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História Memórias Póstumas de Kim Taehyung - O tal 'Hobi'


Escrita por: blvevelvett

Notas do Autor


Oioi, voltei de novo <3

Provavelmente muitos de vocês não viram que publiquei um capítulo no sábado. Foi o 8° capítulo, e, como eu disse, foi um presente pra vocês :)
Espero que tenham gostado.

Ai, o utt ta fazendo aniversário, meu bebê :3
Meu coração ta afetado, desculpem.

Esse capítulo tem a aparição do Hoseok, esse amorzinho <3
Boa leitura :*

Capítulo 9 - O tal 'Hobi'


Depois do Natal, passamos um tempo procurando emprego, e, felizmente, depois de muita procura, conseguimos em uma livraria.

A dona era uma senhora calma, com rosto levemente sorridente e ótimo gosto para decoração. O ambiente era impecável, e me lembro claramente da aura vintage que tinha. Mesmo que eu não fosse um fã de decoração, tinha que admitir que era bonito. Muito bonito. E era um ótimo lugar para trabalhar.

O nome dessa senhora, se não me falha a memória, era Seoyeon, e ela era uma das melhores pessoas que conheci. Não sei se ela sabia que eu e Jimin éramos um casal, mas tenho minhas desconfianças. Não que tenhamos contado, mas penso que ela tenha desconfiado, principalmente quando Minnie vivia me abraçando, parecendo um coala carente. E, se ela sabia, era mais um motivo para eu adorá-la.

Ela não nos julgava. Bom, isso se ela sabia.

Enfim, nós dois íamos para lá todos os dias, ficando das sete às onze da noite. Por sorte, ela nos concedeu um turno juntos, porque seria uma complicação sem tamanho se ficássemos em horários diferentes. E, devido a isso, eu vivia lhe agradecendo.

Quando as aulas na faculdade começaram, organizamos nossos horários. Resolvemos que sairíamos juntos às vezes, quando desse tempo. Não, não recebíamos muito, mas era o suficiente para nos manter e para sair de vez em quando. Isso quando não estávamos mortos de cansaço devido à rotina exaustiva.

Durante esse tempo, eu e Jimin passamos a fazer amor mais vezes. Aos poucos, ele me ensinava o que devia fazer e como dar prazer, e dizia que eu aprendia rápido.

Sinceramente, não sei se devo contar isso aqui, porque ficaria um tanto pornográfico, e não é essa minha intenção. Sem contar que estou com um pouco de vergonha de dizer tudo em seus mínimos detalhes.

Que absurdo, não? Um morto com vergonha...

Cômico.

Vou fingir que isso não me afeta, vou escrevendo e tomando coragem, e espero que tentem entender o meu lado.

Nós dois chegávamos em casa às onze, resolvíamos algumas coisas da faculdade, e Jimin, que geralmente terminava antes, vinha me abraçar por trás, beijando meu pescoço e dizendo que me queria. E eu tinha sempre a mesma reação: o fazia esperar por cinco minutos, mas depois estava quase me fundindo a seu corpo.

Ele me colocava na cama, geralmente por cima de mim, e começávamos com beijos e toques leves. Mas logo ele já estava com o rosto entre minhas pernas, com meu membro em sua boca enquanto eu gemia e lhe puxava os cabelos. Minutos depois, era eu quem fazia esse trabalho. Ás vezes, invertíamos essa ordem, e ele me deixava ficar por cima, mas eu sempre era o passivo, e não me importava nem um pouco. E devo admitir que sexo com ele era ótimo. Bom, para mim, até aquele momento ele era o melhor, já que eu nunca havia experimentado nada parecido com outra pessoa.

O que mais me dói ao contar isso é lembrar de como nossas relações se tornaram somente sexo. Não que tenhamos perdido o amor um pelo outro, mas com o tempo, penso que a nossa relação de melhores amigos tomou conta. Lembram que eu disse que talvez fosse por isso que não tenhamos dado certo? É aqui que começa esse problema.

Nós não nos comportávamos mais como namorados e sim como melhores amigos. Nossas carícias não tinham mais o mesmo sentimento de antes, e até mesmo o sexo se tornou vazio. Era apenas alívio de prazer. E era o que eu temia, porque tinha medo de perde-lo para qualquer outra pessoa. Tinha medo que ele não me amasse mais. E afirmo sem hesitar que eu fui egoísta.

Eu comecei a me tornar o ciumento da relação, porque não queria que ninguém, ninguém tirasse Park Jimin de mim.

