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História Meu vizinho - Delegacia


Escrita por: MinniePower e jiminoppa

Notas do Autor


Eu tenho mais um pronto.. posto?

Capítulo 3 - Delegacia


Fanfic / Fanfiction Meu vizinho - Delegacia

O lugar tinha cheiro de bebida alcoólica e cigarro. No entanto, não chegava a ser necessariamente ofensivo, segundo SoRi pôde notar. Era algo mais... atmosférico, se é que se poderia chamar assim. O ambiente era permeado por uma iluminação suave, tendo como destaque o agradável tom de azul dos holofotes que iluminavam o palco. Pequenas mesas redondas se distribuíam por todo o salão, e embora a maioria delas estivesse ocupada, o nível de ruído era bem baixo. SoRi percebeu que as pessoas conversavam sussurrando, desfrutando a companhia umas das outras ou realizando novas conquistas. Diante do espesso balcão de madeira do bar, à direita da entrada, alguns clientes se mantinham ligeiramente inclinados sobre suas bebidas, como que protegendo-as de possíveis invasores. O ambiente lembrava o tipo de clube noturno que aparecia nos filmes em preto-e-branco da década de quarenta. Aquele tipo no qual a heroína usava vestidos longos e justos, batom vermelho escuro e uma mecha de cabelos caído sobre o olho esquerdo, enquanto se mantinha no palco, iluminada por um único foco de luz, interpretando canções a respeito de amores frustrados. Enquanto cantava, os homens que a desejavam, e contra os quais ela fazia seu protesto, mantinham-se debruçados sobre seus copos de uísque, com os olhos parcialmente ocultos pelas abas de seus chapéus. Em outras palavras, pensou SoRi com um sorriso, o ambiente era simplesmente perfeito. Esperando não ser notada, andou sorrateiramente junto a uma das paredes e sentou-se à mesa mais próxima. Então passou a observá-lo através da nuvem formada pela fumaça dos cigarros.

Ele estava todo vestido de preto. SoRi não conteve um suspiro. O jeans e a camisa pretos ressaltavam ainda mais aquele ar sedutoramente másculo. A jaqueta preta de couro havia sido deixada sobre uma cadeira próxima ao palco. A mulher com quem ele estava conversando era uma linda negra trajando um macacão vermelho feito de um tecido brilhante e muito justo, evidenciando cada curva do corpo perfeito. SoRi calculou que ela devia ter quase um metro e oitenta de altura. Como se não bastasse toda aquela beleza, quando ela inclinou a cabeça para trás, o rico som de seu riso se espalhou pelo ambiente. Pela primeira vez, SoRi o viu sorrir. Mas aquilo não era apenas um sorriso,, pensou ela, encantada com a transformação na, expressão do atraente semblante masculino. Aquilo era um intenso raiar do sol após uma noite sombria. Aquilo que o tornava tão irresistivelmente atraente a seus olhos, não poderia ser chamado meramente de "sorriso". Era uma expressão repleta de afeição, divertimento e charme. Mesmo àquela distância, SoRi sentiu todo seu impacto. Com um suspiro, apoiou o queixo sobre a mão e sorriu, como se o sorriso houvesse sido dirigido a ela. Imaginou que ele e a bela negra fossem amantes, e confirmou isso quando a mulher segurou o rosto dele entre as mãos e o beijou enfaticamente. Claro que um homem magnífico como aquele tinha de ter uma amante, no mínimo, exótica, concluiu SoRi. E o lugar perfeito para um encontro entre os dois seria um clube noturno permeado por fumaça de cigarro e músicas melancólicas. SoRi suspirou alto, considerando aquilo tudo romântico demais.

No palco, Anne pousou a mão afetuosamente sobre o rosto de HanBin.- Então, agora passou a ser seguido por mulheres, meu querido?

- Ela é maluca.

- Quer que eu a ponha para fora?

- Não. - HanBin não olhou para trás, mas podia sentir aqueles olhos chocolate observando-o.- Estou quase certo de que ela é uma maluca inofensiva.

Um brilho de divertimento surgiu nos olhos negros de Anne.- Então, vou só verificar se isso é mesmo verdade. Quando uma mulher começa a seguir um homem, meu querido, é melhor averiguar do que ela é capaz. Certo, JinHwan?

O homem baixo e magro sentado em um banco sorriu para ela, em resposta.- Faça isso, Anne. Mas não assuste a moça. Olhando daqui, ela parece ser bastante inofensiva. Pronto para começar? - perguntou ele, dirigindo-se a HanBin.

- Você começa, eu acompanho.

