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História Meu vizinho - Ouça, sinto muito.


Escrita por: MinniePower e jiminoppa

Notas do Autor


Pessoal, muito, MUITO, obrigado pelos favoritos, e aos comentários que sempre me motivam!

Vocês sentiram vontade de lamber ele depois dessa foto? Porque eu tô morrendo de vontade de fazer isso..

Capítulo 10 - Ouça, sinto muito.


Fanfic / Fanfiction Meu vizinho - Ouça, sinto muito.

HanBin continuava a não ter certeza sobre aquilo quando bateu à porta de SoRi naquela mesma noite. Mas sabia que tinha de fazer alguma coisa a respeito daquela sombra de indignação e tristeza que vira nos olhos dela, horas antes. Não que aquilo dissesse respeito a ela de alguma maneira, lembrou a si mesmo. Não pedira a ela que bisbilhotasse sua vida. Pelo contrário, fizera tudo para que ela se mantivesse afastada. Pelo menos até a noite anterior, concluiu ele, com um suspiro exasperado.

Sempre detestara agir por impulso, e fora justamente isso que fizera na noite anterior. Para começar, não deveria ter aceitado sair com ela. Ainda mais por um motivo tão idiota. E muito menos beijá-la, ainda que por um motivo louvável: puro desejo. Quando SoRi abriu a porta, HanBin estava mais do que pronto para um pedido de desculpas.

- Ouça, sinto muito - começou, com um certo tom de impaciência. -  De qualquer maneira, isso não era da sua conta. Vamos apenas esclarecer as coisas.

Ele fez menção de entrar, mas parou de repente quando SoRi o deteve, levando a mão a seu peito.- Não o quero na minha casa.

- Não diga tolices, SoRi, foi você quem começou. Talvez eu tenha deixado as coisas saírem um pouco do controle, mas...

- Comecei o quê?

- Isso!- HanBin levantou as mãos, aborrecido pela falta de palavras e detestando ver aquela sombra de tristeza no olhar dela.

- Tudo bem, eu comecei - SoRi admitiu. - Nunca deveria ter levado biscoitos para você. Sim, foi pura idiotice da minha parte. Também não deveria ter me preocupado em arranjar um emprego para você e nem em lhe oferecer uma refeição decente, por pensar que você não tinha condições de pagar uma.

- Droga, SoRi...

- Você deixou que eu pensasse tudo isso! - ela o interrompeu, furiosa. - Deixou que eu acreditasse que estava passando por dificuldades, que era um músico desempregado, e aposto que deve ter rido muito disso. O brilhante e premiado roteirista Kim HanBin, autor da magnífica peça Empty. Aposto que está surpreso por eu conhecer o seu trabalho. Uma idiota feito eu não anda por aí lendo críticas sobre peças de teatro.- HanBin continuou em silêncio, e ela o fez dar um passo atrás.- Não é mesmo, HanBin? O que uma "desenhistazinha" de tiras cômicas de jornal iria entender de arte? Ainda mais sobre teatro, sobre literatura séria? Deve ter rido muito à minha custa, não? Seu arrogante elitista! - A voz de SoRi falhou, sendo que ela havia prometido a si mesma que isso não aconteceria. -Eu estava apenas tentando ajudá-lo.

- Mas eu não pedi sua ajuda. Eu não queria sua ajuda.- HanBin notou que ela estava prestes a explodir em lágrimas. E quanto mais isso se evidenciava, mais furioso ele se sentia. Sabia muito bem como as mulheres usavam o choro para arrasar um homem, e não deixaria isso voltar aacontecer em sua vida.- Meu trabalho diz respeito apenas a mim - acrescentou.

- Seu trabalho foi apresentado no Teatro Nacional, se você não sabe, isso o torna público – retrucou SoRi.- Não tinha nada que andar por aí fingindo ser um músico underground.

- É o meu hobby, só isso. Não estava fingindo ser, alguma coisa, foi você quem deduziu isso.

- E você não fez a mínima questão de me esclarecer.

- E se eu tivesse feito isso? Eu me mudei para cá em busca de um pouco de paz e tranquilidade. Queria ficar sozinho. Mas quando me dei conta, lá estava você me trazendo biscoitos, seguindo-me pela rua e me fazendo passar metade da noite em uma delegacia de polícia. Como se não bastasse, depois apareceu pedindo que eu saísse com você para se livrar do olhar bisbilhoteiro de uma mulher de setenta anos, só porque não tem coragem de dizer a ela para não se meter em sua vida pessoal. E quando pensei que já tinha visto tudo que poderia ver, qual não foi meu espanto ao receber a proposta de ganhar 50,000 wons por um beijo.- O sentimento de humilhação finalmente fez uma lágrima rolar pelo rosto de SoRi, enquanto uma espécie de nó se formava em sua garganta.- Não comece com isso - disse HanBin.

- Quer que eu não chore vendo-o me humilhar desse jeito? Vendo você me fazer sentir idiota, ridícula e envergonhada? - SoRi não se importou com as lágrimas que começaram a molhar seu rosto. Simplesmente continuou a encarar HanBin com toda sua indignação. - Sinto muito, mas não sou tão fria assim. Ainda choro quando alguém me magoa.

- Foi você mesma quem pediu isso.- HanBin tinha de dizer aquilo. De fato, ele estava desesperado para acreditar naquilo.

- Você conhece os fatos, HanBin - disse ela, num fio de voz. - Tem todos eles à sua disposição, mas insiste em ocultar seus sentimentos por trás deles. Levei biscoitos para você porque pensei que poderia precisar de um amigo. Já me desculpei por havê-lo seguido, mas posso me desculpar novamente.

- Eu não quero...

- Ainda não terminei - SoRi falou com tanta dignidade que o fez sentir uma onda de culpa. - Levei-o para jantar porque não queria magoar uma senhora muito doce e por pensar que você poderia estar faminto. Gostei de sua companhia e senti algo diferente quando você me beijou. Na verdade, pensei que você também houvesse sentido. Portanto, você está certo - ela assentiu, enquanto outra lágrima rolava por seu rosto. - Fui eu mesma quem pediu isso. Suponho que guarde todas suas emoções para o seu trabalho e que por isso não encontre uma maneira de aplicá-las em sua vida. Sinto muito por você. E sinto muito por haver pisado em seu solo sagrado. Nunca mais farei isso.

Antes que HanBin pudesse pensar em algo para responder, SoRi fechou a porta. Então ele ouviu as trancas sendo acionadas com fúria. Girando sobre os calcanhares, voltou para seu apartamento e seguiu o exemplo dela, também fechando as trancas da porta. Finalmente tinha o que queria, disse a si mesmo. Solidão. Quietude. SoRi não voltaria a bater à sua porta, não o interromperia, não o distrairia e nem o envolveria em conversas das quais ele não queria participar. Não lhe traria sentimentos com os quais ele não sabia o que fazer. De pé, na sala vazia, suspirou alto. Estava exausto daquilo tudo.


Notas Finais


Minhas aulas voltaram semana passado e eu só apareci na faculdade hoje.. O problema é que mudaram as salas e não tem mais quadro informativo nos corredores, ottoke? Tô perdida aqui, porque eu mudei de turno e não conheço ninguém da turma pra pedir ajudar..


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