1. Spirit Fanfics >
  2. Lost in Love (INACABADA) >
  3. 10 - Se Conhecendo Melhor

História Lost in Love (INACABADA) - 10 - Se Conhecendo Melhor


Escrita por: Yumiis

Notas do Autor


Boun dea, Bundinha.

Oioi, vou continuar com essa de atualizar a fic a cada 1 semana, pois ficou muito mais fácil para mim, pois não tem aquela pressão de precisar postar logo. Espero que gostem >.<

Boa leitura!

Capítulo 10 - 10 - Se Conhecendo Melhor


  Lucy – Eu realmente tenho que fazer isso?

  Natsu – Não, mas se você não se importar de eu passar o resto da sua vida te infernizando... – Me arrepiei inteira. Credo. – Eu vou indo, mas tarde te vejo em casa. – Ele virou e foi embora, me deixando lá parada. Suspirei e bati na porta. Não deu dois segundos e ele veio e abriu a porta.

  Rogue – Lucy? O que faz aqui? Principalmente numa manhã de sábado.

  Lucy – É, eu vim conversar com você. – Falei entrando. – Sabe ahn, eu tenho pensado bastante sobre nós dois e eu acho que...

  ?? – Lucy? Olha só, que surpresa te ver aqui.

  Lucy – Era só o que me faltava... Oi Minerva, achei que tivesse morando com a sua mãe. – Ela soltou aquela risada horrível de falsa.

  Minerva – Sim, eu estou. Mas eu vim visitar o meu irmãozinho que eu tanto adoro. – Ela apertou as bochechas do Rogue.

  Rogue – Ta, você já está me envergonhando o bastante. Vem Lucy, vamos conversar lá em cima. – Só concordei e subimos para o quarto dele. – Então, o que você estava dizendo?

  Lucy – É.... – Ok Lucy, você se preparou, você sabe o que falar, vamos lá. – Eu estava pensando e.... – Ele veio na minha direção e começou a beijar meu pescoço. – Ou ou, o que está fazendo?

  Rogue – O que? Você não gosta disso?

  Lucy – Eu gosto, mas eu estava... – Droga, isso está tão bom.

  Rogue – Faz tanto tempo que não te vejo, e você falou que ia me recompensar pelo que aconteceu no aniversário da sua amiga.

  Lucy – Eu sei, mas... – Ele parou e me encarou. – Ah dane-se. – Falei e me joguei em cima dele. Eu posso falar depois...

 

(...)

 

  Natsu – Ah, finalmente! – Ele falou quando entrei em casa. – E então?

  Lucy – É, pois é... Eu não consegui.

  Natsu – Como assim não conseguiu?

  Lucy – Meio que.... Nós não falamos muito. – Natsu ficou me encarando por um tempo, até que finalmente entendeu.

  Natsu – Que nojo.

  Lucy – O que? Eu não podia me conter, nós não ficávamos assim faz muito tempo. E com o Sting as coisas são mais melosas e amorosas, mas com o Rogue...

  Natsu – Eu não preciso saber disso.

  Lucy – Mas pensa, agora eu não preciso mais do seu conserto, porque agora eu só tenho 1 namorado.

  Natsu – E você vai poder fazer coisas normais de namorados? Como apresentar para os amigos? – Fiz careta.

  Lucy – É só eu desmentir tudo o que o Sting falar... – Falei e ele me encarou. – Ok, esquece. Vou levar mais a sério.

  Natsu – Agradeço.

  Lucy – Mas... O que você acha de dermos um tempo hoje? – Ele ficou com cara de confuso. – Pirralha! – Gritei e a criaturinha veio.

  Wendy – Esse não é meu nome, Gordinha.

  Lucy – Que seja. Eu e o seu irmãozinho aqui vamos sair, então você vai para a casa de uma amiga.

  Natsu – Ela o que?

  Wendy – Jura?! O Onii-chan nunca deixa eu ir na casa das minhas amigas.

  Lucy – Pois você está com sorte, vai arrumar sua mala. – Ela foi toda empolgada para o quarto. Natsu se virou para mim indignado.

  Natsu – Desde quando você decide alguma coisa aqui nessa casa?

  Lucy – Desde que você me deu as chaves do apartamento. Agora vai tirar esse pedaço de pano que você chama de pijama e vestir algo apropriado. – Ele suspirou e foi se vestir. Mesmo que seja meio incomodo para mim, eu já me acostumei a conviver com o Natsu sem camisa o dia inteiro. Bom, agora vamos a minha roupa...

 

(...)

 

  Natsu – Sério? Sua opinião de se divertir é passar a noite num bar bêbado?

