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História Memories - A letter for my lovely girl


Escrita por: Mikan_

Notas do Autor


OE
Eu sei que spin-off de One Shot não é comum, mas quem disse que MikanJae é comum? HEHEHEHEH-tá se achando a bixa exclusiva-
Anyway, eu gostei muito de escrever Unkind Fate-Que é de onde essa fic aqui foi retirada-
Então trouxe essa aqui como presentinho pra quem também gostou de U.F :33
Se você ainda não leu U.F, é bastante necessário para que entenda o contexto dessa OS aqui...
Anyway²
Bora pra leitura!
-Erros a parte, eu tô com sono-

Capítulo 1 - A letter for my lovely girl











Eu jurei a mim mesmo que jamais tocaria nesse assunto novamente, jurei que não reviveria-o, mas eu estou aqui hoje para quebrar essa promessa. Estou aqui para falar sobre ela e todas as memórias que eu não consegui esquecer nesses cinco anos.

Ah, Jinny, eu sinto sua falta a cada segundo que eu passo vivo...

Eu nunca pude contar-lhe, mas eu te conheci muito antes de você se tornar uma mulher tão bela; a vi numa rua mal iluminada, já com aquele cigarro preso nos lábios pintados de vermelho, você andava de um lado para o outro com o som dos seus saltos preenchendo aquela noite silenciosa. Seus cabelos eram mais curtos, próximos da linha do queixo, e as roupas pareciam um pouco largas, mas você já era a moça mais bonita que eu tive o prazer de ver. Não sei dizer se acredito naquela história de amor a primeira vista, porém eu tenho certeza que já sabia que ia gostar de você.


No entanto, depois daquela noite eu não a vi por alguns meses; foi um pouco desesperador, de alguma forma eu queria conhecer a moça que parecia absurdamente nervosa ao andar por aquele beco. Te procurei por semanas e, mesmo não sendo do tipo que acredita nessas coisas, acho que aquele anel trouxe-te para mim.


Quando eu a vi novamente, estava mais bela, os cabelos haviam crescido e o rosto tornara-se o de uma mulher madura. Logo que tu me viu, chamara-me de pirralho e disse que não saia com crianças.


Jinny, eu queria tanto te conhecer que pedi dinheiro emprestado de um amigo, pois não havia recebido  meu salário.


Foi estranho ter minha primeira noite contigo, eu mal sabia seu nome, para você deve ter sido ainda mais estranho quando este pirralho pediu-a para ficar o resto da noite com ele. O fato é, eu queria apenas saber um pouco mais de você.


Hoje em dia, quando eu penso no quão nervoso e ansioso estava, chega a ser cômico, mas na época era realmente algo importante para mim.


Eu tinha que conhecê-la.


Depois daquela noite, eu voltei em todas as outras, não negava para ninguém o quanto gostava de você. Apesar de em todas as minhas tentativas de me aproximar mais, você me impedir com um “Saia daqui, pirralho”. Eu te perdoo pois sei o quão difícil era pra ti confiar em alguém que surgira do nada.


Jinny era simplesmente a garota que eu queria apresentar para os meus pais, mesmo que meus amigos dissêssem que isso era loucura; você era doce e se deixava sorrir por coisas simples, eu encantava-me com cada um dos teus atos e sempre achei que éramos certo um para o outro, mas com você desaparecendo aos poucos, eu fui deixando minhas ideias para trás, preocupado apenas em manter aquele sorriso nos seus lábios.


Falar sobre as suas decaídas me deixa em pedaços, saber que você estava assustada em se entregar me traz lágrimas aos olhos.


Contudo, de alguma forma também me deixa feliz; foi quando você decidiu que conseguiria fazer aquilo que eu ouvi o seu primeiro “Eu te amo”. Tenho certeza que pensara que eu estava dormindo, seus dedos passeavam pela linha do meu rosto, sentia sua respiração batendo contra minha bochecha e então depois de selar nossos lábios rápidamente, aquelas palavras que você tinha medo de ouvir e dizer, saíram num sussurro.


“Eu amo você, Koo Junhoe.”


Sua voz ainda se repete na minha mente todas as vezes que fecho meus olhos, acho que sinto-me culpado, eu nunca te disse que te amava. Bem, não com todas as letras, mas eu tentava mostrar-lhe com os meus gestos.

