Era um final de semana extremamente tranquilo e um clima agradável. E seria um lindo dia para ler, sim ler, gastaria o meu lindo dia lendo. Algo completamente gratificante e produtivo para mim, ainda bem que o Allan não ouve os meus pensamentos, aquele idiota logo reclamaria.
E por falar naquele idiota lá estava ele me ligando antes até mesmo do horário do almoço. Até nos fins de semana ele tem necessidade de falar comigo.
- Não é possível que eu vou ter que ouvir a sua voz todos os dias da minha vida Allan - Disse suspirando segurando o celular - Enfim, o que você quer?
- Quero te pertubar infinitamente - Ele disse e pude ouvir sua risada calma pelo celular e também um "Fala logo" de Taylor no fundo me fazendo rir - A Taylor como você pôde perceber está louca para que você passe o seu dia aqui em casa e também durma aqui.
- Sério? Passar mais tempo com você do que já passo? Tem certeza que isso foi somente idéia dela?
- Claro que f... - Ouvi ele ser interrompido pela Taylor que pegou o celular de sua mão e o ouvi bufar - Olá querida, meu filho é muito mentiroso sabe? Eu só dei idéia para que você viesse almoçar aqui porém ele aumenta tudo o que falo, mas não é uma idéia ruim se você aceitar eu agradeço.
- Tudo bem, eu farei questão de passar o meu dia com vocês Taylor - Disse e olhei para os meus lindos livros, já devo dizer adeus para vocês meus queridos.
- Calma Allan toma - Ela disse suspirando e entregando o celular para ele - Isso é mentira...Tá bom eu confesso que fui eu que inventei de você dormir aqui e ficar aqui, mas pelo menos você aceitou.
- Posso levar meus livros? - Disse com um pingo de esperança.
- Nem pensar - Disse me fazendo rir - Até daqui a pouco.
- Até Allan - Disse e peguei minha mochila não resisti e coloquei um livro e um pijama colorido de urso, já ví que vou ter minhas bochechas puxadas a noite toda.
Desci as escadas e peguei a Júlia que brincava no sofá beijando-a na testa e a colocando na cadeira para ela almoçar.
-Aonde vai querida? Já fiz o almoço - Disse a minha mãe colocando o prato de Júlia na mesa.
- O Allan me convidou para dormir e passar o dia na casa dele - Disse pegando as chaves e beijei sua bochecha - Até amanhã mãe.
- Até e juízo viu? - Ela disse e eu sai indo para a casa do Allan e bati na porta.
- Demorou Alícia - O Allan disse abrindo a porta e me abraçando - Você tem que parar de se atrasar.
- E você tem que parar de contar segundos para me ver Allan - Disse o fazendo rir - Não faz nem dois minutos que nos falamos por celular.
- E agora eu não posso sentir sua falta? - Ele disse me deixando passar e fechando a porta.
- Pode desde que eu não tenha que te ver todos os dias.
- Impossível pequena - Ele disse me fazendo suspirar.
- Pequena é a sua avó Allan - Disse o fazendo rir e observei que haviam mais pessoas na mesa do que deveria.
- Quem são? - Perguntei olhando para uma senhora e um senhor, e a Lola veio até mim correndo e a peguei no colo e consequentemente a senhora olhou para mim sorrindo.
- É a minha pequena avó Alícia - Ele disse me fazendo o encarar enquanto ele ria e então me puxou fazendo eu me sentar ao lado dele na mesa - Lúcia essa é a Alícia que minha mãe fez questão para que viesse.
- É uma linda garota não é filho? Parece ser mais responsável que você também - Ela disse e eu a comprimentei.
- Sim, ela é responsabilidade em pessoa - Ele disse e percebi que o senhor me olhava me deixando desconfortável e apreensiva.
- Parece ser diferente das suas outras namoradas - Ele disse me fazendo paralisar, namoradas? Olhei para o Allan que ria de mim muito, ô ser miserável, o que ele havia inventado dessa vez? - Quanto tempo estão juntos?
- Acontece que nós não... - Disse porém o Allan me interrompeu. Peste! O que este bastardo quer?
- Estamos juntos faz 4 anos - Allan você é tão mentiroso que dá vontade te matar garoto - Não é amor?
- Sério mesmo? Já faz tanto tempo não é? Porque eu nem lembrava quando que começamos - Disse e ele me olhou em pedido de "Não estrague isso por favor" Allan definitivamente o que está acontecendo ?
E assim foi o almoço com perguntas feitas pelos avós do Allan e respondidas pelo mesmo. A Taylor e o Thomas haviam saido e já imagino quando voltarem e saberem disso. E até agora eu não havia entendido o porque daquela cena.
- Bom, nós já terminamos não é pequena? Vamos? - O Allan disse puxando-me da mesa em direção ao seu quarto o qual quando chegamos ele trancou a porta - Eu posso explicar.
- Tem que ser uma explicação ótima - Disse me sentando na cama dele - Pode começar.
- Meus avós chegaram de viagem e estavam loucos para conhecer a minha namorada, e como você deve saber eu não chego nem perto de querer ter uma - O interrompi.
