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História Meu namorado é um zumbi - Capítulo Único


Escrita por: hachikos

Notas do Autor


alguns minutos atrasada, mas o que vale é a intenção kkkkkkkk
feliz halloween o/
boa leitura :3

Capítulo 1 - Capítulo Único


Eu sempre fui alguém muito devoto. Como diz meu amigo Yifan “entro de cabeça em qualquer onda que aparece”. Desde pequeno sempre fui mais rodado que bolsinha de puta em relação a religiões. Meus pais gostavam de procurar a religião perfeita. Já passei de budista á testemunha de Jeová. Já levei mais portadas na cara do que poderia imaginar que um dia receberia. Além de não comer carne de vaca por alguns meses por conta de outra religião. Ir todo domingo a missa. Prestar serviços a qualquer outro Deus pagão. Enfim, tudo isso passei durante meus 20 anos de vida.

Agora estava na época de devoção aos mortos. Em comemoração ao Halloween minha mãe achava que aquilo seria perfeito. Aceitei numa boa, ela paga minhas contas.

 Desde pequeno eu nunca fui muito fã de Halloween, afinal havia anos que eu comemorava e outros que eu não podia nem pensar na possibilidade de ir a uma festa de algum amiguinho. Com os anos fui me acostumando com aquela loucura.

Por ser bastante diferente das outras pessoas eu não possuía muitos amigos, apenas Baekhyun, Yifan e Luhan me aceitavam do jeito que eu era, bem, às vezes. Mas mesmo eles me aceitando, eu não era obrigado a aceitar eles.

— Não acredito que vocês vão fazer isso— disse massageando minhas têmporas, tentando ao máximo me acalmar para não dar na cara dos três.

— Ah Kyungsoo, só porque você não tem namorado não quer dizer que a gente não pode aproveitar os nossos— Luhan disse. Único desejo que eu tive era que enquanto ele fosse para a festa com o namoradinho dele alguém o sequestrasse para que ano que vem eu não precisasse ouvir a mesma coisa.

— Melhor você continuar com a boca fechada, antes que eu a costure— eu disse calmamente.

— Grosso— murmurou cruzando os braços. Apenas olhei para ele, fazendo o virar o rosto com um bico nos lábios.

Voltei a respirar fundo. Olhei de relance para Baekhyun, esse que tinha uma expressão pensativa, com certeza estava pensando em algo para me acalmar, o que era praticamente impossível naquele estado em que eu me encontrava.

— Você pode ir com um amigo, o-ou um amigo de um amigo... sabe, para você não ficar sozinho...

Eu não respondi. Realmente amigos como os meus quem precisaria de inimigos?

— Para sua informação eu não tive nada haver com essa ideia— Yifan disse sem tirar os olhos do celular— Foi tudo ideia do Byun.

— Soo— chamou Baekhyun com aquele jeito manhoso dele que me irritava— Não vai ser tão ruim.

Assim que eu ouvi aquelas palavras instantaneamente fui direcionado a uma parte da minha memória onde eu saia com meus amigos e os namorados deles.

Teve a época do ano novo, com o famoso “primeiro beijo do ano”. Um se catava de um lado, outro do outro e eu com meu copo de vodka.

A páscoa eles se enchiam de chocolate. Dia dos namorados era o pior de todos, eu não saia de casa, mas eles vinham pra minha casa assistir filmes de drama e comédia romântica. Querido John e Ele não está tão afim de você eu não posso nem ver na minha frente mais.

Não era como se eu nunca tivesse namorado. Eu tinha uns ficantes que duravam algumas semanas. O que mais durou foi Junmyeon, eu realmente achei que ele seria meu futuro marido que me esperaria no altar com direito a terno e flores brancas, mas quando se trata de mim a vida não é um mar de rosas. Ele havia terminado comigo um pouco antes do natal, e ainda sentia os efeitos em meu coração.

