História Metal Against The Clouds (Camren) - Plans for the future

Camila

“Lolo fica parada! Assim não consigo passar a pomada direito!” reclamei pela milésima vez tentando passar a pomada de Yosefka no rosto de Lauren. Passava das seis da tarde e tínhamos acabado de acordar, acho que dormimos quase dez horas direto, Dinah e Ally até ficaram tomando conta de Rusto para que pudéssemos descansar melhor, o clima pesado daquela floresta sugou todas as nossas energias, não sei como Yosefka aguenta isso há tanto tempo.

“Essa coisa fede!” ela fez bico e cruzou os braços aborrecida.

“Não fede coisa nenhuma, só tem um cheiro forte, mas lembra alfazema.” Cheirei a pomada, não era fedorenta, Lauren que é exagerada.

“Mas você já passou antes da gente dormir amor.” Ela fez manha.

“E tem que passar de novo minha linda, até sumirem as manchas.” Arqueei as sobrancelhas e a fiz deitar na cama novamente. “Agora fica quietinha.” Ela apoiou a cabeça melhor no travesseiro ainda emburrada, mas me deixou passar a pomada. “Você só podia estar maluca para entrar naquela floresta assustadora no meio da madrugada, olha só seu rostinho, todo manchado...” fiz uma carinha triste.

“E o que você queria que eu fizesse se você estava lá? Eu entraria quantas vezes fossem necessárias Camz, eu iria atrás de você até no inferno se posse preciso.” Ela segurou minha mão livre e entrelaçou nossos dedos.

“Mas você poderia ter morrido...”

“Eu não iria morrer, não antes de encontrar vocês.” Ela disse convicta e eu a abracei. Tive muito medo quando Yosefka a trouxe desmaiada toda suja de sangue, pensei realmente que algo ruim tivesse acontecido a ela.

Nossos amigos também ficaram extremamente preocupados conosco, quando chegamos em Bonfim Dinah, Ally, Normani e o pessoal nos receberam como se tivéssemos passado uma semana fora, foi um chororô só, e não era para menos, quase surtaram quando dissemos que tínhamos entrado na Floresta da Caveira, eles também descobriram perguntando no hotel que o próprio Shawn se disfarçou de funcionário, e deu um jeito de espalhar o recado entre os demais de que Lauren estava me esperando nos estábulos.

Resolvemos contar toda a história desde que entramos na floresta até o encontro com Yosefka antes de descansarmos para nos livrarmos logo disso, claro que eles nos encheram de perguntas e acharam a história muito surreal, menos Sir Jonathan é claro, ele acreditou em tudo, mas como Yosefka disse, nossos amigos não nos rejeitaram ou repreenderam, mesmo que alguns deles achassem que estávamos malucos, e depois Lauren e eu pudemos dormir num quarto que ela pediu só para nós duas, alguns estranharam, mas decidimos que depois de tomar banho, comer e descansar bastante contaríamos sobre nós, assim que acordássemos, aliás, assim que eu conseguisse passar essa pomada na teimosa da minha Lolo.

“Lauren, meu Deus! É só uma pomada!” Ela havia se mexido novamente e eu quase passei pomada no olho dela sem querer.

“Mas arde um pouco Camz.” Ela fez um bico triste e eu me derreti inteirinha.

“Oh meu amorzinho, sua Camz assopra, pronto.” Soprei o rosto dela gentilmente e ela fechou os olhos sorrindo de leve. “Melhor?”

“Sim.” Ela respondeu dengosa “Agora deita aqui comigo, senão não passa.” Meu Deus, quanta manha! Acho tão engraçado e fofo quando ela fica assim manhosa, uma mulher tão forte, que teve coragem de adentrar uma floresta escura à noite e lutar contra uma criatura horrível, me dá arrepios só de pensar o que poderia ter feito com Lauren, fica parecendo uma criançona diante de mim.

“Que bebê mais manhoso da Camz, meu Deus!” Deitei de conchinha atrás dela, abraçando sua cintura e enchendo sua nuca de beijinhos.

“Não é manha, é realmente chato ficar com a cara lambuzada com essa coisa.” Ainda está fazendo manha Lauren.

