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História Mariana's Web (EM CORREÇÃO) - You Never Walk Alone


Escrita por: DoubleLover

Notas do Autor


Mil desculpas pelo atraso 😶 Último capítulo, visualizadores! Apreciem com bastante moderação! 😘

Eu ainda tô muito mexida com o último capítulo, gente! Eu, sinceramente, não sei se foi tudo isso, mas espero que vocês gostem! ❤

~Darkness

Capítulo 23 - You Never Walk Alone


Fanfic / Fanfiction Mariana's Web (EM CORREÇÃO) - You Never Walk Alone

- Larguem as armas! - gritei, pressionando mais a arma contra o pescoço de Hoseok e me amaldiçoando por aquilo. - Larguem suas armas!

Os homens trocaram olhares por um tempo, mas depois largaram as armas no chão e aquela tensão diminuiu um pouco. Estava funcionando!

- Ótimo. - murmurei, preparando a arma vazia, pois ela não estava pronta ainda, e gritei: - Agora saiam da frente!

Com hesitação, os homens foram andando para os lados, fazendo um caminho vazio se formar afronte de nós.

Estamos tão perto... - pensei, em extrema felicidade.

Comecei a andar mais rápido entre aquele caminho, já avistando a saída da base e sorrindo de orelha à orelha internamente. Porém...

Bang!

- Taeyoon...

- O que foi... Hoseok!

Tudo naquele momento estava em câmera lenta.

Meu coração se pôs a retumbar loucamente dentro do peito enquanto meu irmão apertava a própria camisa sobre o peito. Um tiro... Haviam atirado nele!

Ele caiu de joelhos no chão enquanto sua expressão se convertia para uma de pura dor, fazendo-o apertar os olhos com força. Olhei para além de meu irmão e o maldito fedelho tirava a máscara de ar que usava, suspirando.

- Finalmente! - ele sorriu de orelha à orelha. - Agora o Senhor não o tem mais!

Nunca quis tanto matar alguém antes, mas no momento minha prioridade não era aquela.

Duas lágrimas caíram de meus olhos enquanto eu me ajoelhava para tentar amparar Hoseok, aquela ferida começara a sangrar sem parar, me levando ao desespero.

- JEON JEONGGUK! - Jimin gritou, fazendo o fedelho jogar a cabeça pra trás e se permitir ser espancado pelos soldados que lá estavam, todos estavam horrorizados com a atitude daquele maldito.

- Hoseok... Hoseok, por favor, respira... Vai ficar tudo bem, eu prometo! - sorri fraco para ele, passando minha mão por seu tórax enquanto repousava sua cabeça em meu colo.

- Taeyoon... Você veio... - ele me olhou de baixo e deixou suas lágrimas caírem calmamente, mas não parava de sorrir. - Isso importa... Obrigado.

- Claro que eu vim! E eu vou tirar você daqui, lembra? - o apertei mais um pouco, forçando meu sorriso cada vez mais.

Ele balançou a cabeça negativamente e fechou os olhos com lentidão, tornando sua respiração fraca enquanto o sangue continuava a jorrar de seu peito e sujar sua camisa.

- Já deu pra mim, Yoona... Eu vivi demais. Não da maneira que eu sempre sonhei viver, mas da maneira que valeu a pena pra ter um bom fim. - ele levou sua mão ensanguentada à minha e a apertou com ternura. - Olha você aqui... Uma mulher... Eu te deixei menina, à própria sorte...

- Não foi culpa sua! - sequei minhas lágrimas com a mão livre, que também estava coberta de sangue, mas não me importei.

É o sangue dele... - pensei em meio ao misto de sentimentos.

Ele abaixou o olhar e sorriu abertamente, olhando pra mim de novo e ainda me presenteando com seu mais belo sorriso. Sorri de volta.

- Posso dar um nome pra ela? - ele tossiu, fraquejando.

Uma lágrima alegre pousou minha bochecha, fazendo todas as outras de dor cessarem temporariamente. Eu sorri com ternura, tirando alguns fios de cabelo seus grudados pelo suor de sua testa.

- Claro que pode. - sussurrei, assentindo.

Hoseok fechou os olhos e acariciou minha barriga com sua cabeça suavemente, fechou seus olhos e, sorrindo alegremente sem mostrar os dentes, suspirou profundamente, parecendo pensar.

