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História Manicômio (Imagine Park Jimin) - Capítulo 3


Escrita por: Berrygirl

Notas do Autor


Eaí, pessu! Estou aqui com mais um cap... E COMPLETAMENTE SURTANDO COM OS 91 FAVS!!! De verdade, obrigada pelo carinho, por mais que temos apenas três capítulos, estou recebendo comentários e favoritos inimagináveis, estou ficando louca e a cada dia que se passa, eu amo vocês mais ainda <3


Agora vamos para o cap!

Capítulo 4 - Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction Manicômio (Imagine Park Jimin) - Capítulo 3

CAPÍTULO 3 

Decido ir mais cedo para o trabalho para conseguir ter uma conversa decente com senhor Seokjin. Eu tinha muitas dúvidas, e precisava realmente saber a causa de ________ estar lá no manicômio. Iria fazer muitas perguntas, eu até poderia ser demitido por ser tão curioso, porém eu iria persistir para ajudar minha paciente. 

Encontro a secretária de meu chefe assim que entro no corredor para seu escritório, e como sempre a mesma me dá bom dia e oferece uma xícara de café. Dou um sorriso gentil e nego, porém dessa vez tenho de prosseguir o diálogo. 

— Será que o senhor Seokjin estaria ocupado no momento? - Ela pensa por um tempo, olha em seu relógio de pulso e afirma com a cabeça, sorridente como de costume. - Eu poderia conversar com ele? - Recebo mais uma afirmação e ela me acompanha até a grande porta de madeira branca. Bato uma vez e um "entre" soa em meus ouvidos. 

— Senhor Park, que surpresa o senhor por aqui. - Ele tira seus óculos e os pousa na mesa, arrumando sua postura para que pudesse me encarar por completo. - O que o traz aqui? 

— Senhor Seokjin, vim aqui fazer algumas perguntas que se remetem à minha paciente, _____ ________. - Ele respira fundo e coloca as mãos entrelaçadas na mesa. - Por acaso você poderia me responder por que ela está aqui no manicômio? Ainda não consegui entender o motivo. - Ele me encara por um tempo e suspira alto, se levantando e andando por toda a sala com as mãos nas costas. 

— A senhorita ________ teve um passado um tanto desconhecido. Digamos que, as únicas informações que conseguimos encontrar, foram os pais e o irmão adotivo mortos. - Arregalo os olhos. Não sabia que essa era uma situação tão complicada... - Ela foi encontrada no jardim de casa chorando, porém ela não contava o motivo. Entraram na cara e encontraram sua família morta, todos na sala de estar. Nunca descobrimos como essas mortes aconteceram. 

— Meu Deus... - Acabo soltando enquanto cobria minha boca com uma das mãos. 

— Sim, é algo deplorável. - Seokjin volta a se sentar. - ________ fez alguns exames, que constaram todos os problemas psiquiátricos de sua mente. - Ele suspira alto. - Respondi suas perguntas? - Respiro fundo. Será que seria melhor parar por aqui? 

— Bom, eu tenho que ir agora ver ________... - Me levanto e estendo meu braço, no qual Seokjin responde o aperto de mão. - Muito obrigado, foi muito bom ter algumas respostas. - Ele sorri gentilmente e eu saio de sua sala. 

Eu não sabia que a coisa era mais feia do que eu pensava. ________ teve um trauma no seu passado, é por isso que ela é desse jeito atualmente. Uma menina que parece ser tão doce, tão carinhosa... Ela realmente não merecia isso, de jeito nenhum! Ainda não sei sobre seu irmão adotivo, porém na minha cabeça ele era muito companheiro já que a levava para nadar... Como ela reagiu quando viu ele sem vida? 

—++++— 

Assim que passo por todo o corredor da ala D, vou direto no tão famoso quarto 265 e já coloco meu ouvido na porta para ouvir a voz doce de ________ na melodia concreta, e é exatamente isso o que acontece. 

— Adorava com você pela praia passear... Muitas vezes você poderia até me machucar... Mas mesmo assim eu sempre irei te admirar... Por mais ingratos que nossos comandantes fossem nos tratar... - Franzo a testa e abro a porta de leve, vendo que a mesma estava deitada em sua cama e lixando suas unhas. - Senhor lindo Park Jimin! - Ela dá um pulo da cama e vem até mim, me abraçando pelo pescoço. - Já estava sentindo sua falta hoje, sabia? - Dou um sorriso de canto e também a abraço, sentindo todos os meus pelos arrepiados. 

