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História Memórias Póstumas de Kim Taehyung - Meu hyung


Escrita por: blvevelvett

Notas do Autor


Oioi, voltei de novo <3

Estou sad porque faltam só mais três capítulos pra acabar :(
Ai, gente T-T

Não tenho muito o que dizer, mas desejo uma boa leitura :D

Capítulo 13 - Meu hyung


Fiquei em Daegu por mais dois dias, e chorei em todos eles. Ficava quase o dia todo no hotel, e quase não comia mais. Sabia que meu corpo poderia desistir de mim a qualquer momento, porém não me importava. A falta emocional que Omma me faria seria imensa, e eu, pensando nessas coisas, estava me destruindo.

De fato, eu estava fadado à morte precoce.

O que ainda não sabia era que seria questão de meses até que me jogasse no rio Han.

Sei que, desde a notícia, visitei o túmulo de minha mãe diariamente. Não queria ir embora. Não queria enfrentar meus outros problemas, a falta que ela me faria era sofrimento suficiente. Porém, sabia que não poderia. Teria que aguentar aquela pressão psicológica a que eu mesmo me submetia.

Por isso, voltei para Seul na data combinada. Não deixei que Jimin soubesse o que aconteceu. Ele inevitavelmente sentiria pena, e não era o que eu queria. Eu apenas precisava de apoio, mas desconfiava que apenas uma pessoa fosse capaz de me oferecer. Entretanto, também não o procurei. Apenas voltei a minha rotina normal, com a presença indesejada e inevitável das lágrimas.

O fato de que Jimin quase não parava em casa continuava acontecendo. E eu soube que ele estava dormindo com Hoseok no momento em que ele parou de voltar para casa à noite, apenas no dia seguinte. Não que isso seja um problema, só penso que ele deveria me avisar, pois mesmo que não fossemos mais um casal, ainda morávamos juntos. Mas tudo bem, pelo menos eu não teria que responder a um interrogatório sobre o motivo de ter os olhos inchados e vermelhos durante a noite.

E era assim que eu queria que continuasse, afinal, ninguém era o culpado pelos meus problemas, então não queria preocupa-los.

Não queria que ninguém soubesse o que me acontecia.

Mas minha vontade se desfez quando Seokjin descobriu o que eu fazia durante o fim dos turnos em que não ia visita-lo. Descobriu que eu chorava desoladamente em minha sala.

Como ele o fez? Vou voltar exatamente a esse dia, para que entendam tudo o que aconteceu.

Era sexta-feira, lembro bem. Estava resolvendo alguns processos trabalhistas, que era minha especialidade, enquanto nem percebia o tempo passar, o que me fizera esquecer que o turno acabara e que deveria ir falar com Jin. Era uma das poucas coisas que gostava de fazer, além de que me distraia. Era bom para minha saúde mental, e, se pudesse, era o que faria na maior parte do tempo. Mas então algo naqueles papéis me lembrou tudo.

E, sem perceber, me encontrava ajoelhado no chão, com as mãos no rosto, tentando impedir as lágrimas de continuarem caindo. O problema é que aquela era uma tarefa impossível, e rapidamente comecei a soluçar em meio ao choro. E então ele delicadamente invadiu minha sala, se ajoelhando em minha frente e tomando meu rosto com as mãos.

— Tae, se acalma. — falava com certo receio e desespero na voz.

Eu tentei seguir seu conselho, passando a respirar profundamente enquanto lhe olhava nos olhos, tendo os prantos ainda rolando pelas bochechas. Ele, vendo que não conseguiria apenas com palavras, me abraçou forte e me beijou por poucos segundos. Logo depois, colou sua testa à minha, repetindo devagar para que eu me acalmasse.

E depois de quase vinte minutos de muita paciência de sua parte, eu me acalmei.

— Desculpa por isso, hyung. — falei, ainda com as lágrimas caindo, deitando minha cabeça em seu ombro.

Eu disse que me acalmei, não que parei de chorar.

