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História Memento Mori - Pavor


Escrita por: ForsakenBoy

Notas do Autor


Olá pessoa, aqui quem renasce das cinzar é o rapaz que escreve.
Resumindo: Eu tava com um puta bloqueio criativo, daí fiquei um mês inteiro sem escrever, mas do nada o bloqueio sumiu então... Ta dããã!
Juro que agora tô cheio de ideias, então preparem-se para a continuação da minha história favorita.
É isso aí, obrigado pela paciência e boa leitura!

Capítulo 9 - Pavor


Não escorria uma gota de sangue daquele corpo decapitado. Não havia sequer rastros escarlate pelas roupas beges ou pelo quarto. Era apenas aquilo: Uma cabeça separada de seu corpo.

- Não desejo contar a minha história para você, estranha. – A cabeça diz.

Noite engole em seco e aperta a velha bolsa de couro contra seu corpo.

O corpo era grande e pançudo, com mãos rechonchudas segurando a pequena e redonda cabeça que ainda tinha parte do pescoço dilacerado.

- Como chegastes nesse mundo diabólico? – A cabeça pergunta.

- Essa é realmente uma boa questão. – Noite responde.

Havia uma barba grisalha e longa em seu rosto e os olhos eram pequeninos. Noite se pega pensando em como seria a aparência daquela pessoa antes de ser decapitada.

- Se me contares tua história juro que contarei a minha. – A cabeça diz.

O corpo então se ajeita e coloca a cabeça mais uma vez em seu colo.

- Chamo-me Timor. – Diz a cabeça, agora encarando Noite.

- Muito prazer, Timor. Me chamo Noite. – A garota diz.

- Este não é teu real nome, sei disso. Teu nome estás perdido, guardado enquanto és uma devedora. – A cabeça de Timor diz, enquanto seu corpo tenta se ajeitar de maneira mais confortável no pequeno quarto.

- Certo... Meu antigo nome eu não me lembro, mas por agora você pode me chamar de Noite. – A garota diz, sentando-se à frente de Timor. – Cheguei aqui em Lugar Nenhum há pouco tempo. E nem me pergunte como, porque nem eu mesma sei.

- Certo, Noite. – Diz Timor. – De que que Terra distante tu provém?

- Uma Terra bem diferente dessa... – Diz Noite. – Eu... eu só não consigo me recordar direito do nome. Mas me lembro de muitas coisas.

Noite tem um pequeno calafrio. As memórias do seu mundo de origem começam a assombrá-la por um instante.

- Vou começar a história desde que eu cheguei aqui em Lugar Nenhum. Eu cheguei e não tinha ideia do que estava acontecendo. Eu havia me perdido de minha irmã, não conseguia achá-la. Daí uma tempestade começou e eu acabei me enfiando numa casa abandonada, foi lá que eu sem querer acordei uma fantasma chamada Talita. Daí pra frente as coisas só ficavam mais confusas. Tentei fugir da casa, acabei caindo e desacordando no meio da floresta. Então eu encontrei Lili, que me deu casa e comida. Daí eu perdi meu nome e acordei com a marca, a velha Lili me disse que eu estava em débito e fui enviada pra casa onde eu encontrara Talita. E então, depois de muita coisa, acabei encontrando o Tyler, Talita começou a me acompanhar e eu recebi a missão de ir em direção a estrela d’alva. Muita coisa aconteceu... Eu conheci um maluco maníaco por insetos, um... demônio chamado Lucifágo – A pronúncia do nome faz com que Timor fique um pouco tenso. –, e um garoto chamado Dia.

Noite suspira ao fim da curta história.

- És uma garota de sorte, Noite. – Diz Timor. – Sobreviveu à velha cidade das almas.

- Cidade das Almas?

- Sim. Este é o nome dado por mim, afinal apenas fantasmas residem lá. Apenas espíritos vagantes. – Timor diz.

- E a sua história? Qual é? - Noite pergunta.

- Ela começa antes de sua chegada. Para ser mais sincero, a minha história acontece quando Lugar Nenhum ainda tinha um nome. – Timor diz.

A cabeça de Timor fecha os olhos e o corpo parece relaxar um pouco. Talvez reviver memórias seja algo bom para ele.