— Mas agora eu já estou aqui... - Sinto sua gargalhada ao pé de meu ouvido e a mesma me mostra seu sorriso forçado, enquanto se despendurava de mim. 

— Sabia que sonhei com você, doutor? - Ela pega uma das mechas de cabelo e a enrola em um dos dedos. - Foi um sonho muito, muito lindo! - Ela bate palmas e eu me sento na cadeira, a mesma vem ao meu encontro e se senta na mesa. - Você estava maravilhoso no sonho, na verdade nós dois estávamos num parque, e estávamos rindo de uma piada delas... - Respiro fundo. Ainda não consegui me recompor após saber o que aconteceu com ________. - O que foi que aconteceu? - Ergo meus olhos e encontro uma feição de preocupação vinda de ________. - Parece estar triste... 

— Não é nada... - Volto a olhar meu bloco de notas e anotar todas as palavras que minha paciente havia dito. 

— Ei! - Ela me ergue pelo queixo e encontro seus olhos penetrantes e brilhantes, analisando meu corpo por inteiro. - Pode me falar o que aconteceu! - Minha boca fica entreaberta após ficar tão próximo daqueles olhos... Espera, o que foi isso que aconteceu? 

— Eu estou bem, ________, apenas acordei cansado. - Ela suspira e me solta, voltando sua atenção para as unhas novamente. - Então... O que você fez ontem depois que vim te visitar? - Ela começa a rir, olhando para o teto. E, mais uma vez, as vozes contaram algo para ela. 

— Ah, eu me diverti bastante com elas... E sabe o que mais? Eu conversei com o meu irmão! - Minha feição foi de mal à pior. Não, ela não poderia estar falando sério. Ela só quer que eu me sinta mais preocupado ainda. Engulo em seco e arrumo minha postura. 

— O que foi que ele te disse? - Ela estala a língua e volta a mexer nas unhas, parecendo um pouco desconfortável. 

— Ele me disse que sente minha falta, que sente falta de nossos passeios... - Ela me dá um sorriso um pouco triste. - E também disse que você deveria ser meu namorado, parece ser de confiança! - Arregalo os olhos. Será que ela realmente está inventando isso ou... - Pode ficar calma, ele sempre quis encontrar o cara perfeito pra mim, ele sempre achou que tenho mal gosto pra escolher caras. - Anoto tudo, tentando não olhar para seu rosto e sentir pena de tudo. - O único que ele me disse ser o melhorzinho foi Jungkook, ah... Ele realmente era um partidão. - Ela começa a olhar para o horizonte, como se estivesse imaginando ou se lembrando de algo. 

— E quem era Jungkook? - Pergunto na dúvida e vejo a mesma dando um sorriso, pela primeira vez um sorriso grande e que parecia ser sincero. 

— Jungkook é o cara mais perfeito do mundo. - Ela sorri e olha para mim, como se tivesse dito algo de errado. - Não que você seja bonito, na verdade estou sentindo que você é muito mais bonito que o Kookie... - Ela me olha dos pés à cabeça e fico sem reação. - Mas enfim, Jungkook era o presidente do grêmio na minha escola, e eu realmente era louquinha por ele. Amava ele, até tinha algumas fotos de quando tínhamos estudado juntos no Jardim. 

— E você conversava com ele? - Ela nega com a cabeça e volta a mexer nas unhas. 

— Não, eu só fazia de tudo pra ir conversar com ele. Eu que representava minha turma, passava todos os recados pra ele. E simplesmente assistia ele enquanto conversava com os professores e quando treinava um pouco nas aulas de Educação Física. Ele era o meu passatempo. - Termino minhas anotações e encaro ________. 

— ________, você por acaso poderia me contar como você e Yoongi conviviam? Sabe, parece que, pelo jeito que você fala dele, a relação entre vocês dois era muito boa. - Ela sorri forçadamente e afirma com a cabeça diversas vezes seguidas. 

— Yoongi era como meu melhor amigo. Desde pequenos nós brincávamos, e ele sempre me levava para passear. Ele foi um bom irmão mais velho... - Franzo a testa. Então ele era mais velho que ela? Mas como é que ele era adotado? 

— Desculpe por me intrometer, mas você comentou que ele era adotado... Como seus pais tiveram você? - Ela bate o dedo no queixo enquanto pergunta para suas amigas se poderia responder aquilo, e logo ela volta a conversar comigo. 

