1. Spirit Fanfics >
  2. Mariana's Web (EM CORREÇÃO) >
  3. Let Me Know pt. 1

História Mariana's Web (EM CORREÇÃO) - Let Me Know pt. 1


Escrita por: DoubleLover

Notas do Autor


Pois é, visualizadores! Shipp TaeJin na área! Muitas pessoas acham esse shipp estranho, ou incomum, mas eu sou autêntica e "do contra"! E então, o que posso fazer se comecei a shippar eles à partir do momento em que o Jin beijou aquela estátua?! E sobre eles dois no MAMA?! Vou nem comentar 😏 Só isso mesmo 🌚🍷
Apreciem com moderação 😚
~Darkness

Capítulo 15 - Let Me Know pt. 1


Fanfic / Fanfiction Mariana's Web (EM CORREÇÃO) - Let Me Know pt. 1

Taehyung

Era segunda-feira, o segundo dia da semana segundo o calendário, mas para mim, era o primeiro. O clima do dia era úmido e frio, minhas bochechas e meu nariz se encontravam levemente avermelhados pelo vento gélido que batia contra meu rosto, eu precisava chegar ao meu destino rapidamente antes de congelar. 

Em Seul não estava a nevar, o outono ainda não tinha acabado, faltavam algumas semanas para o inverno chegar, contudo, seu clima típico pairou a cidade antecipadamente, não recebendo as boas vindas de alguns de seus receptores. Particularmente, eu não curtia muito o frio.

Seokjin me mandara comprar guloseimas para aproveitarmos uma tarde de jogos. Fiquei receoso de início, por dois motivos óbvios. Primeiro: Seokjin não poderia, nem em sonhos, ficar sozinho em casa por motivos também óbvios. Segundo: minha preguiça não favorecia meu estado às nove horas da manhã! 

Porém, relutante, caminhei para fora de sua casa, por dois motivos também óbvios, pelo menos para mim. Primeiro: o aegyo de Seokjin. Sua expressão em geral, o pobrezinho fez uma carinha tão triste que me deu pena. Segundo: o beijo no rosto que Seokjin me dera. Costumávamos nos tratar assim sempre, okay! Mas eu passei a sentir o beijo dele de maneira diferente assim que me descobri como homossexual. Portanto, eu faria de tudo por um beijo seu e este era um motivo plausível. 

O céu daquela manhã estava nublado, acinzentado, morto. As nuvens brancas em sua maior parte e escuras nas bordas emanavam medo para os moradores da capital. A luz do sol era coberta pelas mesmas, que pareciam estar matando a pobre estrela que tentava salvar os seres humanos - lhes dando vitamina D -, como um super herói. 

Uma vista digna de quadrinhos intelectuais. 

Assim que avistei a conveniência, corri para a mesma com pressa, por dois motivos continuamente óbvios. Primeiro: eu não podia deixar Seokjin sozinho por muito tempo em casa de maneira alguma! Segundo: o frio estava destruindo minha estrutura óssea, praticamente. 

Adentrei o local desesperadamente e deixei com que meu hálito quente aquecesse minhas mãos frias. Naquela temperatura, eu parecia um cadáver!

Após algum tempo aproveitando o clima reconfortante do local, me pus a procurar as coisas que Seokjin escrevera num papelzinho de cor-de-açafrão, com uma letra redondinha e de cor azul. Tudo vindo dele era perfeito, até mesmo sua letra. 

Sorri pensando em Seokjin e balancei a cabeça para parar de pensar nele. Andei pelo local pequeno, olhando as prateleiras medianas e recolhendo o que eu precisava, só então notei que tinha uma garota na minha cola.

- AH! - gritei, espantado, assim que a vi. Não que ela fosse feia, apenas o sorriso dela que era monstruosamente grande. 

- Precisa de ajuda, Oppa? - perguntou, carinhosamente, me estendendo uma cesta com sua cor verde desgastada.

Sua voz não era tão irritante, ela estava vestida de maneira comportada, não tinha cara de vadia, na verdade, aparentava ser menor de idade e era incrivelmente baixa. Então... Por que me chamou de Oppa?! 

Ah, ela estava usando o pronome de tratamento da maneira correta e não ousada. Pelo menos uma garota inocente e sem segundas intenções na face da Terra!

