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História Manicômio (Imagine Park Jimin) - Capítulo 12


Escrita por: Berrygirl

Notas do Autor


Sinceramente, hoje foi o dia de estresse do mês...
PUTA QUE ME PARIU, QUE INFERNO!

Eu sei que estou muito grossa pras boas-vindas, mas eu já peço perdão... eu estou extremamente nervosa.

Pra começar, acordei cedo pakas em pleno feriado. Mas não é o cedo típico 08:00. E sim 05:30.
Eu fiquei tão p* da vida quando eu vi o relógio, que eu nem tentei dormir de novo. Fora a internet que não queria ir, então eu tive que ficar olhando pro teto.

Então, passamos para às 10:00. Como eu não tinha nada pra fazer, resolvi pintar a unha, o que eu não faço há séculos. E, pela primeira vez, consegui fazer sozinha, tudo bonitinho (não me venham dizer que sou vagabunda por nem saber fazer a unha, filha de manicure é assim mesmo). Até aí tá tudo maravilhoso.
Até a minha mãe aparecer.
Acredita que ela me fez lavar a louça? 365 dias no ano, e no dia que eu consigo uma conquista na vida de qualquer garota... Ela me faz fazer isso?! Mas tudo bem, minhas unhas estão intactas, então é isso o que importa.

À tarde eu iria fazer um trabalho do caralho, um seminário do técnico que me deixou louca, e que fiquei fucking QUATRO HORAS no pc pra fazer. Beleza.

Como vou tentar me acalmar? Exatamente, escrevendo!
Então eu resolvi, como estava com muita ansiedade, escrever para Manicômio (creio eu que vocês estão muito felizes com isso). Não sei como, mas não precisei fazer uma DR até aí com o Word, ele entrou normal. Escrevi. Beleza.
Quem surge? Sim, a merda da bateria do notebook que acabou!
Mas eu não fiquei pra baixo... Até porque o Word sempre salva depois de no máximo 1 minuto tudo o que você escreveu. Calma, eu fui até o carregador e o conectei no note e na tomada. Liguei ele de novo, tive toda a paciência do mundo e abri o Word de novo que, não sei como, colaborou comigo. Menos na parte DE SALVAR O MEU LINDO CAPÍTULO QUE ESTAVA COMPLETAMENTE ENORME DE GRANDE!!!

Depois dessa, até larguei toda a vida e fui tomar banho...

Aí, depois de comer, eu vim escrever TUDO DE NOVO.


É, eu sou mesmo uma bela de uma azarada.


E depois dessas notas maiores que o capítulo (ksksksksks), vocês podem ler.
É hora de muitas, muuuuitas explicações sobre ________.

*Só um aviso... As situações demonstradas nesse cap podem ser bem fortes, então eu peço que vocês se sentem em algum lugar e bem longe de qualquer adulto/criança/idoso*

Capítulo 13 - Capítulo 12


Fanfic / Fanfiction Manicômio (Imagine Park Jimin) - Capítulo 12

CAPÍTULO 12 

Eu matei todos eles. 

O que? Não, não é possível... 

Quer então que, depois de tanta coisa que passei em minha mente, que ________ era apenas uma vítima de toda a situação... Tudo isso sempre foi uma mentira na minha cabeça? 

Não é possível... 

Todo esse tempo, de tanta ansiedade que passei, todas as minhas aspirinas e xícaras de café, tudo o que sofri foi para nada, digamos assim. No fim de tudo, eu vou apenas abaixar minha cabeça e dizer um "você tinha razão" para Seokjin. ________ realmente é muito perigosa, eu achava ela tão... tão lívida e calma. Vivi todos esses dias numa mentira. 

Ainda acho que tudo isso não é possível... 

— Posso continuar?  

Sua voz fraca me acorda de meus devaneios e, por um momento, quis dar uma chance à ela. Deve de ter uma explicação pra tudo, como eu já disse, não é possível que a ________, a minha ________ tenha feito isso sem um motivo. 

— Sim, pode sim... - E, com um profundo suspiro e uma breve fechada de olhos, ela iniciou sua história. 

— Em minha ficha, todos os que matei, as primeiras pessoas que matei em toda a merda da minha vida, estão classificadas como mais próximos e que podem ser considerados os que me amam. - Ela estala a língua, seguido de uma mordida nos lábios. - Mas, em minha visão, é tudo uma calúnia. 

