(Narrado por Augustos)
Depois de tudo aquilo que tinha acontecido nós fomos dormi, não sei por que mas parecia que algo tinha mudado, deitamos um de costa pro outro, mas de madrugada sentir alguém me abraçando, mas não disse nada , foi tão bom saber que ele estava ali, que não conseguia sair daquele abraço, quando acorde no dia seguinte ele já estava de pé, pegando uma arma e se arrumando pra sair, aquilo apertou meu coração, não queria que ele se machucasse
Augustos – Vai fazer o que?
Viny – Você esqueceu que tenho um divida com o Zeca mano?
Augustos – E você vai fazer o que?
Viny – Não sei pet, o que ele mandar.
Augustos – Eu vou com você.
Viny – Não!
Augustos – Claro que vou, e nem adianta você reclamar.
Viny – Pet por favor mano, para com isso, não quero que você se machuque por minha causa.
Augustos – E nem eu quero isso pra você, está decidido e nem adianta dizer não.
Ele fico ali me olhando como se estivesse esperando eu desistir do que eu havia falado, porém, isso não iria acontecer de jeito nem, Eu não queria estar tão preocupado com ele, nem conheço esse garoto direito, mas eu não consigo estar calma. Coloquei uma roupa e fomos, ele não quis falar nada durante o caminho, ficou apenas calado e olhando para frente, nós chegamos perto de uma casa onde era cercada por bandidos e fomos entrando, quando saímos do carro, fomo diretamente para a sala da casa.
Zeca – Estava esperando por você, mas não esperava que viesse acompanhado.
Viny – Me fala logo o que você quer?
Zeca – Pelo jeito tá apressado não é?
Augustos – Vai ficar debochando, ou falar o que quer?!
Zeca – Olho tom mocinho, bom... Você vai matar o Leandro, meu rival , ele vai ta na praia vai ser muito fácil.
Viny – E por que logo eu ?
Zeca – Por que você? Por que eu quero e mais uma coisa.
Viny – O que ?
Zeca – O Moço ai vai ficar comigo, caso tu não consiga, mato logo ele.
Viny – Não...
Augustos – Pode ir, não se preocupa.
Zeca – Escuta ele.
Eu vir o vira-lata saindo, fiquei com o coração apertado, mas não podia fazer nada, fiquei a maioria do tempo na sala, e aquele cara ficava me encarando o tempo todo, tinha vontade de matar ele, espero de verdade que de tudo certo, não quero que ele morra. Ficou de noite e ele não tinha chegado, e o idiota tinha me chamado para jantar, quando cheguei ele estava sozinho sentado na mesa.
Zeca – Aproveitando bem a casaa.
Augustos – Não, to mais preocupado com outras coisas.
Zeca – Se o seu bandidinho vai voltar?
Augustos – Não, ele não é meu.
Zeca – Acho bom comer bastante, até porque talvez seja a sua ultima refeição.
Augustos – Eu não ligo pra isso.
Zeca – Sabe que você não de se jogar fora.
Augustos – O que? Ficou maluco?
Zeca – Ora, só estou falando a verdade com você(Falou sorrindo)
Augustos – Muito obrigado, posso ir para algum quarto?
Zeca – Tem certeza que não vai comer?
Augustos – Sim, to sem fome.
Zeca – Pode ir.
Subir as escadas e entrei logo no primeiro quarto, tudo o que eu queria era me deitar, será por que ele tá demorando tanto, droga! Eu fiquei deitado, tentei dormi mas nada. De tanto me esforça pra dormi, acabei conseguindo, quando chega de madrugada sinto alguém me chamando, vou abrindo o meus olhos lentamente, quando vejo que é o meu vira-lata , dei um abraço tão forte nele.
Viny – Eu to aqui pet.
Augustos – Eu fiquei com tanto medo que tivesse acontecido algo.
Viny – Eu , eu...
Augusto – Você bebeu vira-lata ?
Viny – Desculpa, desculpa pow, você pode me chamar de Viny se quiser.
Augustos – Aham ?
Viny – É o meu nome.
Augustos – E o meu é Augustos.
Viny – Caralho pet, como tu conseguiu mexer com a minha cabeça a sim cara?
Augustos – DO que você ta falando ?
Viny – Porra mano, tu bagunçou tudo aqui na minha cabeça, eu não consigo deixar de pensar em ti pow, não consigo imaginar ficar sem você, nunca pensei que isso fosse acontecer.
Nessa hora eu fui chegando mais perto dele, e ele não se afastou, continuo ali, como se estivesse esperando o que eu ia fazer, vi a boca dele ali e aqueles olhos olhando profundamente para mim, não conseguir resistir, eu beijei ele, um beijo tão bom que não conseguimos parar mais.
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