Meus amigos –ou como eu gostava de chamar: criaturas que foram mandadas do inferno para me atormentar- não me ajudavam, e a prova disso era que as três bestas de satanás estavam tramando sair em duplas, com fantasias de casais no Halloween. Eu estava até programando de ir vestido de castiçal, assim eu poderia colocar fogo em minha cabeça e usar minha passagem reservada para o inferno, no entanto eu não seria vela, não mais.

— Eu vou ir com meu ficante. Não contei a vocês porque não é nada sério sabe... — menti.

— Sério? Qual o nome dele? — Baekhyun perguntou todo animado.

Naquele momento vários nomes passaram pela minha mente, todos de atores e cantores famosos, havia apenas um que eu li em algum lugar que não era famoso.

— Er... Sehun— sorri.

Luhan pareceu se interessar na conversa. Yifan continuou digitando em seu celular, olhando de relance para mim como se desconfiasse do que eu estava falando.

— Bem meninos, eu já vou indo, preciso preparar minha fantasia— levantei-me indo em direção a saída, deixando várias perguntas dos dois sem resposta.

xxx

Eu estava literalmente ferrado. Não poderia simplesmente falar que eu não tinha um namorado e ir de castiçal, meu sonho sempre foi sair com roupas combinando. Escolher junto do namorado um casal de anime, game, série ou filme para em seguida brigar pelo melhor personagem. Às vezes eu me achava àquelas adolescentes onde ficavam sonhando acordadas com o namorado perfeito. Vivi o suficiente para saber que namorado perfeito não existia, mas não era um pecado sonhar com um.

Era por isso que acabei pedindo ajuda de minha mãe. Um ritual satânico para reviver um morto. Dura apenas dois dias (ou duas noites), e a pessoa pode-se considerar um zumbi, sem falar, sem ter pensamentos próprios, apenas seguindo aquela que a trouxe de volta.

Era o plano perfeito.

Peguei tudo que era necessário e segui para o cemitério da cidade. Passei pelas lapides, procurando alguém que fora enterrado há pouco tempo. Achei apenas um corpo, que fora enterrado naquele dia. Sem querer demorar decidi que seria aquele mesmo.

— Não irei passar mais uma festa sem namorado— resmunguei.

Abri os livros e fiz tudo que pedia para o ritual.  

 Tive que refazer umas três vezes até que eu ouvisse alguns barulhos. Algo como uma coisa muito pesada caindo me assustou um pouco. Até parece que os mortos caiam do céu, e não saiam do chão. Peguei a lanterna, iluminando a escuridão.

— Quem está ai? — perguntei, e não esperava alguém me responder.

— Caralho tira essa luz da minha cara.

Engoli em seco, de imediato não me mexi. Vi um garoto alto se aproximar de mim, com uma das mãos em frente aos olhos. Estava todo sujo, com as roupas rasgadas, seus cabelos pareciam loiros, mas também estavam sujos de lama. Ele era o morto que eu havia revivido?

— Você é o morto?

— O-oque? — ele pareceu me analisar por um momento, e demorou a responder— S-sim! Você me reviveu dos mortos, o que queres garoto baixinho?

Involuntariamente inflei minhas bochechas, odiava quando alguém me chamava de baixinho.

— Quero que você seja meu namorado. Meu nome é Kyungsoo. Alias qual seu nome?

— Sehun.

— ‘Ta agora você vai se chamar... Sehun?

— Foi o que eu falei.

Muita coincidência. Estava suspeitando de toda aquela história, mas o que importava? Eu tinha um namorado agora.

— O que eu irei ganhar com isso? Sexo? — acabei por engasgar com a minha própria saliva.

— P-por que eu iria t-transar com você? Você está morto!

— Ainda sim tenho minhas necessidades— sorriu malicioso— E você é meu namorado, não é?

— S-sou m-mas só por uma noite! Nada de sexo! Agora vamos, precisamos escolher a fantasia.