  Lucy – O que? Achou que iriamos para uma biblioteca ler romances? – Falei enjoada e o puxei para dentro. Eu havia ligado para o povo e assim que entrei os vi parado no balcão.

  Erza – Achei que você só iria reunir as garotas. – Ela falou apontando para os garotos parados junto com elas.

  Lucy – Eu ia, mas o que é uma noite divertida sem garotos? – Falei sussurrando. – E também, é a sua chance de se desculpar com o Jellal.

  Erza – Não sei não, ele não falou comigo desde que chegou... – Resmunguei e a joguei em cima dele, fazendo ela soltar um palavrão.

  Lucy – De nada. – Falei e me virei para o Natsu. – Ah, e eu tenho um presente para você. – Fui até o canto e puxei-a para cá. – Natsu, essa é a Lisanna. Lisanna, esse é o Natsu. Ela é irmã da namorada do meu irmão, e ela está à procura de alguém para se divertir, não é?

  Lisanna – Claro, muito prazer. – Ela falou com a cara de santa mais falsa do mundo. Essa aí tem mais fogo no rabo do que eu.

  Lucy – Bom, divirtam-se crianças. – A empurrei para cima dele e fui para a pista. Só preciso achar o meu alvo agora.

 

(...)

 

Agora eu estava beijando o..... Qual era o nome dele mesmo?

 

  Natsu – Com licença, ela está comigo. – Ele falou para o cara que estava comigo e me puxou para o canto.

  Lucy – Ei! Você não viu que eu estava meio ocupada?

  Natsu – Eu vou embora, me dê as chaves da sua moto.

  Lucy – Ou ou, espera aí. E a Lisanna? E o que faz pensar que eu vou te dar minhas chaves?

  Natsu – Ela é legal, mas a voz dela é insuportável. E eu não tenho carona para casa, você tem. Pede para o Gajeel te levar.

  Lucy – Nem pensar, para ver ele e a Levy se pegando o caminho inteiro? Você fica quietinho aí e espera. – Ele ficou resmungando e saiu.

 

(...)

 

  Natsu – Podemos ir agora? – Natsu ficava me cutucando a cada 5 segundos.

  Lucy – Ah que saco! Por que não vai arranjar uma garota para agarrar e me deixa em paz?

  Natsu – Desculpa, mas eu não sou você. – Resmunguei.

  Lucy – Então que tal eu ficar aqui com você? – Falei sentando numa mesinha que ficava no canto. – Pronto, vamos conversar.

  Natsu – Eu não quero conversar.

  Lucy – E eu não quero ir para casa e ficar assistindo TV a noite inteira. Vai, um assunto. Como vai o seu planejamento do meu conserto? – Fiquei quieta esperando a resposta.

  Natsu – Impossível para falar a verdade.

  Lucy – Por que? Eu sou tão insuportável assim? – Falei meio ofendida.

  Natsu – Não é isso, mas é difícil saber o que fazer, já que eu não conheço você. – Fiquei pensando e cheguei a uma conclusão.

  Lucy – Então vamos arrumar isso. – Falei pegando uma das garrafas e puxando seu braço.

  Natsu – Ei, aonde vamos? – Fui até a Juvia, que estava por incrível que pareça só conversando com o Gray e não o agarrando, e a cutuquei.

  Lucy – Juvia eu e o Natsu já vamos, avisa a Erza para mim?

  Juvia – Ok, a Juvia avisa. – Dei um beijinho na bochecha dela e sai do local.

  Natsu – Aonde nós vamos?

  Lucy – Você não queria me conhecer melhor? Tem um lugar que pode ajudar. – Falei subindo na minha moto e ele foi atrás de mim.

 

(...)

 

  Natsu – Uma... Garagem?

  Lucy – Uma garagem de ônibus. Eu costumo vir aqui quando estou entediada. – Falei e fui até a cancela, pulando-a.

  Natsu – O que está fazendo?!

  Lucy – O que? Vem, não tem problema. – Falei entrando. Ele parecia não aceitar muito, mas me seguiu.

  Natsu – Isso não seria invasão?

  Lucy – Desde que ninguém nos veja. – Subimos as escadas, e chegamos ao local aonde os ônibus ficavam. Tinham vários, um atrás do outro. – Vamos nesse. – Entrei em um dos ônibus de viagem que havia ali e me sentei no fundo, deixando minhas pernas esticadas. – Ok, agora vamos conversar. O que quer saber sobre mim?

  Natsu – Que tal por que o lugar de você vir quando esta entediada é uma garagem de ônibus?

