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História Manicômio (Imagine Park Jimin) - Capítulo 13


Escrita por: Berrygirl

Notas do Autor


OIE, GENTE!!!

Bom, antes de qualquer coisa, eu queria muito ter postado antes, porém o roteador de internet de casa estava brincando com a minha cara, sabe por quê? Aquele vômito de bunda não queria que eu usasse meu notebook pra escrever pra vocês! A parte engraçada? Eu conseguia usar o wifi no meu celular, nos celulares dos meus pais e no tablet da minha irmã! Alguém deve ter jogado macumba em mim, não é possível...

Enfim, agora tem mais um notícia, no caso a ruim: o próximo capítulo é o último.

É, tá acabando... Ai, deixa eu parar antes que eu chore!

Agora, vão ler...

ALERTA DE TIROS! PEGUEM SUA PROTEÇÕES, AGORA!!!

Capítulo 14 - Capítulo 13


Fanfic / Fanfiction Manicômio (Imagine Park Jimin) - Capítulo 13

CAPÍTULO 13 

Parecia que eu estava correndo por minha vida. Aquele maldito guarda estava dando voltas e voltas por todo o manicômio, quem nos via pensava que éramos crianças brincando de pega-pega. Mas, em parte, aquilo era verdade. Eu só estava pensando em pegá-lo para fazer de tudo pra ele não abrir a boca para Seokjin. 

Nem estava mais com tudo o que ________ havia me contado na cabeça. Não tinha disposição para raciocinar e aceitar todas as mortes que minha paciente havia feito, só queria correr e correr, pegar o guarda e suborná-lo. 

Por mais que minha atitude seja completamente errada, eu insistia em continuar persistindo por ________. Como psiquiatra, eu deveria ir por mim mesmo até meu chefe e contá-lo tudo, porém meu amor por minha paciente era maior ainda. Cara, havíamos acabado de transar, ela já se declarou para mim de uma forma que me fez querê-la mais ainda. A emoção tomou conta de meu cérebro e expulsou a razão por completa de lá. Sou um bobo apaixonado, e que não quer ver a coisa mais preciosa do mundo indo embora, pra bem longe de mim. 

Acho que não tem mais como eu enlouquecer mais que isso... 

Meus pulmões já pediam por oxigênio de uma forma impossível, minha respiração descompassada e o suor escorrendo por todo o meu corpo eram sinais de que eu estava cansado e precisava de uma pausa. Mas eu não podia. Precisava continuar atrás daquele maldito, nem que eu precisasse matá-lo. 

Mas eu realmente preciso de ar... 

Paro um pouco, as mãos descem até meus joelhos e me abaixo um pouco para descansar. Apenas dez segundos depois, volto a correr. Porém... O maldito já estava na porta do escritório de meu chefe. Porra, eu estava quase lá! 

— Não pense nisso, cretino! - Digo baixo e com a voz fraca, o guarda arregala os olhos e gira a maçaneta com tudo. Aperto o passo e entro na sala junto do homem que havia escutado toda a minha conversa com ________. - Não o escute, Seokjin! - Foi em vão, ele com toda certeza iria confiar no guarda e, talvez, eu seria mandado embora. 

— O que é isso? - Seokjin se ergue assustado com a testa franzida. - Por que estão soados? Foram para a maratona por acaso? - Ele cruza os braços e se põe diante de nós dois. - Por que estão fora de seu horário de serviço? - Uma das sobrancelhas se ergue e fico tenso. Era agora. Ou eu mudava todo o assunto, ou o pequeno porém importante romance que vivi com ________ iria por água abaixo. 

— É algo realmente sério. - O guarda disse, ainda tomando fôlego de nossa corrida. 

— ________ está enlouquecendo, parece que alguém deu alguma coisa pra ela! - Digo apressado, antes que o maldito contasse tudo. Seokjin dá uma pequena risada. 

— Mas ela já enlouqueceu, senhor Park... - Ele revira os olhos e leva seu olhar para o guarda. - Foi realmente isso o que aconteceu? - Engulo em seco. 

— Foi, senhor Kim, acredite em mim! - Suplico para ele, me pondo em sua frente e dizendo preocupado. - Ela está com um comportamento irreal, ela nunca foi do jeito que está sendo hoje. - Ele molha os lábios e engulo em seco novamente, morrendo de medo sobre a decisão que o mesmo iria tomar. 

— Quais os sintomas? - Ótimo. Minha mentira vai ficar maior ainda. 

— É... Ela está sussurrando coisas que não consigo compreender, está soando frio e pisca os olhos sem parar. - Digo a primeira coisa que vem em minha mente e o vejo seguir seu olhar para o homem atrás de mim. 

