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História Meu anjo da guarda - Acabou


Escrita por: Lays96

Notas do Autor


Meus amores desculpem a demora, mas hoje sai pra resolver umas coisas e cheguei tarde, só tive tempo de postar agora. Espero que gostem e a partir de agora nosso casal vai sofrer um pouquinho, mas o que será que a Ceci vai fazer com a Verônica? Beijinhos!

Capítulo 19 - Acabou


O namoro de Cecília e Gustavo andava ótimo, a insegurança que a jovem tinha diminuiu, quase não existia, pois se Gustavo estava com ela era porque a amava, claro que o fato de Verônica agora trabalhar com o namorado a incomodava muito, ela estava o dia todo com ele e Cecília sabia muito bem o que ela queria. Duas semanas após aquela pequena discussão eles marcaram de sair, era sempre assim, se viam pouco na semana e passavam o final de semana todo juntos, claro que com Dulce Maria, eles pareciam uma família, na verdade eram, Cecília nunca estivera tão feliz e Fátima amava ver a irmã daquele jeito, no trabalho a ex noviça também estava bem, além da amizade de Paula ela também estava amando o que fazia, apesar de doutor André demonstrar todos os dias que queria mais que sua amizade ela não pretendia sair dali.

 

Era uma quinta – feira, fazia frio na cidade de Doce Horizonte, Cecília estava terminando de arrumar suas coisas, o expediente havia acabado e ela estava louca pra ir pra casa, era pouco mais de sete da noite, o dia foi cheio e ela teve que ficar até mais tarde, mandou uma mensagem para Gustavo, estava morrendo de saudades dele, como não obteve resposta decidiu que ia até lhe fazer uma surpresa, sabia que o empresário geralmente ficava na empresa até tarde, quando terminou de arrumar tudo se despediu de Paula e do doutor e partiu, até lá era apenas alguns minutos então foi o mais rápido que pode.

 

(...)

 

O dia para Gustavo havia sido estressante, reuniões chatas, contratos que não deram certo e pra piorar não vira Cecília hoje, o homem estava a sua mesa com o olhar cansado, terminando de arrumar alguns papéis quando recebeu uma mensagem, viu que era de Cecília mas não teve tempo de responder, assim saísse dali ligaria pra ela e eles sairiam pra comer alguma coisa, só ela lhe faria bem naquele momento.

 

- Gustavo...desculpa interromper. – a voz de Verônica fez com que Gustavo largasse os papéis e a encarasse.

 

- Ah, oi Verônica...algum problema?.

 

- Não, eu só queria saber se ainda precisa de alguma coisa. – ela perguntou.

 

- Não, você pode ir, já trabalhou muito hoje. – ele suspirou exausto.

 

- Meu Deus, pela cara você está mesmo cansado. – Verônica comentou se aproximando.

 

- Não é nada, só um dia exaustivo. 

 

- Eu te conheço Gustavo, acho que você precisa daquela massagem que eu fazia, lembra?. – Verônica agora se pôs atrás do homem e colocou as mãos sobre seus ombros o massageando.

 

- Não Verônica. – Gustavo disse incomodado.

 

- Qual o problema Gustavo?

 

- Eu não acho certo. – ele disse.

 

- Relaxa, é só uma massagem. 

 

Gustavo então se deixou levar, estava tão cansado que não percebeu que aquilo era um risco, um enorme risco, Verônica não queria só a massagem e estava se aproveitando daquele momento pra isso, as mãos finas e delicadas da mulher exploravam perfeitamente a região dos ombros, ela então ousou mais, desceu as mãos até o peito do homem e o acariciou.

 

- Chega Verônica. – Gustavo se levantou rapidamente.

 

- Desculpa...eu só...

 

- É melhor você ir embora. – ele a interrompeu rude.

 

- Gustavo desculpa, mas eu não consigo esconder o que eu sinto, eu sei que agora tá com a Cecília mas eu te amo, amo mais que tudo e posso te dar tudo que ela não pode.

 

Nesse momento Gustavo foi pego de surpresa, Verônica o beijou, as mãos da mulher passaram pelo seu pescoço e ela tomou os lábios dela com uma certa urgência, foi um beijo sem emoção e sem sentimento, quando finalmente ele se soltou dela seus olhos se voltaram pra uma figura pequena que estava parada na porta do escritório com os olhos cheios de lágrimas.

 

(...)

