1. Spirit Fanfics >
  2. Manicômio >
  3. O Corredor

História Manicômio - O Corredor


Escrita por: RafaMuniiz

Notas do Autor


Mais um capitulo fresquinho pessoal! espero que gostem! comentem oq acharam <3

Capítulo 2 - O Corredor


Fanfic / Fanfiction Manicômio - O Corredor


A pequena Iva, se acomoda no banco de trás da mini-van, ao lado de Matt e Jenifer, a mesma permanece calada por algum tempo, Jenifer, observa o papel na mão da garota, e cutuca Matt.
- Hey, olha isso na mão dela! - Sussurra Jenifer.
Matt observa um pedaço de papel velho, que parecia ter sido rasgado de um livro.
- Isso parece algum tipo de ritual, ou algo assim. - responde Matt enquanto olha para o papel com o canto dos olhos.
- Hey Garotinha, oq é isso que vc está segurando? - pergunta Luke virando-se para traz e encarando a menina.
- Isto? ah, não é nada... é só... é só uma coisa que eu achei.


Todos observavam estupefatos aquela situação, a garota não foi nada convincente, ao tentar explicar aquilo.
Todos seguiram calados pela estradinha, até se depararem com um portão enorme de ferro, Luke desceu do carro e tentou tirar as correntes do grande portão.
- Liberado! - Fala Luke olhando pro lugar.
Era enorme, grotesco, muito sombrio e assustador.
O carro entrou, e luke fechou o portão, em seguida seguiu pra dentro do carro.


Chegando próximo a um conjunto de escadas que levavam até uma parte mais alta onde ficava o manicomio, Peter estaciona o carro e todos saem, Jennifer e Matt pegam suas malas, e sentam no primeiro degrau da escada, todos pegaram suas malas e seguiram as escadas até a porta do Manicômio.


Era uma enorme porta de madeira grossa, estava entre-aberta, todos entraram, e se depararam com um salão enorme, com infiltrações, e paredes brancas manchadas, mesmo assim o lugar não parecia tão abandonado quanto eles imaginavam.
Todos seguiram explorando o salão, Luke com sua câmera, filmava tudo, cada detalhe, a iluminação do lugar era muito baixa, pouca luz solar entrava no enorme salão, mais a frente viam-se enormes escadas em espiral levando a uma especie de 2º andar, onde havia mais escadas, e um elevador antigo a partir desse segundo andar.
Peter, começou a subir as escadas, Luke o seguiu filmando, eles observavam um conjunto de portas nesse 2º piso, decidiram entrar em uma aleatóriamente, e viram um conjunto de corredores, todos seguiram juntos, carregando suas malas, procurando algum lugar pra dormir, um quarto talvez.


- Querem se acomodar? eu encontro um quarto pra vocês! - Disse a Iva sem expressão.
- Antes precisamos achar um gerador pra ligar as luzes. - Responde Matt, pensativo.
- Primeiro vamos nos acomodar, depois damos um jeito nas luzes, - retruca Luke.
Iva saiu em direção a esses corredores enormes, todos a seguiam, tudo parecia um labirinto, com escadas e várias portas.
 Enfim, chegaram a um outro corredor, onde haviam salas abertas, com portas de madeira, eram especies de Leitos, com várias camas de hospital, havia janelas de vidros, com bastante luz solar.


Todos se acomodaram, guardaram suas malas num canto e sentaram-se cada um em uma das macas. Jenifer e Matt improvisaram uma cama de casal, Luke se isolou em um canto perto da janela, Peter e Betty ficaram perto da porta.
Luke ainda filmando tudo oq eles faziam, brincava com a câmera, o tempo todo, filmando oq todos enquanto fazia piadas de mal gosto.
Iva permaneceu calada em um canto, sem trocar mais palavras com os outros.
- Galera, to preocupado com o Jack. - Fala Peter enquanto limpa os óculos na borda da camisa.
Iva solta um risinho estranho depois de ouvir o que Peter disse. Todos a observam desconfiados.
- Devíamos procurar por ele... - Responde Bety.
- Ai gente, ele só ta zoando com a nossa cara, relaxem!


Peter e Bety seguiram em direção a um banheiro alí próximo. Luke continua a filmar tudo.
- Já é 9h da manhã, sós viramos a noite nessa palhaçada, vamos descansar um pouco. fala Beth irritada.
Todos concordam e organizam suas coisas pra dormir.
Jenifer e Matt começam a se agarrar, em seus leitos, Bety e Peter conversam em um canto enquanto tiram suas roupas, Luke tira a roupa, e deita no leito cobrindo-se com um cobertor. Todos adormecem.