— Por que está mentindo para mim, Park? - Ele ergue outra vez sua sobrancelha e fico aflito. Provavelmente o desgraçado atrás de mim negou o que eu havia dito. - Fez alguma coisa de errado? 

— Senhor Kim, eu não estou mentindo! ________ está muito ruim, ela pode estar com alguma febre e... - Seokjin ergue um dedo indicador, pedindo que eu parasse. 

— Em primeiro lugar. - Seu olhar fica mais sério do que já estava. - Você me disse que alguém poderia ter dado algo para ela ficar desse jeito, e agora você me disse que é uma possível febre. Ou seja, você realmente está mentindo. - Minha voz fica entalada na garganta e meu coração pulsa mais rápido. Deus, eu só peço que nada de ruim aconteça agora... - E em segundo lugar. - Ele me pega pelos ombros e me leva até seu lado, logo olhando para o guarda. - Ele vai ser o único a abrir a boca a partir de agora, entendido? - Engulo em seco e afirmo com a cabeça, ainda com medo. - Ok, pode dizer. 

— Eu estava fazendo minha ronda pelo corredor da ala D, quando comecei a ouvir alguém chorando e uma voz que não parava de falar um segundo. - Engulo em seco sem parar, estava ansioso e com medo ao mesmo tempo. - Quando me aproximei do quarto 265, escutei ________ contando algo... Inacreditável. - Seokjin arregala os olhos e me encara por um tempo. 

— E o que seria esse algo inacreditável? - Ele volta a olhar o guarda. 

— Ela estava falando sobre como matou a família toda. - Seokjin arregala os olhos enquanto fecho os meus. Pronto. Já foi feito toda a infelicidade que eu estava tentando afastar. - Foi... Foi algo realmente difícil de se escutar, principalmente quando eu tinha outra ideia de como tudo ocorreu. - Seokjin se afasta e dá um soco na mesa. 

— Eu não posso acreditar... - Ele bagunça todo o cabelo. - Anos indo atrás da resposta, sendo que na verdade o assassino, quer dizer, assassina – Quando ele disse a última palavra com ódio, se remetendo à ________, meu coração se quebrou em vários pedaços. - estava sempre embaixo do meu nariz. - Ele suspira alto e coça a nuca. - Por favor, me conte tudo o que ouviu... 

— Não me lembro exatamente das palavras, porém ela explicou que, ao ver o irmão morto, acabou por matar os pais. - Ele engole em seco. - E que o pai havia o matado. - Seokjin arregala os olhos mais ainda. - E ela falava de um jeito tão... Raivoso. Parecia que realmente já planejava as mortes antes de concretizá-las. - Tive de me segurar para não socá-lo. Era tudo uma calúnia! Se ele houvesse pelo menos ouvido todo o restante da história, iria entender ________ e não iria abrir a boca, deixaria que eu contasse tudo para meu chefe. - Simplesmente senti nojo da garota, como pode fazer algo assim? - Bufo impaciente e Seokjin me olha feio, como se pedisse que eu parasse. 

— Ok... - Ele coça a nuca novamente. - Obrigado por ter me informado. - Eles dão um aperto de mão e, mais uma vez, recebo um olhar reprovador de meu chefe. - Está dispensado. Preciso conversar com o senhor Park à sós... - Apenas mantenho a troca de olhares entre mim e Seokjin e esperamos o guarda fechar a porta. - E então? - Ele cruza os braços e endurece o maxilar. - Por que mentiu para mim? 

— Eu... - Não tinha palavras para completar minha frase, muito menos para inventar outra desculpa e piorar ainda mais toda a minha situação. Era repugnante receber aquele bendito olhar por meu chefe, eu me sentia um inútil e nada profissional. - Eu... - Coço minha nuca e, vendo que eu não iria abrir minha boca, meu chefe suspira alto e se senta em sua mesa, pegando vários papeis. 

— Tudo bem... - Ele começa a escrever várias coisas, e eu apenas o observo. Não conseguia descrever o que tinha no papel, nem fazia ideia do que ele estava fazendo. - Poderia assinar aqui para mim? - Ele aponta com seu dedo torto e, sem pensar duas vezes, coloco minha assinatura no local em que ele havia pedido. - Obrigado. - Ele pega a folha, assina e a coloca em uma pasta muito conhecida por mim. A pasta de ________. - Aqui. - Ele a me entrega. - Por favor, esteja aqui amanhã às quatro da tarde. - Franzo a testa. 

