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História Meu príncipe encantado - Parte três


Escrita por: Unhapiness

Notas do Autor


Bom, como foi pedido pela minha mais do que querida leitora ~milady83, tá aqui mais um capítulo dessa fic maravilhosa, espero que gostem, boa leitura.

Capítulo 3 - Parte três


 

Pov Joy

 

  Há momentos em nossas vidas que achamos que nada mais vale a pena, mas depois sempre entra alguém e muda nossos conceitos, nossos pensamentos. E foi o que a Karine fez na minha vida. Desde a adolescência eu só pensava em curtir e nada mais. Fazia a faculdade de administração por obrigação só para agradar meus pais e gastava dinheiro com mulheres, festas e essas coisas assim. Depois que a Karine entrou em minha vida, eu parei de ir em festas, bebia menos. Mas não porque ela mandava, mas sim porque eu resolvi mudar. Continuei com os mesmos amigos, ainda saía, mas sempre levava ela. Meus amigos me zoavam dizendo que eu estava sendo mandada por uma garota do ensino médio, mas eu não ligava, pois não era verdade.

 

Seis anos depois...

 

- Papa, papa olha o desenho que eu fiz! – Ouvi aquela doce voz dizendo e olhei para o lado. E lá estava a minha pequena Charlotte de quatro anos. Nós a adotamos quando a mesma tinha um ano e meio. Ela tinha cabelos longos, ondulados e loiros, olhos azuis e tinha um peso ideal para a sua idade.

- Oi meu amor. – Peguei o desenho que estava em suas mãos e ajeitei meus óculos o examinando. Era o desenho de nossa família. Karine, o pequeno Lorenzo de dois anos, a própria Charlotte, eu e o pequeno Louis que ainda estava na barriga da mãe. Sim! A Karine está grávida, de novo. – Está lindo princesa, já mostrou para a sua mãe? – Perguntei e ela assentiu sorrindo. Me levantei e a peguei no colo depois de lhe entregar o desenho. Desliguei meu computador e sai do escritório com ela.

  Caminhei até a cozinha sentindo o cheiro de lasanha no ar e a barriga de Charlotte e a minha roncaram na mesma hora. Rimos juntas e eu a coloquei no chão. A mesma saiu correndo e mostrou o desenho ao irmão que estava sentado no cadeirão comendo sua papinha. Lorenzo resmungou algumas palavras e Lotte riu. Me aproximei a passos lentos de minha loira que estava tirando a lasanha do forno e peguei um pano que estava sobre a pia logo a ajudando.

- Sabe que não pode ficar se abaixando demais né loirinha. – Sussurrei em seu ouvido e ela sorriu de canto.

- Eu pensei em te chamar, mas não quis atrapalhar. – Sorriu fraco e eu suspirei.

- Você sabe que não me atrapalha amor. – Acariciei sua barriga que já estava enorme em seus sete meses. Senti o bebê chutar e dei um sorriso largo me abaixando. – Eai campeão, como você está? - Falei perto da barriga dela e o bebê chutou novamente. – Está forte e saudável né meu anjo, esse é o meu garoto. – Senti uma lágrima descer por meu rosto e me levantei. Karine me encarou com os olhos marejados e selou nossos lábios rapidamente. Sequei suas lágrimas e olhei para os nossos pequenos que conversavam animadamente entre si. – Eu amo vocês.

- Nós também amamos você. – Karine sussurrou e entrelaçou nossos dedos.

***

  Nós estávamos no parque. Eu jogando bola com o pequeno Lorenzo e a Karine brincando de boneca com a Charlotte. Me sentei e o meu pequeno correu em minha direção, logo se sentando em meu colo. Bebi um pouco de água da minha garrafinha e olhei em volta avistando um pouco depois um rapaz... eu o conhecia de algum lugar... ele estava com um garotinho no colo e ao seu lado estava uma moça baixinha de cabelos curtos e ruivos. Me levantei e comecei a me aproximar a passos lentos. Era o rapaz que quase estuprou a Karine... ele me encarou e suspirou baixo entregando o garotinho para a moça ao seu lado. Olhei para trás rapidamente e Karine nos observava. Voltei meu olhar para frente e o rapaz estava bem ali...cara a cara comigo.

- Eu quero pedir desculpas por aquilo. – Disse ele e olhou para a Karine que logo estava ao meu lado. Senti alguém se agarrar a minha perna e vi o pequeno Enzo ali se segurando em mim.

- Tudo bem. Já passou, eu só tenho que agradece-lo pois se não fosse você eu não teria conhecido essa mulher maravilhosa. – Minha garota disse e me olhou sorrindo.