2º Dia - 18h00


Luke acorda, todos ainda dormem, ele observa a janela a sua frente, o ceu já estava escurecendo, estava nublado, um vento forte balançava as arvores ao fundo, e alguns pássaros pretos voavam no horizonte.
Em seguida Luke veste uma camisa azul que estava ao seu lado, calça seus All-Star, pega a câmera que estava na Janela, troca as pilhas e segue em direção a porta do leito silenciosamente. 
O mesmo segue filmando pelos corredores, ele ativa a visão noturna, já que tudo estava muito escuro, e segue observando tudo através da câmera.
O lugar era ainda mais assustador a noite, Luke se arrepiada a cada vez que o vento soprava e balançava as janelas manchadas de algum tipo de tinta preta, deixando o lugar totalmente na escuridão.
Luke segue filmando cada detalhe do lugar, a cada passo, que dava, uma sensação muito estranha de que estava sendo observado, ele olha ao redor, devagar, ele abre uma porta e entra em uma sala escura, algum tipo de escritório, com uma enorme mesa de madeira, e alguns papeis espalhados. 
Luke pega o primeiro a sua frente e começa a ler.


Paciente 206.
Diagnóstico: Esquizofrenia.
Notas: O paciente vem demonstrado diversos sintomas de loucura extrema, o mesmo vê e ouve coisas das quais não existem, pensamentos sujos, e vocabulário impróprio, o mesmo desagrada a psiquiatra que o avaliou constantemente.
Tratamento: Lobotomia.


Luke põe o papel de lado e começa a ler os outros, e repara que a maioria dos pacientes eram tratados com lobotomia e choque, um arcaico tratamento que deixava o paciente vegetando, ou completamente mais louco.
Ele estava assustado, pois começou a ver imagens ao lado, de pacientes totalmente mal-tratados, e mal cuidados, alguns abandonados em suas selas, morrendo de fome e de desidratação.
Ao explorar mais o lugar Luke encontra uma caixa com diversas fitas VHS, e decide levar a caixa com ele pra assistir quando encontrasse um gerador.
Caminhando por mais corredores, ele encontra algumas paredes manchadas de sangue, com mensagens estranhas em outra lingua desconhecida, ele filma tudo com sua câmera enquanto treme de medo a cada passo que da naquele lugar. 
Ele observa algumas portas trancadas por barricadas, como se alguém quisesse se proteger de algo, outras com mesas e cadeiras aglomeradas sobre portas, alguns pontos dos corredores com estantes postas propositalmente pra impedir passagem.
Ele passa com cuidado entre as estantes, e deixa a caixa em algum lugar pra pegar depois.
Mais escadas ele sobe, e mais corredores escuros ele encontra.
- Espero que eu não me perca... - ele fala consigo mesmo em vóz baixa.
- Este lugar fica pior a cada minuto... 
- Nossa eu acho que já to ficando louco, falando sozinho... 


Luke segue em direção a um conjunto de banheiros, observa tudo revirado, banheiras quebradas, vasos e mictórios completamente sujos.
o cheiro era insuportável, e a sujeira era recente, alguém ainda vivia naquele lugar e utilizava aqueles banheiros.
aos fundos do banheiro havia outra porta, um sistema de canos e um pequeno elevador manual. Luke decide entrar no pequeno elevador e descer até embaixo, talvez o gerador estivesse lá.
Ao chegar no andar subterrâneo, ele observa que o lugar tinha luzes, e parecia com algum tipo de abatedouro, com uma enorme maca de ferro suja, ele observa movimentos pelo lugar, e decide ficar encolhido no pequeno elevador observando pela grade.
Uma velha baixinha, com roupa de açougueira, acompanhada de um homem alto e forte usando uma mascara de pano no rosto.
- Hora hora Thomas, nossos convidados chegaram, estou louca pra saborear a carne do garoto loiro... - Diz a velha passando a lingua sobre os labios.
O Homem permanece calado segurando uma enorme corrente nas mãos.
Luke tremeu, percebeu um arrepio muito forte seguido de calafrios passar sob seu corpo, seu coração disparou, ele quase entra em desespero, a velha estava falando dele.
Era a mesma velha a qual Luke usou o telefone no dia anterior.
Ele tinha que sair dali depressa e avisar aos outros, ele tinha filmado tudo, não teria riscos dos outros pensarem que seria mais uma das brincadeiras dele.
- Thomas! parece que temos visitas, - fala a velha com a voz tremida apontando pro pequeno elevador ao canto da sala.