- Obrigado. - disse, ríspido, e peguei a cesta. Só então me dei conta de que nunca tinha ido àquele lugar e, portanto, não sabia onde tais produtos se localizavam. - É... Moça...

- Choi Sun-Hee, Oppa! Pode me chamar de Dongsaeng se quiser! - ela disse aquilo tão rápido e se moveu tão repentinamente que pensei que fosse explodir! Meu Deus, por que estava tão elétrica?!

- Ei, ei! Calminha aí, Dongsaeng! Você está mais ansiosa que qualquer criança prestes a ganhar um doce, tente se segurar um pouco. - eu disse, brincalhão, e ela deixou sua postura relaxar. 

- Desculpe, Oppa... Você é o meu primeiro cliente, se eu não for uma boa atendente, meus pais não vão me pagar os won, e então... - ela deixou escapar e depois tapou os lábios, seu gesto foi sucessivo de arregalar os olhos.

- Oh! Então eu sou seu primeiro cliente? - perguntei, com um sorriso divertido nos lábios. 

- Sim, você é. Desculpe se pareci irritante ou perseguidora, mas eu estou muito ansiosa e quero que nada dê errado! - ela disse e fez um aegyo tristonho. 

Como eu poderia ser malvado com aquela criaturinha?

- Qual a sua idade, Dongsaeng? - perguntei, me apoiando numa prateleira. 

- Tenho 14, vou fazer 15 em fevereiro. - disse ela, sorridente. 

- Hmm, ele não está muito perto, mas tudo bem. Enfim... Por que seus pais te colocaram pra trabalhar aqui? - continuei, me interessando pela garotinha minúscula. 

- Disseram que eu tenho que ter responsabilidade. - ela revirou os olhos. - Mas eu tambem quis, porque eu preciso do dinheiro! 

- E para quê seria? - perguntei, levantando as mãos, como que dando-lhe opção de responder ou não, pois não queria invadir sua privacidade. Mas ela negou com a cabeça, como que alegando que tudo estava bem.

Que incrível nossa linguagem corporal!

- Eu quero fazer intercâmbio! - disse ela, risonha. - Para os Estados Unidos!

- É mesmo?! E por quê? - perguntei, rindo de seu entusiasmo.

- Têm dois motivos. O primeiro, é porque eu gosto muito do local, os pontos turísticos, as melhores faculdades e universidades, melhores oportunidades...! - ela suspirou, como se sonhasse com aquele momento naquele exato segundo. Mas ela me chamou com a mão e eu me aproximei dela para escutar o que a mesma tinha a dizer em segredo. - Segundo, também porque eu conheci alguém. 

Eu me afastei dela, boquiaberto. Foi-se pro espaço a imagem de garota sem segundas intenções! Ela abaixou a cabeça e corou, depois me olhou novamente e sorriu sem graça para mim. 

- Pela internet? - perguntei e ela assentiu cautelosamente. - Ah... Dongsaeng, muito cuidado! A rede possui várias armadilhas, eu sei disso como ninguém. 

- Não, Oppa! Ele é confiável! Isso eu posso lhe garantir! - ela disse, com um olhar inocente.

Pobre adolescente apaixonada!

- Ninguém é confiável até que as vejamos pessoalmente. - disse, endireitando a postura. 

- Por que acha que estou indo pra lá? - perguntou retoricamente e limpou a garganta, endireitando a postura. - Quer ajuda para encontrar o que deseja, Oppa?

Pronto! Pensou que já tivera falado demais! Não a forcei a dizer mais coisas, apenas assenti e lhe entreguei o papel, ela pegou a mesma e pôs todos os produtos dentro da cesta antes de ir para trás do balcão. 

Me senti culpado por ter sido rude com a garota e lhe estendi o dobro da quantia necessária para pagar minhas coisas. Ela me olhou boquiaberta.

- Oppa, é proibida a aceitação de gorjeta nesse estabelecimento! - ela me devolveu o dinheiro e eu neguei com a cabeça, rindo de sua expressão.

- Não é uma gorjeta, Dongsaeng, é uma contribuição. - respondi, sorrindo abertamente para ela. 

- O que?! - perguntou, atordoada. 