Ele não disse mais nada, porém não pareceu desistir tão fácil.

xxx

Seguimos para minha casa. Por sorte meus pais iriam ficar três dias fora por causa da religião. Iriam para uma viagem fazer qualquer coisa que não me interessava. Mandei Sehun direto para o banheiro, ignorando qualquer pedido dele para que entrasse consigo e fizesse sexo debaixo do chuveiro.

Peguei uma muda de roupa de meu pai e dei para o maior. Fui para a cozinha, procurei algo para comer. Por sorte havia alguns salgadinhos. Estiquei-me um pouco para conseguir pegá-los, torcendo para que não precisasse pegar o banquinho mais uma vez. Quando estava quase conseguindo eu senti um corpo atrás do meu. Tão próximo que eu conseguia sentir todo o “volume” em minhas costas. Virei rápido, vendo o sorriso convencido de Sehun ao pegar o pacote de salgadinho.

— Gostou de sentir? — ouvir aquilo deixou minhas bochechas quentes. Eu não havia gostado, não precisava saber que o membro do outro era grande.

— Cala a boca— peguei o pacote de suas mãos, seguindo para o sofá.

Sentei-me, sendo acompanhado pela figura irritante de Sehun do meu lado. Ele passou o braço pelos meus ombros, de início pensei que ele queria apenas pegar os salgadinhos, mas sua mão fora descendo para minha cintura, logo me puxando para mais perto. Acabei por respirar fundo, mas não me dei o trabalho de me mexer ou reclamar.

Quando menos percebi, Sehun havia segurado em minha cintura e me colocado sentado em seu colo.

— O que pensa que está fazendo? — perguntei olhando desconfiado para ele.

— Estou sendo um bom namorado. Não sei se você sabe, mas namorados ficam assim, assistem filmes juntos, comem juntos e... — se aproximou de meu ouvido— fazem sexo também.

Senti pela segunda vez minhas bochechas quentes. Levantei rápido do colo do maior, sentando-me em uma das poltronas que havia na sala, que para minha infelicidade ficava de frente com o sofá que Sehun estava sentado.

Ocupei-me em terminar meus salgadinhos, não tão interessado na televisão que passava um filme de terror antigo. Achei que Sehun havia desistido, e por um momento fiquei até mais tranquilo.

— Soo— ouvi meu nome chamar.

Assim que bati os olhos em Sehun eu sabia que se tivesse um coração ele teria parado naquela hora. O loiro estava deitado no sofá, com as pernas abertas, o moletom cinza que esse vestia marcava tão bem o membro duro que estava por baixo. Apertava de leve o próprio membro, mordendo o lábio inferior. Senti minha boca salivar com a visão, mas eu não cederia tão fácil.

Levantei-me mais uma vez. Deixei o pacote ainda com salgadinhos na cozinha e segui para meu quarto, peguei um cobertor e um travesseiro, desci novamente para a sala e me deparei com Sehun masturbando a si mesmo, acariciando a glande tão rosada de uma forma lenta. Joguei o cobertor e o travesseiro em cima dele, mas esse não pareceu tão preocupado.

— Você vai dormir no sofá. Eu já irei dormir. Então boa noite.

— Soo— chamou mais uma vez, com a voz mais manhosa— Me ajuda aqui.

Era uma tentação. De fato uma terrível e bela tentação. Fitei aqueles olhinhos tão suplicantes, os lábios maltratados, a língua inquieta, a mão que continuava com os movimentos de sobe e desce, o membro grande com a glande rosada...

— Não— disse e rapidamente fui para meu quarto.

 

Noutro dia acordei cedo. Era o dia da festa e eu não havia preparado as fantasias. Levantei rápido, fiz minha higiene pessoal e fui para a sala, tendo a visão de um Sehun sem roupas de bunda para cima, babando no meu sofá. Joguei uma almofada na cabeça do loiro, vendo-o levantar rápido, um pouco atordoado com sua carinha de sono.

— Precisamos aprontar as fantasias— disse dando de ombros.

Segui para a cozinha, tirei um pacote de pão de dentro do armário, fiz algumas torradas antes de voltar para meu quarto a fim de procurar uma fantasia fácil de fazer.