“Tá bom, não é manhã não, pronto.” Fiz uma voz infantil e beijei sua cabeça onde seu cabelo é raspado e ela riu. “Seu cabelo está crescendo.” Acariciei e cheirei a cabeça dela, o cabelo macio e espetado já estava maior e parecia um tapete, tão bom de passar a mão.

“Vou raspar de novo.” Ela puxou minha mão e cheirou a palma, beijando cada dedo com carinho.

“Lo, porque vocês raspam a cabeça de um lado só?” perguntei e ela virou de frente me olhando.

“É uma tradição antiga em Navarra, diz-se que para ser um bom guerreiro ou guerreira se deve ter um ouvido atento para o mundo ao seu redor.” Tocou sua cabeça do lado raspado “E o outro atento para dentro de si.” Tocou sua orelha por cima dos cabelos compridos.

“Bem profundo isso, gostei. Deve-se conhecer tanto o mundo ao seu redor, quanto a si mesmo.” Ajeitei as sobrancelhas dela, estavam todas bagunçadas. “Talvez eu corte meu cabelo assim também, o que acha?”

“Acho que você ficaria linda de qualquer jeito.” Não resisti e lhe dei um selinho, e fiquei com a boca melada de pomada, Lo tinha razão, arde um pouquinho. Ela riu da minha careta e limpou minha boca com o lençol. “Pronto desastrada, limpei.” Ela ainda ria.

“Para Lo, não sou desastrada.” Fiz bico.

“É sim, minha desastrada linda.” ela limpou a própria boca com o lençol para poder me dar um selinho sem pomada. “Ei, espera aí! Lembrei de uma coisa!” ela levantou da cama apressadamente e correu até suas coisas dentro do guarda roupas.

“O que está procurando?”

“Nossa, aconteceu tanta coisa que eu tinha até esquecido.” Ela voltou de lá com um pote de vidro e entregou nas minhas mãos, depois foi até a mesa e trouxe uns morangos consigo num pratinho com um garfo. Ela abriu o pote e melou um morango com um creme marrom. “Prova.” Mordi o morango e... Caramba! Que delícia! “Gostou?”

“É coisa mais gostosa que já comi na minha vida!” me empolguei e comecei a comer os morangos com aquele manjar dos deuses. “Obrigada Lo, o que é?”

“Creme de avelã, comprei de um comerciante árabe chamado Salim, e... Caramba onde foi que eu botei?!” ela levantou da cama olhando em volta.

“O que Lolo?” perguntei de boca cheia.

“Um colar que eu estava usando ontem.”

“O colar com a pedra verde, pendurei no cabide com sua armadura.” Ela foi até ele e o trouxe para eu ver.

“Ele me deu isso, disse que era para você, para proteção.”

“É lindo Lo.” Toquei o medalhão.

“Mas eu acho que agora entendi o que ele quis dizer com isso.”

“Como assim?”

“Quando ele me deu e disse que era para te proteger, eu pensei que fosse pra você usar, mas eu acho que se for pra te proteger eu que tenho que usar.”

“Não estou entendendo.” ela colocou o colar em seu pescoço e eu pus o creme de avelã com os morangos em cima do criado mudo.

“Quando eu estava voltando para o hotel senti uma dor forte na parte de trás da cabeça, e indo te buscar senti uma dor no braço, parecia que tinha levado um corte.” Ela tocou meu braço enfaixado delicadamente.

“Você não quer dizer que...”

“Eu não sei, depois do que houve ontem não duvido de mais nada.” Sem dizer nada dei um beliscão forte no meu braço. “Ai!” Lauren gemeu de dor segurando o braço dela.

“Nossa, isso é inacreditável!” sorrimos, mas meu braço estava doendo pra porra. “Deixa eu ver.” Tirei o colar dela e coloquei em mim, então belisquei o braço de Lauren.

“Ai!” as duas gritamos ao mesmo tempo e depois começamos a rir

“Isso é sensacional!” Lo falou eufórica. “Vamos testar uma coisa, me dá uma beijo na bochecha.” Fiz o que ela pediu sem nem pensar duas vezes. “E então, sentiu algo?”

“Não senti nada, espera.” Beijei o pescoço dela duas vezes, mas não senti nada no meu. “Parece que só funciona para sentir o sofrimento do outro, será que isso acontece por que somos almas gêmeas?”