E tudo piorou no último ano da faculdade, quando já tínhamos vinte e dois anos, em que eu começava a fazer estágio e ele a frequentar várias academias de dança. Ele conheceu um tal Jung Hoseok e não parava mais de falar dele.

“Tae, eu vou sair com o Hobi hoje, vamos conhecer uma academia no centro”

“Tae, você tem que ver o Hobi dançando, ele é o melhor”

“Tae, o Hobi...”

Eu nunca fiquei com vontade de matar alguém na vida. Até conhecer Hobi.

Sei que foi infantilidade, mas pensem comigo: Jimin era tudo que eu tinha, e eu não admitiria que um cara que ele conheceu há alguns... sei lá... dois meses (?) o tirasse de mim.

Ele era o meu namorado, não do Hobi.

E foi em uma de minhas crises de ciúme interno que deixei transparecer que não gostava do Hoseok.

— Tae, o Hobi quer conhecer você. — Jimin disse, todo animado, mas a frase que ele pronunciou me corroeu por dentro.

— Eu não quero conhecer ele! — falei alto, o assustando.

— Por que, amor? — ele perguntou, sem entender.

— Eu não gosto dele. Você fala mais dele que de mim, além de passar mais tempo com ele que comigo. — confidenciei.

— Você está com ciúme, Taehyung? — perguntou e eu podia jurar que vi um sorriso com uma pontada de malícia brotar em seu rosto.

— Claro. Você é o meu namorado, Jimin. — dei ênfase no ‘meu’.

Jimin, como o bom pervertido que era, se aproximou, passando os braços por minha cintura. Lembro de o olhar sério, e ele, para acabar com a minha postura, usou as duas mãos para apertar minha bunda.

— Tae, sua bunda está maior. O que andou fazendo? — perguntou, passando a beijar meu pescoço, e eu pude sentir meu rosto queimar.

— Eu não estou fazendo nada. E minha bunda está igual. — tirei as mãos dele e sai de perto.

Só contei isso porque achei uma cena engraçada, porque misturava meu ciúme com a perversão de Jimin. E, para falar a verdade, eu não tinha feito nada mesmo. Não sei de onde ele tirou que estava maior.

Para continuar com a história, nesse dia, depois que eu saí de perto dele, ele correu atrás de mim por quase a casa inteira. Quando conseguiu me alcançar, me beijou com uma intensidade que não fazia há um tempo. Eu retribui, colocando as duas mãos eu seu rosto e o puxando para mim.

Ainda não sei como ele fazia aquilo, mas ele me carregou para o quarto em seu colo, me deixando na cama enquanto se livrava das roupas, e eu fazia o mesmo. Desse dia me lembro tanto da cena engraçada quanto dessa, porque foi um tanto desesperada. Nem mesmo nos preocupamos com as preliminares, mas eu também não deixei que ele ficasse por cima como era comum fazer.

— Ah, vejo que hoje você quer comandar, Taehyung. — ele falou mordendo os lábios.

— Eu não quero. Eu vou.

Depois de um tempo, finalmente entendi o que ele havia usado na nossa primeira vez. Então o lubrifiquei e me sentei em seu membro, já começando a me mover enquanto arranhava seu abdome. Doía, mas o prazer era bem maior, e sentir suas mãos em minha cintura enquanto eu me mexia era ainda melhor.

A Jimin agradeço, porque ele me fez perder o medo que tinha em relação a várias coisas, incluindo sexo, e não posso negar que tudo que tive com ele me fez bem e valeu a pena. Se eu pudesse, faria de novo, só tomando mais cuidado para que nenhum de nós saísse ferido de nosso namoro. Porque, mesmo que não nos comportássemos mais como casal, eu ainda o adorava.

Como disse várias e várias vezes, ele era meu melhor amigo.

Ainda naquele dia, quando nossos corpos já não aguentavam mais prazer, ele se deitou ao meu lado, respirando pesadamente.

— Não precisa ficar com ciúme do Hobi. — riu soprado — Como você mesmo disse, você é meu namorado. Eu amo você, e não ele.

Ah, Jimin...

Como eu queria que isso continuasse sendo verdade...


Notas Finais


:x
O que acharam dessa última frase do Tae? :v

Bom, espero que tenham gostado do capítulo, de verdade. A fic já passou da metade, infelizmente :/

Obrigada por continuarem comigo.
Beijos e até semana que vem <3


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