- Eu era um bom camponês, sem nenhuma preocupação e dever além da colheita. Tudo era tão... bom. O reino prosperava. O rei havia se casado com uma jovem e linda rainha. Estávamos esperançosos de tempos ainda melhores para essas terras. As guerras já não eram mais de interesse da coroa, e isso fazia com que cada vez mais as famílias de camponeses pudessem viver sem se preocupar. A violência estava sumindo destas terras.

Timor suspira.

- Até que o rei ficara doente. O reino inteiro se preocupou. Os melhores médicos e curandeiros foram requisitados, mas nenhum deles sabia qual era a real doença do rei. O reino estava se preparando para o pior: A morte do nosso querido e amado rei. Porém, quando as esperanças já haviam quase se acabado, uma mulher vestida de vermelho aparecera na corte dizendo poder curar o rei. Ninguém acreditara nisso, pois todos os curandeiros anteriores disseram coisas parecidas.
Mas ela falava a verdade. Depois de certo tempo da visita da mulher de vermelho, o rei se curara da doença. O reino entrou em festa. A jovem curandeira que havia conseguido tal feito e salvo nosso amado rei fora procurada por toda extensão de nossas terras, mas não havia sido encontrada.
O rei decidira, em meio de época de festança, dedicar parte da cidade com o nome de sua salvadora.

Timor faz um longo silencio.

- E então? – Pergunta Noite. – Qual era o nome dela?

- Morrígan. – Timor responde. – A cidade havia uma grande parte batizada de Morrígan. Por anos tudo continuava bem, porém em uma parte do tempo o reino começara a cair. Desgraças aconteciam em muitas partes, colheitas inteiras sendo perdidas por pragas, ladrões e estupradores maltratando grande parte dos camponeses; Ameaças de guerras acontecendo.
Eu e minha família estávamos na parte do reino onde a colheita fora completamente perdida. O inverno estava perto, o reino dependia da gente, mas tudo... tudo estava perdido. Naquele inverno grande parte dos camponeses morreram.
 

Os punhos do corpo de Timor se cerram e então, com uma voz cheia de ódio ele continua:

- O reino estava perto de seu fim. Exceto Morrígan. Morrígan continuava impecável, sem ladrões, sem perdas de colheitas, sem nenhuma ameaça.
Decidi ir até o castelo e tentar falar com o rei. Perguntar o porquê de apenas Morrígan estar bem enquanto o resto do reino caía em ruínas.

Silêncio.

- Você falou com o rei? – Noite pergunta.

A cabeça de Timor sorri. Não era um sorriso verdadeiro, e sim um sorriso irônico.

- Eu queria poder ter conversado com ele. Porém, assim que terminei de subir a escadaria que levava até o grande portão de entrada fui barrado pelos guardas reais. – Timor diz. – Eu tentei convencê-los a me deixar entrar. EU TENTEI! – Ele grita num rompante. – EU NÃO QUERIA NADA ALÉM DE RESPOSTAS! NADA ALÉM DO QUE ERA MEU POR DIREITO!

Noite começa a ficar assustada. Sua bolsa de couro começa a tremer. Era Tyler, que tremia de medo dentro dela.

- O que houve? – Noite pergunta com certo receio.

- Depois d’eu pedir, uma última vez, para ver o rei, os guardas decidiram ali que eu não tinha mais o direito de viver. Naquela época dizíamos que Deus sabia a hora em que morreríamos, mas acho que erraram. Porque se Deus decidiu que eu merecia tal morte, então ele é um sádico. Os guardas reais foram o meu Deus, eles foram meus carrascos. Eles decidiram que eu havia de morrer ali, na frente do castelo. O machado de um dos guardas não era tão afiado quanto eu pensei que era, afinal não conseguiram me decapitar num único golpe. Foram precisos sete golpes. SETE! EU NÃO PODIA FAZER NADA ALÉM DE ACEITAR A MINHA MORTE NAQUELE INSTANTE!

Silêncio.

