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História Meu vizinho - Hematita


Escrita por: MinniePower e jiminoppa

Notas do Autor


Então, finalmente mais um capítulo, porém não é a MinniePower que tá postando, é apenas uma amiga dela ^^ infelizmente a unnie está sem internet e não sabe quando volta (se é nesse final de semana ou segunda) então ela pediu pra postar no lugar dela..

Capítulo 22 - Hematita


Fanfic / Fanfiction Meu vizinho - Hematita

SoRi seguiu o conselho de HanBin e demorou um bom tempo relaxando na banheira. Precisava daquele tempo para se acostumar àquela nova atitude dele. Ou seria aquilo, pensou ela, apenas um lado de sua personalidade que ele ainda não havia tido oportunidade de demonstrar? Como poderia imaginar que HanBin tinha um lado tão romântico? E como poderia prever que o fato de ele lhe demonstrar isso dificultaria ainda mais o controle de seus próprios sentimentos? Amava-o de qualquer maneira, sob qualquer circunstância. Mas não havia mulher que resistisse a todas aquelas demonstrações de gentileza e romantismo. Deus, até onde seu amor iria chegar? Seria possível conseguir amá-lo ainda mais? Difícil. Mas não impossível. Tinha noção de que HanBin estava fazendo aquilo para se desculpar, por havê-la magoado. Na verdade, ele não tinha idéia do que realmente havia feito a ela. Contudo, o mais importante, pelo menos para ela, era o fato de ele querer se desculpar de alguma maneira. Como poderia negar um pedido de desculpas vindo de HanBin? Uma noite tranquila, com um jantar íntimo e casual, seria perfeita para eles. HanBin não gostava de multidões e, no momento, ela própria também não estava com disposição para ir a um lugar mais agitado. Por isso, comer pizza diante da tv lhe pareceu um bom programa. Ela e HanBin teriam a chance de rir e de conversar sobre bobagens. Mais tarde, talvez até fizessem amor no sofá enquanto um filme em preto-e-branco estivesse sendo exibido na sessão da madrugada. Finalmente as coisas voltariam a ser simples entre eles. Sentindo-se mais calma e relaxada, vestiu um longo robe de seda azul, escovou os cabelos e começou a descer a escada. 

Foi então que uma música suave lhe chegou aos ouvidos. Um som envolvente e sedutor. Urban Zakapa. Não ficou surpresa. Afinal, HanBin gostava daquele tipo de música, já havia ouvido em seu apartamento algumas vezes. Porém, ao descer mais alguns degraus, viu o candelabro sobre a mesa com suas velas acesas. HanBin estava ao lado da mesa, esperando-a com um sorriso charmoso. Havia trocado de roupa e estava vestindo uma calça e uma camisa pretas, além de haver feito a barba.

Ao vê-la, ele lhe estendeu a mão. SoRi se aproximou devagar e pousou a mão sobre a dele, encantada com a maneira como a chamas das velas se refletiam sobre os cabelos e os olhos dele.- Está se sentindo melhor?

- Sim, muito. O que está acontecendo aqui?


- Nós vamos jantar.


- Mas o cenário está um pouco elaborado para... - SoRi se interrompeu quando HanBin levantou-lhe a mão e roçou os lábios sobre seus dedos, deixando-a sem fôlego por um instante. - Pizza - completou ela.


HanBin sorriu.- Gosto de olhar seu rosto à luz de velas - explicou. - Gosto do efeito das chamas no brilho de seus olhos. - Puxando-a delicadamente para si, beijou-a nos lábios. - E sobre sua pele. - Roçou os lábios sobre a face dela. - Acho que esqueci de quanto você é delicada e acabei indo longe demais em minha falta de consideração.


- O quê? - SoRi estava se sentindo ligeiramente zonza.


- Tenho sido descuidado com você, SoRi. Mas não serei esta noite. - Dizendo isso, beijou a mão dela, provocando-lhe um arrepio. - Tenho algo para você - falou ele, pegando uma pequena caixa com um laço cor-de-rosa que havia sido deixada sobre o balcão.


SoRi levou as mãos às costas, em um gesto instintivo.- Não quero nenhum presente, HanBin. Não preciso de presentes.