 

Tentei ligar mais uma vez para Gustavo pra avisar que estava indo, seu celular só deu caixa postal, desisti, caminhei até o local sentindo o vento gelado em mim, apertei mais minha bolsa contra meu peito tentando me proteger, quando finalmente cheguei avisei que era namorada de Gustavo, o segurança gentilmente me disse onde ficava seu escritório e que eu poderia subir, sorridente fiz o caminho que ele indicou, quando cheguei estava tudo um silêncio, a mesa da secretária estava vazia e isso significava que Verônica já tinha ido, agradeci mentalmente e me encaminhei até a porta que se encontrava em minha frente, abri lentamente pra fazer uma surpresa, mas quem foi surpreendida fui eu, Verônica e Gustavo estavam aos beijos, senti meu coração se quebrar em mil pedaços, foi como se cravassem uma faca nele, um nó se formou em minha garganta e eu não pude evitar as lágrimas que começaram a cair.

 

- Cecília... – a voz dele saiu grossa e seu olhar era de surpresa.

 

- Não precisa falar nada. – dei meia volta e sai dali, peguei o primeiro elevador e quando estava chegando na porta de saída senti mãos firmes me segurando, era ele.

 

- Meu amor, eu posso explicar. 

 

- Me solta. – digo me afastando. – e não me chama de meu amor.

 

- Cecília por favor, a Verônica me beijou, eu...eu...me desculpa. – sua voz estava embargada.

 

- Seu cínico, como pode dizer isso, eu vi vocês dois. – gritei o mais alto que pude.

 

- Não você não viu, eu me afastei da Verônica, eu não queria aquele beijo. – ele também estava alterado.

 

- Eu te disse Gustavo, disse que ela não queria só o trabalho, eu te avisei mil vezes, mas eu sempre era a boba insegura...você dizia que me amava. – falhei com a voz falha, as lágrimas desciam mais grossas.

 

- E eu te amo. – ele segurou meu rosto entre as mãos. – eu te amo mais que tudo, eu posso ter errado em ter aceitado a Verônica de volta, de não ter te escutado, mas eu te amo e eu nunca te trairia. – Gustavo falava calmamente e por mais que eu quisesse acreditar nele eu não conseguia, eu estava machucada.

 

- Acabou Gustavo. – falei me soltando. – não me procura mais.

 

Sai correndo dali o mais rápido que pude, olhei pra trás e vi que ele ainda continuava parado na mesma posição, peguei o primeiro ônibus pra casa e quando cheguei corri pro quarto e me joguei na cama, chorei feito uma criança que acabara de se machucar, e era assim que eu estava me sentindo, machucada, eu não sabia que doía tanto e o que eu mais queria era que aquilo passasse. 

 

- Cecília. – a voz de Fátima me assustou e eu limpei as lágrimas rapidamente. – o que aconteceu?.

 

- Nada. – menti.

 

- Minha irmã eu te conheço, nunca te vi chorar assim, me conta. – Fátima se sentou ao meu lado e eu a encarei. .

 

- O Gustavo...eu vi...vi o Gustavo e a Verônica se beijando na sala dele. – senti as lágrimas caírem ao lembrar da cena.

 

- Não...meu Deus como assim?. – Fátima estava surpresa e incrédula.

 

- Eu vi irmã, meu coração tá doendo. – me deitei em seu colo e ela acariciou meus cabelos.

 

- Eu vou matar eles. – a voz dela saiu grossa e falha. – eu vou acabar principalmente com o Gustavo.

 

- A culpa não foi só dele. – disse me levantando e a olhando. – a Verônica deu em cima dele de todas as formas, eu fui uma boba.

 

- Não...não foi. – ela me encarou. – eles foram uns idiotas, como o Gustavo pode fazer isso, e a Verônica...meu Deus.

 

- Eu sei, ele me disse que foi ela quem beijou ele, mas eu vi...e a Dulce? Como eu vou viver sem ela irmã?. – chorei mais ainda ao lembrar da minha pequena, ela ficaria arrasada.

 

- A Dulce nunca vai deixar de te amar, ela não tem nada a ver com essa história, vem cá minha irmã.

 

Me juntei a Fátima e ela me abraçou fortemente, senti as lágrimas descerem rápidas e fortes, agradeci por ter minha irmã comigo, eu não sabia como iria agir sem ela, nos soltamos quando ouvimos o barulho da porta bater, senti uma onda de raiva me invadir, eu sabia quem era.

 

- É ela?. – Fátima perguntou e eu assenti. – eu vou resolver isso agora. – minha irmã disse se levantando mas eu a interrompi.

 

- Não, quem vai resolver isso sou eu... – me pus de pé num salto e desci até onde Verônica estava.



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