Segurei sua mão cautelosamente e olhei profundamente em seus olhos, ela engoliu em seco, mas não desviou o olhar.

- Vá atrás de seus sonhos, não desista de seus objetivos, se você quiser alguma coisa, faça. Mesmo que os outros tentem lhe impedir. Siga apenas em frente e nunca olhe pra trás. - disse, lhe lançando uma piscadela. - Boa sorte, Dongsaeng!

Saí da conveniência e espiei a reação da garota, pensei que seu queixo fosse se desprender do rosto a qualquer momento e gargalhei, indo para casa. Não senti mais frio, pois meu coração se aqueceu com minha boa ação. 



[...]



- Jin-Hyung?! - exclamei, procurando Seokjin pela casa.

Pensei que ele estivesse em seu quarto, então subi as escadas e abri a porta do mesmo, mas ele não se encontrava lá e em nenhum dos outros quartos. 

Procurei-o também pela cozinha e nos banheiros, ele não estava em lugar algum. Achei estranho, pois ele tinha me pedido para ir comprar apenas algumas coisas coisas, ele não sairia de repente.

Ah não. 

- Jin-Hyung? Você está aqui?! - chamei novamente.

De trás do sofá, saiu Seokjin, berrando e com as mãos estendidas, me assustando ao máximo, tanto que deixei as sacolas caírem e tropecei no fio do vídeo game, caindo sentado na poltrona, com o coração na garganta. 

Seokjin se pôs a rir descontroladamente, colocou a mão na barriga e deixou-se cair no outro sofá de tanto gargalhar. O maldito fez aquilo de propósito! 

Ah! Que raiva!

- Você devia ter visto a sua cara! Ficou todo assustado e fez um desastre na minha sala! - ele disse, entre os risos, secando poucas lágrimas que escaparam dos cantos de seus olhos.

- Não acredito que você fez isso comigo, Jin-Hyung! - cruzei os braços e fiz bico, irritado. 

- Oh! Meu Dongsaeng ficou com raiva? - perguntou, fazendo um biquinho de pena, e levantou-se do sofá para ir até mim. Ajoelhou-se na minha frente e levantou meu rosto pelo queixo, sorrindo fraco para mim. - Não fique, foi só uma brincadeira. Se não gostou, me desculpe.

Ah, Seokjin... Não faça isso. - pensei, nervoso.

- Eu me assustei, Hyung. - murmurei, e Jin beijou minha testa prolongadamente, pegando-me desprevenido.

- Eu sinto muito. Mas! O que você trouxe para esta tarde? - perguntou, animado, pegando as sacolas que eu tinha deixado cair. 

- Tudo o que você me pediu. - eu disse, pigarreando e me levantando da poltrona. 

- Ótimo! Quero ensiná-lo a jogar um novo jogo! - disse ele, elétrico. 

Não pude negar, adorava quando Seokjin me ensinava a jogar um novo jogo, pois ficávamos muito próximos e eu gostava de ficar perto dele - de muitas maneiras.

- Tudo bem! - respondi, contente.

Seokjin abriu o armário e tirou uma vasilha de lá, pôs o salgadinho dentro da mesma e também pegou duas canecas dentro do armário, fechando o mesmo depois. Pegou duas latas de energético e depositou o líquido nas canecas, me estendendo uma logo depois.

Eu estava pronto para beber quando encostei a borda da caneca nos lábios, mas Seokjin pigarreou, interrompendo-me e eu sorri, me aproximando dele.

- A quê brindaremos? - perguntei e ele deu de ombros, pensando. 

- Hmm... A sermos bons amigos? - ele sugeriu e eu abaixei minha cabeça, frustrado, mas não deixei transparecer.

- Sim... Bons amigos. - concordei, num murmúrio, e nós brindamos.

Bebi o líquido com rapidez, descontando minha raiva no mesmo. Eu não podia negar, fiquei um pouco chateado, pois eu não gostava do Seokjin apenas como um bom amigo, mas sim como algo a mais, e bem forte. Porém, não podia negar também que tudo era muito complicado, e eu também não queria forçá-lo a nada, portanto, deixei aquele assunto pra lá - como na maioria das vezes. 