"Pra começar, minha vida é uma mentira. Como você já sabe, meu irmão é adotado, porém tem muita coisa sobre minha linhagem que você não sabe. Já contei pra você a origem de Yoongi, ele foi adotado quando meus pais perderam as esperanças de engravidar, porém algum tempo depois eu nasci. Meio estranho, certo? Bom, é verdade. É completamente estranho... 

Mas a verdade é que não tenho o sangue do meu homem que assinou minha carteira de nascimento. E sim o meu antigo vizinho. Minha mãe acabou tendo um caso com ele, Jackson Wang. Ele era o melhor amigo de Namjoon, dá pra acreditar? Os dois acabaram transando em uma das festas de fim de ano, que todos os vizinhos celebravam juntos. Minha mãe acabou vendo Namjoon conversando com uma mulher no celular, que na verdade era minha 'avó', mãe dele, e ficou com raiva na hora. A vingança? Ir pra cama com Jackson.  

Era apenas para ser um alívio no coração dela, porém acabou se tornando um passatempo. Quando Namjoon ia trabalhar, ela ia à casa do lado repetir a mesma cena daquela festa. Às vezes sinto nojo da minha própria mãe..." 

________ começa a negar com a cabeça e a secar as lágrimas quentes do rosto, respirou fundo e continuou sua explicação. 

— E foi aí que eu apareci como um feto no útero dela. Depois de perceber na merda que havia feito, minha mãe encerrou seu caso com Jackson e anunciou a gravidez para Namjoon e Yoongi. 

"Ao longo do tempo em que cresci, recebi muito amor de meu 'pai' e de minha mãe. Porém, conforme ia mudando, Namjoon começou a perceber certas características nada comuns com os dois. Meu olhos eram mais parecidos com os de chineses, e meu rosto não era tão fino como o dele ou de minha mãe. E sim de Jackson. Acabou bebendo muito e chegou em casa puto da vida, bateu em minha mãe e mandou-a contar a verdade. Eu e Yoongi não ficamos sabendo, não nessa época. 

A partir desse dia, ele não era mais o mesmo comigo. Começou a ser grosso, nem queria mais brincar comigo! E, um ano depois, assim que completei meus 10 anos, ele me abusou pela primeira vez. Sim, sofri sexualmente nas mãos do meu próprio 'pai'. E ele me contou toda a história de como eu acabei nascendo, e que tudo o que ele iria começar a fazer era por eu ter sido a culpada de arruinar o amor que ele tinha pela minha própria mãe." 

A voz de minha paciente começa a falhar e afago seus ombros carinhosamente, ainda um pouco em dúvida se deveria ou não tocar nela após a grande bomba que ela havia tocado em meu cérebro. ________ prosseguiu. 

— Ele continuou com isso sempre que podia, principalmente enquanto Yoongi estivesse na casa de algum amigo e minha mãe estivesse trabalhando. Era realmente nojento, e com o tempo ele acabou se acostumando, não ligando muito para os gritos meus que a vizinhança era obrigada a escutar. 

"No dia em que Yoongi chegou em casa e me encontrou sem roupas e presa numa cadeira no centro da sala, ele simplesmente deu um soco em Namjoon, o deixando desacordado no chão. Contei tudo para ele, e o mesmo estava disposto a ligar para a polícia, porém foi exatamente nessa hora em que meu 'pai' acordou, e o ameaçou de morte, além de fazer nele a mesma coisa que fazia em mim.  

Todas as vezes em que meu irmão dava a entender que iria denunciá-lo, nós dois acabávamos em sua cama sem roupas Acredita que já fui obrigada a transar com Yoongi apenas pelo prazer de Namjoon?" 

Meus olhos e boca ficam praticamente do mesmo tamanho. Deus, que coisa mais nojenta. Já pensou, você ter de transar com seu próprio(a) irmã(o) obrigatoriamente? ________ respira fundo e continua. 

— Depois de tantos anos sofrendo assim, um dia consegui fugir de Namjoon, foi praticamente três dias antes do ocorrido. Como não sabia onde Yoongi estava para irmos juntos na delegacia, acabei indo atrás de outra pessoa muito importante. Hoseok. 

