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História Meu Adorável Chefe Kyungsoo. - O Quinto Ano.


Escrita por: EXOfics

Capítulo 10 - O Quinto Ano.


Fanfic / Fanfiction Meu Adorável Chefe Kyungsoo. - O Quinto Ano.

 

- Você precisa prometer Kyungsoo que não vai me deixar. 

- Eu prometo. 

Era para ser verdade, mas infelizmente não foi.

Meu quinto ano com Do Kyungsoo passou bem rápido. Não faço ideia de como descrever esse ano, eu imaginava que seria mais um ano ao lado do amor da minha vida, mas não foi bem assim. 

- Você me deixa louco sabia? Me abraçou forte na cama após mais uma noite de sexo. 

- Eu nunca me canso de você. Tirei minha cabeça que estava encostada em seu peitoral e me direcionei até seu rosto lhe dando um beijo. 

Minhas noites com Kyungsoo nunca me decepcionaram, o problema era ficar sem ele. O mais velho viajou quase todo o mês de fevereiro e eu? Bom fiquei na casa da minha mãe e as vezes encontrava Jongdae para conversar, isso não era mais um problema para Kyungsoo já que eu consegui fazer os dois cabeçudos fazerem as pazes, como? Nem eu sei, juro que foi na sorte mesmo e realmente tinha medo do que estava fazendo. 

- Jongdae, acho que você deveria conversar com Kyung sobre o passado de vocês. Disse colocando mais um pedaço de pizza na boca, estávamos jantando juntos mais uma vez pois fazia um bom tempo que não o encontrava e eu sempre gostei de conversar com ele. 

- Você está louca? Ele nunca vai me perdoar. Disse Jong rindo do que eu falei. 

- Ele já superou ela, e pelo que os dois me disseram ela foi a culpada. 

- Ele disse isso? Jongdae fala surpreso e eu concluí que ele sente falta do primo, afinal não foi só o Soo que ele perdeu, Kai também virou a cara para ele em proteção ao irmão. 

- Sim, ele disse. Também perguntei se ele tem raiva de você e ele disse que não. Realmente tinha conversado com Do esses dias sobre isso. 

- Sério? Arregalou os olhos me fazendo rir. - Mesmo assim Chaeyoung eu não mereço ser amigo dele, eu o traí. 

- Todo mundo erra Jongdae, você merece uma segunda chance afinal você não teve culpa de se apaixonar.

- Eu fui um tolo, espero que me apaixone pela pessoa certa dessa vez. 

- Você vai, eu sei disso. Ele me encarou e eu sorri, eu acho que o que ele mais precisava esse tempo todo era alguém que lhe dissesse que a culpa não era totalmente dele. 

Depois que terminei o jantar com ele eu fui para casa com apenas um propósito: Convencer Soo que o melhor agora era perdoar o primo arrependido. Cheguei em casa e o mesmo já havia chego, ele estava cozinhando. Particularmente a coisa que eu mais gosto é ve-lo cozinhando, ele fica extremamente sexy com aquele avental. Sentei na frente do balcão da cozinha e o observei trabalhar, quando ele me viu se assustou mas não ri, eu estava babando para aquela camisa que marcava muito seu corpo, ele estava forte e era só dar aquele sorrisinho de sempre que eu suspirava. 

- Nem te vi chegar. Se aproximou selando nossos lábios em um beijo simples mas demorado. 

- Fui jantar com Jongdae. Assim que disse ele desgrudou dos meus lábios e me encarou com aquela cara de decepção. 

- Não gosto quando sai com ele, você sabe disso. Ele voltou sua atenção para as panelas.

- Amor ele realmente está arrependido do que fez, vocês deveriam conversar. Ele me colocou seus olhos frios sobre meu rosto me fazendo corar. 

- Não diga bobagens Chae. 

- Não estou dizendo bobagens. Imitei sua voz e fiquei em silêncio por um momento pensando se ele me responderia ou não. - Convidei Jongdae para jantar conosco amanhã. 

- Você fez o que? Está maluca em trazer esse idiota aqui. 

- Ele não é idiota, ele gosta de você e quer uma chance. 

- Não vou voltar para casa amanhã. Ele disse como se ele mandasse, só tem uma coisa que eu posso fazer para chantagear Kyungsoo. 

- Não vai? Que pena, terei que deixa-lo sem sexo por algumas semanas. 

- Aish não faça isso, é sacanagem. 