- Mas deveria pra ver se alguma garota te dá algum jeito - Disse colocando o pé na cara dele o fazendo me encarar.
- Eu ia te contar mas você faz questão de ser chata né pequena? Pois agora você vai sofrer as consequências Alícia - Ele disse sobindo em cima de mim e começou a me fazer cócegas porém ao ouvir o barulho da maçaneta parou porém nem saiu do lugar, aliás eu era o lugar.
- Allan que história é essa? Você está namorando com a Alícia? Desde quando? - A Taylor entrou no quarto - Estou atrapalhando?
- Claro que não! - Disse empurrando o Allan de cima de mim - Chegou exatamente na hora que ele ia me contar essa história e obrigado por chegar, ou eu morria de cócegas ou eu morria com o peso do seu filho.
- Eu nem sou tão pesado assim chata - Ele disse me mostrando língua me fazendo rir e a Taylor também - Enfim, a minha avó me encheu tanto com isso que a única saída que achei foi dizer que a Alícia era minha namorada.
- Por que eu? Podia ter falado qualquer uma das garotas que você vive ficando - Disse o olhando e a Taylor também parecia curiosa.
- Você foi a primeira garota que pensei e também a única - Ele disse e eu apertei as bochechas dele.
- Onw Allan! Eu sabia que você me amava - Disse o abraçando e claro que estava brincando - Viu dona Taylor? Daqui a pouco eu troco o dona por sogra.
- Quem dera querida - Ela disse rindo saindo do quarto.
- Quando tempo eu vou ter que fazer esse sacrifício de ser sua namorada? - Falei me virando para ele.
- Sacrifício? Isso é um previlégio seu, quem não quer ser minha namorada?
- Eu só quero que você tome juízo besta - Disse dando um tapa de leve em sua cabeça - Pare de ser convencido que vai ser horrivel te aguentar chiclete, você não sai de mim.
- Eu não vou sair de você, eu sou o seu chiclete favorito e que sempre que houver uma oportunidade para grudar em você eu vou fazer questão de não te largar.
- Coitada da sua namorada, vai sofrer com esse chiclete - Disse apontando para ele que mordeu meu dedo.
- Por enquanto você é minha namorada bobinha, então você vai sofrer pois sou um chiclete carente - Ele disse enquanto eu queria matá-lo.
- Meu dedo idiota - Choraminguei.
- Onw doeu foi? - Ele puxou meu dedo o qual ele havia mordido e beijou - Me perdoa?
- Agora você sofrerá sua punição! - Disse jogando uma almofada nele dando início à uma guerra de travesseiros interminável.
Taylor on
- Então aquela garota não namora com o Allan? - Minha mãe disse sentando na mesa - Havia gostado dela, conto para eles que eu sei a verdade?
- Não Lúcia, é até bom que eles finjam afinal quem sabe eles se aproximam e se tornam namorados de verdade? O Allan a ama só não sabe ainda, e eu sei disso por ser mãe dele e o conheço mais que ele próprio, ele até pensou nela primeiro para isso - Disse para ela e era verdade, e nem mudaria tanto afinal eles já eram tão próximos.
- E o seu pai? Conto para ele? Ele ficou imensamente feliz também pela Alícia, ela à acha responsável e uma garota execelente para o Allan.
- Não conte, logo essa será a verdade - Disse e ouvi os gritos de socorro da Alícia e risadas da mesma e do Allan - E eles se divertem juntos também.
Alícia on
E depois de uma guerra de travesseiros e de risadas que davam pra ser ouvidas de longe,fomos ver séries afinal o Allan não me deixaria ler nenhum livro, nem mesmo aquele que eu trouxe com aquele pingo de esperança.
E então vimos séries e mais séries até aprendermos todas as falas de cada uma delas e depois de ter comido salgadinhos e diversas besteiras, fomos jantar. Um jantar ótimo por sinal, a comida estava deliciosa e também estava bem ensaiada a cena de uma série que reproduzimos na mesa e todos aplaudiram. Ver séries com ele faz nós fazermos essas cenas pelo menos.
Depois quando foi à noite enquanto o Allan tomava banho eu vesti o meu pijama e deitei já me cobrindo torcendo que o Allan não repetisse o quanto eu era fofa com meus pijamas.
- Você deitou na minha cama pequena - Ele disse já com o pijama e os cabelos meio molhados jogados no rosto deitando na cama - E mesmo se cobrindo e tentando se esconder eu amei o seu pijama e ficou muito bem em você! É muito fofa essa ursinha colorida.
- Cala a boca Allan vai dormir - Disse me virando contra ele.
- E também é grossa a ursinha não é? Bom, boa noite pequena - Ele disse se virando contra mim também.
- Boa noite.
- Para de ser seca Alícia. Não é porque você odeia meus comentários que tem que me dar esse boa noite sem graça.
- Não Allan - Disse me mantendo virada contra ele.
- Você sabe que me ama e que vai se arrepender se não me der esse boa noite - Ele disse e estava certo, eu sou uma pessoa extremamente boa e que sente culpa depois pelos atos que deveria ter feito.
- Só porque eu sou boa - Disse me virando - Boa noite Allan, dorme bem chiclete.
- Dorme bem também ursinha.
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