- E então? Vamos jogar? - perguntei, sorrindo animadamente e ele retribuiu.

- Sim! Venha! - ele puxou minha mão, levando-me até a sala.

O contato constante de Seokjin tornava as coisas ainda mais difíceis para mim, porque eu não podia me controlar perto dele - ou evitar certos gestos -, e o pior era que ele fazia aquilo o tempo todo! Mas eu apenas tentava ignorar e tentava me dispersar com outras coisas, no caso, o jogo que Seokjin queria me ensinar a jogar.

- É um jogo sobre o que? - perguntei, sentando-me no sofá. 

- Não sei o nome, só sei que têm armas, adoro esses tipos! - Seokjin se virou para mim e sorriu largamente. 

Ele se agachou, colocou o CD dentro do console, conectou os controles e me deu um, sentando-se ao meu lado logo após, bem próximo a mim.

O jogo era em 3D, um design fantástico e a idéia da base do jogo era incrível. Aos poucos fiquei ainda mais ansioso para jogar, mas a voz baixa, doce e melodiosa de Seokjin bem próxima ao meu ouvido me desconcentrava em níveis altíssimos. 

- Vá para a direita. - ele murmurou próximo ao meu ouvido e eu suspirei.

- Direita, okay. - repeti, apertando os botões do controle fortemente, tentando me dispersar de sua voz gostosa. 

No jogo, entramos num túnel, alguns homens chegaram para nos atacar, eu apertava os botões de ataque descontroladamente - sem saber o que fazer -, mas Seokjin pausou o jogo.

Quando eu iria olhar para ele - com a expressão puramente confusa -, ele envolveu meu corpo com seus braços, surpreendentemente, pegando em minhas mãos logo em seguida. Parecia uma espécie de abraço, mas seu objetivo era me mostrar o jeito certo de se jogar. 

Tenta não pensar merda! - implorei, nervoso, ao meu cérebro. 

- Você deve mover os botões assim. - disse, baixo, apertando meus polegares contra os botões com delicadeza, girando-os. - Não mova o controle bruscamente, não é uma corrida de carros.

Me virei para trás quando ele riu breve e baixo, mas seu rosto estava muito próximo ao meu e, sem querer, bati meu nariz em seu queixo, fazendo-o olhar para mim de imediato.

Nos encaramos fixamente por um tempo duradouro e eu pude perceber que, ora ou outra, Seokjin desviava seu olhar para os meus lábios, assim como eu para os lábios dele.

Naquele momento, eu queria tocá-lo, sentir a textura de seus lábios carnudos e róseos, explorar sua boca com minha língua, então eu o fiz. 

Segurei seu rosto com minhas mãos e aproximei nossos lábios até os mesmos selarem, Seokjin ficou desconexo no começo, mas depois passou a corresponder o beijo igualmente. Pedi passagem com a língua e ele cedeu, com fervor, levando-me às nuvens!

Eu estava beijando Kim Seokjin!

Aprofundei o beijo ao segurar sua nuca com força, os lábios de Seokjin eram tão macios e molhados... Ele segurava meus cotovelos timidamente, mas correspondia ao meu beijo com a mesma voracidade que eu possuía no ato.

Nunca me senti tão realizado! Meu coração quase explodiu naquele gesto, nem eu mesmo sabia que era possível sentir-se tão bem com um simples ato!

Por falta de ar, nos separamos após um selo de lábios demorado, Seokjin abriu seus grandes olhos lindos e brilhantes, dirigindo-os fixamente a mim.

Suas mãos não soltaram meus cotovelos e nem as minhas mãos soltaram seu rosto, apenas ficamos nos observando, ofegantes. Seu hálito quente se chocava contra minha pele, deixando-a num leve estado de condensação. 

Quando ele se distraiu de relance para olhar para outro lugar, aproveitei-me da situação para beijá-lo novamente, ele correspondeu ao beijo como anteriormente, mas se mostrou mais confiante ao envolver meu pescoço com seus braços.

Desci minhas mãos para sua cintura e a apertei levemente, sentindo Seokjin estremecer com meu toque.

Eu queria viver daquele beijo para sempre, apenas nos braços de Kim Seokjin, o meu único amor.




Notas Finais


Até o próximo! 😍😚
~Darkness


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...