Eu ainda estou bravo!
SUNG HOON- Você não sabe? — Ele ri. — Eu te conto, eu e o Jackson somos sócios no hotel em Nova Iorque.
MARK- O que?
Eu não acredito que o Jackson não me contou nada sobre isso.
JACKSON- Mark eu posso explicar tá.
SUNG HOON- O que vai dizer Jack? Que não nos vemos todos os dias? Que não sentiu nada quando me viu despido em sua cama? E sobre o beijo? ...
MARK- CALA A BOCA. — Grito. — Cala essa boca.
SUNG HOON- Você não quer saber a verdade?
MARK- A verdade? A verdade é que eu tenho nojo de você.
Vejo sua expressão de raiva, ele tenta se aproximar de mim erguendo os braços, mas Jackson o para.
JACKSON- Ei nem pense nisso não vou deixar você encostar no Mark.
SUNG HOON- Você nunca vai ter ele por completo. Eu sou a pessoa que ele sempre amou e mesmo assim ele me traiu.
Eu estou cansado desse idiota.
Desfiro um soco em seu rosto que com certeza não foi tão forte como eu queria. Tento bater mais e mais nele, mas o Jackson me segura.
JACKSON- Hoon é melhor você ir embora, já deu por hoje não?
MARK- Eu amo o Jackson. — Vejo o mesmo me encarar. — Eu confio nele se ele não me contou que trabalha com você todos os dias foi por mim não por você. Eu sei que ele nunca vai me trair um relacionamento e baseado não só em amor mais em confiança e eu confio nele, eu não confio em você eu sei que ele vai continuar trabalhando cm você porque é o trabalho dele, mas eu acho bom você ficar longe porque um soco no rosto vai ser o seu menor problema.
SUNG HOON- Você é um garoto não sabe de nada, acha que eu tenho medo de você.
MARK- Você deveria parar de se humilhar tanto. Eu sou o namorado do Jackson então eu vou te avisar fica longe do MEU namorado que logo vai ser... Marido.
SUNG HOON- O... O q-que...
O que? Se eu precisa mentir pra afastar esse cara eu vou mentir.
Ele me olha com ainda mais raiva, pego no braço do Jackson e puxo pra dentro de casa e fecho a porta na cara dele.
JACKSON- Mark... — Ele tenta se aproximar e eu recuo.
MARK- O que? Acha que porque eu disse aquelas coisas eu não estou bravo? Porque eu estou muito.
JACKSON- Mark... Eu queria ter te contado, mas eu sabia como você ia ficar eu achei que contar por telefone não ia ser bom.
MARK- Então o melhor era esconder de mim? — Suspiro. — Do que ele estava falando? Que história é essa dele na sua cama? Vocês se beijaram?
Deixo as lágrimas que eu segurei caírem.
JACKSON- Ele me beijou, nós estávamos em uma reunião e quando acabou ele me pressionou contra parede e... Me beijou, mas eu não o correspondi eu não queria aquele beijo acredita em mim.
MARK- Continua. — Digo sério.
JACKSON- Uns dias depois eu cheguei ao meu quarto já que eu fico no hotel e ele estava na minha cama sem nenhuma roupa. Eu o mandei embora não aconteceu nada.
MARK- Se não aconteceu nada, porque não me disse? Porque não me contou, todas essas coisas?
JACKSON- Porque nós já brigamos por isso, eu achei que você não fosse acreditar em mim.
MARK- Tem razão eu iria desconfia porque você já sabe eu não sou muito de confiar, mas acha mesmo que mentir vai fazer eu mudar?
JACKSON- Tudo que você disse foi só pra... Irritar ele?
Suas expressões são tristes.
MARK- Não, não foi.
Abaixo minha cabeça e fecho meus olhos.
Abro meus olhos, rápido sentindo ele me abraçar forte.
JACKSON- Acredita em mim... Eu só amo você, é só você que eu quero pra sempre...
Descanso minha cabeça em seu peito. Seu abraço é ainda mais forte, logo desfaço o abraço.
MARK- Tudo bem... Eu vou dormir na minha casa hoje, amanha a gente conversa.
Dou só alguns passos e ele segura meu braço bem de leve, paro.
JACKSON- Fica. Eu entendo você está com raiva, mas fica, por favor, só dormi aqui eu posso dormir no sofá.
MARK- Ok! Você fica com o sofá. — Me solto ando um pouco e me viro novamente pra ele. — Eu vou ficar, mas eu ainda estou bravo.
Termino e sigo para o quarto me jogo na cama e olho fixamente para o teto.
Eu acredito que ele não tenha feito nada, mas eu ainda me sinto irritado com tudo isso.
*****
Abro meus olhos devagar e olho no relógio que está sobre o criado mudo. Arregalo os olhos é madrugada.
Me sento na cama lembro o porque do Jackson não está ao meu lado na cama. Me levanto rápido e vou até a sala, não lembro de tê-lo visto pegar nenhum cobertor e está fazendo muito frio.
Olho pro Jackson deitado no sofá seu corpo todo treme de frio me aproxima rápido dele e fico de joelhos.
MARK- Jackson... Jackson acorda!
Ele abre os olhos assustado.
JACKSON- O que houve? — Ele se senta no sofá. — Você está bem? Aconteceu alguma coisa?
MARK- Porque não pegou nenhum coberto? Quer morrer de frio?
JACKSON- Eu não queria entrar no quarto, achei que queria ficar sozinho.
MARK- Vem... Vamos pro quarto.
Estendo minha mão e ele segura, caminhamos até o quarto deitamos os dois na cama um de cada lado com uma leve distancia, dividimos o mesmo cobertor.
Nos encaramos sem dizer nada.
JACKSON- Eu te amo... — Ele acaricia meu rosto. — Eu não quero te perder Mark...
MARK- Não vai. Eu acredito em você, só tenho medo que alguém tire você de mim.
Deixo uma lágrima escorrer pelo meu rosto.
Ele se arrasta na cama e fica bem próximo de mim, uma separação de centímetros.
JACKSON- Ei... Ninguém vai me tirar de você, eu te amo demais pra deixar isso acontecer. Me perdoa...
MARK- Tudo bem... Eu te amo Jackson eu só não quero que me esconda nada e só pra você saber eu ainda estou bravo, mas eu te perdoo.
Ele sorri e eu não consigo evitar faço o mesmo.
JACKSON- Eu prometo amor. — Ele me beija. — Eu prometo... Mark Tuan... Wang.
MARK- O que? ...
Ele não respondi nada, só sorri e me beija de novo.
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