— Está tudo bem, Tae... — passou as mãos por meu cabelo devagar, parecendo tão triste como eu — Quer que eu te leve em casa?

— Não, hyung, por favor... — lhe olhei, lamuriando — Tudo lá me lembra ele...

Ele acenou com a cabeça, e se levantou, pegando minha mão e me guiando para fora do escritório. Me levou até seu carro, onde entramos e ele dirigiu. Não perguntei para onde iriamos, não estava nem um pouco preocupado. Só não queria ir para casa...

Talvez por isso ele tenha me levado para sua casa.

Quando entramos na casa, pude perceber que não havia mais ninguém. Me perguntei onde sua esposa estava, e quem era ela. Não tive como descobrir, mas ganhei informações que Seokjin me dera depois.

— Tae, vá tomar um banho, tudo bem? Vou separar algumas roupas para você. — me disse, guiando-me ao banheiro de seu quarto, pois, segundo ele, não seria educado me mandar para o banheiro de convidados.

Acenei levemente, olhando para baixo, e ele beijou-me a testa, sorrindo levemente, mas triste. Entregou-me a toalha e me dirigi ao cômodo.

Era organizado, bem como imaginei que Jin seria, e os azulejos tinham cores claras. Mesmo que não fosse noite, estava escuro, mas não quis acender a luz. Algo naquela pouca luz natural me trazia um pouco de calma, e, ao sentir a água quente do chuveiro em contato com minha pele, me acalmei um tanto mais.

E ali fiquei por alguns minutos, encostado na parede, até que chamei por meu hyung. Ele, através da porta, me perguntou se havia algum problema, mas eu apenas lhe pedi para entrar.

— Fique aqui comigo, hyung... Eu... E-Eu não quero ficar sozinho... — confessei, abraçando meus braços.

Não pude ver se ele concordara ou não, mas soube a resposta ao vê-lo abrindo a porta e entrando em baixo da água. Eu o abracei, sem me importar com nada, apenas com nós dois, e aos poucos eu tomei coragem para beijá-lo. Meu hyung correspondia com carinho, e sentir o toque de suas mãos em minha pele era maravilhoso.

— Jin... — chamei quando nos separamos milimetricamente — Eu quero que você faça amor comigo.

— Tae, eu não quero fazer isso com você assim. Não quero que se arrependa depois. — falou enquanto segurava meu rosto.

— Eu não vou, hyung. Não me arrependo de nada que passamos juntos. — mordi levemente os lábios.

Como da outra vez, ele não respondeu, mas segurou meu rosto com as duas mãos e tomou meus lábios suavemente. Eu correspondi, levando as mãos timidamente a seu rosto, mas logo as movendo para suas costas. Ele abraçava minha cintura, fazendo com que nenhum espaço estivesse entre nós. Devagar, eu passei a lhe beijar o rosto, descendo pela mandíbula até chegar a seu pescoço, onde depositei leves selos, sem a intenção de marcá-lo.

Lembro-me da delicadeza com que ele me tocava, sempre se assegurando que eu sentisse prazer sob suas mãos. A essa altura eu encarava a parede, de costas para ele, enquanto beijava-me as costas, descendo até entre minhas pernas.

Me recordo o quanto gemia enquanto ele me adentrava sua língua. Seokjin apertava minhas coxas, vez ou outra mordendo de leve, apenas para se por novamente de pé atrás de mim. Mais uma vez, abraçou meu corpo contra o seu, beijando um de meus ombros, e o senti forçar seu membro contra mim.

Ah, como aquilo foi bom...

Ele não retirou seus braços de mim por momento algum, sempre me mantendo ali, colado a ele, beijando meu rosto e murmurando que me amava em meu ouvido. E eu tentava a todo custo permanecer em pé, porque o prazer e o amor que ele estava me proporcionando com seus movimentos lentos e precisos eram imensos.

Eu poderia morrer ali, mas morreria satisfeito.