Ele franziu o cenho, surpreso com o tom defensivo na voz dela. Somente depois de alguns segundos, foi que se deu conta de que ela estava pensando em SooYoung.- Não estou lhe oferecendo isso porque você precise, ou porque tenha pedido. -explicou a ela.- Quero lhe dar isso porque me fez lembrar de você. - Ele entregou a caixinha a ela. - Abra antes de se decidir. Por favor. 

Sentindo-se meio infantil, SoRi pegou a caixinha e retirou o laço com cuidado.- Bem, quem não gosta de presentes? - disse, com bom humor. - Além do mais, você esqueceu meu aniversário.


- Esqueci?- HanBin se mostrou tão chocado que a fez rir.


- Sim, ele foi em abril, e o fato de que você ainda não me conhecia não serve de desculpa para não ter me dado um presente. Então este aqui...- SoRi se interrompeu de repente, olhando para o inusitado par de brincos repousados sobre o veludo da caixinha. Dois brincos de hematita em formato de sapos.- Eles são ridículos. - SoRi riu, encantada. 


- Eu sei.


- Mas eu adorei.


- Eu sabia que você ia gostar. - SoRi sorriu, satisfeito.


Com um brilho de felicidade no olhar, ela segurou os brincos junto às orelhas. - Que tal?


- Adoráveis e inusitados, como você.


SoRi enlaçou os braços em torno do pescoço dele e o beijou com uma paixão que fez HanBin sentir o sangue esquentar. Então ouviu um soluço.- Ah, meu Deus. Não, não faça isso.


- Sinto muito. - SoRi soluçou novamente, escondendo o rosto junto ao pescoço dele.- É que flores, candelabros e sapos... Muita coisa de uma vez, entende? - Respirando fundo, tentou se acalmar e deu um passo atrás. - Muito bem, já passou - declarou, passando as mãos pelo rosto, com ar decidido.


- Graças a Deus. - HanBin passou o polegar pelo rosto dela, enxugando uma lágrima que insistira em surgir. - Pronta para o champanhe?


- Champanhe? Ora, é difícil não se estar pronto para tomar champanhe.


SoRi ficou olhando HanBin ir até a cozinha e começar a abrir o champanhe deixado em um balde com gelo. O que dera nele afinal? Tinha de haver um motivo para todo aquele contentamento...


- Já sei! - exclamou ela, de repente. - Você terminou o roteiro! Oh, HanBin, você conseguiu terminar?


- Não, não terminei.


A rolha do champanhe finalmente saltou e ele serviu a bebida.- Oh. - Voltando a se sentir confusa, SoRi franziu o cenho. - Então, o que estamos celebrando?

- Você. - HanBin tocou o copo no dela, em um brinde. - Apenas você.- Ele pousou a mão sobre o rosto de SoRi, antes de levar seu próprio copo aos lábios dela.


SoRi provou a bebida, fechando os olhos por um instante para apreciar melhor aquele sabor todo especial. A maneira como HanBin a estava fitando quando ela voltou a abrir os olhos deixou-a tonta.- Não sei o que lhe dizer.


- Não precisa dizer nada - respondeu ele. - Apenas aproveite a noite que preparei para você. 

SoRi sentiu um arrepio de expectativa.- Puxa, quais serão as surpresas que me aguardam? Já estava me sentindo feliz demais com as que tive até agora.


- Eu ainda nem comecei... - HanBin tirou o copo da mão dela e o deixou de lado, antes de envolvê-la em seus braços. Roçando os lábios nos dela ao ritmo da música, ele sussurrou: - Nunca a tirei para dançar.


- Não. - SoRi fechou os olhos. - Nunca.


- Então dance comigo, SoRi.


Como se aquele fosse o gesto mais natural naquele momento, ela levou a mão ao ombro dele e encostou a cabeça em seu ombro, deixando-se levar pelo ritmo da música. Iluminados apenas pelas suaves chamas das velas, os dois ficaram ali durante algum tempo, desfrutando aquela agradável atmosfera de intimidade. Ao sentir os lábios de HanBin roçando seu queixo, SoRi levantou o rosto de modo que seus lábios encontrassem os deles. Sua pulsação estava acelerada, mas seus movimentos, ao ritmo da música, eram lentos, quase preguiçosos.


- HanBin... - murmurou, equilibrando-se na ponta dos pés para beijá-lo com mais intensidade.