"Meu melhor amigo não sabia do que acontecia em casa, mas iria saber assim que eu o encontrasse. Porém não foi exatamente do jeito que eu pensei que iria acontecer... 

Quando cheguei na casa dele, acabei encontrando o mesmo rindo e se divertindo com uma outra menina. Ele não era meu namorado e eu não sentia nada do tipo amoroso por ele, mas acabei sentindo ciúmes. Havia muito que ele não me chamava para conversar, na verdade nos víamos apenas na escola. 

Hoseok me olhava assustado e ao mesmo tempo com um tom de nojo. Estranhei. Pedi que ele me desse alguns minutos para conversar, que eu realmente precisava da ajuda dele. Mas ele negou, dizendo que estava completamente ocupado. Pedi mil vezes que ele me desse atenção, mas o mesmo fingia que eu não estava ali, aumentou o tom das risadas com a garota. Foi aí que berrei que estava sendo abusada sexualmente pelo meu próprio 'pai'. Ele ficou chocado, porém começou a rir enquanto dizia que eu só estava inventando, me chamando de bebezinho por querer atenção. 

Então eu explodi. Estava tão ruim psicologicamente e sentimentalmente que me guiei até a menina, a enforcando com toda a minha força. Hoseok pedia que eu parasse, porém algo mais forte que eu me fez não parar. E eu acabei matando ela. A primeira pessoa que matei em toda a minha vida." 

Ela faz uma pausa, respirando fundo e deixando um silêncio profundo, porém logo o cortou. 

— Hoseok começou a chorar, pegando a menina nos braços, enquanto eu estava estática olhando para minhas mãos. Ele começou a gritar comigo, me xingava de coisas horríveis, dizia que eu tinha problemas e que nunca queria ter me conhecido. A esse ponto, eu já estava fora de mim. Peguei a cadeira mais próxima e a quebrei na cabeça de Hoseok, o fazendo desmaiar. 

"Mas aquilo não parecia suficiente. Peguei um dos pés da cadeira, que acabou por se quebrar, e comecei a batê-lo em qualquer parte do corpo que fosse o de Hoseok. Bati uma, duas, cinco, dez, quinze vezes. Assim que perdi minhas energias, joguei o pau de madeira longe e comecei a analisar o que tinha feito. 

Foi aí que a ficha caiu. Eu havia matado duas pessoas, sendo uma delas o meu melhor amigo. Abri a boca, a cobrindo com a minha própria mão e em seguida acariciei o rosto ensanguentado de meu amigo. Haviam tantas farpas em sua pele, seu rosto estava deformado e eu não conseguia mais sentir sua respiração. 

Saí correndo até chegar em casa, escondendo as mãos sujas pelo líquido vermelho nos bolsos. Não adiantou nada ter fugido. Apenas sofri o dobro do que já sofria nas mãos de Namjoon." 

Ela começa a mexer nas unhas, como se estivesse nervosa pelo o que vinha pela frente. 

— Como minha mãe havia chegado em casa e meu "pai" me mandou sair de casa para que não me encontrassem com as várias marcas roxas pelo corpo. Liguei para Jungkook, que disse que poderia ir na casa dele. Havíamos combinado de transar pela primeira vez no dia anterior, porém tive de cancelar por conta do aniversário de minha mãe. Estávamos tendo um caso há uma semana, e estávamos loucos para uma primeira noite de sexo logo, e eu agradecia tanto por ser no dia que eu estava horrivelmente horrível, quem sabe não me deixava um pouco pra cima? 

"Desço pela janela para que minha mãe não me visse e, após três quarteirões chego em sua casa. Subo por todo o telhado e, quando chego na janela de seu quarto, o encontro sendo chupado por uma garota. O idiota, ainda por cima, seguiu seu olhar até mim e começou a gemer mais alto ainda, me fazendo ficar petrificada. 

Após um tempo, ele joga a menina com tudo no chão rindo e vem até mim, abre a janela e me puxa para seu colo, me beijando. Não tive qualquer pensamento em bater nele ou retribuir o beijo, estava completamente chocada. Minhas nádegas começam a ser apertadas por ele, e logo o mesmo me propõe um ménage com aquela mesma garota de antes. Claro que nego, mas ele continua a insistir, dizendo que não seria nossa primeira vez, e sim uma simples brincadeira. Porém eu nego. 

