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História Meus amigos não me amam como você. - Capítulo 17


Escrita por: AllyciaRosate

Capítulo 17 - Capítulo 17


Vestindo um lindo vestido rosa bebê até seus joelhos, o cabelo num volume maravilhoso e sua maquiagem toda rosada. Trixie estava a prestar toda sua atenção naquela reunião. Lhe foi dito toda confidencialidade e tudo que envolve participar do novo All Stars. Estavam todas as outras competidoras que ela teria, sentadas a sua frente, estranhamente ela se sentia desconfortável, o fato de serem suas amigas a deixava preocupada. Sua mente fixou se ela seria como Alaska ou seria como a Roxxxy, arrastada por afinidade e uma blusinha.

— Trixie, está tudo bem? — Milk sussurrou. Estava ao lado de Trixie e notara ela distante.

— Ah... sim. Animada. Forçou um sorriso e voltou a sua atenção ao que a representante e RuPaul estavam dizendo.

Sua cabeça realmente ficou distante, se preocupou com sua carreira, com a sombra que deixou para trás, com a sombra de Katya. Todos torciam por Katya e ela sabia que isso pesaria em cima dela, mesmo Katya não vencendo o programa ela sabia o quão Katya havia sido maravilhosa em todos os desafios que fora-a imposto. Ao fim da reunião Trixie puglou seu fone em seu celular e num volume mediando se despediu de todos, assinando documentos e mais documentos. Ela estava levemente preocupada com que haveria acontecer.

Katya teve uma base grande. Os fãs esperariam o mesmo dela? Os fãs sabiam desses potencial? Ela muito mal se destacou nos desafios. Ela estava certa, seria a primeira a voltar a casa.

Ao chegar em casa, acabou encontrando-a vazia. Katya estranhamente não esperava por Trixie naquele dia. O que a fez estranhar, já estava acostumada com a presença barulhenta de Katya pela casa. Ela se jogou no sofá da sala, pegou seu celular para falar com Pearl.

"Queria te dizer uma coisa. Você está aí?"

"Eu estou."

"Você deixaria quem você ama por cem mil dólares?"

"CLARO! Que pergunta! Por que tá perguntando isso, Tracy?"

"Nada. Nada."

Jogou o celular pelo vão sofá e se deitou pelo mesmo. De tanto pensar no que faria, acabou adormecendo. Trixie sabia que três meses de gravação seria muito tempo para Katya. Ela sabia, e mesmo depois de toda confiança gerada e construída por Katya, ela sentiu que o certo a fazer era deixá-la. Eram três meses e ela não podiam se quer imaginar o que Katya faria em sua ausência. Certamente, a confiança não era tão sólida assim quanto ela queria que fosse. Ela amava Katya e a ideia de Katya poder trocá-la a assustava grandiosamente. Ela não queria ser traída, nem trocada, nem abandonada, ou substituída. Pode ser que isso soasse como um completo egoísmo, mas quando você ama alguém sabe bem o quão você quer ser único na vida da pessoa.

Katya finalmente chegara em casa. Passou toda a tarde fora e não se quer deu-se ao luxo de informar Trixie. Mas não era algo necessário de ter sido informado, fora apenas visitar seus pais e depois saiu a todas as lojas que podia para presentear Trixie com a grande novidade do momento. Ela não diria Trixie, então preferiu não dizer nada. Katya encontrou a namorada desperta no sofá. Antes de acorda-la colocou todas as bolsas de compras e se ajoelhou sobre o chão. Suas mãos foram ao rosto pálido de Trixie, onde depositou pequenos beijos até faze-la acordar.

— Hey, Honey Mahogany. — brincou fazendo Trixie rir.

— Onde você estava a tarde toda?

— Fui ver meus pais e a bastarda da minha irmã. Depois fui ao shopping com ela.

Trixie se moveu no sofá, sentando-se. Katya sentou ao seu lado.

— Como foi a reunião? — questionou.

— Assustadora...

— Eu sei bem como é, mas, vai ficar tudo bem, você sabe disso.

Trixie apenas assentiu.

