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História Meu vizinho - Primeiro soco.


Escrita por: MinniePower e jiminoppa

Notas do Autor


Eu devia ter postado ontem, mas meu pai escondeu o notebook, tô ddoente e ele diz que não desgrudo dele, mas tem remédio melhor do que k drama??? Talvez eu poste o último amanhã a noite, já que já vai ser o aniversário dele, mas é muito ruim postar pelo celular, como eu tô fazendo agora... Aí não sei!

Capítulo 26 - Primeiro soco.


Fanfic / Fanfiction Meu vizinho - Primeiro soco.

HanBin os avistou a distância e enrijeceu o maxilar. Ao longo dos últimos quilômetros, havia se preocupado mais em xingar a falta de manutenção daquela estrada do que em imaginar como seria seu encontro com os pais de SoRi. Quem quer que fosse o encarregado pela manutenção daquela estrada, não era lá muito responsável. Surpreendeu-se ao notar que o casal se encontrava abraçado na varanda da casa. E então se perguntou qual dos dois iria tentar matá-lo primeiro.

Com um suspiro, conduziu o carro adiante, observando o lugar onde, provavelmente, logo ele seria enterrado em uma cova rasa. O lugar era maravilhoso, com a mansão branca cercada de uma vegetação bem cuidada. SoRi havia sido criada ali, pensou ele. E talvez por isso ainda carregasse no espírito aquele cativante comportamento espontâneo. Ao parar o carro diante da casa, sentiu que seus nervos não estavam tão calmos quanto ele imaginara que estariam naquele momento. O casal continuou a observá-lo da varanda. Mesmo à distância, notou que a expressão do pai de SoRi não era de muito boas-vindas. Respirando fundo, saiu do carro, determinado a viver pelo menos o suficiente para ver SoRi e abrir seu coração para ela. Depois disso, nada mais importaria.

Não era de admirar que sua filha estivesse perdidamente apaixonada, pensou sua mãe, ao observar o belo rapaz que se aproximou pelo pátio. Notando a tensão do marido, segurou o braço dele com mais força, em sinal de apelo.

- Sra. Lee, sr. Han - HanBin os cumprimentou com uma inclinação de cabeça, tendo o cuidado de não oferecer a mão ao pai de SoRi. Sabia que seria um bocado difícil digitar com os dedos quebrados. - Sou Kim HanBin. Preciso de... Preciso ver SoRi. - ele corrigiu.

- Quantos anos você tem, rapaz?

HanBin franziu o cenho, parecendo surpreso com a pergunta.- Vinte e quatro.

Sr. Han inclinou a cabeça.- Pois se quiser completar os vinte e cinco, sugiro que entre novamente naquele carro e que volte para o lugar de onde veio.

HanBin se manteve no mesmo lugar, encarando aquele olhar mortífero.- Não irei embora antes de ver SoRi. Depois disso, o senhor mesmo pode me expulsar daqui se quiser. Ou tentar.

- Não vai chegar perto da minha filha nem por cima do meu cadáver.

Sr. Han colocou a esposa de lado, como se esta não pesasse mais do que uma boneca. Mesmo quando ele deu um passo à frente, em uma atitude ameaçadora, HanBin manteve os braços abaixados. O pai de SoRi poderia dar o primeiro soco, concluiu. Ele até que merecia.

- Chega!- Sra. Lee se posicionou entre eles, levando uma mão ao peito de cada um. Então lançou um olhar de aviso para o marido, antes de dirigir outro mais ameno a HanBin.
 

- Ela tem seus olhos - não pôde deixar de dizer, admirado.- SoRi. Ela tem seus olhos. 

Um brilho de satisfação surgiu nos olhos dela. - Sim, eu sei. Ela está na praia, nas pedras. 

- Querida! Mas que droga!

Quando deu por si, HanBin já havia pousado a mão sobre aquela que ela ainda mantinha em seu peito.- Obrigado, sra. Lee. - Então levantou a vista para o pai de SoRi e sustentou o olhar.- Não vou magoá-la, sr. Eu prometo.

- Droga - resmungou quando HanBin começou a se dirigir à praia com passos firmes. - Por que você fez isso?

Com um suspiro, sua esposa se voltou para ele e lhe segurou o rosto entre as mãos.- Por que ele me lembrou alguém. 

- Tolice.

Ela riu.- E acho que nossa filha vai se tornar uma mulher muito feliz antes do que você imagina.

Sr. Han ficou olhando HanBin seguir em frente, até desaparecer a certa altura do caminho.- O rapaz está mesmo apaixonado por ela - ele finalmente admitiu.- Pude ver isso nos olhos dele.

- Eu sei. E você se lembra de quanto a sensação era assustadora?

- Ainda é. - Com um sorriso, ele a puxou para si.- O rapaz tem coragem. Mas se bem conheço nossa filha, duvido que ela o perdoe facilmente. O coitado está perdido.

- Perdido de amor, você quer dizer - corrigiu sua esposa, com ar sonhador. - Mas SoRi vai perdoá-lo, sim. Ele merece.


Notas Finais


Não sei se vocês sabem, mas lá na Coréia, a mulher não recebe o sobrenome do marido ao se casar, e os filhos também não recebem o sobrenome dela. É um legado dos filhos levarem o nome do pai, por isso só recebem o sobrenome dele e quando se casam continuam com o sobrenome do pai. Eu acho isso legal, amo meu sobrenome, não queria mudar quando casar.

E sobre o HanBin loiro... Te amo de todo jeito, mas no fundo ainda prefiro você natural <3 embora que você esteja com a mesma cor de cabelo que eu, mas é uma merda descolorir quando tinha tinta preta no cabelo!


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