- Então pare de agir como uma criança birrenta e fale com ele. Qual é? você já superou, afinal você me ama não é mesmo? 

- Ainda dúvida? Eu vou fazer isso por você. Ele suspirou e voltou a mexer a sopo na panela. 

- Está fazendo por mim ou pelo sexo? 

- O dois. Ele falou sem me encarar. 

- Você não presta Kyungsoo. 

- E você gosta. Ele disse mais convencido do que nunca. 

E foi assim que eu consegui a união dos três primos novamente. O jantar foi tenso, mas no final eles se acertaram e ficou tudo bem novamente. Soo disse que eu sou a salvação da família, nunca tinha me sentido tão bem como naqueles dias. 

Mas voltando ao assunto da viagem de Soo, quando ele voltou no começo de março matei minha saudade dele, vivemos a melhor parte das nossas vidas juntos, ele foi carinhoso me dava flores todos os dias quando chegava do trabalho e me mimava como se eu fosse a última garota na terra. 

Isso infelizmente mudou em agosto quando ele foi fazer uma viagem para os Estados Unidos de 2 meses. O primeiro mês foi bem tranquilo, ele me ligava toda noite dizendo que estava com saudades. Fui para casa da minha mãe ficar uns dias lá pois a solidão e saudade de Kyung estava me deixando depressiva, depois passei uns dias na casa de Kai e pode acreditar que até os pais de Soo me convidaram para passar uns dias em sua casa, segundo sua mãe minha presença de certa forma trazia Kyungsoo para perto dela. 

Mas o segundo mês foi diferente, tudo começou quando eu liguei para ele pois já haviam se passado 3 dias sem suas ligações, ele não me atendeu. Passei quatro, cinco, dez, vinte dias ligando para ele e nada. Kai me disse que ele estava bem, e que ligava para ele todos os dias. Mas e eu? será que ele se cansou de mim? será que está me traindo? por que não me liga? 

- Fica tranquila Chae ele está bem.

- Bem? Mas e eu? Disse elevando o meu tom de voz. 

- Não grite, estou pelo fone. 

- Desculpa Kai, mas é que eu estou preocupada. 

- Não fique, vai dar tudo certo. Tenho que desligar agora. 

- Tudo bem, obrigada por me avisar sobre ele. Fique bem, tchau. 

- Tchau bravinha. 

Era mais uma noite de sexta-feira quando recebi a proposta para sair com minhas amigas, recusei. Algo me dizia que ficar em casa hoje seria bom, mas como posso aproveitar minha noite de sexta sem Kyungsoo? Resolvi assistir um dorama, me enrolei na coberta no sofá e fiz pipoca. Nem ao menos lembrava o que estaria acontecendo no dorama, meus pensamentos só me levava a um caminho: Do Kyungsoo. 

A porta da sala foi aberta e junto a imagem de Soo trazendo suas malas para dentro de casa, ele se assustou quando me viu, possivelmente achou que eu estaria na casa da minha mãe ou dormindo. 

- Oi. Disse o mesmo em um tom frio. 

- Oi? Sério? O encarei extremamente brava e voltei a prestar atenção no dorama, tentei pelo menos. 

- Você está bem? Ele disse e eu aumentei o volume da TV. - Me responda Chae. Aumentei até o último volume deixando o mais velho irritado. - Está louca, temos vizinho. Seguiu o caminho até a televisão e apertou o botão de desligar e me encarou de braços cruzados. 

- Por que fez isso comigo? Eu estava preocupada. Por que não me atendeu Kyungsoo?

- Eu não posso contar agora, quero que confie em mim, Eu preciso de um tempo para pensar.

- Confiar? Um tempo? Sabe o que me deixa ainda mais brava? É o jeito que você fala, não é tão simples assim. 

- Se fosse você eu entenderia, eu te daria um tempo. Assim que o mesmo diz eu me levantei e peguei minha coberta indo para a escada mas sem êxito pois ele bloqueou a passagem com seu corpo. - Eu entenderia Chae.

- Não, você não me entendeu a 4 anos atrás quando me forçou a casar com você. Ele me deu passagem para subir, minhas palavras provavelmente o deixou magoado mas não era mais que a verdade, infelizmente ela dói. 

Subi para o seu quarto, peguei minhas roupas e fui dormir no meu quarto antigo. Eu e ele passamos um mês sem se cruzar, ou trocar um palavra. Mas minha preocupação com ele não tinha acabado, toda vez que Kyung ligava para Kai ele me ligava em seguida contando o que o irmão dizia. 

