Meu peru está assando - Único
Era noite de Natal e Oh SeHun, como de costume, iria passar essa data consigo mesmo. Ele morava sozinho há mais de dois anos e não reclamava disso.
O rapaz saiu para comprar a cerveja que tanto queria, deixando o peru no forno, assando, já que não planejava demorar.
A vendinha da esquina estava um pouco cheia, mas quando saiu, SeHun deu graças por isso.
Porém, uma voz preencheu seus ouvidos.
— Ora, ora! Parece que o Papai Noel caprichou no meu pedido!
SeHun olhou para trás e encontrou um garoto moreno trajado de preto e um gorro vermelho na cabeça. Segurava uma garrafa de vinho e parecia muito, muito bêbado.
— Cara, você é o presente mais lindo que já recebi!
E quem disse que SeHun era dele?
— Sério, você é o homem mais bonito da terra! — Disse o estranho bebendo mais um gole do vinho.
SeHun apenas riu e tentou voltar pra casa naquele Natal fatídico.
— Não tá acreditando, né? — O rapaz foi atrás dele. — Aliás, meu nome é JongIn, mas pode me chamar de Kai que eu caio em cima de você! — O tal do JongIn começou a rir e abraçou o SeHun por trás. — Vamos lá cara, diga alguma coisa. Seu nome, por exemplo.
— Meu nome é Oh SeHun. Posso ir pra casa agora?
— Só se eu puder ir junto.
SeHun riu da cara de pau do garoto. Enquanto coçava as têmporas, praguejava por ter saído de casa justo na hora que aquele moleque estava ali também.
— Hein? — JongIn insistiu. — Prometo ser um Papai Noel muito legal. — Ele insistia em dizer que era aquela porra de vovô, só pelo gorro em sua cabeça.
Se fosse assim, SeHun também era a droga de um Papai Noel, já que também tinha um.
— Garoto, eu não te conheço....
— Por que não quer! — Kai o interrompeu. — Estou aqui inteiramente à sua disposição.
— Garoto, eu tenho que ir porque, literalmente, meu peru está assando. — Assim que SeHun disse isso, Kai olhou diretamente para o pênis dele.
— Aposto que é bem temperado. Sabe o que combina com peru? ㅡ SeHun olhou duvidoso para o homem e negou com a cabeça. ㅡ Leite! Me leve com você, posso te dar os dois.
— Mas leite não tem nada a ver com peru. — SeHun fingiu de besta.
— Acredite, depois de provar você vai querer mais. Vamos lá, Oh SeHun, me leve pra tua casa e me mostre sua rabanada.
SeHun riu. Aquele garoto não ia parar mesmo com aquilo?
— Você não vai me deixar em paz, não é JongIn?
— Não mesmo, baby! Não é todo dia que vemos um homão da poha assim.
SeHun não conhecia aquele garoto. Ele podia ser um ladrão, assassino, ou pior… Um chato de galocha. Melhor, isso ele já era. Mas não adiantaria tentar fugir dele.
— Tudo bem, vamos lá.
Kai arregalou os olhos e sorriu, largando a garrafa de vinho vazia num canto qualquer da rua.
— Você mora muito longe? — Perguntou quando se juntou à ele.
— Não, é ali naquela casa verde. — SeHun apontou para a casa. — Vamos fazer um trato?
— Vamos.
SeHun olhou para Kai divertido. O garoto não estava bêbado nem ali nem no Brasil.
— Você me chama de Papai Noel e eu te deixo pegar no meu saco.
Kai sorriu de orelha à orelha e concordou.
— Tudo bem, Papai Noel.
∆
Kai e SeHun agora estavam sentados à mesa, comendo o tão esperado peru de Natal que havia ficado delicioso, por sinal.
— Então, gostou do meu peru? — SeHun perguntou sorrindo e pegando outro pedaço.
— É delicioso. Eu disse que era bem temperado. — Kai deu outra mordida. — E esse negócio com batata palha aqui também.
— O nome é salpicão. Eu aprendi na internet.
— Exatamente. Esse negócio está uma delícia.
— É a primeira vez que faz isso? — Oh perguntou e o Kai ficou confuso. — Isso de filar a bóia na casa dos outros no dia de Natal.
— Aaah! — Kai riu bebendo um pouco da cerveja. — Na verdade, sim. Como eu disse… Você é o homem mais lindo que já vi. — Kai se levantou e foi na direção de SeHun, sentando em seu colo. — E eu quero aproveitar a oportunidade... — Ele acariciou o rosto do garoto com o dedo indicador, lentamente. — De poder transar com você.
Então o Kai começou a dar selinhos nos lábios de SeHun, que não tentou resistir ao comprovar que aquele garoto era bem gostoso.
Sua mão foi para a cintura do moreno e apertou a carne, ganhando um gemido.
— Vamos pro quarto. — SeHun ditou e levantou, pegando Kai pelas mãos e o levando para o seu quarto.
Um beijo intenso foi iniciado quando entraram no cômodo, já tirando as roupas. Logo SeHun descobriu que o corpo de Jongin era o seu presente caprichado.
O peitoral definido e aqueles gominhos deixaram SeHun louco, então o jogou na cama e começou a explorar tudo aquilo que era seu naquele Natal.
— Você não está bêbado, né?
— Não, papi. — JongIn sorriu e arrancou outro beijo afoito.
Não demorou muito para Oh Sehun estar penetrando JongIn forte e rápido, ambos gemendo desenfreados e desejosos.
Aquela parecia ser a melhor foda de toda sua vida.
— Ah, SeHun… — Gemeu o Kai enquanto sentia o membro entrar e sair de si. — Mais forte…
E SeHun acatou o pedido daquele estranho gostoso e insensato: Foi mais rápido. Forte. Fundo. A cama rangia e se movia para frente e para trás, revelando a insanidade de SeHun.
Ele era louco de levar um completo estranho para casa e fodê-lo sem limites.
Alguns chupões já eram visíveis no pescoço de Kai, que também havia deixado suas marcas no corpo do branco em cima dele.
Enquanto metia em Kai, SeHun beijava a boca dele afoitamente, os gemidos excitantes deixando as bocas, desesperados.
— Ah, JongIn….
— Vamos lá, papai… — Kai, de repente, mudou as posições e acabou ficando em cima de SeHun, começando a rebolar freneticamente em seu membro. — Gosta assim, hun?
— Isso, JongIn… Rebola…
SeHun desferiu um tapa na bunda morena e Kai sorriu em gosto. Por mais que não concordasse, aquele garoto era a coisa mais gostosa que lhe aconteceu naquela noite.
Pelo menos naquele Natal tinha alguma novidade.
SeHun começou a masturbar Kai, que já estava quase gozando pelo deslumbre de ver SeHun sorrir excitado.
— Ah, eu vou… — SeHun nem terminou de falar e gozou dentro de Kai, o preservativo barrando o líquido da pele. — Ai, caralho… Puta que pariu.
Não demorou para o líquido de Kai sujar o peito de SeHun. O completo estranho deitou ao lado do garoto.
— Uau! — JongIn falou ofegante olhando nos olhos de SeHun. — Posso dizer que essa foi a melhor foda de Natal que eu já tive.
SeHun riu alto.
— Não vá me dizer que vai embora enquanto eu durmo?
— Não, não… Pretendo ficar para o café da manhã… E talvez para o almoço. Aquele peru estava delicioso.
— Então, boa noite. — SeHun lhe deu um selinho, mas Kai aprofundou o ósculo.
— Boa noite, Papai Noel.
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