- Sook... Jung Park Sook... - ele olhou pra mim novamente. - Lhe parece um nome bom?

Desviei meu olhar para frente, vendo os meninos ajoelhados em frente a Hoseok e sorrindo junto conosco - nem tinha os visto chegar -, menos Seokjin, que chorava feito um bebê recém-nascido.

- É um nome lindo. - murmurei, sorrindo sinceramente para ele.

- Absolutamente. - concordou Taehyung, apertando a tíbia de Hoseok com a mão, tentando passar um pouco de conforto a ele.

- É perfeito. - Jimin sussurrou, maravilhado, enquanto Seokjin apenas assentia, soluçando. 

Hoseok desviou seu olhar para Jimin, ainda mantendo aquele sorriso brilhoso, e o chamou com a mão, mas ele estava repleto de receio.

- Vem cá... Eu não mordo... - Hoseok tossiu de novo enquanto Jimin se aproximava para pegar sua mão. - Você parece ser um garoto bom... Ele é um garoto bom, pessoal?

Todos em volta de Hoseok assentiram, como eu, que ainda soltei uma risadinha. Por Deus! Jimin era um garoto maravilhoso!

- Então... Já que todos concordam, eu não vou te assustar debaixo de sua cama nas madrugadas, prometo. - Hoseok riu fracamente, semicerrando os olhos brevemente.

- Obrigado... Eu acho... - Jimin riu baixo e eu o acompanhei.

- Você disse que ama a minha irmã. É verdade, né? - Jimin assentiu freneticamente, fazendo Hoseok rir de novo. - Então, se o que você disse é realmente verdade, me prometa que nunca vai fazer ela chorar, nunca irá machucá-la e cuidará dela... quando eu não estiver mais aqui...

- Hoseok, por favor... - fechei meus olhos e comprimi os lábios, sentindo as lágrima retornarem à tona.

- Me prometa, Jimin... Que vai ser o melhor pai para a Sook, que vai ensiná-la o que é certo, o que é errado... Que vai apoiá-la em qualquer decisão e em qualquer sonho... - Hoseok apertou a mão de Jimin com força, chorando junto a todos naquela roda.

- Eu prometo, Jung... Eu prometo... - Jimin deixou uma lágrima cair enquanto assentia, aquela se juntou a várias outras.

Olhei para Seokjin, ele tentava abafar seus soluços com a mão na boca enquanto tremia violentamente pelo choro agressivo. Taehyung chorava baixo e de forma imperceptível enquanto o abraçava de lado, tentando consolá-lo.

- Pra você é Hoseok, parceiro... - disse Hoseok, sorrindo com camaradagem para Jimin enquanto olhava para todos os outros que contornavam seu corpo. - Eu nunca vou saber como retribuir tudo o que vocês fizeram pela Yoona... Obrigado a todos vocês por terem cuidado dela enquanto eu não estive aqui... Acham que podem continuar fazendo isso por ela?

Fechei meus olhos com força enquanto apertava os ombros de Hoseok e olhei para todos que o envolviam, eles estavam assentindo e sorrindo, fizeram meu coração se aquecer.

- Claro que sim, Hoseok... - disse Seokjin, com dificuldade, apertando o pé descalço de Hoseok em afirmação e deixando suas lágrimas intermináveis molharem a calça de moletom de meu irmão.

Hoseok fez um sinal de positivo com o polegar a todos, sorrindo maravilhosamente para eles. Depois, olhou para mim com intensidade enquanto apertava minha mão.

Sorri numa tentativa de reconfortá-lo, mas eu já sabia o que aquele olhar significava. E como em meu sonho...

- Saberá viver sem mim, certo? - perguntou, com uma expressão apreensiva.

Arfei, sentindo cada coluna de minha estrutura se ruir enquanto eu via a vida deixar seus olhos, seu corpo. Sequei minhas lágrimas para acalmá-lo e suspirei, sorrindo ultimamente para ele.

- Pode ir, Hoseok... - apertei sua mão de volta e mordi o lábio.

Hoseok me lançou uma piscadela que me fez sorrir e fechou seus olhos lentamente. Aos poucos, senti seu corpo amolecendo em cima de mim e fechei meus olhos com força ao me dar conta de que a vida de Hoseok chegara ao fim.

Tudo chegou ao fim. As férias de verão nas praias mais bonitas das cidades do interior com Hoseok. Brincadeiras na neve do inverno com Hoseok. Piqueniques de outono e primavera com Hoseok. Absolutamente tudo.