“Poderia perguntar ao Salim sobre isso, pena que ele já foi embora da cidade.”

“Como sabe?”

“Austin me contou.” Ela torceu a boca meio frustrada. “Devia ter mostrado esse colar para Yosefka, mas foi tudo tão doido que esqueci, esqueci até de contar a ela sobre o atentado que sofri.” Meu sorriso morreu um pouco. “Está preocupada com ela.” Assenti e ela me abraçou. “Acredito que sejamos almas gêmeas, só isso explica essas sensações que tenho com você, mas não sei se podemos ser realmente quem Yosefka procura.”

“E se nós formos? O que faremos?” Lauren me olhou séria.

“Se formos vamos fazer isso, vamos selar essa tal fenda. Eu não posso deixar que aquelas coisas invadam nosso mundo, quero garantir que o mundo seja um lugar seguro para você e para quem amamos.” A apertei mais em meu abraço, essa decisão apesar de ser a correta, é a mais perigosa.

“Eu também quero proteger você, quero proteger a todos. Eu amo você.”

“Também te amo muito pequena.”

“Lo... Se formos as reencarnações de Yuria e Ariandel, então... De certa forma Yosefka seria nossa filha.”

“Bom, talvez, de certa forma, mas isso é meio confuso.” Ela franziu o cenho.

“É bem confuso na verdade.” Sorri levemente “Mas... Eu sinto carinho por ela, não sei explicar.”

“Também gostei dela.” ela pressionou os lábios.

“Eu acredito que ela está certa, que nós somos quem ela diz quem somos.” Falei convicta. “Acho que fomos parar na casa dela por algum motivo.”

“Então vamos aguardar a volta dela, vamos aguarda-la terminar sua missão para iniciarmos a nossa.” Lauren me aconchegou em seus braços e beijou minha testa acariciando meus cabelos e os cheirando de uma forma que me fez suspirar. “Meu Deus, você é cheirosa demais...” ela murmurou com aquela voz rouca que me tira do eixo, e de repente me afastou com um sorrisinho safado e limpou a pomada do rosto com uma blusa dela que estava jogada na ponta do colchão.

“Lauren, eu acabei de passar a pomada!” reclamei.

“Depois você passa mais, vem cá vem.” Ela me puxou pela cintura e tomou meus lábios num beijo delicioso já me deitando na cama.

“Lo, nós não íamos contar sobre nós assim que acordássemos?” tentei ser racional, mas estava difícil.

“Mas ninguém sabe que acordamos ainda.” Ela beijou meu pescoço me fazendo suspirar “Estou com saudades preciosa...” Ai esse sotaque castelhano, adoro quando ela capricha nele... Já me sentia molhada só com isso. Lentamente ela retirou o colar do meu pescoço e colocou no criado mudo, então deitou por cima de mim novamente e começou a distribuir beijos carinhosos e molhados pelo meu pescoço.

“Ai Lo não faz assim...” suspirei arrastando as mãos pelas costas dela.

“Assim como?” ela arranhou meu pescoço com os dentes delicadamente. “Assim?” chupou meu pescoço e apertou meus quadris com força.

“Assim...” gemi baixinho e arranhei as costas dela por baixo da blusa.

“Não quer assim?” ela afastou minha camisola e deu beijos quentes e pequenas chupadas no meu colo.

“Hum...” gemi e arfei discretamente, “Eu quero, quero assim...” me dei por vencida, não tinha juízo que aguentasse aquela demônia em cima de mim, me levando à loucura com aquela boca carnuda e aquela pegada que só ela tem. Ela parou e sentou nos meus quadris sorrindo vitoriosa, então tirou a blusa e eu arfei e salivei com a visão dos seus seios perfeitos e branquinhos, mas antes que eu pudesse levar as mãos até eles, Lauren prendeu meus pulsos acima da cabeça e tomou meus lábios num beijo intenso, e senti seus seios roçando os meus por cima da camisola, tão gostoso... Quando o ar faltou ela sentou novamente e levantou os quadris para tirar a calça, puta merda, ela estava sem calcinha... Ela riu da minha reação ao constatar isso e ficou de quatro sobre mim, lentamente ela sentou aos meus pés e foi subindo minha camisola bem devagar, sorri nervosa e ela me encarou em admiração. Suas mãos firmes foram subindo pelas minhas pernas enquanto traziam minha camisola para cima, ela arrastava as palmas sobre minhas coxas com força, hora as apertava, hora arranhava minha pele levemente, me causando arrepios intensos no corpo inteiro. A camisola e as mãos de Lauren chegaram aos meus quadris, minha cintura e finalmente aos meus seios, onde ela se demorou mais, decorando cada centímetro deles. Minha respiração ficou mais rápida, eu estava ansiosa, então ela deu um sorriso diabólico e passou a camisola pela minha cabeça, me livrando daquele tecido incômodo.