Espero que você tenha percebido...

Houve também um momento onde você, corajosa como sempre, decidiu contar-me sobre sua história, sobre quando descobriu que não era Kim Jinhwan e sim Jinny. Ainda me lembro do seu olhar assustado, esperando palavras duras e um julgamento que eu nunca seria capaz de fazer.


Então eu lhe disse, sorrindo:- Eu não me importo, porque Jinny, eu poderia gostar de você mesmo que tu fosse uma flor. 


Eu fui agraciado pelo seu sorriso, que era sempre uma ótima visão.


Perto das suas últimas semanas, quando nos casamos, você se tornara tão frágil que eu apenas mantinha-lhe nos meus braços, com medo daquele momento chegar rápido demais. Eu lhe abraçava e sentia sua respiração no meu pescoço, seus dedos embrenhando-se nos meus fios e teu riso fraco dizendo que ainda não estava morrendo e que eu não precisava ser tão grudento, mas quando o assunto era te perder, eu me tornava o pirralho que você sempre enxergou em mim. Porquê era injusto, era difícil e eu não conseguia aceitar.


Mesmo quando você parecia tranquila, quando sorria para mim e dizia que era mesmo o que queria, só me deixava mais assustado, só me fazia mais grudento. Trazia-lhe para perto do meu peito e me agarrava a esperança de estar apenas sonhando, maldita seja aquela doença.


Quando eu chego no final da sua vida, sinto como se a minha também tivesse acabado ali; depois de escutar suas últimas palavras, eu berrei como louco, mesmo quando os paramédicos estavam levando seu corpo já sem vida para longe de mim. Eu estava com medo, pois eu vi o quão assustada você estava.

 
Jinny, se lembra de ter jurado estar feliz com a ideia de morrer?


Porquê eu me lembro e foi desesperador ver que sua vontade tinha mudado num momento tão crítico, não havia nada que eu pudesse fazer além de chorar. Foi pior ainda quando eu não pude ir vê-la uma última vez, não fazia parte da família e você ainda era considerada um homem perante a sociedade.


Portanto, não pude contar com a posição de namorado, pois ela apenas fora desconsiderada. No seu velório não me foi permitida a entrada, seus pais, que eu sabia terem abandonado-a, me barraram; eu a vi de longe, os cabelos haviam sido cortados como os de um homem, as roupas que usava eram masculinas. Uma ofensa final antes de permitirem que você fosse por completo, eu senti ódio.


Não havia ninguém na sala além dos seus pais, eles sempre fingiram que você havia morrido por anos e agora choravam sua perda. Eu sentia que eles não tinham aquele direito, jamais souberam quem você era de verdade.


Na tua lápide, o nome de nascença estava cravado com os dizeres “Filho amado”. Eu a visitei em todos os dias no primeiro ano de sua morte, mas parei de fazê-lo, segui sua vontade.


Apenas quebrei minha promessa esta noite, para contar-lhe que estou seguindo em frente e que realmente coloquei teu nome no meu filho, assim como você disse para mim fazer.
Jinny, Jinhwan é um garoto forte e bonito, assim como você era; não esqueci das tuas palavras, elas ainda estão me mantendo em pé.


Hoje quando eu lhe visitar, me receba bem; eu ainda sou aquele pirralho e continuo te amando a cada segundo da minha existência.

“Koo Junhoe, seu pirralho idiota, me escute bem!. Você tem que viver, eu escolhi morrer, mas você não, então trate de seguir em frente quando eu não estiver mais aqui. Sorria todos os dias, porquê eu estarei te observando.”





Notas Finais


Bem foi isso...
Essa fic tinha que ser curta pra mostrar que, mesmo que ela estivesse presente na memória do Junhoe, ele não lembra de tudo que viveu com ela.
Querendo ou não, nós vamos apagando as coisas aos poucos.
Ele escreveu sobre a Jinny, cinco anos depois, com a desculpa de estar contando que seguiu em frente,
Pra conservar o que ele lembrava dela.
Como ele mesmo diz, no fundo ele continua o mesmo e por ser assim, ele não pode simplesmente cumprir a promessa que fez pra ela.

Espero que vocês tenham gostado, deem muito amor a Unkind Fate, pois apesar de triste ela é bastante especial ❤
Até a próxima!


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