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História Meu Canalha Encantado! - Sol de Paz!


Escrita por: EriMor

Notas do Autor


Desculpa a demora, mas com o ENEM ficou um pouco apertado para manter a frequência, mas agora vai sair capitulo toda semana como sempre!

Capítulo 6 - Sol de Paz!


Pegamos a moto do Bruno, eu estava tão inércia em meus pensamentos que nem notei para onde estávamos indo até o Bruno desligar a moto. Mesmo nunca tendo vindo, eu reconhecia que estávamos na capela. A capela ficava no auto de uma serra, dava para ver a cidade todinha de lá, era um lugar bem famoso na nossa cidade, pois tinha uma lenda em volta dela. A lenda dizia que a muito tempo atrás, uma mulher foi brutalmente assassinada é esquartejada bem ali pelo próprio marido, é que depois de matar a mulher tinha virado lobisomem é fugido é até hoje estava lá por perto para fazer a próxima vítima. Ainda bem que estávamos lá de dia, por que se fosse de noite eu já tinha feito um escândalo para sairmos daqui.

— Você já tinha vindo aqui? Perguntou o Bruno.

—Deus me livre, eu sempre tive medo dessas coisas! Fui sincera.

Filmes de terror sempre me assustavam, histórias de fantasmas me deixam sem dormir. Certa vez, fui assistir um filme com meus amigos, é percebi tarde demais que era invocação do mal. Até hoje ando com um terço no braço por causa desse filme.

— O que? Haha, não me diga que você tem medinho de fantasma? Provocou o Bruno.

— Medo não, eu tenho é pavor mesmo! Deus me livre de mexer com essas coisas! Respondi.

— Se você quiser a gente pode ir para outro lugar. Afirmou, parecendo preocupado.

Pensei um pouco, mesmo essa lenda do lobisomem me assustando eu não estava com medo. A presença do Bruno de alguma forma me acalmava. Ele tinha me acalmado com relação a minha mãe, e tinha me acalmado agora. Eu queria estar perto dele para que essa sensação continuasse, não importa onde fosse.

—Não, não quero! Respondi por fim.

Ele assentiu com a cabeça, e começou a me observar, ficamos em silencio, aproveitando a presença um do outro. Fiquei olhando para aqueles olhos pretos, e me perguntei por tantas pessoas queria tanto olhos claros, não sabia que olhos escuros poderiam ser tão bonitos. Eu me perdi neles, tinham um certo mistério naquelas íris negras que me deixava excitada.

— Que bom... que você não parece mais triste. Nem mesmo a voz rouca do Bruno a sentimentos do meu rosto conseguiu manter o clima. Ele tinha me feito lembrar da minha mãe, é isso estragara tudo.

— É, pode ser! Pelo menos por enquanto eu estou de bom humor, mas uma hora eu vou ter que voltar para casa, uma hora eu vou ver a minha mãe, é tudo vai ser como sempre. Estressante é enjoativo. Aí, eu vou estar mal de novo.  

— Eu sei que não deve ser fácil lidar com tudo isso, mas olha a vida não é fácil para ninguém. Começou o Bruno. _Ela não nos dá tempo para arrependimentos, ela passa muito rápido é quando você percebe já é tarde demais. Você deveria falar com sua mãe tudo que está sentindo, todas as suas raivas e magoas. Ela só faz isso porque sabe que você não vai dizer nada.  Eu sei que você se preocupa com os sentimentos dela, mas pelo que parece ela não faz o mesmo por você. Quando o sentimento não é mutuo um dos lados sempre acaba se machucando, nesse caso você. Pare de se preocupar com os outros mais do que você mesmo, se você não cuidar dos seus sentimentos ninguém mais vai fazer isso por você. Eu sei que é foda quando falamos de família, principalmente pelo fato de que quando um parente faz uma coisa que lhe machuca apesar de tudo, no fundo você não deixa de amar ele.