— Por que eu deveria estar aqui mais tarde que o comum? - Pergunto, enquanto me dirijo junto de Seokjin até a saída.[ 

— Porque amanhã ________ irá pagar pelo o que fez. - Arregalo os olhos. - Eu poderia fazer isso nesse exato momento, porém preciso arrumar a cadeira elétrica. Faz tempo que não a usamos... - Fico paralisado, sem saber o que fazer. Cadeira... Cadeira elétrica? - Até amanhã, senhor Park. - Seokjin fecha a porta com tudo e finalmente levo meu olhar para o tal papel que eu havia assinado. 

"Eu, Kim Seokjin, autorizo a penalização de morte para _____ ________, paciente ativa no manicômio e que confessou seu crime, duas mortes (Kim Namjoon e Kim So-hyun). A penalização irá ocorrer por cadeira elétrica e no dia 10/11/2016, às 16:00 horas." 

Meu coração disparou mais uma vez.  

Não. 

Não. 

Não. 

Eu não queria acreditar, mas era a pura realidade. 

________ iria morrer amanhã, e eu estava convocado para vê-la sem vida. 

Não. 

Eu realmente não estou preparado para algo assim... 

—++++— 

Não estava sendo fácil. Fiquei a manhã inteira bebendo cerveja e comendo alguns salgadinhos enquanto assistia o jogo de baseball, ou melhor, deixava naquele canal para não deixar a sala num silêncio completo. Ainda não tinha melhorado, fiquei a noite inteira acordado olhando para o nada e tentando pensar em alguma coisa. Mas minha mente não fluía. As imagens de ________ sorridente não saiam de minha cabeça, e tentar pensar nela pálida e gelada era a pior coisa do mundo. 

Não estava preparado para o dia de hoje. Pela primeira vez, eu não queria ir para meu emprego ver minha paciente. Porque hoje é um dia triste, completamente triste.  

Já liguei mais de mil vezes para Seokjin, mandei a maior quantidade de mensagens possíveis para ele, tentei explicar detalhadamente tudo o que minha paciente havia me falado, mas de nada adiantou. Ela confessou que matou os pais, então não havia desculpa para cancelar sua pena de morte. Até mesmo falar a palavra morte neste momento é difícil, essa maldita palavra que está fazendo o meu mundo desmoronar aos poucos... 

Agora é a hora. A hora de me despedir do, talvez, amor da minha vida. 

—++++— 

— Boa tarde, senhor Park. - Todos os envolvidos com o acontecimento, no caso eu, Seokjin, seus outros médicos e até mesmo Taehyung (completamente sem formas de poder escapar) estavam lá. - Por favor, sente-se aqui. - Afirmo com a cabeça e, infelizmente, me sento na cadeira bem à frente da maldita que mataria ________. - Ela chegou. - Fecho os olhos por um tempo, segurando as lágrimas, e engulo em seco. Não queria encarar ela, eu não podia, iria acabar com todas as minhas estruturas. 

— Todos de pé, por favor. - O senhor que fazia os ajustes na cadeira elétrica pediu e tive de encará-la.  

Maldita palavra morte. Assim que a vi com os olhos vermelhos por conta de seu choro, a pele completamente pálida e os lábios sangrando, não pude me segurar. As lágrimas vieram e, quando nossos olhares se encontraram, tudo parecia ter parado no tempo. Todos os momentos, que foram poucos, se repetiram em minha mente e o seu sorriso pairou em meu cérebro, me fazendo me odiar. 

— ________... - Sussurro seu nome e ela desaba em lágrimas. 

— NÃO! EU NÃO MEREÇO ISSO! EU QUERO SAIR DAQUI, ME SOLTA!!! - Ela começou a ter um surto, tentava se desprender dos dois seguranças que a seguravam sem dó, os dedos em volta de seus braços já estavam deixando marcas. 

— Por favor, sem gritos. - Um dos brutamontes diz grave e aperta ainda mais a mão em seu braço, a fazendo gemer de dor. 

— Tudo bem, vamos começar com os procedimentos. - Engulo em seco. O que eu mais queria era fugir daquele lugar, não estava mais aguentando respirar o mesmo ar que ela, sentir seu perfume, o perfume que eu nunca mais sentiria na vida. - Doutor Park, poderia conversar com ela? - Não. Não, tudo menos isso... Não quero piorar as coisas. 

— Ok. - Apenas respondo e espero que ela seja completamente presa na cadeira. Respiro fundo e me abaixo em sua altura, enquanto prendiam sua cabeça. Assim que saem do nosso caminho, pego em sua mão pequena e pálida, a acariciando. - Você... Você quer falar alguma coisa? - Pergunto com a voz embargada, querendo chorar mais. 