“Você me deixa louca quando faz essa cara sabia?” Lauren murmurou e se aproximou, passando o indicador sobre meus lábios, se demorando um pouco mais no inferior.

“Que cara?” sorri inocente e mordi o lábio inferior.

“Essa carinha inocente e safada ao mesmo tempo...” ela beijou meu queixo delicadamente “Esses olhos embriagados de desejo...” roçou os lábios sobre os meus, e eu tentei avançar num beijo, mas ela se afastou sorrindo maliciosa.

“Lo!” Reclamei e ela riu.

“Espera.” Lauren foi até o criado mudo e pegou o pote de creme de avelã o trazendo para a cama e sentou perto dos meus pés.

“O que vai fazer?” sorri nervosa.

“Te devorar...” ela sussurrou e eu não vou mentir, senti minha intimidade se contrair e umedecer ainda mais com o modo como Lauren falou. Logo ela estava passando o creme nas minhas pernas com uma colher e eu ria ansiosa, louca para ver o que ela faria em seguida. Lauren levantou minha perna até seus lábios e começou a lamber e chupar lentamente, retirando o creme, as vezes me dava mordidinhas e eu arfava e gemia discretamente, amando as sensações que ela estava me proporcionado, ela passou para minha outra perna e eu me via cada vez mais ansiosa, meu sexo pulsava por ela, por aquela boca maravilhosa, então sem que eu esperasse, Lauren tirou minha calcinha.

“Está mantendo lisinha pra mim...” ela sorriu safada e passou os dedos delicadamente sobre meu sexo, quase sem tocá-lo, apenas o admirando.

“Ai Lo!” sorri um tanto envergonhada, é claro que eu estava deixando do jeito que ela gosta, mas não precisava ficar falando, é um pouco embaraçoso.

“Não precisa ficar envergonhada meu amor, adoro quando quer me agradar, me sinto muito amada por você.” Ela me olhou com ternura e eu acabei sorrindo da mesma forma.

Então sem dizer nada ela passou uma pequena quantidade de creme no meu púbis. Sorri surpresa e arfei só de imaginar seu próximo passo. Então ela veio, como uma felina prestes a devorar sua presa, sem ter mais controle sobre mim, me vi afastando e dobrando as pernas para dar espaço a ela, meu coração acelerou e Lauren deu uma primeira lambida sobre meu púbis.

“Humm...” gemi manhosamente inclinando a cabeça para trás, então veio a segunda lambida, um pouco mais para baixo. “Laur!” gemi mais alto e ela começou sua magia, sua língua passou por toda a extensão do meu sexo, me fazendo segurar os lençóis entre meus dedos com força e morder o lábio inferior para conter um gemido mais alto, Lauren iniciou suas chupadas maravilhosas e eu me perdi entre gemidos e sorrisos, como ela consegue fazer tão gostoso? Olhei para baixo por um instante e encontrei seus olhos verdes escuros de desejo, me fitando de uma forma que era como se ela estivesse realmente me devorando, pensando bem ela estava, e isso foi minha morte, meus quadris ganharam vida própria e eu comecei a rebolar na boca dela, aumentando ainda mais o prazer, minhas mãos foram em direção aos seus cabelos macios e eu os ajeitei carinhosamente os tirando do seu rosto, senti seu sorriso no meu sexo e sorri de volta, seus olhos nunca deixando os meus, me apoiei sobre meu cotovelo para continuar olhando e com a mão livre segurei seus cabelos, vê-la me chupando é uma das sensações mais prazerosas que já tive na vida! Eu aumentei o ritmo das reboladas e ela me chupou com ainda mais vigor. Senti minha intimidade pulsando mais forte, meu ventre se contraindo, meus quadris fora de controle, eu estava quase... “Lauren!” gemi alto e fechei os olhos com força, arqueando o corpo num movimento involuntário, ela não parou de me chupar, sugou até a última gota do meu prazer, até não sobrar mais nada além de uma Camila trêmula, ofegante e sorrindo como uma idiota, extremamente satisfeita e feliz. Ela limpou minha intimidade completamente e veio engatinhando e beijando meu corpo inteiro até chegar na minha boca, e me beijou delicada, mais fazendo carinho com seus lábios sobre os meus, até por que eu ainda estava sem ar com o orgasmo maravilhoso que ela me proporcionou há pouco.