- Enfim, depois que minha cabeça havia sido separada do meu corpo eu pude ver por poucos segundos o rosto de meus carrascos, que riam enquanto chutavam o meu corpo escada a baixo. E então... escuro. Não havia frio, não havia dor, não havia nada. E tudo estava bem. Porque ali, no nada, era até que confortável... Mas um dia eu acordei. O reino já não existia mais. As pessoas peregrinavam por aquelas terras dizendo que eram terras amaldiçoadas. Elas queria distância das terras que um dia foram o mais próspero de todos os reinos. – Timor sorri ironicamente mais uma vez e então continua. – Meu corpo veio até mim, pegou a minha cabeça, colocou-a debaixo do braço e saiu caminhando. Por anos me escondi de tudo e de todos dentro dessa casa. Os poucos que se aventuravam a procurar tesouros por aqui acabavam me encontrando e saindo correndo. Você foi a única depois muito, muito tempo, que não correu ao ver a minha desgraça.

Noite engole em seco e encara os vazios olhos de Timor. A história que antes parecera ser contada com gosto, logo se metamorfoseara num horror sem igual. A garota conhecera agora um pouco da trágica história de Lugar Nenhum. E esse pouco já fora o suficiente para entender que o mal residia ali há tempos.

- Noite, você sabe o que acontecera com Morrígan? – Timor pergunta.

- Não. – A garota responde secamente.

- Continua vivendo prosperamente até hoje. Os poucos que conseguem alcançar a cidade são recompensados com uma boa vida. Eu tentei encontrar Morrígan. – Timor diz. – Mas sempre que passava por alguma cidade, mesmo durante a noite, eu era atacado e chamado de “monstro”, de “demônio”. Não que eu não seja um monstro... Eu só não me sinto como um.

Silêncio.

“Ele apenas está com medo.” – Noite pensa. – “Tem medo e ódio do próprio passado.”

- Venha comigo. – Diz Noite.

- Não desejo ser um estorvo em sua viagem. – Timor diz. – Além do mais, estou sujeito a viver na escuridão até o dia em que algo decidir que posso finalmente voltar a morrer.

- Se você viver pra sempre dentro dessa casa não vai poder saber se Morrígan ainda continua sendo uma cidade ativa. – Noite diz.

O corpo de timor segura sua cabeça um pouco mais perto do peito.

- Se você vier comigo eu juro que veremos o desfecho que Morrígan teve. Isso talvez te ajude em alguma coisa. Eu não posso falar muito desse mundo porque eu acabei de chegar aqui, mas tenho um amigo que pode ser de grande serventia. – Diz Noite se levantando. – E então, o que me diz? Vai vir conosco e descobrir o que houve com a sua odiada cidade?

O corpo de Timor esconde a cabeça por debaixo da camisa bege. Noite consegue ouvi-lo murmurando coisas. Depois de certo tempo a cabeça de Timor volta a ficar em cima de seu colo.

- Eu irei acompanha-la nessa jornada. – Timor diz finalmente. – Porém não me envolverei com nada que não seja de meu interesse.

- Tudo bem. – A garota responde, um pouco receosa.

Noite olha pela janela e vê que a tarde já estava em seu fim, então resolve voltar até Dia que ficara descansando no feno.

- Temos que ir, Timor. – Noite responde. – Você precisa nos apontar a direção de Morrígan.

- Fica na direção da estrela d’alva. – Timor responde se levantando.

Noite sente um imenso frio em sua barriga.

- Como é? - Ela pergunta, apenas para ter certeza do que acabara de ouvir.

- Morrígan fica na direção da estrela d’alva. – Timor repete.

- É exatamente pra lá que eu tenho que ir... – Noite diz.

- Bem, isso não é da minha conta. – A cabeça diz, agora sendo segurada debaixo do braço do grande e gordo corpo.

Noite e Timor caminham para fora da velha casa. A lua começara a aparecer no céu juntamente com as estrelas. A garota abre a velha bolsa de couro para conferir se Tyler ainda estava lá, já que o ouriço não falava nada desde que ela começara a conversar com Timor.

- Senhorita... não acho uma boa ideia termos a companhia de tal... pessoa, conosco. – Tyler cochicha para Noite assim que abre a bolsa pela terceira vez.

- Está tudo bem Tyler, ele é legal. – Noite diz, olhando para Timor que caminhava a sua frente.

Após pouco tempo de caminhada, atravessando a estrada que ficava entre o milharal, Noite e Timor logo chegam ao lugar onde Dia descasava.