- Da mesma forma, me desculpe. – Ele falou e deu um meio sorriso.

- Está desculpado. – Minha loirinha disse e olhou para a moça que estava ao lado dele com um pequeno ruivinho no colo. – Que lindo... como se chama? – Karine estendeu a mão para acariciar o rostinho dele e o mesmo segurou sua mão sorrindo com apenas dois dentinhos.

- Gustave. – A garota ruiva disse sorrindo. – Diz oi pra moça Gus.

- Oi moça munita. – Ele disse olhando para a Karine na maior fofura.

- Awn meu Deus... oi príncipe... – A mesma disse e beijou a bochecha dele que sorriu envergonhado.

- Nos desculpe pela falta de educação... – Disse a moça. – Eu me chamo Margot e o meu esposo se chama Cameron.

- Tudo bem. – Kah disse sorrindo. – Eu me chamo Karine, minha esposa Joyciaine e... – Ela olhou para baixo e Lorenzo e Charlotte a encararam. – Esses são os nossos pequenos, Lorenzo e Charlotte.

- Eles são lindos... – Margot se abaixou ficando mais ou menos na altura da Charlotte. – Oi princesa.

- Oi. – Charlotte disse meio tímida, mas logo sorriu.

***

  Dois anos haviam se passado. O pequeno Louis já havia nascido e já fazíamos planos de adotar mais. Adotaríamos adolescentes agora.

  Eu estava sentada no sofá mexendo em meu notebook. Charlotte fazia sua tarefa de casa ao meu lado, Lorenzo brincava de carrinho no chão e Louis estava no andador assistindo Bob Esponja. Karine estava na cozinha fazendo o jantar. Dava pra sentir o cheirinho de estrogonofe dali.

- Amores, venham jantar. – Ela disse entrando na sala.

  Lorenzo e Charlotte largaram o que estavam fazendo e saíram correndo. Ri baixo os observando e depois olhei para a Karine tirando o Louis do andador. Ela estava meio abaixada com a bunda empinada para o meu lado. Suspirei mordendo meu lábio e passei a língua no mesmo.

- O pai... – Me abanei a olhando e Karine me olhou por cima do ombro.

- Marminina... – Disse ela rindo. – Sossegue e venha jantar.

- Mas eu não quero comer... comida, quero comer outra coisa. – Sorri maliciosamente.

- Mais tarde baby, quando os pequenos estiverem dormindo. – Sorriu de lado e eu assenti.

  Me levantei e selei nossos lábios. Levei a mão até seu seio e o apertei levemente. Ela gemeu baixinho e me beijou, mas eu logo desconectei nossos lábios.

- Sossegue e venha jantar. – Sorri debochadamente e fui para a sala de jantar.

  Me sentei e coloquei comida pra mim, começando a comer. Olhei para a Karine e ela dava papinha para o Louis de cara fechada. Ela ficava linda emburrada. Depois de terminarmos o jantar, ajudei ela a lavar a louça e a mesma ainda estava de cara fechada. Assistimos um filme com essas crianças e pouco tempo depois os três pequenos já estavam dormindo. Lorenzo com a cabeça apoiada em minha coxa, Charlotte com a cabeça em meu peito e Louis deitado ao lado da Lotte. Karine só nos observava com um sorriso em seu rosto. Ela se levantou e pegou o Louis subindo com o mesmo para o quarto. Depois a mesma voltou e levou o Lorenzo. Me levantei com a Charlotte no colo e a levei para o quarto dela. A coloquei na cama com cuidado, beijei sua testa e a cobri, liguei o abajur e sai do quarto desligando a luz. Caminhei até o quarto dos meninos e entrei. Minha loira estava ligando o abajur e ajeitando eles. Depositei um beijo na testa do Louis e depois na do Lorenzo. Apaguei a luz e saímos do quarto indo para o nosso de mãos dadas. Entramos e ela se virou para mim sorrindo.

- Que bom que não está mais emburradinha. – Sussurrei contra seus lábios quando ela me beijou e a mesma riu.

- Não pense que eu me esqueci. – Me jogou na cama e eu a encarei surpresa.

  Ela sorriu lascivamente e saiu de meu campo de visão. Suspirei fechando os olhos e fiquei por um tempo assim. Até que senti ela se sentar sobre meu quadril e segurar meus pulsos. Abri os olhos e a vi se inclinando para a frente. Fiquei reparando tanto em seus seios na frente do meu rosto que nem senti quando ela amarrou minhas mãos. Ela se levantou novamente e eu tentei me soltar, mas foi em vão. Ouvi sua risada ecoar pelo quarto e olhei para o lado. Ela usava apenas uma lingerie vermelha com rendas pretas. Meu Senhor, é hoje que eu infarto... Ela se aproximou novamente e colocou uma venda em meus olhos. Agora ferrou mesmo...