“Tão gostosa...” ela sussurrou no meu ouvido e beijou minha bochecha me fazendo sorrir e me arrepiar toda. “Amo você.” Então deitou manhosa em cima de mim e afundou o rosto na curva do meu pescoço, aspirando profundamente, sentindo meu cheiro.

“Também te amo muito Lo...” a abracei acariciando suas costas nuas e seus cabelos macios. Comecei a beijar seu ombro e desci minha mão até seu bumbum, e não resisti em dar um belo aperto.

“Safada!” Ela levantou o rosto rindo e me deu um selinho.

“Não dá pra resistir, você tem um bumbum lindo.” Sussurrei no lhe roubei um beijo mais demorado.

“Não mais que o seu, o seu é um monumento!” ela virou na cama me deixando por cima e espalmou as duas mãos minha bunda.

“Ah!” arfei e sentei nos quadris dela com uma carinha sapeca. Laur sorriu ansiosa e eu me ajeitei melhor em cima dela, iniciando um rebolado lento e extremamente sensual, apoiando minhas mãos no travesseiro dela. Seus olhos verdes se fixaram aos meus e ela segurava meus quadris firmemente, me ajudando a rebolar e aumentando o contrato entre nossas intimidades.

Lauren

Ela estava me levando à loucura com aquele rebolado, seu jeitinho inocente e sensual me deixava a beira de um infarto, e aquela carinha safada, meu Deus! Eu não sei como conseguia aguentar tanto tempo sem beijá-la e agarra-la na frente de todo mundo mesmo. Mas agora isso iria mudar, nós não precisaríamos mais fingir, disfarçar nosso desejo, nosso amor na frente de ninguém, tudo que eu mais queria era ela e tudo que ela queria era eu, não havia nada mais perfeito e lindo que isso, aliás, havia sim, aquela menina mulher em cima de mim, com seus olhos castanhos misteriosos, sua boca carnuda entreaberta, seus lindos cabelos caindo em cascata sobre os ombros e tocando meus seios, sua pele bronzeada e suada, seus seios pequenos e perfeitos balançando com seu vai e vem, era uma deusa esculpida pelas mãos de anjos e demônios, só para me enlouquecer, me tirar qualquer vestígio de juízo que eu pudesse ter naquele momento.

“Ah Camz!” gemi e segurei sua cintura fina firmemente, ela rebolou mais rápido e arfou, as gotas de suor escorriam pelo seu lindo corpo. “Assim, vem mais vem, por favor!” implorei sem pudores, nunca fiz isso durante o sexo, mas ali era minha Camila e eu queria tudo dela, e se para isso fosse preciso que eu implorasse então eu o faria, sem medo, sem vergonha. Ela se pôs entre minhas pernas, como eu fiz na nossa primeira vez, e eu me surpreendi com a capacidade dela de imitar perfeitamente a posição, mesmo a tendo visto apenas uma vez.

“Assim? Gosta assim Laur?” Ela disse tão sensual e rebolou tão gostoso, esfregando nossos sexos, que eu deixei um gemido escapar involuntariamente.

“Adoro amor...” Espalmei as mãos naquela bunda gostosa e a puxei mais para aumentar o contato.