Foi melhor assim... - pensei, jogando a cabeça pra trás e soltando um grito alto para tentar aliviar a dor latejante em meus nervos.

As pessoas tentam convencer as outras que são agredidas verbalmente de que a dor física é a real e preocupante, a dor sentimental é superficial e deve ser ignorada. Mas aquela se assemelhava a uma dor física facilmente.

- HOSEOK! - escutei a voz de Namjoon gritar e suspirei, olhando para o caminho que ele percorrera.

Quando ele chegou perto de onde estávamos, ofegante e machucado, caiu de joelhos no chão como uma pessoa que saíra da maratona mais longa, e, tão rápido quanto caíra, suas lágrimas foram liberadas em um pranto tão doloroso quão o meu.

O médico de cabelos tingidos, de codinome Suga, se aproximou de Namjoon a passos vagarosos enquanto sua visão tomava conhecimento do corpo de Hoseok. Quando ele se deu conta de que meu irmão estava morto, caiu em choro sentido e tapou a boca com a mão enquanto sua pele empalidecida corava com rapidez.

Os meninos choravam de uma maneira mais discreta, porém dolorosa, fazendo meu coração doer mais ainda. Nunca estive tão desolada.

Naquele momento, sentir aquela dor foi, de certo modo, necessário para percebermos que todos éramos iguais. Independentemente de qualquer característica ou personalidade, o sol nasce para todos.

Assim como um acontecimento triste traz a tristeza para todos também... - pensei, filosoficamente. 

Namjoon tentou chegar perto de Hoseok engatinhando, mas Jimin ainda tinha alguma força para impedi-lo - que não tinha força alguma. Eu toquei em seu ombro, como dizendo que estava tudo bem naquela aproximação, e nós deixamos Namjoon chegar perto do corpo de meu irmão. 

Eu entendia os sentimentos de Namjoon - apesar de achar que ele não tinha sentimento algum -. De algum jeito ele amou meu irmão, ele cuidou do Hoseok, não tanto como o maltratou, mas pelo menos tentou se redimir, porém de sua maneira.

Algum dia eu o perdôo... - pensei, ainda tomada pela raiva.

- Hoseok... Por favor, meu amor... Volta pra mim... Eu quero sentir sua respiração aqui... - Namjoon apontou para o próprio pescoço e fechou os olhos com força, se jogando em cima do corpo de Hoseok e o apertando com o resto de força que tinha.

Suga se aproximou de um Namjoon desamparado e se ajoelhou ao lado dele, apertando seu ombro em tentativa de consolação enquanto mordia o lábio e abaixava a cabeça, molhando a camisa de Namjoon com suas lágrimas. 

Nada mais poderia ser feito. Acabou. E do jeito que tinha que acabar.

 

[...]

 

- Vamos entrar. - disse Taehyung, puxando a mão de Seokjin para descer a colina e entrar dentro de casa.

Suspirei, sentindo a brisa agradável massagear minhas têmporas e bagunçar meus cabelos castanhos. As folhas da árvore que brotava da colina afronte de minha casa caíam em sua coloração escura, apresentando o fim do outono e a entrada do inverno.

Tudo naquele dia contribuía para o meu luto. O céu cinzento, a falta de nuvens, as roupas pretas que todos os, no momento ausentes, usavam, até mesmo a terra escura remexida que cobria o caixão de madeira de Hoseok.

Senti que ele gostaria de ficar naquele lugar que tinha tanto significado para nós, portando manti seu corpo lá. Taehyung quem enterrou Hoseok e escolheu a cor para o caixão, eu estava tão abalada que sequer podia tomar aquelas simples decisões. Apenas optei pela falta de lápide.

Não houve nenhum inoportuno em nossa volta para a Coréia do Sul, o ditador sequer ficou sabendo de nossa "visita" ao país norte-coreano. 

Houve apenas o conflito pelo corpo de Hoseok. Namjoon insistiu para que o congelasse e ficasse com ele, mas eu argumentei que não aceitaria que o corpo de meu irmão ficasse nas garras de um maluco.

Não denunciamos Namjoon, não o matamos, não botamos fogo em sua base, praticamente, destruída, sequer o espancamos. Apenas o deixamos sozinho, e daquela maneira ele permanceria até o fim, solitário.

