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História Meu vizinho - Desculpe-me


Escrita por: MinniePower e jiminoppa

Notas do Autor


GEEEEENTE, o que vocês acharam de My Type?? Foi inesperado o estilo, mas eu tô completamente viciada!! Meu homem tá tão maravilhoso ~~ ele e JiWon engoliram a música, mas eu amei tuuudo. Principalmente o pitbull, blue nose são os piores, amo <3 E ChanChan tá a coisa mais fofa/gostosa desse mundo <3

Capítulo 20 - Desculpe-me


Fanfic / Fanfiction Meu vizinho - Desculpe-me

Quando a porta se abriu, um sorriso radiante iluminava o rosto dela.- Olá! Acabei de voltar de uma reunião e você não vai acreditar no que aconteceu.

HanBin estava com a roupa amassada e a barba crescida. Lamentou o fato de que um simples olhar para SoRi pudesse fazê-lo esquecer completamente de sua peça.- Estou trabalhando, SoRi.

- Eu sei. Sinto muito, mas é que acho que vou explodir se não contar a alguém. - Segurou o rosto dele entre as mãos.- De qualquer maneira, parece estar mesmo precisando de um descanso.

- Estou no meio da elaboração de uma cena importante... - Ele começou, mas SoRi continuou a falar.

- Aposto que ainda não almoçou. Por que não comemos sanduíches enquanto eu...

- Eu não quero nenhum sanduíche. - HanBin notou que o tom de sua voz se alterara, mas não se importou com isso. - Não tenho tempo para comer agora. Quero trabalhar.

- Mas você precisa se alimentar. – Abrindo a geladeira, SoRi começou a procurar algo que pudesse preparar para eles. Então ouviu HanBin subindo a escada. - Oh, droga.- resmungou com um suspiro desanimado e foi atrás dele.- Tudo bem, vamos esquecer o sanduíche. Preciso apenas lhe contar como foi meu dia. Pelo amor de Deus, HanBin, este escritório está escuro feito uma tumba.- Instintivamente, ela foi até a janela, com a intenção de afastar as cortinas.

- Mas que droga, SoRi! Deixe as coisas como estão!- Ela parou de repente, soltando a cortina devagar. 

Notou que HanBin já havia sentado novamente diante do computador, voltando a se isolar do resto do mundo. Iluminado apenas pela lâmpada sobre a mesa e com uma xícara de café deixada de lado, HanBin continuou a trabalhar, mantendo-se de costas para ela. Naquele momento, nada do que ela dissesse importaria para ele.- Para você, é tão fácil me ignorar, não? - protestou SoRi, magoada.

HanBin manteve a mesma postura, recusandose a se sentir culpado.- Não é fácil. Mas, no momento, isso é necessário.

- Claro, você está trabalhando, e é mesmo muita ousadia de minha parte interromper um gênio criador, não é mesmo? Alguém cujo trabalho grandioso eu simplesmente não tenho condições de entender.

Irritado, HanBin se virou para ela.- Você consegue trabalhar com pessoas fazendo barulho à sua volta, eu não.

- Não se trata disso - continuou SoRi, no mesmo tom indignado. - Você também já me ignorou em outras situações que não diziam respeito a trabalho.

HanBin empurrou o teclado para o lado.- Não quero discutir com você, SoRi.

- Sim, claro. Tudo depende do seu estado de humor: se quer ficar comigo ou sozinho, se quer conversar ou ficar quieto, ou se quer me tocar ou me mandar embora.

A voz de SoRi revelou um tom definitivo que deixou HanBin apreensivo por um instante.- Se isso não a estava agradando, deveria ter dito antes.

- Você tem razão. Está absolutamente certo. Pois agora isso não está me agradando, HanBin. Não gosto de ser tratada como se eu fosse uma pessoa inconveniente, à qual você só dá atenção quando isso o interessa. Não me agrada ver assuntos que são tão importantes para mim sendo considerados como coisas menores diante da "grandiosidade" do seu trabalho.

- SoRi, pelo amor de Deus. Você quer mesmo que eu pare de trabalhar para ouvi-la falar como foi seu dia de compras enquanto comemos sanduíches?