Jungkook me olha irado e vai até a garota, a pegando pelas coxas e começando a comê-la na minha frente. A cada estocada, meu nome era gemido por sua voz e ele sempre levava seu olhar até mim. Quando estava completamente excitado, veio correndo em minha direção e gozou em toda a minha camisa, me deixando com um pouco de nojo. 

Porém, quando eu pensei que ele diria algo como 'você perdeu toda a diversão' ou 'seria muito melhor se você estivesse junto', o mesmo começa a rir e me olha com nojo no final de sua gargalhada, começando a me xingar por ser tão idiota de ter desmarcado a nossa noite. Ele achava que iríamos dar certo, porém minha grande queda no chão fez com que ele negasse. O olho indignada e o mesmo me dá um tapa na cara, me chamando de vadia e de virgem.  

O último apelido me fez ficar frenética e com mais raiva ainda, me fez lembrar de tudo o que tinha acontecido. Mas, antes que eu pudesse dar um tapa em sua cara, o mesmo corre de volta para a cama e de novo procede com as estocadas na garota, os dois recitando '________ é uma vadiazinha' durante os gemidos. 

Aquilo foi demais pra mim. Peguei o taco de baseball de Jungkook e comecei a bater nos dois com toda a minha força, em seguida peguei a menina pelos cabelos e a taquei pela janela, nem fiz questão de ver seu corpo sem vida estatelado no concreto da rua.  

Segui meu olhar para Jungkook, o ódio subindo em minhas entranhas e me fazendo negar por todo o amor que já senti por aquele cafajeste. Ele pedia misericórdia, dizia que estava apenas brincando, que podíamos transar quando eu quisesse, me fazendo gargalhar do mesmo jeito que ele havia feito para mim.  

Quebrei o espelho dele e, com um dos cacos de vidro, cortei seu pênis completamente cheio de gozo, o enfiando por toda a goela do mesmo. Ele gritava, pedia que parasse com aquilo, mas de alguma forma estava sentindo prazer em fazer aquilo. Quando sua voz se elevou em desespero, taquei o pinto dele pela janela e comecei a cortar o abdômen dele, dizendo o quão maravilhoso era, com pena de ele ser tão patético. Com outro pedaço de vidro, um bem maior dessa vez, o enfiei por dentro de sua cabeça e, em instantes, sua respiração também parou de existir. 

Mais duas pessoas mortas por minhas próprias mãos. E alguma coisa me fazia querer mais, porém minha consciência voltou, me fazendo parar. Com medo de que me vissem com as roupas cheias de sangue de Jungkook, peguei as roupas da maldita e as vesti, correndo para qualquer lugar." 

Eu estava freneticamente atento em todas as palavras de minha paciente, aquilo estava parecendo um filme de suspense, mas ao mesmo tempo era a verdadeira história da pessoa em que depositei todo o meu amor. Ela estala a língua e prossegue. 

— No dia seguinte, saio do beco em que havia dormido e vou dar uma volta para deixar minha mente melhor. Tinha aula, na verdade o meu última dia de escola de toda a minha vida, mas não fiz questão de ir. Fiquei perambulando as ruas para esvaecer minha cabeça e, quando deu o horário aproximado de eu estar chegando da escola, voltei para casa. Porém, antes mesmo de abrir a porta, escutei o som de um tiro vindo de casa. Meu coração parou de bater. 

"Rapidamente, abro a porta e encontro toda a minha família em um círculo, Yoongi estava tapando os ouvidos com as duas mãos enquanto chorava, minha mãe e Namjoon, com uma arma apontada para o teto e com uma faca na outra, pareciam estar discutindo. Quando o olhar dos dois seguiram até mim assustados, percebi que o assunto em questão era eu mesma. Na mesma hora, a arma é apontada para Yoongi. 

Sai correndo na direção dele, porém minha mãe acabou me parando com o braço. Namjoon começou a dizer que, se eu desse mais um passo, ele atiraria. Foi exatamente aí que, quando uma lágrima se escorreu pelo meu rosto, minha mãe contou que acabou sabendo o que acontecia entre mim e meu 'pai'. Ela também começou a chorar, acariciando meu rosto, porém Namjoon deu um berro para ele, dizendo que eu não merecia o amor de ninguém por ter sido uma pedra no caminho de toda a sua família feliz. 

