Primeiro fomos a pizzaria, o jeito de como ele me olha me deixa em êxtase, era como se houvesse borboletas no meu estômago. Nos sentamos em uma das mesas.
- não está com calor?
- não. - falei.
Realmente estava muito calor hoje e por causa dos cortes que não haviam cicatrizado ainda, eu estava de blusa.
- você fica uma graça de óculos. - falou
- para por favor.
- mas o que eu fiz? Eu só te elogiei.
- não me elogie por dó por favor. Não acredito que eu seja bonita ou atraente, eu não sou como as outras garotas que são realmente bonitas.
- Jin, o que eu falo é verdade, não mentiria para você jamais. O que os outros falam de você, são para te mogoar. Você é linda,não, você é muito bonita. E aos meus olhos você é atraente. Você tem a mim agora. Não vou te deixar.
- então eu não preciso me preocupar com nada?
- sim, e seria com a sua pizza, ela vai esfriar se não comer.
Eu sorri e comecei a comer, depois fomos até uma praça. Jay era muito carinhoso comigo e sem que percebemos nós estávamos andando de mãos dadas.
- vai dormi lá em casa comigo?
- eu não sei...
- sua mãe deve estar trabalhando, vamos...
- tá. Mas posso passar em casa para pegar umas roupas?
- tudo bem.
Nem precisamos entrar para ouvir os gemidos, olhei para Jay que estava de cabeça baixa.
- desculpa, não queria que ouvisse isso. Para mim já é costume.
- não se desculpe por coisas que não fez. Quer que eu entre? Ela vai se incomodar?
- não, ela não liga, eu acho.
Entramos e os gemidos eram bem mais altos. Ele subiu junto comigo, o meu quarto ficava do lado do quarto da minha mãe. Peguei minha mochila e peguei algumas roupas.
- só falta a escova de dente.
- em casa tem, olha, esses gemidos estão me dando raiva. Como consegue dormir?
- eu coloco os fones. Bom, então já peguei tudo.
Saímos sem ser percebidos, antes dele ligar o carro ele olhou para mim, passando a mão em meu rosto.
- agora sei o quanto realmente sofre. Sei que digo isso sempre, mas eu to aqui.
- obrigado Jay, você é um grande amigo.
- ta na hora de me chamar de oppa, não acha? - disse ligando o carro e dando partida - sou mais velho que você.
- eu sei oppa.
Rimos
Na sua casa, ele teve a ideia de fazer pipoca e assistirmos um filme. Ele me fazia algumas perguntas sobre minha mãe.
- ela alguma vez já te disse te amava?
- ela diz quando está bêbada. Mas logo em seguida me agride. No dia seguinte como pedido de desculpas, ela faz bolinhos. Antes eu comia, são bons, mas o que adianta? Eu serei como ela.
Ela se engasgou com a pipoca
- o que quer dizer com isso?
- mesmo eu não querendo, ela me diz a muito tempo quando está bêbada . Que eu ficarei em seu lugar. Que eu trabalharei para ela.
- não. Eu não vou deixar você ser uma prostituta. Tire isso da cabeça, não aceite isso. Não sei o que faria se algum cara tocar em você. O que ela tem na cabeça?
- ela não me deixa trabalhar, ela diz que eu não preciso já que pra ser prostituta não precisa de currículo.
- Aigoo, não vou deixar isso acontecer. Nenhum cara pode tocar em você, não vou deixar.
Cruzou os braços e se virou para a TV. E ainda fez bico, o que me fez rir.
- aish, por que está rindo?
- desse bico que você fez.
Ele sorriu
- gostou?
- é fofo!
Apertei suas bochechas
- ai ai Jin...isso doi.
- desculpa.
- desculpo, se der um beijo nas duas bochechas. Pra sarar.
Dei um beijo em cada lado, ele suspirou.
- já parou de doer.
- é melhor irmos dormir, amanha tem aula.
- tá. Posso deitar com você?
- pode.
Fomos até o quarto e deitamos.
- fique perto de mim. - falou.
- melhor não .
- vem logo JinSong.
Ele me puxou e me abraçou.
- boa noite. - falou
- boa noite Jay.
- oppa. - ilcluiu.
- boa noite Jay oppa.
- agora sim.
Não sei o que eu sentia, só sei que eu só sentia quando estava ao seu lado.
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