- Bom dia. – Sussurrou ela e se sentou, logo voltando a me encarar.
- Dormiu bem?. – Acariciei seus cabelos sorrindo.
- Perfeitamente bem... e você?. – Fechou os olhos suspirando.
- Igualmente. – Sorri leve. – Eu preparei um café da manhã pra nós...
- Sério?. – Sorriu largo. – Não precisava Kah....
- Precisava sim... – A abracei e ela retribuiu, logo senti seus dedos acariciando minha nuca. – Obrigada por hoje mais cedo, me desculpe por incomoda-la.
- Tudo bem, não incomodou nem um pouco. – Sorriu e eu ouvi sua barriga roncar. Soltei uma gargalhada alta e ela corou.
- Vem meu príncipe, eu vou te alimentar.
***
Pov Joy
Duas semanas haviam se passado, tudo corria em sua mais pura normalidade. Sai da faculdade e fui para um pub que eu sempre ia com uns amigos da faculdade.
- Eai Joy pegando muito?. – Perguntou Daryl um amigo meu e companheiro de turma.
- Conta pegar resfriado?. – Murmurei e todos na mesa riram.
- Ah qual é Joy, entre nós quatro você é a que mais pega mulheres. – Falou Daryl e os outros dois, Jasper e Rick, concordaram.
- Eu acho que estou gostando de alguém. – Falei baixo e bebi um pouco do meu whisky.
- Como é que é? Para para para que o mundo tá acabando, Joyciaine Schultz gostando de alguém essa é pra capa de revista. – Disse Jasper e os outros gargalharam.
- Vai pro inferno Jasper, eu eim. – Resmunguei.
- Desculpa, não tá mais aqui quem falou. – Jasper levantou as mãos em forma de rendição.
Ouvi alguns passos e olhei para o lado. Karine havia acabado de se sentar em uma mesa ao lado da nossa junto de outra garota. Como sempre ela estava maravilhosa, seus cabelos que pareciam ter sido recém molhados caíam sobre seus ombros em ondas e seu perfume já havia tomado conta do ambiente.
- Olha ela... tá interessada na Karine é?. – Ouvi Rick dizer e o encarei.
- De onde a conhece?. – Perguntei em um tom sério.
- Namorei com a irmã dela. – Deu de ombros.
- Hum. – Murmurei.
- Vai por mim, ela é ótima. – O loiro sorriu de lado. – Pelo menos se for parecida com sua irmã...
- Okay Rick, seja menas, valeu, falou. – Me levantei e Karine me encarou logo abrindo um sorriso.
- Só cuidado que ela é menor de idade. – Sussurrou Rick.
“Ferrou”...........
***
Eu estava em casa preparando meu jantar quando ouvi a campainha tocar, já haviam se passado dois dias desde que eu vi a Karine naquele pub. Abaixei o fogo e sai para atender a porta. Peguei um blusão de frio preto que estava sobre o sofá e o coloquei pelo fato que eu só estava usando um top e uma bermuda curta de malha. Nem me preocupei em fechar o blusão. Abri a porta e me deparei com ninguém mais ninguém menos do que a Karine.
- Atrapalho?. – Perguntou ela.
- Não, eu só estava fazendo o jantar, entra. – Sorri e dei espaço para que ela passasse.
- Obrigada. – A mesma entrou e se virou para mim.
Percebi seu olhar em meu abdômen exposto e ela sorriu de canto, logo voltando a olhar para o meu rosto.
- Gostou do que viu?. – Perguntei enquanto terminava o jantar que consistia em frango frito, arroz e uma saladinha básica de alface.
- Com certeza. – Sussurrou ela e só agora percebi que ela estava bem atrás de mim.
Desliguei o fogo e me virei para ela encarando a mesma. Ela se aproximou mais e tirou meu blusão o jogando no chão e logo suas mãos deslizaram por meus braços, enquanto ela observava minhas tatuagens que eram várias caveiras mexicanas. Ela sorriu deslizando os dedos por meus bíceps e me encarou. Seus olhos estavam em um tom mais escuro e brilhavam de uma forma intensa. Ela foi se aproximando cada vez mais e quando percebi nossos corpos estavam colados um no outro. Não resisti e acabei levando meus lábios de encontro aos seus. Senti suas mãos em minha nuca e as minhas já estavam em sua cintura dando leves apertos na mesma. A levei até a parede mais próxima e fui aprofundando o beijo cada vez mais explorando cada centímetro de sua boca. Suas unhas deslizaram em minha nuca me causando múltiplos arrepios e eu já não estava mais conseguindo aguentar, mas eu não podia...
Finalizei o beijo com vários selinhos e a encarei. Seu semblante transbordava indignação.
- Por que parou?. – Indagou ela.
- Porque.... – Suspirei tentando encontrar uma resposta. – Karine...quantos anos você tem?
- Você para um beijo maravilhoso pra me perguntar quantos anos eu tenho? Sério isso?
- Não, não é isso, agora me responda.
- Tenho....dezesseis. – Falou baixo.
- Puta que pariu.... – Passei os dedos entre os cabelos. – Sabe quantos anos eu tenho?. – A encarei.
- Não sei... vinte?. – Arqueou uma sobrancelha me encarando.
- Não Karine, eu tenho trinta. – Falei e ela arregalou os olhos. – Viu... meu Deus o que eu fiz...
- Okay, não precisa se desesperar tanto, nós não fizemos nada demais. – Revirou os olhos.
- Exatamente, mas o problema não é esse.
- E qual é então?
- Eu.... eu.... – Respirei fundo umas três vezes.
- Você.....?