“Humm...” ela choramingou e mordeu o lábio inferior juntando as sobrancelhas, e cravou as unhas na minha perna. Segurei um gemido mais alto e fechei os olhos com força, aquilo iria deixar uma marca com certeza, e eu iria amar olhar para ela depois. Camila segurou minha perna mais firmemente e rebolou mais forte e rápido durante algum tempo, o vai e vem constante e delicioso, os quadris quase sem controle em busca do máximo de prazer, meu sexo se contraindo e se contorcendo e o coração extremamente acelerado, “Vem Lo, goza comigo!” ela disse ofegante e rebolou mais forte, e aquilo foi meu abismo. Gememos juntas num orgasmo majestoso, arqueando os corpos suados e trêmulos, Camila deixou o corpo cair sobre o meu e continuou rebolando, nossos seios se chocavam e o meu suor se misturava com o dela, segurei sua bunda com força e rebolei mais ainda junto com ela, senti o orgasmo vindo novamente, o único som naquele quarto era dos nossos sexos e corpos se chocando e nossas respirações ofegantes, intercaladas com gemidos, hora altos, hora mais contidos, e então não suportamos mais, explodimos em mais um orgasmo vigoroso, ainda mais forte que o primeiro.

“Oh Camila!” Gemi longamente, prendendo seu corpo ao meu.

“Lauren!” ela tremeu o corpo inteiro e eu segurei ali comigo até nossos corpos relaxarem completamente. Continuamos abraçadas e lentamente Camz foi tirando a perna do meio das minhas, e ficou deitada em cima de mim, escondendo o rosto na curva do meu pescoço. Quando nossas respirações ficaram mais calmas eu comecei a beijar o ombro dela carinhosamente.

“Eu já disse que te amo hoje?” murmurei com a voz arrastada.

“Não o suficiente.” Ela levantou o rosto com um sorriso levado e me roubou um selinho.

“Então, eu te amo.” Roubei um selinho “Eu te amo.” Mais um selinho “Te amo, te amo, te amo.” E vários beijinhos pelo rosto dela a fazendo rir.

“Eu te amo Lo, mais que tudo nesse mundo.” Ela tocou minha bochecha e arrastou os dedos pelo meu rosto, decorando cada detalhe dele. Eu não conseguia ficar assim com ela por muito tempo sem beijá-la, então avancei a deitando na cama e tomando seus lábios num beijo calmo, mas delicioso. Aos poucos minhas mãos atrevidas foram distribuindo carinhos ousados pelo seu lindo corpo nu, e eu a virei de bruços enquanto beijava seus ombros e deitei por cima dela, colando meu sexo naquele bumbum abençoado, a fazendo gemer baixinho, devagar posicionei minha coxa entre as pernas dela e a rocei no seu sexo. “Ai Lo...” ela gemeu e levou a mão até meu quadril o apertando com força, a abracei contra meu corpo enquanto dava beijos e pequenas chupadas e mordidas na sua bochecha. Camila gemeu e começou a rebolar contra minha perna, empinando cada vez mais aquela bunda escultural, ronronando como uma gatinha manhosa, e eu a adorando daquele jeito. Afastei um pouco meu quadril e levei meus dedos até seu sexo molhado e quente. “Laur!” Ela rebolou um pouco mais rápido e eu soube que ela queria aquilo mais que tudo, então introduzi dois dedos no seu canal lentamente. “Ah amor...” ela gemeu mais alto e eu comecei a estoca-la e rebolei prazerosamente esfregando meu sexo na sua coxa, enquanto ainda beijava seu pescoço e sua bochecha.

“Eu te amo, te amo Camila.” Arfei arrastando meus dentes na sua bochecha, a estocando e me esfregando nela cada vez mais rápido.

“Eu te amo Lauren...” ela choramingou e empurrou mais sua bunda em minha direção, engolindo meus dedos deliciosamente, eu mantive meus dedos firmes a estocando cada vez mais fundo e forte, me esfregando nela naquele vai e vem constante e rápido, dando uma bela de uma foda com a minha gostosa, por que não? Foder também é tão prazeroso quanto fazer amor, ainda mais quando se fode com amor. “Ah, eu estou... Ai amor!” ela empurrava o bumbum contra meus dedos mais rápido, sedenta por mais prazer.

“Eu sei gostosa, eu sei.” Beijei a bochecha dela, iríamos gozar a qualquer momento, mas eu queria prolongar aquele prazer o quanto fosse possível, e hora eu me esfregava e a estocava mais lento, hora mais rápido, até que mantive o ritmo daquele vai e vem delicioso e depois de um tempo não pudemos mais segurar.