— Bom, meus pais sempre tiveram problemas em engravidar. Fizeram de tudo para ter um filho, porém eles acabaram se cansando de receberem tantos testes negativos e desistiram de tudo. Acharam que a melhor solução seria adotar alguma criança. E acabou que, um casal que morava na nossa mesma rua, passaram por um acidente de moto. A mulher estava grávida, e acabou sobrevivendo para ver seu filho nascer. Mas, como foram muitos ferimentos, ela morreu no hospital junto do marido. Não havia ninguém para cuidar do bebê, e como minha mãe era muito amiga da mulher, adotou o filho dela e colocou o nome do pai nele. - Ela suspira e me olha com um sorriso. - Dois anos depois, minha mãe recebeu a grande surpresa de estar grávida. - Ela olha por um tempo para o teto, engole em seco e termina sua resposta para mim. - Acabaram por ver que todos os tratamentos tinham realmente dado certo e eu nasci. - Ela sorri de canto e desce da mesa. - Eu adorava quando meu irmão contava essa história pra mim todas as noites, ele que me fazia dormir...  

— É realmente uma história muito legal... - Dou um sorriso para ela e ________ chega mais perto de mim, com uma cara de dúvida. 

— Senhor Park, poderia te fazer uma pergunta? - Ela engole em seco e fico um pouco confuso. Ela nunca havia me chamado desse jeito, e eu também nunca havia visto aquele expressão. Afirmo com a cabeça e fico de pé para poder ficarmos na mesma altura de olhares. - Eles já te contaram sobre... Sobre o que aconteceu? - Ela ergue seu olhar ao meu e a minha vontade era de colocá-la em meus braços e não soltá-la nunca mais. 

— Sim, ________, eles já me contaram. - Molho os lábios e ela suspira, abaixando o olhar. 

— Sinto tanta falta do meu irmão... - Ela olha para o lado e posso ver uma lágrima escorrendo por sua bochecha. Não consegui me aguentar. Peguei seu queixo e com a mão livre sequei seu rosto, recebendo um de seus sorrisos de canto anormais e que eram totalmente sinceros. - Obrigada. - Ela se afasta e eu levo meus olhos para o relógio. Já estava na hora de ir. 

— Vou ter que ir agora, está na hora de seu remédio. - Ela suspira e olha para o teto, um tempo depois solta uma de suas gargalhadas, como se nada do que tivesse acontecido à cinco minutos atrás tivesse sumido de sua mente. - Elas são hilárias, não é mesmo? - Pergunto, apenas para tentar deixá-la um pouquinho mais feliz. 

— Ah, são mesmo... Se você pudesse ouvi-las e rir comigo, tudo seria mais divertido ainda. - Ela inclina um pouco sua cabeça, dando um sorriso forçado. - Sabe o que foi que elas me disseram? - Ergo uma sobrancelha e ela ri mais um pouco antes de sussurrar. - Que você tem uma bunda grande. - Abro um pouco a boca, me sentindo um pouco desconfortável. 

— Ah... - Coço minha nuca e dou um sorriso amarelo, apenas para não passar uma mensagem ruim. - Bom, eu estou indo. Até amanhã, ________. 

— Até, senhor lindo Park Jimin! - Ela beija minha bochecha e saio da sala, ficando com as costas na porta e não ligando muito para o que estivesse acontecendo. O fato de ter visto ________ daquela forma me afetou de um jeito que não consegui compreender, porém acordo de meus pensamentos ao ouvir a melodia já conhecida por de trás da porta do quarto 265. - Adorava com você pela praia passear... Muitas vezes você poderia até me machucar... Mas mesmo assim eu sempre irei te admirar... Por mais ingratos que nossos comandantes fossem nos tratar... - Fecho os olhos, tentando respirar direito, e assim que melhoro, tomo meus passos para sair da ala D. 

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Minha cabeça estava explodindo de dores. Tomo uma aspirina com uma xícara de café para poder aliviar a dor, me sento em minha cadeira enquanto encaro meu jantar e penso em ________ ao mesmo tempo. As músicas, o jeito que minha paciente me olhou hoje e a minha descoberta do que aconteceu não saiam da minha mente.  

Ver ________ quase desabando em meus braços para chorar era a pior das hipóteses que eu poderia pensar, vê-la tão frágil estava me matando. E sabe a pior parte? Sinto que estou pegando o jeito para conversar com ela, sinto que estou criando algo por ela... Será que seria me preocupar tanto? Ou talvez ser tão curioso para poder ajudá-la com suas alucinações? Não sei...  

A única coisa que sei é que estou mais que determinado em deixar ________ feliz novamente, como ela deveria ser antes da tragédia em que sua família morreu. Antes de ela viver no manicômio.


Notas Finais


E então, o que acharam?
Comentem seus pensamentos e feelings, please!!!!


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