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História Meu vizinho - Você não é mais uma adolescente.


Escrita por: MinniePower e jiminoppa

Notas do Autor


Bom, estou de volta ~~~~~~
E queria agradecer a tantos favoritos e a minha dongsaeng por ter me ajudado nessas últimas semanas <3

Capítulo 24 - Você não é mais uma adolescente.


Fanfic / Fanfiction Meu vizinho - Você não é mais uma adolescente.

Foi dessa maneira que SoRi os encontrou ao entrar na cozinha. Os dois abraçados diante da janela, fitando-se nos olhos. Mais do que nunca, teve certeza de que era aquilo que ela queria para si. Havia sido criada em meio àquela atmosfera romântica e tranquila, e não conseguia se imaginar criando seus próprios filhos em um ambiente diferente.

Aproximando-se devagar, abraçou-os ao mesmo tempo.- Vocês têm idéia de quantas vezes na minha vida eu vim até aqui e os vi exatamente dessa maneira? E de quanto, é bom poder ver isso de novo?

- Seus cabelos estão molhados.- observou seu pai, passando a mão por eles.

- Eu estava olhando as ondas se quebrando nas rochas. - SoRi o beijou. - Pare de se preocupar comigo, pai.

- Vou parar. Quando você estiver com cinquenta anos. Talvez. - Ele pousou a mão sobre o rosto dela. - Quer um pouco de café?

- Hum... não. Acho que vou tomar um banho quente e ir para a cama junto com um bom livro. Isso sempre funcionou para mim, quando eu era adolescente e passava por alguma crise.

- Naquele tempo, quando você estava em crise, era eu quem preparava seu banho - a mãe a lembrou. - Então, por que quebrar a tradição?

- Não precisa fazer isso, mãe.

- Ah, deixe que eu me intrometa um pouco também. Ou será que essa honra cabe apenas a seu pai? - sua mãe sorriu, passando o braço pelos ombros da filha.

Com um suspiro, SoRi deixou que a mãe a conduzisse em direção ao quarto.- E eu que estava com esperanças de fazê-la desistir.

Sua mãe manteve o sorriso.- Seu pai precisa ficar um pouco sozinho para ter tempo de andar de um lado para outro e xingar seu namorado.

- Ele não é meu "namorado" - protestou SoRi, quando as duas começaram a subir a ampla escada em caracol. - Nunca foi.

- Você não é mais uma adolescente. - Com gentileza, virou SoRi de frente para ela quando os duas entraram no quarto que havia sido de SoRi. - E isso não é uma crise.

Os olhos de SoRi se encheram de lágrimas mais uma vez.- Oh, mãe...

- Calma, minha querida.

SoRi foi conduzida até a cama, ainda coberta com a colcha de retalhos coloridos preferida dela, na época da adolescência. Sentando-se sobre o colchão, sua mãe fez um sinal para que a filha se sentasse ao lado dela. Quando SoRi obedeceu, a mãe a abraçou.

- Eu quero odiá-lo. - Aninhando-se no colo da mãe, SoRi começou a chorar.- Eu quero odiá-lo.- repetiu. - Se pelo menos eu conseguisse deixar de amá-lo...

- Eu gostaria de poder lhe dizer que isso é possível, amor. Eu realmente gostaria. Alguns homens são tão difíceis. - ela embalou a filha enquanto falava: - Eu a conheço muito bem, minha querida. Sei que se você o ama é porque deve haver algo nele que seja digno do seu amor.

- Ele é maravilhoso. Ele é insensível. Oh, mãe... - SoRi voltou a chorar.- Não fomos feitos um para o outro. HanBin e eu. Ele é tão conservador e vive tão absorto no trabalho... Não que ele não tenha bom humor, mas o humor dele é diferente do meu, entende? - Ficou de pé com um suspiro e caminhou até a janela, para ver a lua se refletindo sobre as águas além da casa. - Às vezes, ele é incrivelmente charmoso, surpreendente e encantador. Mas é tão temperamental que nunca sei como vai estar o humor dele quando nos encontrarmos de novo. Junto a isso, há também uma incrível sensibilidade que o faz sentir medo de confiar nos outros, de sentir algo mais intenso por alguém. Mas basta ele me tocar para eu me esquecer do resto do mundo...

- Oh querida, precisa fazer o que é melhor para você. Mas se o ama tanto assim, talvez nunca consiga ser feliz sem antes tentar acertar essa situação.

- Ele acha que sou uma inconsequente. - SoRi retomou o tom indignado, levando sua mãe a sorrir com sabedoria. - E que meu trabalho é menos importante do que o dele só porque é diferente. Ele não confia em mim. Em um minuto me manda embora do apartamento dele, e no outro age como se não conseguisse ficar longe de mim.- Virou-se de repente, pronta para fazer mais algumas reclamações, mas se espantou ao ver a mãe sorrindo. - O que foi?

- Eu achei que tivesse encontrado o único dessa espécie. - ela diz rindo.

E pela primeira vez, em 24h, SoRi se permite rir de verdade.


Notas Finais


Só faltam mais 3 capítulos e acaba.. Os próximos dois serão curtos como esse, mas o último vou recompensar kkkk acho ^^
Sobre a fic do Bobby, vou começar a postar quando acabar essa, me dará mais tempo pra escrever e não vou me sentir pressionada!


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