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História Marble Kingdom - Old Town


Escrita por: Flavio_Miranda

Notas do Autor


Oii pessoal! Neste capítulo, os narradores são Andrew, Jacob Vitallis e Theon Dayne. Personagens novos! Espero que gostem!

Capítulo 30 - Old Town


Fanfic / Fanfiction Marble Kingdom - Old Town

P.O.V. Andrew

   Andrew Crane era um rapaz com 23 anos. Tinha cabelos negros e olhos verdes. Tinha uma pequena barba. Os seus pais eram lordes de um pequeno castelo e eram vassalos dos lordes de Thephra. Andrew vivia, desde os seus 17 anos, em Old Town, onde estudava. Como foi estudar para Old Town, teve que abandonar a sua família e o seu nome, sendo apenas reconhecido por Andrew.

   Andrew estava a subir a escadaria da Casa da Ciência, a correr. Estava atrasado, como sempre. Atravessou os corredores, até que chegou à sua sala.
   -Mestre Aaron, desculpai-me o atraso! - disse Andrew, com cara de assustado.
   -Andrew, depois da aula, vá ter à Torre dos Eruditos. - disse ele, calmo como sempre.
   O Mestre Aaron era um homem muito velho. Era ele que ensinava Ciências, Astronomia, Medicina e coisas do género.
   Andrew foi para a sua mesa e sentou-se, prestando atenção ao que o mestre dizia.
   Depois da aula, foi até à Torre dos Eruditos, o castelo onde ficavam os maiores mestres de toda a cidade. Ficava na margem do Golden River, numa pequena ilha. Tinha uma muralha de torres, com uma maior, no meio do castelo.
   Andre atravessou a ponte e foi até à Sala da Sabedoria, que ficava na maior torre di castelo, onde ficavam os três mestres que comandavam Old Town. Mestre Aaron, Mestre Thorn, mestre da Escrita, da Leitura e da História, e a Mestra Melisende, mestra da Arte e da Economia.
   Ele entrou na sala e viu os três, sentados nas suas cadeiras.
   -Andrew - disse o Mestre Aaron - ainda bem que chegaste. Temos de falar.
   Andrew sentou-se na cadeira que ficava de frente para os mestres, e olhou-os, nervoso.
   -Penso que tens em conta os atrasos e as faltas constantes. Visto isso, achamos que a tua vaga em Old Town merece ser dada a outros, que a aproveiteriam melhor. - disse o Mestre Thorn. Aquele homem assustada Andrew. Tinha cabelos platinados e olhos claros como água.
   -Eu... Eu não o voltarei a fazer. - disse ele.
   -Andrew, já disseste isso milhares de vezes e continuas a repetir a mesma rotina, todos os dias. Sabemos que és um excelente aluno mas estes atrasos... Dá-nos uma boa razão para justificar esses atrasos e ajudar-te-emos. - disse a Mestra Melisende, com a sua voz doce e calma.
   -Eu adormeço... Muitas vezes... - mentiu ele.
   -Lamentamos, Andrew. Podes fazer as tuas mal... - começou o Mestre Aaron.
   -Não! Eu prometo, não volta a acontecer! Por favor, dê-me mais uma opurtunidade! - implorou ele. Ele não podia sair da cidade. Não agora, que estava quase a terminar os seus estudos. Estava no último ano, o sétimo ano.
   -Apenas mais uma. Mais um atraso, e sais da cidade. - disse a Mestra Melisende.
   -Nem um mínimo atraso! Agora, vais ter aula de Astronomia com o Mestre Galmon. Não te atrases! - disse o Mestre Thorn.
   Andrew olhou-o fixamente nos olhos e saiu da sala, dirigindo-se para o seu quarto, onde guardava o seu segredo.
   Desde o seu quinto ano que Andrew guardava aquele ser no seu quarto, sem ninguém saber. Encontrou-o durante uma visita a Owl Forest, um pequeno aglomerado de árvores que ficava mesmo ao lado de Old Town. Ele estava sozinho e solitário, com a sua mãe, morta, mesmo ao seu lado. Andrew levou a cria para o seu quarto e mostrou a mãe aos Mestres, para que a estudassem. Deu-lhe o nome de Kamin.
   Era um pequeno macaco de pelagem branca. Tinha grandes olhos negros e era muito brincalhão. Segundo o que Andrew aprendeu nas aulas de Ciências, sabia que era um Seminviso, seres que conseguem ficar invisíveis. Também sabia que era herbívoro, o que ajudava a alimentá-lo.
   Andrew não podia simplesmente abandoná-lo. Por isso é que chegava sempre atrasado às aulas.
   Entrou no quarto e não viu o Kamin, apenas a janela aberta.
   -Kamin?! Kamin! - chamou Andrew, tendo cuidado para não falar muito alto.
   O rapaz procurou e não encontrou nada. Ficou desesperado. De repente, sentiu algo a agarrar-lhe as costas. Andrew olhou para o lado e viu uma mão branca.
   -Kamin! - disse Andrew, agarrando-o.
   Provavelmente ele estava invisível, a gozar com ele, como sempre. Andrew brincou com ele e foi para a sua aula, mas, desta vez, sem estar atrasado.