Enquanto Anne descia do palco, os dedos longos de JinHwan começaram a exercer sua magia. JinHwan e HanBin faziam parceria em algumas musicas, com a boa voz do JinHwan e o rap cheio de emoção de HanBin, eram uma boa dupla. Ele se permitiu fechar os olhos e absorver a musica que JinHwan começou a cantar. Era assim que sempre acontecia. Aquilo sempre esvaziava sua mente das palavras, das pessoas e das cenas que geralmente a preenchiam. Quando ele fazia aquilo, era como se não houvesse nada além da música e do magnífico prazer de executá-la. Certa vez, dissera a Anne que aquilo era como sexo, que tirava algo de você mas lhe dava o dobro em troca. E que quando terminava, era como se houvesse sido rápido demais.

No fundo do salão, SoRi também se deixou levar pelo ritmo suave e contagiante da música. Era diferente vê-lo se apresentar de simplesmente ouvi-lo com o som abafado atravessando as paredes do prédio. Vê-lo ali no palco era algo mais poderoso, mais excitante, quase como um apelo sensual. Aquela música era um sonho. Do tipo perfeito para servir de fundo musical para um casal em pleno ato de amor. Deus, pensou ela, mal contendo outro suspiro. Será que ele faria amor com aquela mesma intensidade? O pensamento provocou-lhe um arrepio pelo corpo. Estava tão concentrada no que estava acontecendo no palco que não viu Anne se aproximar da mesa.

- Está gostando, meu bem?

- Hein? - SoRi levantou a vista, sorrindo com ar de distração. - Oh, é maravilhoso. Quero dizer, a música é maravilhosa. Causa uma espécie de nostalgia em mim.
 

Anne arqueou uma sobrancelha. A garota tinha um rosto lindo e até inocente. Não parecia ser a lunática que HanBin descrevera.- Está bebendo ou apenas ocupando o lugar?

- Oh. - SoRi se deu conta de que um lugar como aquele se sustentava pela venda de bebidas.- Então vou tomar uma cerveja.

Anne arqueou a sobrancelha com mais ênfase.- Você não parece ter idade suficiente para andar tomando cerveja por aí, mocinha.

SoRi suspirou. Estava acostumada a ouvir aquele tipo de coisa. Sem dizer nada, abriu a bolsa e tirou seu documento de identidade.

Anne o examinou.- Está bem, Han SoRi. Vou pegar sua cerveja.

- Obrigada.

Satisfeita, SoRi apoiou o queixo sobre a mão mais uma vez e continuou ouvindo a música. Ficou surpresa quando Anne voltou com duas garrafas de cerveja e sentou-se à mesa, a seu lado.

- O que está fazendo em um lugar como este, minha cara SoRi?

Ela abriu a boca para responder, mas, no mesmo instante, deu-se conta de que não poderia revelar que seguira seu misterioso vizinho até ali.- Moro perto daqui, e acho que apenas segui um impulso. - Levantou a sua garrafa e indicou o palco com ele.- Estou contente de ter vindo - disse e tomou um gole da bebida.

Anne apertou os lábios. A garota podia até parecer inocente, mas tomava cerveja como um homem.- Se continuar andando sozinha pelas ruas, à noite, pode acabar tendo problemas, minha cara.

Um brilho de sagacidade surgiu nos olhos de SoRi, acima da borda do copo.- Não se preocupe, minha cara - respondeu ela, no mesmo tom.

Anne assentiu, considerando a resposta.- Talvez não seja mesmo preciso eu me preocupar. Sou Kwon Anne - acrescentou ela, tocando o pescoço da sua garrafa na de SoRi, em um brinde. - Este é meu clube.

- Gostei do seu clube, Anne.

- Ora, que bom - admitiu ela, com outra de suas ricas risadas. - Mas vejo que também gostou do meu homem, logo ali. Não tirou seus olhos felinos dele desde que chegou.

SoRi remexeu o liquido de sua garrafa, pensando em como deveria atuar naquele jogo. Mesmo sabendo que poderia se cuidar nas ruas, ou em qualquer outro lugar, calculou que Anne era muito mais forte do que ela. Além disso, estavam no território de Anne, e sua desvantagem era mais do que evidente. Aquele modo de dizer "meu homem" deixara a situação bem clara. De qualquer maneira, não havia motivo para estragar logo no primeiro encontro aquilo que poderia se transformar em uma boa amizade.- Seu homem é muito atraente - admitiu, em um tom casual. - Confesso que é difícil não olhar para ele. Portanto, vou continuar apenas olhando se isso não a incomodar. Além do mais, aposto que ele não tem olhos para outra mulher tendo alguém como você por perto.

Anne riu, exibindo os dentes alvos e perfeitos.- Acho que não preciso realmente me preocupar. Sabe mesmo se cuidar, não é, menina?

SoRi sorriu, tomando outro gole.- Sim, eu sei. - Decidindo mudar de assunto, ela acrescentou: - Gostei mesmo deste lugar. Há quanto tempo você o tem, Anne?