- Ele não está no feno. – Noite diz encarando o espaço vazio e amassado onde Dia estava deitado.

Talita reaparece ao lado de Noite.

- Quem é este? – A fantasma pergunta encarando Timor.

- Um novo colega. – Noite responde.

- Se eu ainda pudesse sentir algo, diria que ele me causa calafrios. – Talita diz.

- Isso é rude! – Diz Tyler.

- Você está sendo hipócrita, porque lembro bem de você falando que “não acha uma boa ideia termos a companhia de tal pessoa”. – Talita responde.

- Oh, rude, você estava bisbilhotando... – Tyler diz voltando para dentro da bolsa.

- Sim, eu estava. Ainda diria que ele me causa calafrios. – Talita diz.

- Você é um fantasma sem olhos. – Timor diz virando-se para Talita.

- Ora vamos. Não perca a cabeça com essa conversa. – A fantasma diz sorrindo.

“Essa é primeira vez que a vejo sorrir.” – Pensa Noite.

- Ao menos não paguei os olhos da cara para continuar nesse mundo. – Timor responde brabo.

- Chega gente! – Noite diz interrompendo os dois. – Precisamos encontrar o Dia.

- Coloque o monóculo, criança. – Diz Talita.

Noite mais uma vez coloca o monóculo de ouro negro de Lucífago. Novamente o mundo começa a ganhar diversas cores chamativas. Pouco distante dali, dentro do milharal seco, ela podia ver uma forte luz azulada com uma luz laranja igualmente forte.

- O que são essas cores? – Pergunta Noite olhando para a luz marrom que emanava de Timor.

- É a aura de cada pessoa. – Talita responde.

- Sinto que deveríamos ir até o milharal. – Diz Noite correndo em direção à luz azul.

Timor acompanha a garota com certa dificuldade, já que ele havia de carregar a própria cabeça nas mãos.

Noite adentra o milharal. As folhas secas arranhavam a pele da garota a cada passo que ela dava. À certa distância das luzes azul e laranja ela conseguia ouvir sons de coisas se chocando e uma risada um tanto quanto familiar.

Ao chegar até a fonte das luzes a menina tira o monóculo e vê Dia numa batalha contra outro rapaz.

- Cacete! Você sumiu! – Dia diz assim que Noite adentra a “clareira”.

- Eu tava ocupada! – Noite grita para o garoto.

- Eu fui te caçar e... – Dia é interrompido por um ataque do rapaz, que lhe joga duas adagas.

O rapaz vestia-se com vestes longas, mesclando verde com azul. Havia uma espada embainhada, com alguns pequenos objetos pendurados em seu cabo.
Apenas podia-se ver seus olhos, que brilhavam num laranja cintilante, pois o rosto estava escondido entre panos. Enquanto a luta acontecia ele nem sequer encostava em sua espada, apenas utilizava algumas adagas que surgiam de dentro de pequenos círculos mágicos em suas mãos.

- Vai ficar aí olhando a porra da luta ou vai me ajudar?! – Dia grita enquanto empunhava seu cajado, sem ter chances de conjurar nenhum feitiço.

- Calma! – Noite grita indo em direção à Dia.

O rapaz de olhos laranja lança duas adagas em direção à menina, que desvia com sucesso indo até Dia.

- Quem é ele? – Noite pergunta.

- Hora errada pra ficar questionando. Só acaba logo com a raça dele. – Dia diz.

Noite tira seu grimório de dentro da bolsa.

- Eu ainda não sei usar isso. – Ela diz.

- Só tenta distrair ele. O resto deixa comigo. – Dia diz.

A garota abre o livro numa página aleatória.

- Não, eu não quero saber como se faz uma sopa quente! Caramba Lili! – Noite diz encarando uma receita de sopa que estava dentro do grimório.

“Esquece isso. Vai ter que ser sem o livro.” – Ela pensa.

Mais adagas em direção à Noite que, mais uma vez, desvia e se esconde atrás de uma velha carroça. A garota tira a bolsa de couro e a deixa ali.

- Cuidado Tyler. – Ela diz para o ouriço, e então se levanta.

Agora com mais facilidade Noite começa a atrapalhar o garoto, desviando suas adagas com aquela simples magia que ela agora sabia muito bem usar.