P.O.V. Jacob

   -Isto não pode voltar a acontecer! Faremos um ataque ao Lorde das Trevas! - berrou o Lorde Haghar, sentado no seu trono.
   -Estás a agir de cabeça quente... - disse Harys.
   -Não quero saber! Eles atacaram a minha cidade e mataram os meus hanitantes! Quero-os mortos! - gritou ele, ainda mais alto.
   -Lorde Haghar, é isso que ele quer. Ele quer que o ataquemos. Ele deve estar escondido atrás das suas muralhas na sua fortaleza, com milhares de monstros à nossa espera. Se o fizermos, será suicídio. - disse Harys.
   -E o que fazemos?! Ficamos aqui, sentados à espera que alguém nos volte a atacar?! - perguntou o Lorde Haghar.
   -Não. Mas podemos reforçar as defesas da cidade. Colocaremos dez guardas, todos os dias, a guardar os portões da cidade. Trainaremos todos para saberem lutar. Podes usar os meus cavaleiros. Eles ajudar-vos-ão de bom grado. - disse o Grande Centauro.
   -Tudo bem. Pode ser. Agora, se me dão licença, vou descansar. - disse o Lorde Haghar, saíndo da sala do trono.
   Jacob ficou ali, a olhar para o trono, até que viu Thalia a ir embora. Correu atrás dela.
   -Thalia! Aquilo que tu disseste à pouco... Tu... Tu conheces mais vampiros?! - perguntou Jacob.
   Thalia olhou à sua volta, para ver se alguém a estava a ver ou a ouvir.
   -Vem comigo. - disse ela.
   Foram os dois pela cidade, ou pelo que sobrava dela, até aos portões. Conseguiram passar pelos guardas e saíram da cidade.
   -Onde vamos?! - perguntou ele.
   -Para a Fortaleza do Sangue. - respondeu Thalia.
   Foram pela floresta, passando por pequenos rios e lagos, até que chegaram a um castelo.
   Não era muito grande, mas era lindo. Ficava no cimo de uma pequena colina. Tinha paredes cinzas e algumas torres, espalhadas aleatoriamente pelo castelo.
   Jacob e Thalia subiram a colina até que Thalia gritou.
   -Frigidus sanguis!
   -Que significa isso?! - perguntou Jacob.
   -Sangue frio. - disse ela.
   Os portões abriram-se e eles entraram. Tinha um grande salão na parte de dentro.
   Jacob olhou para a escadaria e viu duas pessoas. Era um homem e uma mulher. Ambos tinham cabelos negros, olhos azuis e pele pálida.
   -Jacob, estes são o Quentyn e a Arianne Mologni. Vocês os três são os últimos vampiros vivos em Marble. - disse Thalia.
   Jacob ficou a olhar para eles, pasmado. Estava assustado e ao mesmo tempo entusiasmado.
   -Jacob Vitallis presumo... - disse o Quentyn.
   -Como... Como sabes?! - perguntou ele.
   -Nós conhecíamos os teus pais. - disse a Arianne.
   -Bom, acho que tens muitas dúvidas... Vamos falar. - disse o Quentyn, indo em direção à sala. Tinha uma grande lareira, que ficava de frente para um sofá, onde se sentaram.
   -Como sabem que somos os últimos?! -  perguntou Jacob.
   -Andamos durante muito tempo à procura de outros, mas morreram todos. - disse Arianne.
   -Mas como... - disse Jacob, antes de ser interrompido por uma explosão, vinda da porta.
   Quando o fumo se dissipou, Jacob viu uma grande criatura. Parecia uma planta, mas com forma de humano. Depois, foram aparecendo cada vez mais.
   -Verbena! Fujam, rápido! - gritou Quentyn, agarrando em Arianne.
   Correram os quatro pelos corredores do castelo, enquanto a planta os seguia. Saíram rapidamente do castelo, acabando por conseguir despistar monstro.
   -Verbena... Desde quando é que são... Assim?! - perguntou Jacob, assustado. Verbena era uma planta que fazia os vampiros ficarem fracos e cansados.
   -Depois da Guerra do Sangue, o Steffon pediu aos feiticeiros de Stamington que dessem vida a estas plantas, para que eliminassem a nossa raça. - explicou Quentyn.
   -Para onde vão? - perguntou Jacob.
   -Não te preocupes. Acabaremos por... - disse Arianne, antes de Thalia os interromper.
   -Vêm connosco para a Tribo dos Selvagens. Não podem ficar sem casa. O meu pai compreenderá. - disse ela.
   -Thalia, não é preciso. - disse o Quentyn.
   -Não! Eu insisto! - disse ela.
   Então, foram os quatro em direção à Tribo.