“Aaaaahh!” gememos em mais um orgasmo forte e longo, nos contorcendo e nos apertando uma contra a outra, como se pudéssemos fundir nossos corpos num só, aos poucos fomos parando de tremer e relaxamos, saí de cima dela e a puxei para se aninhar no meu corpo.

“Eu quero passar o resto da vida fazendo amor com você.” Beijei a testa dela e admirei seu rostinho sonolento e satisfeito, ajeitando uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.

“Eu também Lo.” Ela beijou minha bochecha carinhosamente e descansou a cabeça no meu peito, abraçando minha cintura e enroscando sua perna sobre as minhas.

“Sabe amor, eu andei pensando...” Acariciei a coxa lisinha dela.

“No quê?” ela quase ronronou de tão dengosa que saiu sua voz.

“Eu já te falei que tenho umas terras em Portugal...” comecei mas ela me interrompeu.

“Não Lo, já falamos sobre isso, não vai vender suas terras para ajudar meu pai.” Ela me olhou meio autoritária.

“Não era isso que eu ia falar apressadinha.” Sorri e apertei aquele narizinho lindo delicadamente, e ela riu com a língua entre os dentes e franzindo o nariz, coisa fofa...

“Então o quê?” ela cheirou meu queixo e me olhou interessada.

“Eu tenho essas terras no interior de Portugal, e estava pensando...” falei meio hesitante, com medo que ela não aceitasse, mesmo assim continuei “Se não poderíamos morar lá um dia, sabe, só você e eu. Nós poderíamos plantar alguma coisa, quem sabe morangos, e lá também tem um castelinho bem charmoso, sei que é muito pequeno em relação ao palácio em que você morava com sua família, mas seria algo só nosso e...” interrompi meu monólogo por que senti sua respiração rápida, ela estava chorando. “O que foi pequena?” perguntei preocupada.

“Seria um sonho Lo!” ela me abraçou apertado enchendo meu rosto de beijos. “Eu quero morar com você em Portugal, não me importa nem um pouco que seja um lugar pequeno, eu nunca liguei muito para luxo, se você estiver lá será perfeito!” eu dei um sorriso enorme e emocionado para ela, sem que pudesse me controlar comecei a chorar também.

“Então você iria comigo?” tremi um pouco o queixo.

“Eu iria com você até o fim do mundo meu amor!” nos abraçamos apertado e choramos um pouquinho, mas logo começamos a rir. “Nós somos duas manteigas derretidas mesmo!” Camz brincou e nós rimos ainda mais, quando as risadas cessaram eu lhe dei um selinho. “Mas porque Portugal? Pensei que quisesse ficar em Navarra.”

“Eu fico em qualquer lugar onde você esteja, e eu sei que não se sentiria bem lá, dá para ver no seu rostinho o quanto fica aflita só de tocar no nome de Navarra, e tudo que eu mais quero é a sua felicidade.”

“Eu fico mesmo, não vou mentir, tem algo nesse lugar que me faz sentir angustiada.” Ela me apertou mais e eu beijei sua cabeça.

“Não pense mais nisso está bem? Está decidido, nós vamos morar em Portugal.” Ela sorriu e beijou minha bochecha “Eu já imaginei tudo amor.” Falei sonhadora.

“O que você imaginou meu amorzinho?” ela fez carinho no meu rosto e falou com uma ternura tão grande que me suspirar.

“A gente vai até Navarra, eu falo com meus pais...” ela não fez uma expressão muito boa quando eu disse isso.

“Não sei Lo, eu estou com um mal pressentimento.”

“Ei, não tem o que temer, eu vou estar com você meu amor. Eu vou só comunicar à minha família nossa decisão, e logo em seguida nós partimos para Portugal, então de lá você pode mandar uma carta para sua família e talvez eles possam ir até nossa casa falar conosco, ou até mesmo combinarmos de ir até Leão e Castela falar com eles pessoalmente sobre nós.”

“Promete?”