Ela abriu a boca, mas fechou-a em seguida. Não sem antes emitir um breve som de mágoa.

- Desculpe-me. - Furioso consigo mesmo, HanBin ficou de pé. SoRi continuou olhando-o como se houvesse levado uma bofetada. - Estou tendo de me esforçar para conseguir terminar esse roteiro e estou impaciente por isso. - Passou a mão pelos cabelos ao notar que ela não tivera nenhuma reação. - Vamos lá para baixo.

- Não, eu preciso ir. - SoRi decidiu ir embora, antes que acabasse passando pela situação ridícula de chorar na frente dele. - Preciso dar alguns telefonemas, e estou com dor de cabeça - acrescentou, massageando a têmpora. - Acho que preciso de uma aspirina.

Ela fez menção de sair, mas parou ao sentir a mão de HanBin em seu braço. Foi então que ele notou quanto ela estava trêmula.

- SoRi, eu...

- Não estou me sentindo bem, HanBin. Vou para casa me deitar um pouco.- Desvencilhando-se dele, ela se encaminhou para a porta. HanBin se encolheu ao ouvi-la bater.

- Seu idiota - ralhou consigo mesmo.

Aborrecido, andou pelo aposento mantendo as mãos nos bolsos. Por fim, aproximou-se da janela e afastou as cortinas. O sol intenso o fez estreitar o olhar. Talvez ele estivesse mesmo muito isolado do que se encontrava do outro lado daquela janela, pensou. Mas trabalhava melhor assim, sem ter de dar explicações sobre seus hábitos de trabalho para ninguém. Ainda assim, não precisava ter magoado SoRi daquela maneira. O problema fora ela haver aparecido feito por um furacão, e no pior momento possível. Ele estava em meio a um momento de intensa concentração, com as falas e as atitudes das personagens fervilhando em sua mente.

Não havia dispensado ou ignorado SoRi. Como diabos seria possível ignorar alguém que ocupava a maior parte de seus pensamentos ao longo do dia? Contudo, era isso que vinha tentando fazer, não era? Ignorá-la. E estava apaixonado por SoRi. Mas se continuasse tentando negar o sentimento, mantendo-o o mais de longe possível de seus pensamentos, talvez ele desaparecesse por si só. Não queria se arriscar no amor novamente, não depois de saber com tanta precisão o que aquele sentimento era capaz de fazer a uma alma e a um coração. Não iria se permitir ficar vulnerável mais uma vez. Não poderia. Fechou as cortinas com um gesto rapido, dizendo a si mesmo que iria superar aquilo. Logo as coisas voltariam a se equilibrar e ambos ficariam mais felizes. De qualquer maneira, teria de encontrar um modo de se desculpar pela atitude que havia tomado nos últimos dias. SoRi não fizera nada para merecer aquilo. Desde que o conhecera, ela não havia feito outra coisa a não ser se doar inteiramente. E ele não fizera outra coisa a não ser aceitar isso. Ciente de que não conseguiria mais trabalhar, desceu para o andar de baixo. Pensou em bater à porta do apartamento dela e se desculpar, mas, provavelmente, nesse momento era SoRi quem devia estar querendo ficar sozinha. 

Então daria algum tempo para ela, enquanto saía para uma caminhada. Não havia pensado em comprar flores para ela até passar diante de uma grande floricultura. Não levaria rosas, elas eram muito formais. Margaridas também não cairiam bem para a ocasião. Embora fossem alegres, eram muito comuns. Então, decidiu-se por um belo vaso amarelo com tulipas vermelhas. Havia sido muito rude com SoRi, mas mudaria aquela situação desagradável. Ofereceria a ela tanto quanto ela lhe oferecera, até que ambos ficassem em pé de igualdade. Assim, quando chegasse o momento da despedida, e ele chegaria, ainda restaria a chance de eles se tornarem amigos. Por outro lado, já não conseguia imaginar sua vida sem SoRi fazendo parte dela. Passou o resto daquela tarde fora. Quando voltou para casa, no início da noite, não se sentiu tolo por estar trazendo flores. Sentiu-se aliviado. E quando SoRi abriu a porta, sentiu que aquele era o momento certo para ele estar ali, daquela maneira.

- Conseguiu descansar um pouco?



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