- Estou aqui há dois anos.

-x-

HanBin não estava entendendo mais nada. Lá estava Anne, a mulher que ele considerava a mais sensata das criaturas, conversando com aquela maluca como se ambas fossem velhas amigas. Compartilhando a cerveja e as risadas como as mulheres costumavam fazer quando tinham muita amizade. As duas já estavam ali, no fundo do salão, havia mais de uma hora. De vez em quando, SoRi começava um daqueles que só poderia ser outro de seus monólogos, gesticulando muito e rindo. Então Anne ouvia algumas palavras com atenção, e logo inclinava a cabeça para trás, rindo com satisfação e balançando a cabeça com ar de surpresa.

- Veja só aquilo. - JinHwan disse, inclinando-se sobre o piano, para HanBin, e parando de tocar acendeu um cigarro.- Como velhas conhecidas - falou ele, após a primeira tragada.- A garota é muito bonita, HanBin. Tem uma animação fora do comum.

- Detesto pessoas animadas demais - resmungou HanBin, já sem vontade de continuar cantando. Em silencio pegou sua mochila. - Até a próxima - despediu-se, ao terminar.

- Até - foi a resposta de JinHwan.

HanBin pensou em sair e ir direto para casa, mas sentiu-se irritado com a possibilidade de sua amiga estar sendo aborrecida por aquela lunática. Além disso, seria bom mostrar à sua vizinha abelhuda que também estava de olho nela, e que sua perseguição não passara despercebida. Quando parou ao lado da mesa onde as duas estavam acomodadas, SoRi se limitou a levantar a vista e sorrir para ele.

- Oi. Não vai cantar mais? A música estava maravilhosa.

- Você me seguiu.

- Eu sei. Foi indelicado de minha parte, mas estou contente por tê-lo feito. Adorei ouvi-lo tocar e nunca teria encontrado Delta se não tivesse vindo até aqui. Estávamos acabando de...

- Nunca mais faça isso - falou ele, antes de se encaminhar para a saída.

- Ooh, ele está mesmo uma fera. - Anne riu. - Esse olhar fuzilante é capaz de intimidar qualquer um.

- Preciso pedir desculpas a ele - declarou SoRi, ficando de pé.- Não quero que fique bravo com você.

- Comigo? Mas...

- Voltarei logo - dizendo isso, SoRi deu um beijo estalado na face de Anne, fazendo-a pestanejar de surpresa.- Não se preocupe, vou resolver isso.

Enquanto ela se afastava, Anne ficou observando-a por algum tempo, antes de soltar outra de suas sonoras risadas.- Não tem idéia de onde está se metendo, menina. E nem meu querido HanBin - acrescentou, com um brilho de divertimento no olhar.

Do lado de fora, SoRi saiu correndo pela calçada.- Ei! - gritou para HanBin, que já se encontrava a certa distância. Então se repreendeu por não haver sequer perguntado o nome dele a Anne, depois de todo aquele tempo de conversa.- Ei! - repetiu, acelerando a corrida e conseguindo finalmente alcançá-lo.- Sinto muito - começou a falar, segurando a manga da jaqueta dele.- A culpa foi toda minha.

- E quem disse que não foi?

- Eu não deveria tê-lo seguido. Mas foi um impulso, eu tenho dificuldade de resistir aos impulsos. Sempre tive. Além disso, eu estava irritada por causa do idiota do JungMin e... Bem, isso não vem ao caso agora. Eu só queria... Poderia diminuir um pouco o ritmo dos passos?

- Não.

SoRi revirou os olhos.- Tudo bem, tudo bem. Sei que está desejando que um piano caia sobre minha cabeça, mas não precisa ficar bravo com Anne. Nós só estavamos conversando.

HanBin parou de repente e olhou para ela.- Com tantos clubes noturnos em tantas cidades do mundo... - resmungou ele, fazendo-a rir.

- Já sei: eu tinha logo de segui-lo até aquele e fazer amizade justo com sua namorada. Sinto muito.

- Minha namorada? Anne?- Para espanto de SoRi, ele sabia rir. Rir de verdade, fazendo o som grave de sua voz se espalhar pelo ar.- Por acaso Anne parece ser namorada de alguém? Puxa, parece que você veio mesmo de outro planeta.

- Foi apenas uma suposição. Eu só não quis parecer indelicada, chamando-a de sua "amante".

O brilho de divertimento continuou nos olhos dele quando HanBin voltou a fitá-la.- Não deixa de ser uma idéia engraçada, mas a verdade é que aquele homem com quem eu estava cantando é o namorado de Anne, um velho amigo meu.

- O homem baixo e magro? É mesmo? - Mordendo o lábio, SoRi pensou no lado romântico daquele contexto. - Não é lindo? - disse quase para si mesma.

HanBin se limitou a balançar a cabeça e continuou a andar.