“Prometo minha preciosa...” a beijei delicadamente. “E também não podemos ir para nosso castelo com as mãos abanando, vou ter que pedir um empréstimo ao meu pai para iniciar nossa plantação de morangos, ou qualquer outra coisa que seja melhor para plantar na região “

“Li uma vez que em Portugal também é um ótimo lugar para se plantar oliveiras.” Camz disse com aquela carinha intelectual e eu me desmanchei inteirinha, não resisti e enchi seu rosto de beijinhos a fazendo rir.

“Então plantaremos oliveiras!” Sorri para ela.

“Mas eu também li que elas levam cerca de quatro anos para dar a primeira safra, então enquanto elas não crescem plantamos algo que nos dê um retorno mais rápido, até que a plantação de oliveiras esteja pronta.”

“Você é tão inteligente amor.” A olhei admirada e ela ruborizou um pouco “Com você ao meu lado nós vamos ser capazes de plantar qualquer coisa.”

“E esse castelo, como ele é?” ela me roubou um selinho empolgada com a ideia.

“Só fui lá duas vezes, mas pelo que me lembro é bem aconchegante, tem oito quartos e o maior deles tem banheiro e...”

“Esse será o nosso, claro!” ela me interrompeu com mais um selinho.

“Claro amor.” sorri “ Ah, e os fundos dão para um riacho pequeno e tem muitas árvores de frutas ao redor.”

“Parece perfeito!”

“Será quando nós estivermos lá, no castelo Morgado.”

“Castelo Morgado?”

“Sim, é o nome da família da minha avó, ela deixou essa propriedade para mim em testamento, atualmente não tem ninguém lá além de caseiros e alguns guardas.”

“E em breve nós...”ela me beijou, mas logo se afastou sorrindo “Ai amor, Rusto e Agro vão adorar morar lá!”

“Sim, tem muito espaço para eles também. Será incrível minha pequena...” Nos beijamos, mas lembrei-me de algo extremamente importante e sentei na cama de repente. “Camz, agora antes de tudo eu tenho que fazer algo.”

“O que amor?” ela sentou no colchão e me olhou curiosa.

“Eu tenho que fazer tudo certinho, já que em breve você vai ser minha mulher.” Ela sorriu com ternura e acarinhou minha coxa, e eu respirei fundo tomando coragem. “Então, Princesa Karla Camila Cabello e Estrabao...” levantei da cama e fiquei de joelhos no chão de frente para ela “Você aceita ser minha namorada?” segurei as mãos dela.

“Eu aceito Lady Lauren de Jauregui!” ela sorriu toda emocionada e me puxou de volta para a cama, sentando no meu colo com uma perna de cada lado das minhas coxas e atacando meus lábios com um beijo intenso e ao mesmo tempo cheio de carinho e muito, mas muito amor. “Eu aceito, aceito mil vezes, eu te amo muito Lo! Te amo demais!”

“Eu também te amo tanto Camz! Mais que tudo!” a beijei novamente e acariciei seu bumbum lindo, acho que tenho uma certa fixação por ele, ela suspirou nos meus lábios e envolveu meu pescoço com os braços. Mas no melhor do beijo aconteceu algo para o qual eu não estava preparada no momento, acho que muito menos minha namorada. Imagine a cena, nós duas completamente nuas em cima da cama, eu sentada com Camila no meu colo, com uma perna de cada lado das minhas coxas e envolvendo meu pescoço com os braços, enquanto nos beijamos e eu faço carinho com as duas mãos na bunda dela, então foi tudo muito rápido.

“Tia Sinu não entre aí!” a voz de Dinah soou do lado de fora.

E junto com o som da porta se abrindo veio um sonoro “KARLA CAMILA!”

Só deu tempo de puxar o lençol rapidamente para cobrir o que fosse possível de nós duas, eu nem havia processado direito o que estava acontecendo, só sei que quando deitamos na cama cobertas pelo fino lençol, uma Princesa Sinuhe Cabello e Estrabao nos olhava da porta do nosso quarto com as mãos na cintura e uma cara nada boa, e Dinah atrás dela, com uma expressão de “sinto muito” estampada no rosto. Ótimo jeito de contar a sua sogra que você está namorando a filha dela Lauren!

“Karla Camila Cabello e Estrabao, pode me dizer o que está acontecendo aqui?”

Oi sogrinha, pensei. Dei um sorriso forçado e sem graça, e ela me lançou um olhar fulminante, estou morta...