  Lucy – Ah, quando eu tinha uns 15 anos vim aqui pela primeira vez com uns amigos para ficarmos de boa e conversando, e acabei me apegando ao local. Ele é silencioso e tem vários lugares para se esconder, não tem como eu ser encontrada aqui.

  Natsu – E por que não quer ser encontrada? – Suspirei e dei um gole na garrafa.

  Lucy – Ser rica não é tudo às mil maravilhas, tem suas partes ruins. Quando eu era pequena meu pai não me dava nenhuma atenção, tipo me ignorava totalmente. Minha mãe era iludida e falava que ele era muito ocupado e não tinha tempo para mim, mas eu sabia que ele tinha uma certa raiva por eu não ter nascido homem, mesmo ele já tendo um primogênito. Então as empregadas meio que me tratavam como uma boneca. Eu não podia comer muito, não podia falar alto, tinha que fazer aula de etiqueta, era tudo um saco. Eu sempre queria um lugar para me esconder e poder ser eu mesma. – Falei e dei mais um gole.

  Natsu – Então essa sua personalidade.... É tudo para chamar a atenção do seu pai? – Me assustei com a pergunta, mas fiquei meio fechada.

  Lucy – Acho que sim. – Falei dando um pequeno sorriso. – Quando eu faço essas besteiras ele é obrigado a me dar alguma atenção, mesmo que seja para brigar comigo. Tudo bem que eu não gostei nada do que ele fez de eu ter que ficar trancada em casa, mas eu fiquei tão feliz de ouvir ele falando que se importava comigo... – Fico meio aérea, mas volto ao normal. – Ok, próxima pergunta.

  Natsu – Você gosta do Sting ou do Rogue?

  Lucy – Aí você me lasca. – Falei rindo e ele acabou sorrindo também. – Eu certamente tenho um carinho muito grande pelos dois, mas não sei se gosto deles. Quando comecei a namorar o Rogue eu nem conhecia o Sting, e eu só o namorava pois eu não queria ficar sozinha. Só a sensação de solidão já me dava o maior medo, então com o Rogue do meu lado eu poderia dizer que eu tinha alguém. Mas com o passar do tempo consegui uma vantagem em tudo isso, e acabei conhecendo o Sting, que melhorou minha reputação no colégio, já que ele me livrava de todas as coisas que eu fazia de errado.

  Natsu – E como se sente sobre tudo isso?

  Lucy – Virou meu psicólogo agora? – Zoei. – Eu não sei, eu gosto muito deles, e me senti muito mal quando terminei com o Sting, mas agora não me sinto tão mal assim. Acho que eu não gostava dele mesmo.

  Natsu – E o Rogue? Planeja acabar com tudo isso quando?

  Lucy – Com ele é mais complicado. Sting aceitava essa coisa de relacionamento escondido, mas o Rogue sempre foi contra. Ele acabou me apresentando para a família inteira sem nem me perguntar, então tenho um pouco mais de receio de como ele vai reagir quando eu terminar com ele.

  Natsu – Mas você sabe que é o certo a fazer.

  Lucy – É claro que eu sei. Por incrível que pareça, parece que você está abrindo a minha mente. Uma semana atrás eu nunca que pensaria nos sentimentos dos dois se eu terminasse com eles, mas agora sinto um aperto no peito por eu ter feito isso com eles.

  Natsu – Viu? Agora você admite que era uma mimadinha?

  Lucy – Eu não me rebaixei tanto assim, ok? – Cruzei os braços. – Posso me sentir mal pelos outros, mas ainda gosto do meu jeito. Por exemplo, ainda não quero ir para casa, principalmente por meu irmão estar lá e ele vai me dar uma lição de moral enorme por eu ter fugido.

  Natsu – Ainda terei que te aguentar roncando a noite inteira...

  Lucy – Ei! Eu não ronco! – Natsu começou a rir. – Bom, do mesmo jeito, acho melhor já te agradecer. – Ele pareceu meio surpreso. – Tudo bem que ainda tenho 3 semanas para ter que te suportar, mas eu estou feliz por estar dando duro para tentar me ajudar. Mesmo eu não precisando de ajuda...

  Natsu – Até parece. Não se esqueça que você ainda em 1 namorado e estava pegando um cara qualquer no bar.

  Lucy – Isso foi... – Fiquei sem resposta – Droga, eu te odeio.

  Natsu – Mas vai ter que me suportar.

  Lucy – Será que eu sobreviverei até lá? – Falei zoando e nós dois rimos.

Continua...


Notas Finais


Qualquer erro ou incoerência, me avisem.

Beijinhos <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...