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História Merry Christmas, Batman! - Mensagem Incomum


Escrita por: Adrena_Lina

Notas do Autor


Hey everyone ^^
Adrena_Lina aqui, trazendo mais uma história para vcs!
Bem, originalmente, isto era para ser mais uma One-Shot especial de Natal, mas acabou por ficar tão longa que acabei dividindo entre capítulos (prevejo que dará entre 3 e 5 capítulos, no máximo). Portanto, será mais para mini-fic do que qualquer outra coisa. Mas, é como dizem, não julguem o livro pela capa. Ela se passará logo após os acontecimetos de minha outra One-Shot deles (Link para quem se interessar - https://spiritfanfics.com/historia/meu-doce-cavaleiro-das-trevas-6921799 ). Espero que gostem!
E mais um aviso. Sim, haverá hentai, e este será minha primeira vez, ou seja, sou meio que inexperiente na escrita de sexo hétero. Então... não me metralhem se ficar uma bosta ;-; puifa
Sem mais delongas, fiquem com a parte 1!

Capítulo 1 - Mensagem Incomum


Bruce Wayne, o bilionário, filantropo e homem mais cobiçado de Gotham City. A maioria enxerga sua vida como o auge da perfeição e a inveja é quase impossível de não se mostrar - mesmo em quantidades minúsculas - dentro da mente de qualquer um. Uma coisa interessante é que a distorção desta realidade só pode ser vista pelo próprio descendente da família mais poderosa da cidade. Afinal, era véspera de Natal, dia em que todos se reúnem com suas famílias ou entes queridos para comemorar o nascimento do menino Jesus assim que bate meia-noite. É uma tradição comum para todos, menos para Bruce. Aquela data apenas era um reforço para ele do quão solitário estava e isso o forçava a ter as lembranças do fatídico dia na maldita Crime Alley. Embora sempre acompanhado com seu mordomo Alfred Pennyworth, o sentimento de solidão não mudava e ele chegava a concluir que o feriado era um dos piores. Houvera um ano na qual convidara garotas para ficar consigo durante a data. Pior decisão. Qual o sentido de passar com gente que está ali por dinheiro? Talvez Batman pudesse conviver melhor com esta realidade, já que esta é a imagem da qual sempre foi de espalhar. Contudo, Wayne era diferente. Não gostava da solidão. É por isso que sempre foi de defender que Batman e Bruce Wayne são duas pessoas completamente diferentes.

 

Agachado em uma das velhas gárgulas da torre do GCPD Building, Batman perdia-se totalmente em pensamentos observando toda a ilha norte de Gotham City, a atual Arkham City. Embora a maioria dos internos não estivesse ali, no meio das ruas, causando confusão - já que era véspera de feriado natalino -, o Morcego tinha um caso nada agradável a investigar. Este envolvia um dos mais temidos vilões da penitenciária: Bane, o Monstro de Titan. Há 12 horas, Gordon havia recebido uma denúncia de um interno que vira um cadáver jogado atrás da Krank Co. Toys, o lar do principal suspeito. Tirando de um dos bolsos do Bat-Cinto, Batman analisou a fotografia que recebera do comissário. Nela, o corpo de um homem estava cortado ao meio, na região da barriga. A parte superior estava encostada na parede, dando para ver claramente a coluna vertebral escorregando entre a carne destroçada do corpo. O rosto estava desfigurado, com arranhões profundos no mesmo, o impedindo de identificar quem é a vítima. A parte inferior do corpo estava jogada perto das grades, o tornozelo visivelmente torto e o joelho da outra perna deslocado de seu lugar original.

 

Isso não é só homicídio, é muito mais do que isso. O suspeito estava com ira acumulada, o que o fez torturá-lo e parti-lo ao meio. O único com força suficiente para partir alguém desta forma sem tamanha dificuldade é Bane, o que aumenta minhas suspeitas sobre ele.

 

De sua posição, era possível ver o local do crime, agora sem o defunto, apenas com as manchas de sangue como provas de que ele esteve ali. A explicação de seu sumiço era claro para Batman: Gordon havia o pegado para análises forenses. Entretanto, a fotografia já era suficiente para o Morcego tirar suas conclusões e ele tinha a confiança que o comissário logo daria as informações adicionais para facilitar sua investigação.

 

Utilizando de suas fortes pernas, Batman saltou do ponto de observação em que estava. Em uma fração de segundos, ele abriu seus braços, fazendo com que o ímã dos braceletes da Bat-Roupa fossem ativados, atraindo sua capa para a região e fazendo-a se abrir de forma que pudesse planar. Após isso, sentiu uma pequena turbulência - o vento manifestando sua força -, mas nada que não pudesse resistir. Aquilo não era nada comparado ao voo de Superman, Lanterna Verde ou Mulher Maravilha, mas era o mais próximo que ele podia chegar e simplesmente adorava as sensações que lhe oferecia. Sentia-se um verdadeiro morcego, voando pela noite sem barreiras. Além disso, sentia-se em vantagem, já que podia simplesmente atacar qualquer adversário por cima, acertando sua cabeça e fazendo-o desfalecer rapidamente.

