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História Mantenha a calma - Missão


Escrita por: SakuraLavigne

Capítulo 3 - Missão


Passei dias perguntando o que havia acontecido comigo... Ninguém respondia.

Ficava no quarto, no silêncio, na solidão...

Não via mais o garoto ruivo, nem tive a oportunidade de saber seu nome... Não ainda.

Mas, depois de quase duas semanas... Fui chamada,para um tipo de reunião, lá me parabenizaram por ter matado meus colegas, completamente desnecessário...

Sabe o que foi mais estranho? Eles estavam sem as mascaras!

Aquele homem de sorriso maldoso, não sei o que estava dando em mim, mas apenas de olhar para eles eu estava com vontade de rasgar aqueles rostos, aquilo estava me fazendo mal, muito mal...

"Se liberte"

E essa foi a primeira vez que eu ouvi a voz, essa voz que um dia seria a causadora de meus pesadelos e auto tortura, mas que no fundo era só uma desculpa para acabar com a minha solidão.

Eu havia me sentado em frente ao garoto ruivo, ele me encarava de forma pacífica, porém neutro, não estava entendendo o que estava acontecendo, mas, eu entendia minha posição, e não, eu não estava em posição para exigir nada.

Então começaram os discursos, e as explicações. Não me lembro direito o que falaram nessa parte... Mas eu lembro quando falaram que eu e o "Garra", supus que era o nome do garoto ruivo apesar de não ter certeza, mas tudo bem eu não tinha certeza de nada mesmo e essa história, a minha história e como lã enrolada embaraçada que precisa ser desenrolada pouco a pouco, portanto estou indo em partes.

Mas quando aquele homem disse o que nós teríamos que fazer, eu ao invés de manter a calma quase explodi, sentia vontade de rir e ao mesmo tempo chorar... Estupido bastardo...

Ele simplesmente disse que nós havíamos nos tornado assassinos de elite e o único caminho para nós era a morte. E não tem como fugir e realmente eles pareciam ser uma facção muito grande e forte. Isso estava me matando por dentro!

"Você já está morta minha querida!"

...

De quem seria essa voz? Eu sempre me perguntei mas nunca cheguei a uma conclusão direta.

O que eu fiquei mais inconformada, foi que o "Garra" parecia estar indiferente a tudo que estava acontecendo, isso já estava me irritando, mas tudo parecia incerto e todos pareciam se divertir com a minha confusão.

Comecei a cair, minha mente sentiu uma tontura e eu não me importaria mais de cortar a garganta de alguém... Mesmo sendo errado, mesmo eu sentindo vontade de vomitar apenas de pensar na imagem, mesmo que eu queime no inferno, isso pra mim já é o inferno!

Pelo menos vou tentar me manter viva o máximo que conseguir, era isso que pensava, já não é o caso agora, mas, isso fica pra depois.

Dois dias depois, fomos convocados para nossa primeira missão, assassinar um cientista que iria contar os planos deles ao público, tudo bem eu pensei, era ele ou nós.

Entramos por um duto de ventilação grande provavelmente o principal, nossas escutas e GPS funcionado, não era fácil como nos filmes, meu coração faltava sair pela boca o "Garra" até agora não tinha falado comigo, não tinha dito uma palavra e eu estava nervosa... Nem percebi quando uma lágrima escorreu pela minha bochecha, eu sabia que em um erro nós dois não iriamos mais ver a luz do dia. Então Garra olhou para mim e deu um pequeno aceno de cabeça, como se dissesse para continuarmos, chegamos ao final do duto em um lugar no qual devia ser a sala de estudos do cara tínhamos uma foto dele era só chegar e ataca-lo, a sala estaria vazia, seria fácil... Mas não foi.

Quando chegamos e entramos na sala o homem estava de costas, no primeiro passo que íamos dar, as portas se abriram e vieram vários homens armados com metralhadoras para cima da gente, por extinto, peguei um dos homens e usei seu corpo como escudo e logo Garra fez a mesma coisa, eles atiraram em nós, porém os corpos de seus companheiros diminuíram o impacto, fomos matando um por um daqueles homens e fizemos de tudo para nós proteger com as armas que tínhamos, uma pistola, uma Katana e uma faca de sobrevivência, para emergências, vários tiros pegaram de raspam nos nossos braços e rostos, Garra recebeu uma forte pancada na cabeça quando caiu no chão, eu o ajudei a levantar, quando acabamos com todos percebemos que o cientista já não estava ali, e, nós dois estávamos acabados,  lembro de ter olhado para Garra e sua expressão era de ódio puro, além de seu sangue... Também ser negro... Foi quando eu me toquei, para onde ele olhava havia uma câmera de segurança. Droga! Aqueles malditos bastardos!

"Você é muito tola minha pequena"

A raiva me subiu, naquele momento eu ainda tinha dúvidas, mas depois eu tive certeza, eles tinham mesmo que ter feito aquilo? Não, não precisavam.
 



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