Demorou um tempo até que Sehun aparecesse no quarto. Senti um beijo ser depositado em meu pescoço e olhei para o loiro com um olhar assassino, fazendo-o se afastar rindo.

Fiquei alguns minutos decidindo, até que eu pensei em deixar meu orgulho de lado e perguntar a Sehun.

— Batman e Robin? — perguntei.

— Muito carnaval.

— Mario de Luigi?

— Muito infantil.

— Chucky e sua noiva?

— Você vai se vestir de noiva?

— N-não, mas...

— Então.

Bufei irritado, não seria tão fácil quanto eu pensava.

— Então fala algo ai sabichão.

Ele pensou em algo antes de tirar os olhos do teto e me fitar.

— Zumbi— respondeu simplista.

— Dois zumbis?

— Sim, é fácil e rápido de fazer.

Pensei por um momento. Ele tecnicamente já era um zumbi, eu precisaria apenas de uma roupa rasgada e de um pouco de sangue —o qual eu poderia tirar de Sehun.

Passei algumas horas para achar uma roupa velha, rasga-la em pontos estratégicos e colocar um pouco de corante, já que Sehun falou que daria seu sangue apenas em troca de sexo.

Quando terminei já era quase hora da festa. Tomei um banho, me vesti, fiz algumas cicatrizes com maquiagem e depois cuidei do loiro. Mesmo ele sendo tecnicamente um “zumbi” ele não parecia com um, sua pele branca sem imperfeições tive bastante trabalho com ela.

xxx

— Essa festa está um saco— resmunguei pela terceira vez, bebericando um pouco de meu whisky.

— Estou curtindo— Sehun disse sorrindo.

— Claro, está adorando observar Baekhyun e Jongin se insinuando para você — revirei os olhos.

Estava na festa menos de uma hora e Baekhyun e Jongin já deram em cima de Sehun dos jeitos mais perceptíveis possíveis, como se estivessem convidando o maior a um ménage à trois sem pronuncia verbal. Sabia que não poderia nunca confiar no Byun.

Luhan estava se agarrando a Minseok em todos os cantos da festa. Até mesmo esbarraram em mim uma hora, e não pediram desculpas por estarem ocupados com a boca em outro lugar.

Yifan não largava de Chanyeol, esse era bem possessivo com o pobre Park.

— Acho que não tem como essa festa ficar pior— murmurei, mas logo tive que pagar com minha língua ao ver Junmyeon entrar vestido de fantasma da opera na festa.

Ele era seguido por uma garota, com certeza sua namorada. Apenas queria saber quem havia o convidado, se fosse Baekhyun com certeza esse não viveria mais de um dia. Fiquei observando Suho cumprimentar todos os convidados.

— Seu ex? — fui desperto de meus pensamentos com a voz de Sehun próxima de meu ouvido.

Resmunguei um “sim”, desviando um pouco meu olhar de Junmyeon. Respirei fundo. Com certeza seria melhor se eu voltasse para casa. Coloquei meu copo em cima de uma mesa, e quando menos percebi Sehun me puxou para um beijo sem mais nem menos. Iria empurrar ele, mas assim que olhei para o lado vi Junmyeon vindo em minha direção, apenas aproveitei do beijo do loiro. Ele beijava muito bem.

Quando me separei vi um sorriso sutil nascendo em seus lábios. Puxou-me mais uma vez para mais um beijo, e naquele momento esqueci que estava em uma festa, me esqueci de Junmyeon, e esqueci de que Sehun era apenas um zumbi. Separei-me mais uma vez, vendo que Suho ainda continuava ali em pé na minha frente, ele parecia querer falar algo comigo, então apenas sorri em direção a ele, abraçando o pescoço de Sehun.

— Quanto tempo Jun— disse soltando um riso baixinho ao sentir os beijos em meu pescoço— Como você está?

— Estou muito bem— seus olhos seguiram para Sehun— Quem é ele?