- O que eu quero dizer é... - SoRi recomeçou a falar, confirmando a certeza que HanBin tivera de que ela não havia terminado o raciocínio, e de que, como sempre, não o terminaria tão cedo.- Eu percebi que ela foi apenas verificar qual era minha intenção. Para ter certeza de que eu não iria aborrecê-lo entende? Então uma coisa acabou levando a outra, e você sabe como é... Só não quero que fique bravo com ela.

- Não estou bravo com ela. Você, por outro lado, já me deu razões mais do que suficientes para ficar bravo.

SoRi pareceu desapontada.- Bem, sinto muito por isso. Prometo que o deixarei em paz, já que isso, aparentemente, é o que parece agradá-lo.

HanBin ficou parado por um momento, observando-a se afastar pela rua deserta, em direção à calçada oposta. Por fim, deu de ombros e virou a esquina, tentando se convencer de que ficara aliviado ao se livrar dela. Afinal, não era de sua conta se SoRi não se importava em se arriscar andando sozinha à noite. Além do mais, se não houvesse decidido segui-lo de repente, não estaria usando aqueles saltos tão altos e teria mais chance de correr, caso fosse necessário, diante de algum perigo. Não, não iria se preocupar com isso. Seguiu em frente com passos firmes, mas bastou percorrer alguns metros para girar sobre os calcanhares com um resmungo abafado. Iria apenas certificar-se de que ela chegaria em casa em segurança, só isso. Assim que tivesse certeza disso, lavaria as mãos de qualquer responsabilidade e trataria de esquecê-la.

Havia acabado de virar a esquina, quando se espantou com o que viu. Mais adiante, um homem surgiu das sombras e agarrou SoRi, que soltou um grito e começou a lutar. HanBin soltou a mochila no mesmo instante e saiu correndo para ajudá-la. Entretanto, parou de repente ao ver que SoRi havia não apenas se livrado do marginal, como o atingira com um golpe certeiro do joelho em sua parte mais sensível, fazendo-o cair gemendo de dor no chão.

- Eu só tinha míseros 10,000 wons aqui. Míseros 10,000 wons, seu imbecil! - gritou ela para o homem, enquanto HanBin se aproximava.- Se precisava de dinheiro, por que simplesmente não pediu?

- Está ferida?

- Sim, droga. E por sua culpa! - protestou ela. - Eu não teria batido nele com tanta força se não estivesse tão furiosa com você!

Notando que ela estava massageando a junta dos dedos da mão direita, que provavelmente havia sido usada antes do "golpe fatal" com o joelho, HanBin lhe segurou o pulso.- Deixe-me ver. Mexa os dedos.

- Vá embora.

- Vamos, obedeça. Mexa os dedos.

- Ei! - gritou uma mulher abrindo a janela de uma casa do outro lado da rua.- Querem que eu chame a polícia?

- Sim - respondeu SoRi, movendo os dedos, como HanBin lhe pedira. Então gemeu quando ele tentou massageá-los.- Já estou bem, obrigada.

- Vítima polida, você, não? - ironizou ele. - Pelo visto, não quebrou nada. Mas será melhor fazer um exame mais detalhado.

- Muitíssimo obrigada, doutor. - SoRi afastou a mão e levantou o queixo, indicando a rua com a outra mão.- Pode ir agora, eu estou bem.

Quando o homem caído na calçada começou a se mexer e a gemer, HanBin o imobilizou com o pé.- Acho que vou ficar mais um pouco por aqui. Por que não vai pegar minha mochila para mim? Eu o deixei perto da esquina enquanto ainda estava sendo ingênuo o bastante para pensar que você corria perigo.

SoRi quase mandou que ele mesmo fosse pegá-lo, mas mudou de idéia ao pensar que se tivesse de bater novamente naquele bandido talvez já não tivesse tanta força quanto antes. Com o que lhe restava de dignidade, andou em di-reção à esquina e pegou a maleta que HanBin deixara para trás.- Obrigada - agradeceu ao se aproximar.

- Por quê? - indagou ele, surpreso.

- Por haver se preocupado comigo.

- Não precisa agradecer.- HanBin forçou mais o pé ao ver o marginal começar a praguejar, querendo se levantar. Somente quando a polícia chegou, dez minutos depois, foi que ele se afastou do bandido.

SoRi não teve nenhuma dificuldade em descrever o que havia acontecido, enquanto HanBin rezava para que ela conseguisse ser breve o suficiente para que eles fossem liberados logo. Evidentemente, tinha noção de que sua esperança era vã. Mas um homem podia sonhar, não podia? Porém, sua esperança arrefeceu de vez quando um dos policiais uniformizados se voltou para ele.

- O senhor viu o que aconteceu aqui?

HanBin suspirou.- Sim.

 

 



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