Cerro os dentes para ele. Estava cansada de tudo, e depois de ter matado quatro pessoas, não sentia mais medo de nada, muito menos de Namjoon. Porém, apenas para tentar com que ele mudasse de ideia, comecei a chorar, o relembrando de tudo de bom que havíamos passado juntos. Mas ele me parou quando deu dois tapas, um de cada lado da face de Yoongi. Dei um longo soluço de choro ao ver meu irmão sofrendo, apenas por minha causa. 

Algo me dizia que não deveria parar. Continuei contando de todas as vezes em que ele me levava para o parque quando ainda era bem pequena, e eu irmão acabou levando mais três tapas. Tirei um minuto para chorar, nisso meu irmão recebeu mais alguns tapas. Estabilizei. Todo o ódio que havia guardado para aquele homem à minha frente se juntou em um só, e acabei dando mais um passo. Com isso, ele deu um tiro que diretamente no ombro de meu irmão. Fiquei chocada. Minha mãe deu um grito. 

Namjoon deu um pequeno sorriso e eu o olhava chocada e decidi por mim mesma ir embora daquela casa. Dei as costas, e no mesmo instante ouvi mais um som de tiro. A frase 'era adotado mesmo, não vai fazer diferença na minha vida' vinda da boca de meu 'pai' me fez girar pelos calcanhares e encontrar meu irmão caído sem vida no chão.  

Meu coração se quebrou em pedaços. Ver aquele que sempre me apoiava morto por minha causa e por um monstro me fez fungar várias e várias vezes, até que sai em disparada até Namjoon, chutando a arma longe e pegando a faca de suas mãos, a enterrando em sua virilha. O mesmo arregalou os olhos com meu ato, eu continuava com a mesma expressão desconhecida por mim mesma. Tirei a faca de lá e a coloquei mais acima, por dentro de seu estômago e a afundei até chegar em seu coração. O mesmo caiu sobre o chão e, com raiva, dei alguns chutes em sua costela. 

Minha mãe gritou meu nome, me fazendo parar, e começou a chorar. A mesma dizia que eu havia enlouquecido, que tinha passado dos limites. Namjoon poderia ser um monstro, mas não merecia morrer daquela forma. Na mesma hora tirei a faca do corpo sem vida de Namjoon e a apontei para minha mãe.  

Disse à ela que ela estava completamente errada, porque nem mesmo se lembrou que uma das verdadeiras vítimas estava morta, bem ao seu lado, e a outra estava apontando uma faca em sua cara. Porém ela negou e começou a xingar, e quando disse que Namjoon tinha razão, eu era realmente a ovelha negra da família, meus olhos se encheram de sangue. 

Larguei a faca no chão e comecei a atacar minha mãe com as unhas, fazendo arranhões em toda a sua cara e a fazendo gritar, porém a mesma não tinha forças para se defender. Assim que a mesma parou no chão, peguei a faca e a enfiei em seu coração, saindo da sala nervosa e completamente triste por Yoongi.  

Assim que escutei a porta se fechando atrás de mim, todas as lágrimas que ainda tinha desceram por meu rosto. Todas as lágrimas que tinha para chorar pela única morte causada por mim que mais me decepcionou: Yoongi. Eu posso não ter o matado com minhas próprias mãos, mas foi pior ainda. Ele morreu por minha causa." 

________ termina de contar sua história com um último suspiro e me abraça pelo braço. Eu não sabia como reagir, apenas me soltei dela e sai do quarto, deslizando minhas costas pela porta.  

Não era possível... 

Eu até iria entrar numa onda forte de pensamentos e conclusões sobre o que havia acabado de descobrir, porém um guarda estava ao meu lado e, quando percebeu meu olhar sobre ele, saiu correndo. Depois de um minuto que notei... 

Ele havia escutado tudo.  

Não esperei nem um segundo e sai correndo até sua direção.


Notas Finais


AAAAHHH MORTA ESTOU!!! O QUE SERÁ QUE VAI ACONTECER COM ESSE MALDITO GUARDA????

O QUE ACHARAM?


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