O maior se separou de mim um pouco, estendendo a mão para Junmyeon de um jeito simpático.

— Oh Sehun, prazer, Kyungsoo me falou muito de você.

— Espero que tenha falado apenas coisas boas.

— Ah, não— sorriu, voltando a abraçar minha cintura, depositando seu queixo em meu ombro.

— Quem é a garota que estava com você? Sua mais nova ficante?

— Ela é minha noiva.

Tá, confesso que aquilo machucou um pouquinho, mas não deixei transparecer. Vi a vadia se aproximar, se apresentando como “Irene”. Apenas dei um de meus sorrisos falsos.

— Vocês são amigos? — ela perguntou sorridente.

— Ele é meu ex-namorado— disse, sabendo que Junmyeon mentiria, vendo o sorriso da garota se desmanchar.

— S-seu e-ex? J-Jun nunca me falou que f-foi gay.

— É porque ele não foi... ele é— respondi simplista. Buceta não cura viado— Agora se me derem licença, tenho mais o que fazer— despedi-me e puxei Sehun para os quartos que ficavam no segundo andar.

Fechei a porta e sentei na cama. Senti-me aliviado ao me livrar um pouco da musica alta, ficando apenas um som abafado.

— Pode ir embora se quiser— murmurei, mas ao contrário do que eu esperava vi Sehun sentar ao meu lado, suspirando fundo.

Um minuto de silêncio logo fora quebrado por aquele idiota.

— Quer transar agora?

Se fosse em outra situação com certeza eu negaria de novo, mas eu queria, queria muito aquilo. Estava na seca há tanto tempo que não pensei duas vezes ao puxar o loiro para um beijo.

Ele ficou por cima de mim. Segurou carinhosamente meu rosto enquanto me beijava. Eu sempre gostei mais do sexo romântico e calmo, mas naquele dia eu queria diferente.

— Não seja tão carinhoso— disse ao me separar.

Ele soltou uma risada. Deixando um ultimo selar em meus lábios.

— Como quiser baixinho.

Sehun virou meu corpo, deixou uma perna de cada lado de minha cintura. Desceu com suas mãos pelo meu corpo, apertando tudo que alcançava. Apertou minha bunda com força, me fazendo arfar. Meu membro já estava começando a despertar.

Rapidamente, e com uma habilidade incrível, Sehun tirou todas as peças de meu corpo, me deixando completamente nu com o bumbum pra cima. Senti minhas bochechas quentes de vergonha, mas a excitação era maior. Mexi o quadril um pouquinho, erguendo o mesmo e me remexendo no ar.

— Não demora muito não— disse suplicante deitando minha cabeça no travesseiro.

— Sabe onde fica o lubrificante e a camisinha? — perguntou. Apenas apontei para a gaveta do criado-mudo ao lado da cama. Ainda era a casa de Baekhyun e eu sabia onde ficava tudo.

Senti o liquido gelado do lubrificante em minha entrada e gemi dengoso. Apertei os lençóis quando senti o primeiro dedo me penetrar. Não demorou para que Sehun penetrasse mais dois. Demorei em me acostumar, mas assim que me acostumei eu comecei a gemer manhoso, rebolando contra os dedos alheios.

Ele ai tão fundo com seus dedos em meu interior que sentia meu membro pulsar ao imaginar seu pau ali me fodendo.

— Está imaginando meu pau aqui Soo— ele parecia que lia minha mente— Está imaginando ele te alargando, indo fundo...

Gemi todo manhoso. Voz grossa sussurrando aquelas coisas indecentes em meu ouvido era o ápice para mim.

— M-me fode logo S-Sehun! — quase gritei com o maior, ouvindo a risada desse novamente.

Senti os dedos longos saírem de meu interior, e acabei por soltar um resmungo. Ouvi o barulho da camisinha sendo aberta e logo em seguida o barulho do lubrificante e de masturbação. Senti o membro teso tocar minha entrada, acabei por contraí-la em expectativa.