Sentindo as lágrimas retornarem e aquela dor em meu peito aprodundar-se, com minha voz não muito afinada pela garganta maltratada, comecei a cantarolar uma música chinesa que Hoseok cantava pra mim antes de eu dormir. 

Antes mesmo que eu pudesse perceber, estava chorando compulsivamente em frente ao seu túmulo novamente.

Senti um cobertor me envolver junto com braços fortes e estes me puxaram para o lado oposto ao túmulo de Hoseok, me fazendo sentar na grama e repousar minha cabeça sobre seu peito.

Jimin...

- Ei. - me chamou e, mais calma, o olhei, sendo consolada por seu maravilhoso sorriso terno. - Tudo vai dar certo agora.

Eu amava aquele rapaz com todas as forças de meu coração, e pensei, independente de qualquer situação, se fosse com Jimin... Se fosse com meus amigos de verdade... Realmente não haveria nada destruído que não pudesse ser consertado.

Eu tive fé de que tudo valera e valeria a pena...

- Claro que sim... - abracei seu tronco e senti flocos de neve envolverem minhas madeixas, assim como as de Jimin, infestadas pela massa branca.

Sorri com aquilo e apoiei minha cabeça em seu peito novamente, tendo certeza de que aquele era o melhor lugar do mundo, e respirando fundo para que meu coração relaxasse.

E ele relaxou...

 

[...]

 

Sete Anos Depois

- Omma! Appa! Vocês não vêm para enfeitarem a árvore de natal? - perguntou Sook, elétrica. 

- Pode ir na frente, amor. Nós te seguimos. - disse Jimin, abraçado ao corpo de sua mulher, Taeyoon.

- Estou de olho em vocês, huh! - a garotinha semicerrou os olhos para os pais de modo especulativo, os fazendo rir e correndo para a sala de estar, ficando junto ao tio Taehyung.

Taehyung olhou para a garota com sarcasmo, fazendo a careta preferida da mesma, quase matando-a de rir. Mas ela revidou, olhando o tio de maneira cúmplice e fazendo sua única careta após, causando os mesmos risos no tio.

- Aha! Perdeu! - apontou a garota, dando pulinhos e sorrindo vitoriosa.

- Nada disso, Dongsaeng! - Taehyung se levantou do sofá e agarrou Sook, girando-a no ar e a parando em seu colo, suspirando para a mesma com um biquinho. - Era para estarmos empatados!

- Eu não jogo pra empatar, tio! Eu sempre ganho! - se gabou a garota, com um biquinho fofo e vitorioso nos lábios. 

- Claro! Com apenas uma careta! - Taehyung cutucou a ferida da garota, fazendo-a o socar com raiva.

- Me põe no chão! - mandou, irritada, mas Taehyung a jogou no sofá e começou a fazer cócegas nela, quase desfalecendo seu pequeno corpo pelas risadas.

- Não fique assim, Dongsaeng! Sabe que te amo, né? - Taehyung piscou para a garota, que assentiu com o dedinho entre os dentes e as bochechas coradas. - Vamos roubar o brigadeiro do Jin-Hyung?

A garota sorriu, concordando, e bateu palminhas, em expectativa. Tio e sobrinha saíram em pianinho para a cozinha, lugar onde Seokjin preparava as mais gostosas comidas para a ceia de natal da família e ainda cuidava do filho de dois anos, Minseok.

- Ah! Pudim! Pudim! - Minseok balbuciava da cadeirinha, zombando do nome do pai.

- Ah! Não, não, filho! O nome do papai é Seokjin. - Seokjin largou a vasilha com o brigadeiro que estava preparando e secou suas mãos no avental cor-de-rosa para dar atenção ao filho, pegando-o no colo e o ensinando a pronunciar seu nome corretamente.

Este foi o momento oportuno para os pequenos ratinhos entrarem na cozinha e roubarem o chocolate - ainda por fazer - do grande cozinheiro da casa.

- Hmm... Quindim? - o menininho fechou o olho direito - mania que tinha desde que fora adotado - e sorriu com cinismo para o pai.

- Pelo menos você tenta, amor. - Seokjin riu e deu um beijo na testa do filho, pondo-o de volta na cadeirinha e se virando para terminar de preparar o brigadeiro, que não estava mais lá. - Que mer... Kim Taehyung e Park Sook! 

