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História Mentions - Cellbit (Rafael Lange) - X


Escrita por: Babsy_

Notas do Autor


Entrei e já somos mais de 100, inacreditável!!! Fico muito feliz que estejam gostando, mesmo!!!
Eu peço desculpas pela demora, essa semana que está acabando foi a semana que tive pra resolver meus trabalhos pois semana que vem já é prova, então não consegui dar atenção à fanfic infelizmente :((( To buscando um tempinho de onde não tem pra postar, MESMO.
Mas se tudo der certo essa correria acaba quinta agora, vamos torcer!!

Boa leitura meus amores, espero que gostem s2

Capítulo 11 - X


Fanfic / Fanfiction Mentions - Cellbit (Rafael Lange) - X

POV’S LOLA

                Era a décima chamada do dia que eu recebia no Skype do Rafael e ignorava.

Fazia uma semana que ele havia voltado para casa, e nos 4 primeiros dias ele não me procurou pra falar a verdade, o que me fez pensar em milhares de coisas. Não o vi indo embora, nem chegando da noite com a Nah.

Aí quatro dias depois ele resolve me procurar. Argh. Só queria que ele desistisse de vez, tentava me convencer.

Não era que eu estivesse chateada por ele ter saído com a Nah na última noite dele aqui em São Paulo não. Não tinha nada a ver.

Eu só não tava afim de falar com ele, podia, certo? Havia algo de errado nisso?

Girei na cadeira de rodinhas do computador pela décima vez, e a porta do meu quarto abriu, dando de cara com uma Satty de pijama de bolinhas, cara de sono e irritada. Ela me olhou, revirou os olhos, foi até o computador batendo pé e aceitou a chamada do Rafael no Skype.

Assim que o mesmo surgiu na tela, ela se aproximou da câmera.

“Agora vê se não me acorda mais pra falar com essa coisa aqui” – apontou pra mim. Saiu batendo pé e fechou a porta do meu quarto, me deixando cara a cara com os olhos azuis.

“Por quê não atendeu as chamadas?” – ele perguntou, tinha o cabelo bagunçado, blusa de série e uma xícara na mão, bem típico.

“Anh... Estou ocupada ué. Coisas do canal.” – falei, dando de ombros. Ele estreitou os olhos.

“Estou vendo como você tá ocupada” – soltou enquanto observava o ambiente arqueando uma sobrancelha, me constrangendo.

“Parei pra comer alguma coisa” – me defendi.

“Claro, e essa comida está...?” – ele parecia se divertir com aquilo.

“Não te interessa, Rafael” – falei, irritada. – “E você, a namoradinha permitiu essa chamada de vídeo ou você tá descumprindo as regras dela? A atual é a Nah ou a Sayuri?”

“De onde você tirou isso?...” – ele parecia confuso, tentando assimilar.

“Acho que fazem quatro dias que você não fala comigo, deve ser mais ou menos isso aí” – dei de ombros como quem não liga.

“Nenhuma das duas tem a ver com isso. Eu só não queria interromper seu encontro com o Pc Siqueira. Foi bom, Lola? Porquê, certamente, você não podia marcar pra outro dia né, tinha que ser bem na minha última noite aí...” – falou revirando os olhos.

“Como se você não tivesse feito o mesmo” – dei de ombros e ficamos um tempo nos encarando emburrados. O clima estava tenso. Pigarreei. – “O que te fez me procurar quatro dias depois, Rafael?” – resmunguei.

Ele respirou pesado, se debruçou na mesa do seu computador e senti seus olhos me penetrarem. Me mexi desconfortável na cadeira ao constatar que, apesar de estar próximo, ele estava em outro estado. Isso era um pouco frustrante.

 “E-eu.... Bem... Na verdade... Estou com saud...” – ele começou a falar, mas logo sua mãe gritou algo inaudível, pelo menos pra mim, de uma distância consideravelmente grande. – “QUÊ, MÃE?” – ele gritou de volta, e aí pude reconhecer na resposta da sua mãe um ‘sua namorada’, meu corpo se arrepiou e eu fiquei sem entender essa reação sem lógica.

“Anh, Lola... Eu tenho que ir.” – ele falou, parecia apreensivo.

“Tá namorando a Nah, Rafael?” – perguntei. Estava meio em choque.

A porta abriu e entrou uma menina meiga de cabelos cumpridos e ruivos. Ela logo olhou pra tela e pro Rafael.