- Amor... – Resmunguei.

- Oi baby... – Senti algo frio tocar minha barriga e logo ela puxou minha blusa.

- Espero que você não tenha cortado minha blusa do Mickey. – Murmurei e ela riu novamente.

- Já era. – Falou e tirou meu short.

  Senti ela massagear minha intimidade por alguns segundos e depois subiu sua mão até meu top o tirando com cuidado. A cama se mexeu e eu senti falta de seu calor na cama. Minutos depois senti o lugar se mexer de novo e logo algo gelado escorreu pelo vão de meus seios para meu abdômen. Suspirei baixo e senti um cheiro de vinho no ar.

- Domaines Ott. – Sussurrei e senti sua língua deslizar por meu mamilo rígido.

- Ótimo olfato. – Sussurrou ela e arranhou próximo a minha virilha descendo para minha coxa, senti ela despejar um pouco de vinho ali e depois sua língua deslizou pelo local. Ela tirou minha boxer e despejou mais vinho em meu abdômen que logo escorreu para minha intimidade e ela passou a língua ali... não pude conter um gemido baixo. – Tão gostosa... – A ouvi sussurrar e logo senti dois de seus dedos me adentrarem rapidamente. Mordi meu lábio com um pouco de força e comecei a gemer soltando algumas palavras desconexas as vezes. Sua língua quente percorria meu clitóris enquanto seus dedos se movimentavam rapidamente.

- M-mais forte d-daddy... – Falei entre ofegos e rebolei levemente em seus dedos.

- Isso geme pra daddy vai... – Disse ela e foi diminuindo a velocidade de seus dedos.

- Daddy... – Gemi baixo. – Não tortura...

- Shhhh... não reclame senão eu paro. – Falou e tirou seus dedos de dentro de mim.

- Não... – Murmurei e a senti desamarrar minhas mãos e depois tirar minha venda.

- Fica de quatro. – Ordenou me encarando e virou a garrafa de vinho na boca.

  Fiz o que ela pediu e a olhei por cima do ombro. Ela sorriu e deu um tapa forte em minha bunda o que me arrancou um gritinho de surpresa. Ela se afastou e entrou em nosso closet saindo minutos depois sem sua lingerie e usando uma cinta peniana. Passei a língua nos lábios a olhando e ela sorriu de canto se aproximando. Despejou um pouco de vinho em seus seios e eu me aproximei da beirada da cama ficando de joelhos com o rosto bem próximo aos seus seios.

- Você quer? – Apontou para os seus seios e eu assenti freneticamente. – Pode chupar baby... são todos seus.

  Sorri com a língua entre os dentes e me inclinei para frente abocanhando seu seio direito começando a chupa-lo com força.

- Hummm baby... – Ouvi seu gemido rouco e sorri passando a língua em volta do bico.

  Continuei o chupando até que o mesmo ficou vermelho e fiz a mesma coisa com o outro. Depois disso ela me fez ficar de quatro em frente a ela e levou seu “membro” até minha boca. Comecei a chupa-lo devagar olhando para ela e a mesma sorriu acariciando meus cabelos. Logo tirou o mesmo da minha boca e deu a volta na cama ficando atrás de mim. Senti ela me penetrar aos poucos e começar a estocar lentamente segurando minha cintura com as duas mãos. Fechei os olhos sentindo e agarrei os lençóis com força quando ela começou a estocar com mais força. Soltei um gemido alto e arfei assim que senti seu tapa em minha bunda. Comecei a rebolar sentindo ela entrar com mais facilidade e mordi meu lábio com força sentindo um gosto de sangue na boca.

- Minha gostosa... – Disse ela estocando com toda sua força e acabou atingindo meu ponto G em cheio.

- A-awwn d-daddy...- Gemi alto gozando e logo meu tronco caiu sobre a cama. Pois é, eu estava exausta.

  Ela depositou um beijo em minhas costas e saiu de dentro de mim. Fechei os olhos sentindo minhas pálpebras começarem a pesar e acabei dormindo. A última coisa que senti foi a minha loira depositando um selinho em meus lábios.

***

Dois meses depois

 

Karine Pov

 

  Estávamos na casa de minha mãe em um almoço em família como sempre. Joy estava brincando com as crianças na piscina, enquanto eu ajudava minha mãe com o almoço.

