uma mordida fora dada, seguida de um beijo e um roçar dos lábios, que fez Chanyeol se virar para fitar o menor.

 

– Eu não te trocaria por vizinho algum. – sorriu, e estava sendo sincero. – Sehun pode ser uma boa pessoa, na verdade eu não o conheço, mas... Você é meu "mascotinho".

 

Não conseguiria ficar sem seu dono, mesmo um pouco chateado com ele. Tampouco resistia aos encantos de Baekhyun quando o mesmo acariciava o menor, o enchendo de beijos e mordidas, mimando-o como se fosse a pessoa mais importante em sua vida.

 

E, após um tempo, Chanyeol realmente se tornara.


Notas Finais


O que acharam do cap? Gostaram? Eu espero que sim. <3 Mais coisas sobre o Xiumin serão descobertas ao decorrer da fic, e claro, sobre o Chen, KaiSoo e com certeza BaekYeol. XD Sehun terá um papel importante nessa fic, então fiquem de olho. q
Obrigada, de verdade, a todos que estão lendo e acompanhando a fic. Eu amo demais o carinho de vocês! Agradeço de todo o coração. Vocês são incríveis! <3
Até o próximo cap! :3


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