- Eu estou apaixonada por você.
Várias expressões passaram por seu rosto, surpresa, felicidade talvez e logo ela me lançou um sorriso carinhoso.
- Não se preocupe, é completamente recíproco. – Sussurrou ela acariciando meu rosto.
- Sério?. – Sorri largo.
- Uhum. – Assentiu e selou nossos lábios. – Eu não ligo para a diferença de idade Joy.
- Eu também não, mas você sabe... as pessoas vão falar um monte de merda por eu estar namorando com uma garota que ainda não saiu do ensino médio.
- É só não ligar pro que eles dizem. Simples assim. – Deu de ombros e envolveu meu pescoço com seus braços.
- Eu vou tentar... – Sorri. – Por você.
***
Eu estava em uma parte afastada da praia esperando a Karine chegar. Estava tudo pronto para eu pedi-la em namoro. Jantar à luz de velas, música de fundo. Havia até uma pequena cama improvisada que eu fiz no chão com algumas almofadas e um lençol. Várias velas pequenas iluminavam o local. Senti duas mãos tamparem minha vista o que me fez sorrir abertamente.
- Amor... – Sussurrei e ela tirou as mãos logo se pondo em minha frente.
- Oi minha vida. – Sussurrou ela e selou nossos lábios demoradamente.
- Eu preparei um jantar para nós...espero que goste. – Sussurrei contra seus lábios e ela se afastou logo me contornando e foi até a pequena mesa que estava ali observando o que havia nela.
Puxei uma cadeira para ela e a mesma me agradeceu se sentando. Me sentei a sua frente e nos servi. O jantar foi regado por conversas aleatórias, beijos e carinhos. Até que chegou “O” momento. Me levantei trocando a música que tocava e começou a tocar “Promete” do Luan Santana. Ela me encarou e um sorriso largo surgiu em seus lábios. Tirei o pequeno porta alianças do bolso logo me ajoelhando em frente a ela.
- É impressão minha
Ou o sol brilhou mais forte quando olhou pra mim?
O brilho desceu das estrelas
E no meu olhar ficou até o fim
É impressão minha
Ou metade do meu peito mora em você?
Se o mal chegar, entro na frente pra te proteger
Cantarolei a olhando nos olhos e segurei sua mão logo beijando o dorso da mesma.
-Eu te amarei por mil e um motivos
Vou perguntar baixinho ao pé do ouvido
Fui me aproximando devagar e deixei meus lábios bem próximos ao ouvido dela enquanto entrelaçava nossos dedos, senti um leve aperto em minha mão e não pude deixar de sorrir.
- Promete que vai ser só minha?
Que vai me entender num olhar?
Promete que vai visitar os meus sonhos de noite
A luz do luar?
Sussurrei em seu ouvido e depois a olhei nos olhos. Lágrimas rolavam livremente por seu rosto e eu sequei cada uma com um beijo.
- Promete ler meus pensamentos?
Decifrar o meu coração?
Por que só assim vai saber
Que minha vida inteira está em suas mãos.
Segurei suas duas mãos entrelaçando nossos dedos sem tirar meus olhos dos seus.
- Eu prometo. – Finalmente disse ela e eu senti uma felicidade tremenda. Finalmente eu poderia tê-la como minha.
***
Quando dei por mim já estávamos deitadas na pequena cama improvisada. Eu por cima dando leves mordidas em seu pescoço marcando minha doce menina e ela por baixo soltando leves suspiros. Desci minha mão por seus seios já nus e massageei um enquanto chupava o outro. Sua mão uma vez ou outra puxava meus cabelos e forçava meu rosto contra seu seio sempre pedindo por mais. Fiz o mesmo com o outro mamilo e desci minha mão livre até seu short desabotoando o mesmo. Quando me desfiz dele e de sua calcinha, aproveitei para tirar também minha roupa e logo voltei a me deitar sobre ela. Tomei seus lábios em um beijo quente e rápido deslizando minha mão por sua perna que estava em volta de minha cintura. Me afastei um pouco dela e a coloquei de costas para mim logo fiquei de conchinha com ela e levei minha mão até seu sexo começando a estimular seu clitóris, enquanto distribuía beijos por sua nuca.
- Joy... não tortura... – Sussurrou ela.
- O que você quer baby?. - Sussurrei rouca em seu ouvido.
- Que me faça sua logo daddy...
Sorri largo e introduzi um dedo em sua entrada começando a movimenta-lo devagar. Coloquei a outra mão por debaixo de seu corpo e massageei seu seio sem parar de movimentar meu dedo. Ela gemia baixinho e vez ou outra levava sua mão até minha bunda e a apertava. Logo senti suas paredes internas apertarem meu dedo e ela gozou. Tirei meu dedo de dentro dela e levei o mesmo até seus lábios. Ela me olhou por curtos segundos e começou a chupar meu dedo fazendo movimentos de sobe e desce com a cabeça. Aquilo já estava me deixando louca. Ela me empurrou me fazendo deitar ao lado dela e se sentou em meu sexo colando nossas intimidades. Levei minhas mãos até sua cintura e inclinei um pouco meu corpo acompanhando seu ritmo. Tudo que se ouvia era o barulho das ondas, nossas respirações ofegantes, nossos gemidos e principalmente nossos corações acelerados.
***
Ela dormiu poucos minutos depois que fizemos amor. Seu semblante era sereno. Ela parecia um anjo. Eu iria até o fim por aquela garota. Moveria céus e inferno. Tudo o que fosse preciso. Pelo nosso amor.
- Boa noite meu príncipe encantado. - Sussurrou ela.
- Boa noite minha princesa.
***
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