História Meu Adorável Chefe Kyungsoo. - O Quarto Ano.

Eu sabia que o sentimento de Kyungsoo era verdadeiro após ler aquele caderno, mas naquele momento eu pensava no que Jongdae sempre falou para mim quando nos encontrávamos "Ele só casou com você para esquecer do seu passado". Eu nunca acreditei muito em suas palavras só que depois que li em seu caderno que ele tinha medo de se aventurar comigo para esquecer os problemas aquilo tudo realmente fazia sentido. 

- Agora é só nós dois Chaeyoung. Disse assim que fechou a porta. 

Seus passos eram longos e cada vez estava mais perto de meu corpo. Estava insegura, e quem não estaria? Kyungsoo sempre teve tudo que quis, qualquer mulher estaria nas suas mão, mas eu estava lá a sua secretária. 

- Kyung eu queria lhe fazer uma pergunta. Peguei a taça de vinho e deixei bem claro que estava nervosa, como? estava tremendo e ele percebeu. Sentei no sofá e ele fez o mesmo. 

- Diga. Disse sério me deixando ainda mais tensa mas depois sorriu e junto ao seu lindo sorriso meu alívio tomou conta do lugar. 

- Por que realmente casou comigo? 

- Por qual motivo você acha que eu casei com você? Arqueou suas sombrancelhas como se ele quissesse saber realmente daquilo, mas de fato ele não queria. O que Kyungsoo pretendia era fugir do foco principal "Ele". 

- Se eu perguntei é porque eu realmente não sei. Dei um sorriso de lado e bebi mais um pouco de vinho. 

- Se você quiser acreditar no que dizem eu vou entender. O mesmo me imitou me deixando envergonhada com meus próprios pensamentos, Kyungsoo parecia ler minha mente. 

- Eu quero acreditar em você, mas para isso eu preciso de uma resposta. 

- Se quer tanto saber. Eu casei porque eu queria que você fosse minha, não podia te perder. Ele sorriu e suspirou como se tivesse revelado um grande segredo. 

- Como pode perder o que nunca teve? Minha gargalhada foi escandalosa e fiz Soo rir, sabe quando a risada é melhor que a piada? Foi isso que aconteceu. 

- Você sempre pertenceu a mim, desde aquele dia na cafeteria. Se aproximou de meu ouvido e cochichou me fazendo derrubar o vinho em minha roupa. - Vai dizer que nunca pensou em mim? 

- Droga molhei meu vestido. Me levantei e comecei a passar a mão no local manchado quando percebo que Kyung se encontra parado á minha frente.

- É melhor colocar para lavar. Disse passando a mão sobre a alça do meu vestido puxando para baixo. Soo depositou um beijo em meu ombro me fazendo arrepiar. 

- Kyungs...

- Shiu! Colocou o dedo em frente aos meu lábios me impedindo de falar. - Pare de me impedir de entrar na sua vida quando você sabe que já estou dentro dela. Você só precisa me sentir sem rodeios em sua mente.

Naquela noite de natal eu percebi que Kyungsoo me conhecia melhor do que ninguém. Eu passei esse tempo todo evitando gostar de Kyung e tentando fazer ele gostar de mim que não percebi que a intensidade do meu vício por Do era maior que meu orgulho. Naquela noite de natal eu fui do Kyungsoo e o Kyungsoo foi meu. 

Seus lábios encostando em minha pele me causava arrepios, posso dizer que nem lembro mais como fomos parar no quarto, mas quando chegamos ele que já tinha tirado meu vestido na sala estava tirando sua camisa e eu ansiosa o ajudei. Do ficava lindo de camisa preta mas com certeza ele ficava ainda melhor sem ela. Eu precisava dele, eu precisava sentir seu corpo, seu beijo, seu cheiro, eu precisava experimentar Kyungsoo. 

Com certeza ele mandava em mim e eu realmente não queria bancar a mulher difícil. Fomos caminhando até a sua cama que particularmente agora é o meu lugar preferido, ele delicadamente me empurrou e se colocou em cima de mim me fazendo sentir pela primeira vez no paraíso após sentir seu membro roçar em minha intimidade. Seu cheiro me fazia delirar. Soo me beijou novamente de um jeito diferente, ele estava excitado com desejo, seu beijo foi agressivo, sua língua invadia minha boca desesperadamente. Sua mão passeava pelo meu corpo focando uma boa parte do tempo em minha cintura e minha bunda e as minhas passeavam por suas costas dando pequenos arranhões. 

Dizem que a melhor parte do sexo é quando o homem fode a mulher loucamente, sim isso é ótimo, mas nada se compara com as trocas de carícias e o conhecimento do companheiro. 

- Eu só quero você, não posso te perder. Diz o mesmo em meu ouvido me fazendo o puxar para mais perto. 

- Você não vai me perder, eu prometo. Sorri e o beijei loucamente.

Soo me levantou e ambos ficamos sentado. Ele desceu a alça do meu sutiã assim como meu vestido depois eu o abri e ele se livrou da peça em meus seios. Seus olhos por um breve momento focaram na região despida e suas mãos me tocaram. Ele apertava meus seios e eu mordia meu lábio para conter os pequenos gemidos. Me deitei na cama e junto ao meu corpo trouxe a boca do moreno que beijava meu seio direito desesperadamente. 

Sua mão tocou minha intimidade me fazendo gemer baixinho, ele abandou o local que beijava e se direcionou para baixo puxando minha calcinha lentamente. Após se livrar do tecido ele abriu minhas pernas e me encarou maliciosamente. Sim pode ser estranho mas estava com vergonha, fazia um bom tempo que eu não ia para cama com alguém. 

