"O Acidente"
P.O.V MIKE
-Bom, pode começar a contar.- Malena disse.
- Vamos lá..
FlashBack: On
Estava nós quatro, pac estava triste pelo término de namoro com a Maria, mas não demonstrava. Tentamos de tudo para alegra-lo, Porém nada funcionava, então decidimos ir para uma sorveteria, deixamos ele sentado no banco da pracinha.
-Já voltamos. - Falei.
- Ok.- Ele sorriu forçado.
Caminhamos um pouco até achar a sorveteria.
- Qual sabor será que ele gosta? - Perguntei olhando para os sabores.
- Sei lá, pega qualquer um. - Rafael respondeu.
- Vou pegar de chocolate então.
[...]
Estávamos voltando para a pracinha, e lá havia várias pessoas formando um círculo. Nós três nos entreolhamos e fomos até a multidão. O pior de tudo era que o pac não estava alí. Rafael perguntou para uma senhora o que tinha acontecido, a mesma respondeu: " Um garoto pulou na frente do carro". Na mesma hora entramos no meio da roda.. Era o Pac, não vamos entrar em detalhes, mas ele estava cheio de sangue.
- Ai meu deus... ALGUÉM LIGA PARA A AMBULÂNCIA PELA MOR. - Rafael gritou.
-A ambulância já está a caminho. - Uma pessoa qualquer falou.
Foram quatro minutos que pareciam horas.. Depois da ambulância chegar não podíamos entrar. Um tempo depois fomos até o hospital e o resto vocês já sabem.
FlashBack: Off.
- Vocês também são uns trouxas! - Batista falou indignado.
- Porque trouxas? - Perguntei.
- Vocês podiam ter ficado com ele. - O mesmo retrucou.
- Nós não ficamos por que nunca passou pela minha cabeça que ele ia pular na frente de um carro! - Falei alterando um pouco a voz.
- Você sabia que ele era sentimental! - Batista se levantou da cadeira e apontou o dedo para mim.
- Meninos, se acalmem pela mor da virgem. - Luba falou.
- Adoro treta. - Alan disse.
P.O.V LUBA.
Não aguentava mais aquela discussão, será que não podem se matar em casa?
- MEU DEUS! CALEM A BOCA! -Gritei mais alto que os dois.
- Desculpa. - Mike falou se sentando novamente, Batista fez o mesmo.
- Caralho... Mas como está o estado dele. - Falei suspirando.
- Está horrível, imagina seu melhor amigo praticamente irmão, não lembrar o seu nome? - Mike falou.
- É.. Imagino mesmo.- Disse olhando para o T3ddy. - Eu quero visitar ele posso? - Perguntei.
- Claro ! - Rafa disse.
- Vocês sabem que dia ele vai ter alta? - T3ddy diz.
- Provavelmente semana que vem.- Felps falou em um tom preocupado.
- Quê foi felps? - Rafa perguntou.
- É que a onde ele vai ficar? - Felps respondeu.
- Como assim? - Falei.
- A onde ele vai morar.. Ele atualmente está incapacitado de morar sozinho. - O moreno disse.
- Fácil, ele mora comigo. - Mike disse tranquilamente. Olhei para ele com uma cara maliciosa, o mesmo corou.
- Shippo. - Falei.
- Cala a boca.. - Mike falou corado.
- Humm... Shippo também. - Rafael disse dando um gargalhada.
- Eu odeio vocês. - Mike disse tapando o rosto com as mãos.
-Quê horas são? - Perguntei.
- Er.. 8:30. - Alan respondeu.
- Pff, tenho que ir..pra casa. - Falei levantando.
- Ué já vai? - Malena diz.
- Sim, tenho um jantar para ir. Suspirei - Tchau gente.
- Tchau- Disseram em coro.
[Uma semana depois: 7:30 AM]
P.O.V Mike.
Já se passaram uma semana, era hoje que o Pac iria morar comigo, mas não foi fácil fazer isso. Estou a caminho do hospital, o dia FINALMENTE estava ensolarado. Estou tão eufórico..
[...]
Entrei no quarto do Pac em silêncio, fui recebido com um sorriso do mesmo.
- Oi. - Disse.
-Oi, que bom que você veio. - Ele disse sorrindo.
- Você gosta da minha compania? - Perguntei sorrindo.
- Acho que sim.. - Ele olhou para baixo corado.
- Então, você já recebeu a notícia?
- Quê notícia?
- Você vai morar comigo. - Disse de uma vez.
- E-eu V-vou M-morar com V-você? - Ele me olhou assustado, mas tinha um sorriso escondido alí.
- É.. Isso mesmo.
- Você não é nenhum tipo de assissino não é? - Ele falou sério.
- Você sabe o que é assassino?
- Sim, as enfermeiras me falaram.
- Ta explicado... Bom, vamos?
- Já?
- Uhum, Trouxe uma roupa para você se trocar, a que você estava usando está cheia de sangue.- Entreguei a roupa pra ele.
- Ja volto. - Pac disse indo até o banheiro.
Depois de alguns minutos ele apareceu, com a roupa que eu lhe dei e com o cabelo bagunçado.
- Vamos? - Ele perguntou.
- Vamos- Disse puxando-lhe pelo braço.
[...]
Saímos do hospital eufóricos, será que ele vai gostar de morar comigo? Ou melhor, será que ele vai se adaptar a nova vida?
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