— Você me quer tanto assim?— o loiro disse com seu jeito convencido, penetrando apenas a glande de seu membro em minha entrada para logo se retirar e soltar um riso baixinho— Está se contraindo tanto.

— S-Sehun... — chamei manhoso.

— O que foi Soo? — eu queria muito poder naquela cara bonita dele.

— Eu estou aquilo implorando seu filho da puta! Me fode logo! Se não eu que irei te foder!

— Opção tentadora, mas vamos deixar isso para outro dia hum? — soltou outra risada.

Sehun acabou por inserir seu membro de uma vez, me fazendo arquear as costas e abrir a boca em um gemido mudo. Apertei fortemente os lençóis para tentar descontar o desconforto inicial, esse que logo fora passando ao sentir os dedos hábeis do outro em meu membro, tocando a glande de leve e espalhando o pré-gozo.

Os movimentos começaram brutos. Sentia meu corpo sofrer solavancos fortes. O ranger da cama poderia me deixar preocupado, com medo de que a mesma cedesse, mas nessa situação eu apenas pensava que o som dos pés do móvel passando no assoalho de madeira deixava tudo mais excitante. Sehun se apoiou na cabeceira da cama, segurando em minha cintura com a mão livre, deixando meu quadril elevado enquanto eu continuava com minha cabeça no meio dos travesseiros, abafando os gemidos que saiam de minha garganta.

Sehun era perfeito. Ele ia tão rápido e fundo que eu cogitava na ideia daquela ser a melhor transa que eu já tive. As investidas eram brutas, e os apertos em minha cintura não eram nada delicados.

Levei uma de minhas mãos ao meu membro, começando a masturbar o mesmo. Com as investidas brutas e a masturbação não demorou muito para que eu acabasse me desfazendo. Sendo logo seguido por Sehun.

Cai na cama, sentindo minha respiração pesada. Sehun deitou ao meu lado logo depois de se desfazer da camisinha, me abraçou, depositando um beijo em meu ombro. Já sentia o cansaço me atingir quando o silêncio fora quebrado pelo idiota mais uma vez.

— Pronto para uma segunda rodada?

xxx

Quando acordei não encontrei Sehun ao meu lado, já estava me conformando, pensando que esse já havia voltado para o mundo dos mortos, até que esse saiu do banheiro enrolado em uma das toalhas de Baekhyun.

— Bom dia— disse sorrindo.

— O-oque você está fazendo aqui? Você não deveria voltar pra cova?

— Ah sobre isso...

 

Era noite, no dia seguinte seria Halloween e Sehun não havia comprado decoração nenhuma. Tudo bem que morava sozinho, mas gostava de assustar as crianças que vinham em sua casa pedir por doces. Decidiu ir ao cemitério pegar algumas coisas emprestadas, depois devolveria.

Quando chegou viu um garoto baixinho com várias coisas em mãos, pensou que esse iria fazer algum ritual satânico, e suas suspeitas foram confirmadas quando viu esse acender as velas e começar a ler as coisas estranhas do livro.

Decidiu ignorar por hora. Indo em busca de alguns galhos secos.

Estava em cima de uma escada quando começou a prestar atenção nas coisas que o baixinho falava.

— ó Deus dos mortos, revive um dos seus para ser meu namorado! — ele disse, fazendo Sehun começar a gargalhar e inesperadamente cair da escada.

Quando ouviu a voz do moreno falando consigo decidiu aparecer, e por achar a situação engraçada apenas seguiu o fluxo, afinal também estava procurando alguém.

 

Quando terminei de ouvir o relato de Sehun eu gargalhei alto. Ri como há muito tempo não ria. Sehun também me acompanhou na gargalhada. Eu com certeza deveria passar menos tempo com meus pais.

Bom, pelo menos eu havia encontrado alguém e não precisaria matar meus amigos para me sentir melhor no Halloween.


Notas Finais


lemon ficou uma boxta, mas fazer oq
kiss de frango-frito~


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