Seokjin tirou o avental e saiu possesso da cozinha, procurando pelos ratinhos ladrões que comiam o brigadeiro atrás do sofá. Minseok, coitadinho, observava àquela situação boquiaberto e sem compreender nada.

- Sujou! - disse Taehyung, colocando um travesseiro em cima da vasilha, para esconder o chocolate, e saindo de trás do sofá com Sook, que tentava disfarçar, mas não conseguia conter a risada. - Diga, meu amor.

- Meu amor o car... - Seokjin se lembrou de Sook e mordeu o lábio inferior com força, suspirando para manter a calma. - Cadê a vasilha de brigadeiro?

- Que vasilha? - Sook perguntou, cínica, lambendo o canto do lábio e piscando os olhinhos inocentes.

- A vasilha de brigadeiro que vocês pegaram da cozinha e comeram! - disse Seokjin em voz alta e cruzou os braços, fazendo biquinho. 

- Calúnia! Nós não comemos nada! - disse Taehyung, com falsa indignação. 

- Então por que será que sua boca tá suja de chocolate, senhor Kim? - Seokjin semicerrou os olhos, ficando cada vez mais enfurecido pelo cinismo daqueles dois.

Taehyung passou a língua no canto da boca e sentiu a textura do chocolate, se amaldiçoando por não ter limpado os lábios direito. Olhou para Seokjin com os olhos meio arregalados e sorriu sem graça, colocando os braços atrás do corpo.

- Opa! - deu um sorrisinho e Seokjin foi pra cima dele, dando tapas em suas costas e o xingando. - Ai! Calma, amor! Foi só um chocolate!

- Meu chocolate! - Seokjin disse, entredentes, e se dirigiu para trás do sofá, vendo uma almofada caída lá. 

Seokjin tirou a almofada de cima da vasilha e sua boca formou um perfeito "O". A almofada estava melada pelo chocolate, que estava sujo pelo estofado do tecido.

Ops!

- É melhor você correr! - alertou Seokjin, jogando a almofada no chão e indo na direção de Taehyung, pronto para virá-lo do avesso se necessário.

- Wow! Fui nessa! - Taehyung estava começando a subir os degraus da escada para fugir do marido, mas fora impedido pela voz de Jimin na porta da cozinha.

- Vamos enfeitar essa árvore logo? - disse ele, sorrindo abertamente.

- Appa! - berrou Sook, correndo para os braços do pai.

- Quer colocar a estrela na árvore, amor? - perguntou Jimin, balançando a filha no colo, e Sook assentiu freneticamente, provocando risinhos no pai.

Todos enfeitavam a árvore de natal, esquecendo as intrigas e desentendimentos. Seokjin arrumava as faixas metálicas no meio da árvore. Taehyung e Taeyoon colocavam os demais enfeites na mesma enquanto o pequeno Minseok brincava com uma grande bola vermelha da árvore de natal no chão.

- Vai lá! - disse Jimin para Sook, levantando-a para colocar a estrela na árvore de natal por fim.

A garota empurrou com o dedinho a estrela dourada na árvore de natal, deixando-a fofa e levemente torta.

- Ficou lindo! - disse Taeyoon, esfregando as mãos.

- Concordo! - disse Taehyung, pegando o filho no colo e sorrindo quadrado.

- Tô com fome. - disse Sook, acariciando a própria barriguinha.

Todos riram da garotinha fazendo biquinho e foram direto pra cozinha para aproveitarem a deliciosa ceia. Se sentaram na grande mesa de jantar e começaram a se servir.

- Um brinde! À família mais louca que pode existir! - disse Taehyung, levantando sua taça de vinho branco.

- À termos saúde! - disse Seokjin, rindo gostosamente.

- À termos amor. - disse Jimin, piscando para Taeyoon, que corou.

- À continuarmos juntos, para sempre. - disse Taeyoon, sorrindo abertamente até seus olhos se fecharem com graciosidade.

- À chocolate! - Sook berrou.

- Pudim! - Minseok balbuciou, provocando risos a todos.

Eles bateram suas taças - certos sucos de uva - e beberam daquele líquido dourado, compartilhando aquela carne, assim como conversas, risadas, e claro, a familiaridade.

Bem quando todos estavam fartos da comida maravilhosa de Seokjin, Sook saiu da mesa e foi correndo para a porta da frente, pegando seu casaco e indo para fora de casa.