- Ele sente sua falta. 

- Eu também sinto. 

- Não seja dura com você mesma, eu sei que você sabe o que tem que fazer. 

- Não é tão simples, Kai.

- Apenas viva feliz e se sua felicidade for ele, corra atrás. 

Essas palavras martelaram em minha cabela a noite toda, no dia seguinte eu fui falar com ele sobre o livro que eu tinha terminado a alguns dias, eu precisava de sua permissão para publicar.

Fui até a cozinha e ele estava tomando seu café como de costume. 

- Kyungsoo? Disse me aproximando. 

- Sim. Ele abriu um grande sorriso me fazendo perder minha sanidade, naquele momento eu queria pular em seu colo e beija-lo desesperadamente. Aish se controle. 

- Preciso de sua permissão para publicar esse livro. Mostrei as folhas em minha mão e seu sorriso foi deixado para trás. 

- Tudo bem deixe aqui, eu vou ler e mais tarde te digo o que achei. 

- Obrigada. Dei as costas ao mesmo e comecei a andar para meu quarto novamente. 

- Chaeyoung? 

- Sim. Me virei novamente, ele parecia pensativo. 

- Você está bem? 

- Estou e você? 

- Estou com saudades. Parecia que a rainha Elsa tinha passado pois eu congelei, não sabia o que dizer ou como agir. Ele se levantou da mesa e se posicionou em minha frente colocou a mecha do meu cabelo para atrás da orelha posicionou a outra mão em minha bochecha e me beijou. 

Parecia o nosso primeiro beijo, cheio de saudades que foram transformadas em desejo e excitação, não vou entrar em detalhes mas Kyungsoo me levou para cama me explorando de todas as formas possíveis. Seu toque me viciou, meu pescoço tinha suas marcas e junto toda a lembrança daquele dia maravilhoso. 

Não vou dizer que tudo voltou ao normal pois não voltou. Toda vez que voltava ao assunto daquela viagem ele ficava estranho, deixei de perguntar pois por mais curiosa que eu estava eu não queria perder o mesmo novamente. 

O final do ano chegou e com ele o sucesso de mais um livro meu, eu tive que viajar mas juro que eu não queria. Me despedi de todos e fui para a Inglaterra, passei uma semana lá. Faltava dois dias para voltar e então tratei de avisar Soo. 

- Que bom que vai voltar logo. Disse ele com um sorrisinho forçado, estávamos conversando pelo Facetime. 

- Está tudo bem meu amor? parece abatido. 

- Eu estou bem, só estou com saudades. 

- Eu volto logo, tenho que ir. 

- Tudo bem vá, eu te amo.

- Eu também. 

Os dois dias pareceu uma eternidade, quando cheguei na Coréia eu liguei para ele mas deu caixa postal, talvez ele estivesse dormindo pois ainda estava cedo.

Cheguei em casa e corri subindo as escadas para encontra-lo logo, mas para minha sorte ele não estava. Algo estava estranho eu sabia disso. Fui até o closet e vi que suas roupas não estavam lá exceto uma peça: A camisa preta que eu tinha dado a ele no nosso primeiro natal juntos. Fiquei desesperada, liguei para ele mas só dava caixa postal deixei mensagens e a essa altura meu rosto já estava molhado de lágrimas. Sentei na cama e percebi que tinha uma carta dele para mim, peguei e criei coragem para abrir.

Em algum momento Chae, parecia que você estava chorando, mesmo quando você estava sorrindo. Você não poderia me amar com um coração pacífico e você me desejava como se lembrasse as memórias mais felizes e se esquecesse das memórias de sofrimento. Meu coração sofria por você e por ser tão egoísta. Eu prometi 5 anos e eu cumpri mas agora eu preciso partir.

As coisas serão melhores se isso for esquecido conforme o tempo passar. Desde que estas palavras consoladoras podem não ser capaz de confortar a você, eu me sinto desconfortável novamente por te deixar. Mas tenho que corrigir meus erros, queria agarrar você e pedir para não me deixar, mas não posso.

Eu sei que eu não posso voltar atrás de uma promessa, que eu já quebrei uma vez quando disse que não te faria sofrer, contudo eu não posso ficar com você para sempre, vivendo e compartilhando respirações.

Eu rezo para que você seja feliz como era antes

Obrigado, me desculpe, eu te amo. 

Kyungsoo.

 


 



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