Dia aparece atrás do garoto e, ao invés de conjurar algo, simplesmente lhe bate com o cajado. O garoto, pela primeira vez, defende com a espada ainda embainhada.

- Quem é você? – Dia pergunta forçando o cajado na bainha da espada.

- Pavor. – O garoto responde, calmamente.

- Por que caralhos você tá atacando a gente? Mana espiritual? – Dia pergunta.

- Eu te conto antes de te matar. – Pavor responde.

O garoto segura a bainha da espada com uma mão e finalmente a desembainha. Dia salta para trás entrando num vórtice azul, reaparecendo ao lado de Noite.

- Ele se chama Pavor. Ele vai contar o porquê tá atacando a gente antes de me matar. – Dia diz.

- Mas oque?

- Relaxa garota. A gente derrotou um marquês do inferno. O que é um ser humano perto de um maldito demo...

Dia é interrompido. Duas adagas aparecem atravessadas no peito do garoto que cai ao chão logo em seguida.
Noite congela. Agora ela não sentia calor, nem tristeza e nem medo. Ela sentia apenas ódio.

Pavor se aproxima do corpo de Dia que estava ao chão agonizando. Com sua espada em mãos, ele chegava mais e mais perto.

Noite tentara o impedir com algumas fracas magias, mas Pavor simplesmente ignorava.

- Eu disse que antes de te matar eu te diria o porquê. – Pavor diz, já ao lado do corpo de Dia. – Mas eu menti.

Seria um golpe de misericórdia. Uma rápida apunhalada no coração. Porém o corpo de Dia some.

- Mas que merda é... – Pavor é nocauteado por Dia, que reaparece atrás dele com seu cajado em mãos.

- Esse vadio achou mesmo que eu ia ser atingido por faquinhas? – Dia diz sentando-se ofegante ao lado de Noite.

A garota encava Dia em silêncio.

“Ele tá bem, Noite. Você não tá sozinha. Tá tudo bem...” – A garota pensa.

Dia encara Noite e tenta esconder o sorriso.

- Sabe, as vezes é fácil te ouvir pensando. – Ele diz.

Noite cora.

- Vai se foder. – A garota diz.

- O que vamos fazer com ele? – Dia pergunta.

- Tira tudo dele e... Sei lá. Cê tem uma corda aí? – Pergunta Noite.

- Lá no celeiro tem. – Dia diz.

Timor aparece na “clareira” depois de muito tempo correndo pelo milharal.

- CARALHO TEM UM CARA DECAPITADO CORRENDO NA NOSSA DIREÇÃO! – Dia diz se levantando pronto para uma nova batalha.

- Calma! – Noite diz, pegando o cajado de Dia. – Ele é um amigo.

- Você tem umas amizades estranhas, cara... – Dia diz, sentando-se mais uma vez. – Fala aí... Erm... Como é o teu nome?

- Timor. – A cabeça diz.

- Prazer, Timor. Eu sou Dia. – O garoto responde.

Pavor se mexe, logo Dia dá outra cajadada no garoto que desmaia mais uma vez.

- Vem, vamos logo pro celeiro. – Dia diz.

- Vou ali pegar o Tyler e já vou. – Noite responde.

A garota vai até a velha carroça e pega a bolsa de couro.

- Tyler? – Noite diz abrindo a bolsa.

- Já está seguro, senhorita? – Tyler pergunta em forma de bola de espinhos.

Noite sorri.

- Já está completamente seguro. Qual é Tyler, a gente é forte! – Noite diz para o ouriço.

- Ah sim. Nunca duvidei da força de vocês. – Ele responde.

- Vem, a gente vai voltar pra cabana. – Noite diz, colocando Tyler em sua cabeça. – Você tá precisando tomar um ar. Chega de ficar nessa bolsa.

- Estou extremamente de acordo com você, senhorita. – Tyler diz.


Notas Finais


Então gente. O capítulo não tá tão bom, mas é porque o bloqueio criativo acabou há pouco tempo e eu tô meio enferrujado. Juro que logo as coisas vão voltar a ficar mais legais. Enfim, fico grato por você que leu e que acompanha a história. Sério mesmo, to bem grato. Obrigadão.
Bem, é aqui que eu me despeço, logo logo tem mais um capítulo e é isso aí.
See ya!


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