- O que deu nela? - perguntou Jimin num murmúrio preocupado para Taeyoon.

- Sook! - Taeyoon saiu da mesa, indo para a porta da frente também e indo ver o que a filha estava a aprontar.

Sook girava e brincava na neve, tendo seus cabelos castanhos curtos sujos pelos flocos de neve. Era incrível o fato da garotinha não estar sentindo frio, assim como o fato de seu ato ser mais contagiante que qualquer outra coisa.

- AHA! Listen boy! My first love story! - gritou a menina risonha, chamando a mãe com a mão e deslizando suas sapatilhas na neve.

Taeyoon sorriu, fazendo um gesto para a filha esperar, e pôs a cabeça pra dentro de casa de novo, olhando para todos os presentes confusos naquela mesa.

- Pessoal! Eu não sei vocês, mas aqui fora está muito melhor! - disse ela, pegando seu casaco e indo para perto da filha, dançante.

- My angel, and my girls, my sunshine! Oh, oh! Let's go! - cantou Taeyoon, acompanhando a coreografia fofa da filha.

- Neomu, neomu meotjyeo. Nooni, nooni booshuh! Soomeul moht shigettsuh ddeuleeneun gul! - cantou Jin, já reconhecendo a música e indo dançar com as outras.

- Ah, não! - Taehyung fez uma careta horrível e uma cara enojada.

- Oh, neomu bukkeureoweo chyeodabol su eopseo! Sarange ppajyeotseo soojoobeun geol! - Jimin continuou, rindo e dançando junto aos outros também. 

- Be-be-be! - cantou Minseok, deixando Taehyung impressionado.

- Até tu, Minseok, meu filho? - Taehyung fez uma pose dramática com o bebê no colo e todos riram.

- Deixa de frescura, Tae! Vem logo! - disse Taeyoon, chamando-o com a mão.

- Vem, Oppa! - chamou Sook, sorridente de orelha à orelha.

- Anda! - Seokjin e Jimin disseram juntos, ambos com os rostos corados pelo frio.

Taehyung revirou os olhos e se virou, pronto para entrar em casa, fazendo todos lá fora ficarem chateados. Mas num último momento, se virou com tudo, presenteando a todos com aquele sorriso geométrico, e completou a canção:

- Eotteo, eotteokhajyo! Ddeuleeneun maeum! Dugeundugeun georyeo bamen jamdo mot eerujyo!

Sook entrou em cena, dançando na frente de todos e cantando a música com sua voz afinada e bonitinha.

- Naneun, naneun babongabwayo!
Geudae geudae bakke moleuneun!
- fez um biquinho fofo e apontou para todos atrás de si.

- BABO! - todos gritaram e ela fez uma falsa carinha triste, tocando as próprias bochechinhas. 

- Geulaeyo geudael boneun nan! - disse por fim e se juntou a todos para cantar o refrão. 

- Neomu banjjak, banjjak nooni booshuh! No, no, no, no, no! Neomu kkamjjak, kkamjjak nollan naneun! Oh oh, oh, oh, oh! Neomu jjarit, jjarit momi ddeullyuh! Gee, gee, gee, gee, gee! - todos cantaram em uníssono, até mesmo Taehyung dançava com Minseok no colo.

- O juhjeun nunbit! Oh, yeah! Oh joeun hyanggee! Oh, yeah, yeah, yeah! - cantou Minseok, fazendo todos ali arregalarem os olhos, incrédulos.

- Wow!!! - todos disseram juntos, retomando a canção.

E assim foi o natal daquela louca família. Todos brincando, rindo, se divertindo, recuperando o tempo perdido que, com toda a certeza do mundo, não foi gasto em vão. 

~ Fim ~


Notas Finais


Que momento biuriful! Eu tô chorando! ❤❤❤

Gente! Não fiquem tristes! Em breve terão outras histórias, nos encontraremos novamente! Eu nunca deixarei vocês desamparados! 😍

Eu quero muito agradecer a todos os leitores por todo o apoio, amor e carinho que me deram, à partir do meio ou do começo da fic, valeu mesmo, galera! Vocês não são dez, vocês são mil! 😗

E aqui declaro, obrigada por terem chegado até aqui, por terem apreciado com moderação - ou não - e que continuem me acompanhando! 😘

CHEER UP! 🎵🎶♩

~Darkness 😙😙😙


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