- Não tenha medo, você é minha! Já disse que ele lê pensamentos?

- Eu confio em você Do. Sorri perdendo a visão dele que estava depositando beijinhos em minha intimidade. 

Sem preliminares ou brincadeiras Soo me provou ou melhor me satisfez. Sua língua percorreu por toda minha intimidade me levanto a loucura. Soo sem aviso algum penetrou seu dedo em minha intimidade me fazendo arfar. Logo enfiou mais um e sem conseguir segurar eu gemi seu nome arrastado após atingir meu primeiro orgasmo. 

Eu o encarei e troquei nossas posições ficando em cima dele, comecei a rebolar em cima de seu membro ereto e não consegui acreditar que ele ainda estava de calça. Tirei seu cinto e joguei longe, sua calça e sua cueca tiveram o mesmo destino. 

Faz um bom tempo que tinha desejo de satisfazer Kyung e a vontade era tanta que coloquei seu membro em minha boca sem aviso algum. Depois dos movimentos de vai e vem revesados com alguns beijos e chupadas em sua glande o mesmo gozou em minha boca me fazendo engolir tudo. Kyungsoo conseguia ir do carinhoso para o cafajeste em segundos. 

Depois de trocarmos de posição novamente nossos olhos se encontraram me causando um friozinho na barriga. Eu me sentia uma boba apaixonada. As vezes pensava que estava sendo tola em confiar no amor, mas meu corpo não conseguia largar-lo. Ele roçou seu membro em minha intimidade me provocando com sucesso. 

- Aish Soo, ande logo com isso. Disse tentando ser o mais brava, mas só tentando mesmo.

- Peça, o que você quer? Seu lábios encostavam em meu pescoço dando alguns chupões e lambidas. 

- Kyung me fode essa noite! Ao menos terminei a frase quando eu o senti dentro de mim. 

Nossos gemidos tomaram conta daquele quarto, Soo me encarava enquanto ia cada vez mais fundo. 

- Ahh mmais rápido! Mal conseguia falar. 

Eu ainda tinha um pouco de poder sobre ele, o mesmo ia cada vez mais rápido. Se eu tivesse condições físicas eu com certeza ficaria naquela cama transando com Do Kyungsoo por um bom tempo. 
Chegamos ao nosso ápice praticamente juntos, eu cheguei primeiro e Soo gozou logo em seguida jogando seu corpo um pouco para cima de mim e deitando ao meu lado. 

- Sei que não sou o homem perfeito que você espera, mas eu estou realmente apaixonado por você. Disse olhando em meus olhos. 

- Eu te amo Kyungsoo! Ele sorriu, ele sabia que tinha ganho, o mesmo sabia que eu era sua. 

- Assim você me deixa louco. 

- Eu não ligo! Mostrei a língua pro mesmo que me roubou um beijo demorado. 

- Eu te amo Chaeyoung!
 

Meu quarto ano com Do Kyungsoo foi perfeito, é claro que todos os casais passam por problemas e eu e Soo não foi diferente. Tudo começou quando ele contratou uma secretária nova. Ela era linda e isso me irritava muito. 

- Eu já disse para não se preocupar, você é a única. Soo disse enquanto cozinhávamos. Ele tem me ensinado várias receitas. 

- Sei bem esse "você é a única". Amanhã vou passar na empresa para mostrar pra essa oferecida quem é a sua dona. Disse pois ainda mantenho contato com alguns amigos da empresa que me contam sobre essa vaca.

- Que ciumenta mais linda. Disse depositando um beijinho em meu pescoço. 

Ela não foi um problema para mim, na verdade ela tentou dar em cima de Kyung mas ele nem ligou. Do foi romântico quase todas as horas, mas sempre tem aqueles momentos insanos que te fazem transar no banheiro da balada, sala de cinema, sala da empresa, até mesmo no banheiro da casa do Kai, sim eu e Soo fizemos isso. 

Falando em Kai, eu apresentei uma amiga antiga da faculdade e fiquei feliz em saber que eles se deram bem e estão namorando. E já que voltamos ao assunto de faculdade eu publiquei mais 2 livros me fazendo ficar uns 3 meses sem Soo, e ele me ligava toda noite. 

- Sinto sua falta. Ele dizia pela câmera do celular. 

- Eu também sinto meu amor, mas é dinheiro. 

- Eu não preciso disso, eu preciso de você ao meu lado. 

- Calma eu vou voltar, me fale como está a minha mãe?

- Ela está ótima, passou uns dias aqui em casa cuidando de mim. Deu um sorriso fofo quase me fazendo voltar naquele momento.

- Está roubando minha mãe?

- Parece que ela gosta mais de mim do que de você. Debochou de minha cara me fazendo rir. 

- Engraçadinho, tenho que ir amor daqui a pouco vamos chegar no evento. Eu te amo. 

- Tudo bem, eu amo você anjo. Desliguei e voltei ao trabalho. 

Assim que voltei tudo voltou a normal outra vez. No fim do ano eu e Soo estávamos pensando seriamente em ter um filho, mas só foi minha tia passar uma semana com o filho recém nascido em casa que mudamos de ideia na hora. Eu e Kyung não nascemos para sermos pais. 

Eu e Do tivemos um ótimo ano. E o mais importante: 

Eu descobri que o nosso amor é maior que tudo e todos.