- Deve ser o jantar - falou ele, ainda com os lábios junto aos dela.


- Hum?


- O jantar. A campainha.


- Oh.- SoRi tivera a impressão de ouvir uma campainha, mas o ruído lhe parecera tão distante que ela pensara que o som houvesse vindo de outro apartamento.


- Espero que não fique desapontada - disse HanBin, enquanto abria a porta. - Não é pizza.


- Oh, tudo bem. Qualquer coisa está bom para mim.


Como ele queria que ela se preocupasse com comida com todo seu corpo ardendo de desejo por ele? Entretanto, não conseguiu esconder o ar de espanto ao ver garçons uniformizados entrando no apartamento. Aturdida, ficou observando os homens arrumarem as iguarias sobre a mesa com eficiência e discrição. Eles partiram em menos de dez minutos, e somente então SoRi conseguiu voltar a falar.


- Isso... parece estar maravilhoso.


- Venha sentar-se. - HanBin lhe segurou a mão e indicou um lugar para ela, antes de se inclinar e beijá-la na nuca.


SoRi se lembrava de haver comido alguma coisa, mas não tinha muita certeza do que fora e nem de como o fizera. Era como se seu poder de observação houvesse decidido abandoná-la de repente. Toda sua atenção estava centrada em HanBin , e somente nele. Só conseguia se lembrar da maneira como os dedos gentis haviam tocado os seus e de como aqueles lábios macios haviam roçado a pele sensível de sua mão em determinados momentos. A maneira charmosa como ele sorrira e servira mais champanhe, que ela bebera até sentir a cabeça ficar leve, muito leve. Também se lembrava com clareza da maneira como ele a carregara nos braços, com infinita gentileza, até o andar de cima. E de como ele a colocara com todo cuidado sobre a cama, em meio aos lençóis perfumados. Acendeu as velas do candelabro, como já havia feito antes, mas dessa vez se aproximou de uma maneira diferente. Uma maneira carregada por uma espécie de magia carinhosa e sensual que SoRi não saberia ao certo como definir, apenas sentir. Um beijo intenso e apaixonado iniciou o ritual de amor. HanBin ofereceu a ela mais do que conseguia se imaginar capaz de oferecer a alguém, e encontrou na resposta sem reservas de SoRi mais do que poderia sonhar. Fizeram amor lentamente, sem pressa, sem receios.

- Você é tão linda, SoRi - disse, fitando-a nos olhos. - Quantas vezes deixei de lhe dizer isso? De lhe mostrar isso?


- HanBin...


- Deixe que eu lhe faça isso. Deixe-me vê-la sentir prazer ao ser tocada como eu deveria tê-la tocado antes. Assim... - murmurou ele, percorrendo toda a extensão do corpo macio e cheio de curvas com a ponta do dedo indicador.


SoRi conteve a respiração e fechou os olhos, envolvida por uma onda de prazer. Então ele inclinou a cabeça, traçando com os lábios e a língua a mesma trilha de fogo que seu dedo havia deixado. Gemidos de prazer subiram pela garganta de SoRi, saindo por entre seus lábios entreabertos. Vulnerável ao toque das mãos e dos lábios experientes de HanBin, estremeceu completamente quando uma onda mais intensa de prazer chegou de repente. HanBin continuou a doce tortura, sentindo-se satisfeito ao vê-la gemer e arquear o corpo. Mas ainda não era suficiente. Queria oferecer mais a SoRi. Muito mais. Ao se unir a ela por completo, deixou que o desejo conduzisse seu corpo e o de SoRi por aquela escalada de sensualidade. Com movimentos intensos e ternos ao mesmo tempo, HanBin a arrastou consigo para aquele universo de prazer que sempre guardava uma surpresa, nunca se revelando exatamente da mesma maneira.


Quando SoRi acordou, sorriu ao ver que HanBin continuava ali, a seu lado, abraçando-a com o mesmo carinho com que a envolvera quando os dois haviam adormecido nos braços um do outro, exaustos depois do amor.


Notas Finais


((A foto do capítulo são os brincos que HanBin deu a SoRi))
Esse capitulo está tão maravilhoso que nem sei dizer o quanto (T . T)
Min unnie, queria dizer novamente, você escreve muito bem e adora me fazer sofrer, amo você <3 Infelizmente a fanfic já tá acabando ;(


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