P.O.V. Theon

   Theon e Maggie estavam a andar à já algum tempo, estando sempre a encontrar novos caminhos e passagens. Aquilo era um autêntico labirinto.
   Andaram mais um bocado, até que viram uma luz, ao fundo do corredor.
   -O que é isto?! - perguntou Theon.
   -Vamos ver. - disse Maggie.
   Avançaram os dois, até que viram um rapaz. Tinha uma tocha na mão e uma espada na outra. Olhou nos olhos de Theon e avançou sobre ele.
   Theon ergueu a sua espada, fazendo com que elas batessem uma na outra. Theon baixou a sua espada rapidamente e deu-lhe um golpe nas pernas, fazendo o outro cair no chão, a gritar de dor.
   -Desculpa. - disse Maggie, agarrando no seu punhal e espetando-o no peito do rapaz.
   -Vamos. Temos de continuar. - disse Theon.
   Foram andando pelas minas, até que deram de caras com uma porta. Estava toda arranhada e suja. Theon empurrou-a devagar e ela abriu-se. Ele olhou para Maggie e depois abriu-a toda.
   Quando olhou viu uma grande caverna. Era linda. Tinha centenas de estalagmites e de estalactites. No centro, havia um grande lago.
   Andaram pela caverna, sempre na margem do lago. De repente, um gigante monstro saiu do lago. Era uma serpente enorme. Tinha mandíbulas do tamanho de um homem e olhos vermelhos intimidantes.
   -Corre! - gritou Theon.
   A rapariga obedeceu e eles correram como nunca pela caverna. A serpente estava sempre a acertar mesmo ao lado deles. Quando eles se afastaram do lago, pararam e olharam para trás e viram a serpente a olhar para eles, ainda no lago. De repente, ela saiu do lago, indo na direção deles.
   Theon e Maggie viraram-se e começaram a correr. A serpente gigante estava mesmo atrás deles, destruíndo tudo por onde passava.
   -A porta é ali! Corre! - gritou Theon, acelerando.
   Estavam quase a chegar à porta. O monstro estava mesmo atrás deles.
   Theon empurrou a porta, abrindo-a. Deixou Maggie passar e foi logo atrás dela, fechando a porta mesmo à frente da serpente.
   Eles ouviram o estrondo que a serpente fez ao ir contra a porta e seguiram caminho, bastante assustados.



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