Passei a gemer seu nome, sentindo ele atingir meu ponto repetidamente, e, quando não mais me aguentava, deixei minha cabeça pender sobre seu ombro, segurando suas mãos sobre meu abdome. Entrelacei nossos dedos, passando a olhá-lo de lado, vendo-o morder os lábios, vermelhos pelo ato e pelo calor do banheiro. E, após isso, com os lábios entreabertos em gemidos mudos, cheguei ao meu limite, quase ao mesmo tempo que Jin, que me apertou contra si quando fora sua vez.

Com as respirações alteradas, ele se retirou de mim, me pôs em sua frente e beijou-me calmamente.

— Eu te amo, Taehyung. Sempre amei. — me disse, confessando com meu rosto entre suas mãos.

— Eu também te amo, Jin hyung. — selei seu rosto, sorrindo levemente.

Seokjin limpou-me com cuidado, se certificando que nenhum rastro de seu prazer permaneceria. Após isso, me banhou com um leve sorriso no rosto, acompanhado por doses de amor, que ele insistia em me dar.

Poderia me entorpecer com seu amor.

Logo que acabamos, ele me entregou algumas peças de roupa, que ficaram diferentes de meu número. A camiseta de mangas compridas ficou larga, e isso era de se esperar devido à seus ombros mais largos que os meus, mas as calças ficaram justas. Não sabia que minhas pernas eram mais grossas que as suas, mas pelo que parecia, eram. Pouco, mas eram.

Quando terminei de me trocar, vi que ele estava deitado, me olhando. Chamou-me para deitar ao seu lado, e o fiz.

— Quer dormir aqui, TaeTae? — perguntou, brincando com meu cabelo.

— Não seria errado? E sua esposa? — perguntei, mexendo os dedos e olhando para minhas mãos.

— Jihyun nunca dorme em casa. — o olhei surpreso — Tenho quase certeza que ela tem um amante.

Por essa eu não esperava. Ela... tinha um amante? E se meu hyung gostasse dela? Como ele se sentiria?

Era irônico que eu pensasse assim, afinal, também era um amante. Mas, de certa forma, via isso diferente. Porém, não a julguei, porque nem a conhecia. Na verdade, nem mesmo sabia como ela era.

— Como ela é, hyung? — perguntei, e ele se levantou.

Foi até o armário e buscou uma foto dos dois juntos. Ciúme? Senti, mas não tanto assim. Eu acreditava nele quando me dizia que não a amava. E a reconheci ao olhar para a foto.

Era a mulher que vi no primeiro dia de trabalho.

— Ah, já vi ela no escritório. Ela é bonita. — falei, porque realmente achava.

— Sim, ela é. E é uma boa pessoa, só é meio complicada por causa do status que tem por ser minha mulher, mas fora isso, não temos problemas. — voltou a deitar-se ao meu lado.

Passou sua mão por meu rosto, acariciando com a ponta dos dedos, e depois segurou minha mão. Ele havia percebido que eu chorava baixinho em sua frente.

— Vai ficar tudo bem, TaeTae. — beijou meu cabelo, entrelaçando nossos dedos.

Ele sabia que eu ainda estava péssimo, mas queria me fazer sentir bem do jeito que conseguisse, e admirei esse ato. Ele sempre colocava meu bem estar acima, provando seu amor sem nem mesmo precisar falar.

— Tae? — olhei para seus olhos, como se dissesse para continuar — Eu estou pensando em pedir o divórcio.

A surpresa me consumiu, junto à uma expectativa de felicidade.

E eu esperava que desse certo, mesmo sabendo que não iria... 


Notas Finais


O que acharam desse TaeJin? :3
E do que o Jin falou? O que acham que vai acontecer?
Ai, to ansiosa c:
Espero que estejam gostando.

Desculpa por fazer vocês sofrerem, mas a verdade é que eu to sofrendo junto :')
Muito obrigada por estarem acompanhando, isso é muito importante pra mim, de verdade <3
Obrigada mesmo <3

Beijinhos e até o próximo :*


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