“Oi amor!” – ela disse sem parecer se importar comigo ali, indo na direção dele, e antes que eles se beijassem eu dei tchau e finalizei a chamada de imediato.

Sentia meu corpo todo esquisito. Eu não podia estar gostando verdadeiramente do Rafael, podia? Não queria isso, definitivamente. Mas tudo fazia sentido, sabe? Meu incomodo com a Sayuri, com a Nah... Estava me apaixonando por ele rápido demais, isso era assustador. Pensava nele durante o banho, nas besteiras que ele falava, em como era divertido conversar com ele, fora que nesses quatro dias eu entrei no chat para ver se ele estava disponível a maior parte do tempo, sentia falta dele.

Me apaixonar por ele era tudo, tudo que eu não precisava.

Abri a mensagem do Pc Siqueira do meu celular. Eu tinha mentido que sairia com ele para Rafael, não queria ficar por baixo na verdade, porque eu tinha programado de passar o último dia dele aqui com ele. Achei que seria interessante sair pra me divertir e conhecer uma outra pessoa, quem sabe.

Lola Warpatti: ‘E aí PC, bora sair hoje?’

Pc Siqueira: OPA, claro que sim ;) Te pego as 20h?

Lola Warpatti: Por mim tá ótimo. Onde iremos?

Pc Siqueira: Conheço um lugar que tem uns hambúrguers sensacionais. Gosta?

Lola Warpatti: YEAH! J Agora você falou a minha língua.

Pc Siqueira: É o que pretendo ;))

Ri sozinha e bloqueei o celular. Tinha duas horas pra me arrumar, esperava que fosse suficiente.

 

POV’S Rafael:

                Passei a mão no rosto em preocupação pela quinta vez seguida. Essa situação minha com a Sayuri era muito, muito complicada, e principalmente me queimaria com qualquer outro relacionamento que eu me interessasse em ter. Primeiro tinha minha mãe que insistia que namorávamos. Depois tinha ela que visitava minha casa o tempo TODO, como se tivéssemos algo ainda. Eu não queria magoar ela, então não sabia bem como cortar isso. Eu sei que era minha culpa, afinal, quando estava sozinho nada me impedia de ficar com ela novamente, mesmo que não estivéssemos mais juntos, mas agora... Agora eu não estava mais com vontade, sabe? Era como se meu interesse na Lola tivesse acabado com isso.

“Rafa...” – Sasa falou, abrindo os olhos na minha cama. Eu estava sentado na cadeira do computador, debruçado na mesa, pensando.

“Oi...” – falei. Sentia meu corpo cansado sendo que não havia feito nada.

“Vem cá...” – ela me chamou com as mãos de forma infantil. Suspirei.

“Anh... Depois, tô ocupado” – falei, fingindo que anotava algo num papel. Na realidade só estava escrevendo vários números oito. Ela pegou o celular que estava do lado da cama e ficou mexendo nele um tempo, quieta, enquanto isso eu pensava em diversas formas de falar que precisávamos cortar aquela intimidade toda sem ser rude com ela, afinal, me importava com aquela ruivinha.

“Que legal!” – ela disse, de forma risonha, prendendo minha atenção – “Sua amiga, a Lola, tá saindo com o Pc” – ela mostrou o celular com um sorriso amoroso no rosto. Parecia feliz pela Lola. Puxei o celular da sua mão para ver, e era o snap do Pc. O mesmo postou um snap dela comendo batatas, seguido dela rindo de algo, eles zuando pessoas da mesa ao lado e das mãos dos dois uma sob a outra. Senti a cabeça pesar na hora.

Era o segundo encontro deles? Ou será que tinha havido mais nesses quatro dias?

“Bonitinhos eles, né?” – Sayuri falou, quebrando o silêncio.

“É. Bonitinho.” – falei, devolvendo o celular pra ela, e saí do quarto.

Precisava pensar.

Precisava tomar um porre.

Peguei meu celular e as chaves de casa e do carro, enfiei no bolso e saí, discando o número do Felps.

“Preciso de um porre, pode me acompanhar?” – falei assim que ele atendeu, só perguntando onde eu estaria. 


Notas Finais


Galera, assim que tiver um tempinho prometo que lerei os comentários do cap anterior!!! To super ansiosaaaa
Não deixem de me contar o que estão achando!!! O próximo sai essa semana viu
BEIJAS!


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