Fiquei de cabeça baixa para que ele não percebesse que eu estava chorando, mas acho que não funcionou. As palavras do Bruno mecham comigo, pois eu sabia que eram verdadeiras, eu dizia a mim mesma todas as noites que deveria falar para minha mãe que eu odiava a maneira como ela me tratava, que odiava o fato dela não demonstrar que me amava. É principalmente, odiava ela como mãe.

O Bruno foi descente em não olhar para mim, não queria que ele me observasse enquanto eu estava chorando. Em vez disso, ele ficou olhando a cidade, como se eu não estivesse ali, fechei os olhos, aproveitando o momento de paz. Demorou um pouco até que o Bruno reagisse.

—Toma! Falou finalmente me oferecendo seu celular com os fones de ouvido. _ Todo momento na vida merece uma trilha sonora. É sem olhar para meu rosto, me ofereceu um dos fones é colocou o outro. Então deu play na música.

A musica começa com um toque de violão, eu não entendo muito de estilos musicais, mas chute que poderia ser reggae, mas não tenho certeza. Então um homem começa a cantar é tento prestar o máximo de atenção na música.

Se a vida andar tão louca
Eu não vou me apegar a pequenas coisas
Sei que o destino tende a surpreender as pessoas
O mundo lá fora está em guerra sem por quê
Nos resta o agora, viva tudo que há pra viver

Nunca ouvi essa música, mas já gostei dela.

Só peço que eu não perca a fé no amor
Pro novo sol de paz se abrir
E no que a escuridão tentar te dominar
Sempre uma luz irá surgir

Que prevaleça a fé até na dor
Pro novo sol de paz se abrir
E no que a escuridão tentar
Eu hei de resistir
Vou adiante

Fechei os olhos, não queria chorar mais, porem parecia que eu estava me encontrando na música, parecia que ela tinha sido escrita por mim, o que o cantor estava falando era tudo que eu queria.

Pouco tempo é o bastante
Pra eternizar momentos que nem são pra sempre
A vida é curta, vou aproveitar
Somos tão jovens, mas nem sempre inconsequentes
E ninguém sabe
quando um simples tchau pode ser o adeus
E nunca é tarde, já que o futuro só pertence a Deus

Só peço que eu não perca a fé no amor
Pro novo sol de paz se abrir
E no que a escuridão tentar te dominar
Sempre uma luz irá surgir

Que prevaleça a fé até na dor
Pro novo sol de paz se abrir
E no que a escuridão tentar
Eu hei de resistir

Comecei a relaxar cada vez mais, fiz o que o Bruno tinha dito é deixei essa música se tornar parte da trilha sonora da minha vida.

Só não deixe o tempo te abraçar
Na brisa leve eu sei que minha vibe não vão roubar
Espero encontrar aquela paz na fé que me move
Mas se arrependa só daquilo que não fez
Ame como se fosse a última vez
Espero por encontrar aquela paz na fé que me move

Pra Deus eu peço que eu não perca a fé no amor
Pro novo sol de paz se abrir
E no que a escuridão tentar te dominar
Sempre uma luz irá surgir

Olhei para o Bruno, para agradecer, mas ele já estava me encarando. Não pude falar mais nada, não queria falar nada. Mesmo com todos os meus problemas, com todos os meus estresses desses últimos dias, Mãe, Alice, escola, faculdade, futuro, expectativas e vida social. Mesmo com tudo isso, por um momento o Bruno me deixou em paz. É eu queria aproveitar esse momento.

 Que prevaleça a fé até na dor
Pro novo sol de paz se abrir
E no que a escuridão tentar
Eu hei de resistir
Vou adiante

Tão solto pelo mundo eu vou
Vou adiante
Tão solto pelo mundo eu vou
Vou adiante
Tão solto pelo mundo eu vou

  Strike - Sol de Paz

 


Notas Finais


Críticas construtivas são muito bem-vindas, devemos sempre estar buscando melhor!


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