Luke entra em desespero e começa a girar a manivela pra subir o mais rápido possível.
O homem segue depressa em direção ao pequeno elevador, e agarra a grade, Luke entra em desespero e gira ainda mais rapido enquanto o homem força para baixo.
A grade desprende da mão do homem e Luke consegue subir depressa. Luke para no meio do trajeto e pensa. - E se ele subir lá e me esperar na saída do elevador? mas talvez ele não chegue a tempo... 
Em seguida ele continua a girar a manivela e subir até lá, muito nervoso e tremendo, ele sentia calafrios a todo instante, não sabia se subia de uma vez ou se parava e se escondia alí mesmo entre um andar e outro.
Ao chegar em um andar seguro, Luke abre rapidamente a grade que estava empenada, e sai do pequeno elevador, e corre pra fora da sala da qual ele parou, passa por mais corredores e sobe uma serie de escadas correndo. 


Nunca havia visto um lugar tão grande como aquele, ele já estava perdido, não sabia como voltar até seus amigos, decidiu se esconder por contra própria, ele entrou em uma Ala em que a luz estava funcionando, Havia portas de Metal, e haviam pessoas dentro delas, sons de choros, lamentações, arrastar de correntes, batidas nas portas de ferro, risadas sem sentido... 
Luke estava apavorado com tudo aquilo, nervoso ficou sem saber pra onde ir, parou no meio daquele corredor, com todos aqueles loucos gritando, de repente ele ouve passos pesados, o Homem estava se aproximando, depressa Luke correu pra dentro de uma das celas escuras.
O Homem começa a bater a corrente nas portas de ferro fazendo um barulho muito alto, e gritando em um ritmo irônico - MOLEQUEEEE EU VOU TE ENCONTRAAAAR! VOCÊ NÃO PODE SE ESCONDER PRA SEMPREEEE. 
Luke fecha a porta de metal, e se encolhe em cima de uma cama de ferro com um colchão velho e cobertores grossos maltrapilhos no canto da cela.
Luke se cobre com os cobertores em posição fetal, e aperta os olhos rezando pra tudo aquilo acabar.
O Homem continua brincando com o piscicológico de Luke, batendo as correntes no ferro, e fazendo grunhidos perturbadores, cantando canções de ninar, e rindo estericamente.


Luke estava enlouquecendo, seu corpo pedia socorro, calafrios muito fortes passavam sobre seu corpo, lagrimas pesadas saiam de seus olhos, ele tremia muito, não tinha controle sobre seu corpo que se contorcia de medo em cima da cama de ferro, ele soltava gemidos baixos e abafados pelas mãos, parecia que o chão ao seu redor não existia mais.


21h00.
Peter e Jack estão sentados na maca no leito preocupados com Jack, e por fim, mais um problema, Luke também resolveu dar uma voltinha e sumir poraí.
- ai gente fala sério, por que esse idiota resolveu fazer brincadeiras num momento desses - Fala Jenifer com cara de tédio.
- Por mim já deu de vocês dois, eu e Jen vamos dar um passeio por aí, quem sabe transar na sala do diretor, nosso ponto de encontro é aqui beleza? - Fala Matt com cara de malicia.
- Que seja cara, fiquem a vontade... - fala Peter sem expressão.
Bety encosta a cabeça no ombro dele e olha pra janela pensativa. 


Jenifer e Matt seguem explorando o lugar com uma lanterna, observando cada lugar.
Jenifer apavorada, segue abraçada a Matt, que age como um heroi destemido. Seguindo por vários corredores e escadas, ambos se impressionam com o lugar.
- Isso é fascinante! - Fala Jenifer.
- Vamo achar um lugar fascinante pra trepar. - Retruca Matt.
- Hahahahaha, eu to excitada! - Fala Jenifer apertando os ombros de Matt.
Matt olha com cara de malícia e ambos seguem andando.


Eles finalmente encontraram um conjunto de banheiros, o mesmo do qual Luke havia passado mais cedo, Matt e Jenifer deleitaram-se em uma banheira ali mesmo, e começaram a tirar suas roupas bem depressa. 
Uma transa bem selvagem e as pressas surge ali, Matt apalpa os seios de Jenifer com muita violência, ela agarra o cabelo dele com força enquanto é violentamente penetrada, ambos se contorcem com suas roupas mal-tiradas naquele pequeno espaço da banheira, gemidos altos ecoavam por aquele enorme banheiro e correndo pelos corredores, os altos gemidos de Jenifer.
De repente... um vulto, alguém os observava, Jenifer por um instante para pra observar, Matt fica calado observando confuso oq estava acontecendo.
- Ai não foi nada, acho que esse lugar ta me deixando louca... vai continua - Fala Jenifer pensativa.
- É assim que se fala gata... - Responde Matt com cara de malícia.
 


Notas Finais


Se gostarem, comentem oq acharam, e podem dar sugestões se quiserem. XD


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...