 

Não demorou muito para que o chão começasse a se aproximar. Para pousar exatamente onde queria, abaixou um pouco sua cabeça e tronco, mudando a direção repentinamente para baixo. Quando finalmente o estava a poucos metros do chão, relaxou seus braços, estimulando o ímã a desligar-se e desfazer-se da capa. Ao fazê-lo, Batman então pousou, uma das pernas ajoelhadas e a outra apenas agachada, com uma das mãos para trás e outra no chão, fechada, na forma de um soco. Aquilo era apenas uma pose amedrontadora para seus adversários, caso houvesse algum ali por perto. Por sorte, não havia nenhum capanga guardando a entrada, algo que causou certo estranhamento no Morcego. Devido a isso, pôs-se em alerta para qualquer coisa que mexesse de forma suspeita. Já estava acostumado a aquele tipo de armadilha, na qual o inimigo deixa tudo fácil para no fim demonstrar o verdadeiro xeque-mate. Adentrou o local pela porta única e principal, ouvindo os rangidos dela como gritos melancólicos. Ao entrar, sentiu o cheiro de mofo invadir suas narinas, causando certo desconforto. Desceu as pequenas escadas à frente da entrada e encontrou o brinquedo de pelúcia no centro da sala principal, da mesma forma que sempre o encontrara. Analisou o ambiente. Do seu lado direito, havia uma salinha onde estavam os contêineres explodidos, com uma gosma esverdeada saindo dos mesmos. À esquerda, uma cela arrombada, onde havia prendido Bane para então encerrar a missão de acabar com os contêineres roubados. Claramente, ele havia fugido dali, algo que era óbvio, já que seria impossível ele ficar ali por muito tempo. Fora isso, não havia mais nada, nem sequer um sinal do suspeito. Batman fechou seus olhos por um momento, deixando com que assim uma imagem subsônica refletisse em seus nervos ópticos. Era dessa forma que podia enxergar como um verdadeiro morcego, interpretando uma imagem tridimensional que o ajudava a ter a noção dos inimigos ao seu redor. Infelizmente, nem com esta imagem, pode notar quaisquer sinais de Bane.

 

Ele saira daqui já faz um tempo. Mas… para onde teria ido?

 

Com a cabeça pensando em mil coisas ao mesmo tempo, caminhou de volta a entrada, empurrando a rangente porta para fora. No lado de fora, levou seu indicador de sua mão direita ao seu ouvido, apertando um pequeno botão para que pudesse ativar seu intercomunicador e chamar por alguém na Bat-Caverna.

 

- Alfred. - Batman o chamou, seu tom sem mudanças de entonação e cheio de indiferença. Não demorou muito para uma resposta ser logo transmitida para si.

 

- Sim? - a voz envelhecida ecoou dentro do capuz, chiando um pouco por questões de distância.

 

- Preciso que localize Bane. - pediu ele, calmamente. - Todos os prisioneiros considerados mais perigosos de Arkham City possuem um localizador em seu pescoço.

 

- Tem certeza de que ele não arrancara? - indagou o mordomo, ao fundo podendo ouvir-se o barulho de digitação em um computador.

 

- Não tenho muita certeza. São poucos das quais sabem sobre isso. Espero que ele não faça parte deste grupo. - respondeu Batman, desviando seu olhar e, sem perceber, encarando a Siderúrgica ao fundo.

 

- Certo, vale a tentativa. E quanto a você?

 

- Vou interrogar alguns que penso que podem ter alguma informação útil. - ele continuava a olhar para o Distrito Industrial, tendo em mente por quem iria começar.

 

- Se está pensando que irá perguntar para Harley Quinn, devo-te avisar para ser cauteloso. Ela é uma psicopata imprevisível, você sabe.

 

- Sim, eu sei, Alfred. Já a enfrentei antes, consigo manter total controle sobre a situação.

 

- Claro, senhor. Nunca tive dúvidas disso.

 

Logo, Batman retirou seu dedo do pequeno botão e então ouviu um barulho do intercomunicador sendo desligado. Dirigiu-se na direção do Distrito Industrial, território declarado de Arlequina. Utilizou a Bat-Garra e atirou em direção a uma alta torre a sua frente. Um barulho pode ser ouvido quando ele apertou o gatilho e logo o gancho prendeu-se no local desejado. Nisso, apertou um botão na lateral do equipamento e este puxou a corda novamente numa força e velocidade quase inimagináveis. Com isso, ele foi jogado para cima, dando-lhe um impulso e fazendo-lhe abrir seus braços, ativando o ímã e abrindo sua capa para planar novamente, indo na exata direção da Siderúrgica.

 

Alfred não sabe nada sobre nós. Poderia ter lhe contado, mas acho que a melhor parte de um relacionamento com uma inimiga é o segredo.

 

Continua...



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