— Eu só quero sair daqui... - Ela chora manhosa e chacoalha a cadeira, como se tentasse se desprender dali. 

— Ei, você vai se machucar... - Passo o dedão em sua testa. 

— Por que? - Ela chora mais um pouco. - Por que eu vim aqui? Eu não matei mais ninguém aqui, eu juro! - Ela chora mais um pouco e mais lágrimas rolam por minha bochecha. 

— Escutaram nossa conversa. - Ela para de chorar, ficando com a boca aberta num perfeito O. - Passaram para Seokjin e agora... Você está respondendo por assassinato. - Ela morde os lábios e do nada começa a gritar. 

Fico desesperado. Eu não sabia se tentava acalmá-la, se pedia ajuda ou se a soltava de lá. ________ gritava abaixando a cabeça, como se sentisse alguma dor. 

— PAREM AGORA!!! ME DEIXEM EM PAZ, EU JÁ DISSE QUE NÃO QUERO MAIS VOCÊS AQUI!!! - Arregalo os olhos. As vozes. Estavam a atormentando. - PARAAAAAAA!!!! EU NÃO QUERO MAIS ISSO!!! EU NÃO AGUENTO MAIS VIVER ASSIM!!! - Olho apressado para todos, vendo lágrimas escorrendo em todos os rostos. - NÃO, EU NÃO VOU MATAR ELE!!! EU AMO ELE, NÃO VOU MATÁ-LO SÓ PORQUE VOCÊS QUEREM!!! - Fico paralisado. Ela... Estava falando de mim?! - NÃO, ELE É MEU! O MEU SENHOR LINDO PARK JIMIN, E VOCÊS NÃO VÃO FAZER NADA COM ELE!!! - Sua face começa a se contorcer de uma forma sobrenatural, o senhor que arrumou a cadeira fazia o sinal da cruz diversas vezes, morrendo de medo. Taehyung estava do mesmo jeito que eu, paralisado, enquanto os outros me olhavam assustados, já que ela havia citado meu nome. - AAAAHHHH, EU NÃO AGUENTO MAIS!!! - Me abaixo instantaneamente até ela, acariciando sua testa. 

— Shh, calma, shh... - Aos poucos, ela foi acalmando, porém sua face de dor não sabia. 

— Faça isso parar, Jiminnie. - Ela diz suplicante. - Eu não aguento mais viver com elas na minha cabeça. - Paro automaticamente, a encarando. - Elas já me pediram, desde ontem, que eu te matasse. - Ela tenta negar com a cabeça, porém como estava presa não conseguia. - Eu neguei e agora elas não param com essa gritaria. Dói. Dói muito... - Ela geme de dor enquanto morde os lábios, e eu continuo a encarando com o peito murcho. - FAÇA ISSO PARAR! ACABE LOGO COM ISSO! - Ela berra e chora mais um pouco. Porém, quando ela sussurra a pior coisa do mundo, desabo no chão sem forças. - Ligue logo essa merda e acabe com o meu sofrimento... 

Não. Não podia acabar assim. Eu não queria ter ouvido essa frase. E o pior de tudo: eu não podia ser egoísta e não matá-la, ela estava me pedindo para que morresse logo. Isso realmente foi um tiro em meu coração. Eu já estava mal por sua pena de morte, agora que ela está pedindo por isso... Com muita dor no coração, me levanto e acaricio seu rosto com as duas mãos. 

Eu te amo, ________. - Ela arregala os olhos e, antes que pudesse dizer algo, eu a beijo profundamente fazendo todos os queixos presentes na sala caírem. Sinto um gosto salgado em meus lábios, a junção de nossas lágrimas. - Isso não é um adeus, ok? - Digo ofegante e com mais lágrimas no rosto. 

Eu também te amo, Jiminnie. - Ela chora mais um pouquinho e me afasto, acenando com a cabeça para que ligassem a máquina. - Eu te amo mais que tudo, senhor lindo Park Jimin. - Assim que meu último nome é pronunciado, a carga elétrica é ligada e vejo o corpo de minha amada chacoalhar e parar sem vida. 

Pronto. Meu mundo desmoronou por completo. E de um jeito horrivelmente horrível.


Notas Finais


NÃO ME MATEM, PLEASE, AINDA PRECISO ESCREVER O ÚLTIMO CAPÍTULO, OK???!!!

O que acharam? (eu sei, vocês vão falar que foi um lixo pelo o que eu fiz...)


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