— Comprei uma coisinha para você. Katya estendeu seus braços até uma das sacolas de cor vermelha e bem finalizada. — Veja. Abra.

Entregou a Trixie. Trixie abriu, havia uma pequena caixinha de notas musicais. Mas estranhamente não era uma bailarina dançando por cima, era uma pequena miniatura de Trixie num vestido de baladinha. Isso a fez sorrir. Ela olhou o sorriso no rosto de Katya e sentiu seu peito doer por dentro. O que ela estava fazendo? O que ela estava fazendo por cem mil dólares? Ela engoliu a seco.

— Eu amei... — forçou um sorriso, mas não convenceu Katya com isso.

— O que você tem, Tracy? — O sorriso sumiu subitamente, para uma expressão de preocupação e confusão.

— Katya... Você sabe o quanto eu te amo não sabe?

Katya anuiu, estranhando a qual rumo daria aquela conversa.

— Então eu não posso te prender por três meses... Sendo que não temos nem tanto tempo juntas para isso.

A feição de Katya era ainda mais confusa. Realmente ela não podia entender o que estava acontecendo.

— Você... O que você está dizendo?

— Eu sinto muito. Mas você não é passarinho de gaiola.

A voz de Courtney invadiu sua mente naquele momento. Não prenda a Katya, ela não é passarinho de gaiola. Katya se levantou do sofá, ficando diante de Trixie. Seu rosto estava escondido sobre suas mãos. Sem fazer qualquer contato visual com Katya.

— Você está me... Deixando? Tá terminando comigo?

Trixie assentiu.

— Por que? Olha para mim! Por que?

— Para o seu bem.

Katya não é passarinho de gaiola.

— Não. Você não pode fazer isso. — Katya pestanejou. O que fez Trixie desta vez a olhar.

Ela se levantou e abraçou Katya. Era um abraço de dispendida. Ela não queria que Katya a odiasse. Ela estava se quebrando por dentro. Não sabia que se tinha feito o certo, mas a voz de Courtney dizia que sim. Era o certo. Katya não era passarinho de gaiola.

— O que você está fazendo? — já havia lágrimas nos olhos de Katya, ela estava tão magoada quanto Trixie. Katya não entendera o que estava acontecendo. Tinha sido pedida a namoro a uma semana e agora já estava solteira de novo? O que foram para Trixie três meses de namoro? Nada? Não fazia sentido na cabeça de Katya.

— Eu sinto muito. — Disse Trixie, limpando os olhos de Katya, as lágrimas escorrendo a matavam por dentro.

Katya não tinha qualquer reação, ela só chorava. Nunca se sentiu tão machucada como estava sentindo agora. Todo que fez e como amou Trixie a assustou novamente. Trixie estava diante dela e Katya não conseguia dizer mais nada. Era de quebrar qualquer coração ver o quão Katya estava ferida. Tudo dentro dela gritava "não".

— Está tudo bem não estar bem. — disse Trixie.

(...)

Katya acabara caindo na realidade. Demorou para ela entender que se tinha acabado não precisaria estar mais com Trixie na mesma casa. Quando finalmente acabou suas malas e se foi, no momento em que a porta bateu foi Trixie que se entregou a um choro de ódio, amor, arrependimento. Ela tinha deixado a Katya ir. Ela estava lembrando de todas as coisas loucas que Katya a disse. Como dóia dentro dela. Ela se lembrava de as coisas que fizeram, sem pensar nas consequências, ela queria Katya com ela. Ela queria Katya aqui.

— Droga, droga! — ela queria quebrar tudo em sua frente. Todas os enfeites de sua mesa foram quebrados ao chão.

Ela amava Katya do jeito que ela era, e ela sempre dizia que não a deixaria e a deixou novamente. Todas as coisas loucas, rodaram em sua cabeça. Katya estava lá, mas não estava mais. Todas as coisas loucas que fizeram, sem pensar nas consequências... Ela se jogou ao chão e deixou toda a dor escorrer pelos seus olhos. Ela queria que Katya estivesse ali.

"Eu nunca te deixaria, não. Não deixarei você ir.".



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