- Filha cuidado pra lasanha não queimar... você presta mais atenção na Joyciaine lá fora do que no que está fazendo aqui. – Disse minha mão.

- Só estou vendo se as crianças estão bem. – Falei sem tirar os olhos da janela que ficava de frente para a piscina.

- Uhum, sei, não minta pra mim, sabemos que sua esposa está cuidando muito bem das crianças, você não tira os olhos é dela.

- É... não tenho culpa se ela é uma deusa. – Suspirei sorrindo.

- Confesso que mesmo não gostando no início pois não gostei nadinha de te ver com uma mulher, eu sempre soube que você era uma mulher de sorte filha. – Minha velha (P.S ela odeia quando eu a chamo assim) me abraçou de lado e depositou um beijo em minha bochecha. 

- Com certeza mãe... com certeza. – Não pude deixar de sorrir largo com isso.

***

  Já estávamos todos sentados à mesa almoçando, Joy ajudava Louis a se alimentar e eu só observava a interação dos dois enquanto comia. Minha esposa me lançava alguns olhares e sorrisos os quais eu retribuía de bom grado. Passamos a tarde toda ali com minha família, era bom estar com eles. Quando chegamos em casa, Joy foi dar banho nas crianças e eu fui tomar o meu. Iriamos sair, dar uma andada na praia, meus pequenos amavam fazer isso sob a luz do luar. Quando terminei de me arrumar, fui direto pro quarto dos meninos. Louis estava brincando sobre a cama do Lorenzo e o mesmo estava terminando de se vestir enquanto a Joy penteava os cabelos da pequena Charlotte. Me sentei ao lado dela e coloquei a mão sobre a sua.

- Deixa que eu assumo daqui, vai se arrumar amor. – Sussurrei em seu ouvido e ela se levantou. Depositou um beijo no topo de minha cabeça e saiu do quarto.

  Terminei de ajeitar as crianças e logo estávamos todos no carro rumo a praia. Quando chegamos, Lorenzo e Charlotte já saíram correndo, mas não antes de tirarem seus calçados. Joy os observava sorrindo com o Louis no colo. Me aproximei dos dois e passei o braço em volta da cintura da Joy depositando um beijo em seu ombro em seguida. Ela sorriu largo me olhando e depois se afastou colocando o Louis no chão. Ele correu até os irmãos e a Joyciaine se juntou a eles. Me encostei no carro e fiquei os observando.

  Meus quatro maiores amores. Nessa praia aconteceu tanta coisa... foi aqui que eu conheci o amor da minha vida, aqui ela me pediu em namoro, casamento e também foi aqui que nos casamos. Eu me sinto tão sortuda por tê-la em minha vida. Nós enfrentamos muitas coisas, aguentamos uma barra muito grande por causa da diferença de idade, mas o amor sempre supera todos os obstáculos. E eu a amo de todo o meu coração.

- Mon prince. – Chamei e ela me olhou com aquele sorriso torto que eu tanto amava. Ela correu em minha direção e me tomou em seus braços, logo selando nossos lábios. Depois disso me pegou no colo e me levou para perto das crianças. Desci de seu colo e me abaixei ao lado das crianças. Elas estavam tentando fazer um castelo de areia. Joy já se juntou a elas e começou a ajudar, eu fiz o mesmo e minutos depois já estava pronto.

- O castelo das princesas Karine e Joyciaine. – Joy disse me olhando.

- Sim... mon prince charmant. – Usei meu melhor sotaque francês e todos riram, até mesmo o pequeno Louis.

- Eu amo vocês, meus bebês. – Minha esposa disse nos olhando com um sorriso carinhoso nos lábios e um olhar fraternal.

- Nós também amamos vocês papa. – Dissemos em uníssono e pulamos em cima dela. – Abraço em grupo! – Nos abraçamos e depois ela beijou a testa de cada um.

- Mon prince charmant... – Sussurrei a olhando nos olhos.

- Minha princesa encantada. – Sorriu com os olhos marejados e me beijou.

- Ecaaa! – Ouvimos as crianças gritarem e olhamos elas rindo.

- A papa também ama vocês. – Joy falou e logo estávamos todos em cima dela a enchendo de beijos. Eu não podia pedir uma vida melhor, já sou completa.

Always and forever.

The end


Notas Finais


Bom, acabo aqui mais uma fic, espero ter agradado com esse final e com a fanfic em si. Beijos da Tia Jo e até a próxima u.u <3, amo vocês.


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