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História Minha "Doce" Vizinha - Capítulo 16


Escrita por: Marcia91

Capítulo 16 - Capítulo 16


— Oi Mel. – Natália diz sorrindo mas ao mesmo tempo olhando para dentro da minha casa.

— Oi Natália. – Eu falo.

— Eu vim aqui porque estava morrendo de saudades de você. – Ela me analisa agora.

— Podia ter esperado até amanhã já que íamos nos ver na empresa. – Eu falo um tanto impaciente.

— O que foi meu amor? – Carla vem ao meu socorro, deve ter escutado a voz da Nat.

— Nada não amor. A Nat já está de saída não é? – Eu falo olhando para Natália.

— Claro. – Ela dá um sorriso falso. — Até amanhã Mel.

— Até. – Fecho a porta assim que ela sai e volto para o sofá me sentando ao lado de Carla.

— Suas mãos estão geladas. – Carla diz, sugurando minhas mãos.

— Essa mulher me deixa nervosa. – Digo.

— Ela parece que está te cercando. – Diego fala sério.

— Que mulher? De quem vocês estão falando? – Ricardo pergunta. Eu conto a ele da Natália.

— Abre seus olhos princesa. Ela pode estar te estudando. – Ricardo diz.

— Como assim? – Eu pergunto sem entender.

— Não sei muito bem mas você disse que ela estava olhando aqui dentro, talvez podia estar procurando pessoas.

— E daí? – Falo, ainda sem entender.

— E daí que se por exemplo a casa estivesse vazia, ela podia entrar e fazer alguma coisa. Ou então ela pode estar anotando se todas as vezes tem gente aqui em casa, essas coisas. – Ricardo fala.

— Ah, eu já entendi. Ela pode ter vindo aqui para tentar te pegar sozinha em casa. – Diego fala. Isso me deixou encabulada. Só falta a Nat está me vigiando.

— É bom tomar cuidado com ela. – Ricardo diz e eu concordo.

Depois dessa visita inesperada da Nat, voltamos a jogar conversa fora.

Não vimos mais o Rodrigo durante o dia, ele não saiu do quarto para nada. Mamãe depois que conversou com ele não tocou no assunto.

Depois do almoço fomos ao mercado e compramos um monte de besteiras. Voltamos e fizemos campeonato de video game, primeiro jogamos Mortal Kombat, depois corrida e terminamos com futebol. Terminamos de jogar já era umas onze horas da noite e fomos dormir.

Diego dormiu novamente no quarto de Ricardo. Carla arrumou o colchão dela no chão e deitou.

— Você acha que a Natália pode me fazer mal? – Eu pergunto olhando Carla deitada.

— Não sei, não sabemos o que se passa na cabeça dos outros. – Ela diz. Ficamos em silêncio um tempo. — Boa noite Mel. – Carla diz e se vira para o outro lado.

— Boa noite. – Eu falo e apago a luz do quarto.

            Não consegui dormir. Vendo Carla ali deitada, meu corpo já estava pegando fogo. Me levantei bem devagar e fui até o seu colchão.

            Fiquei um tempo agachada fazendo carinho em seu rosto. Eu sabia que Carla não estava dormindo porque não fazia nem 20 minutos que ela tinha me dado boa noite.

— Deita aqui comigo? –  Ela diz suavemente me fazendo arrepiar.

            Deitei e não me segurei, a beijei. Um beijo lento.

            Carla chupava minha língua e gemia. Minha mão já estava em seu seio por baixo da blusa e ela arranhava minha nuca. Sentei em cima dela e tirei a minha blusa, eu estava sem sutiã. Carla logo tratou de beijar meus seios, chupá-los. Não deixei ela aproveitar muito e a fiz deitar novamente, passei a beijá-la com mais intensidade, mais fervor. Carla passou a arranhar minhas costas e gemer mais em meu ouvido.

            Desci minha boca para seu pescoço, mordendo e beijando mas logo levantei sua blusa e me deliciei em seus seios. Tirei a blusa dela de uma vez e continuei em seus seios, acho que minha perdição eram os seios, só pode. Depois de muito tempo, eu fui descendo mais e tirei seu short, Carla estava sem calcinha e completamente molhada. Comecei a chupá-la de leve, seus gemidos já preenchiam o quarto e suas mãos estavam em meus cabelos. Passei a penetrá-la com dois dedos mas sem tirar minha língua de seu clítoris. Carla logo teve seu primeiro orgasmo. Não parei de chupá-la e logo teve outro. Ela teve que me afastar para poder retomar o fôlego.

— Nossa, hoje você está com todo o gás hein? – Carla diz sorrindo.

— Você ainda não viu nada. – Eu falo já beijando-a novamente.

            Carla troca de posição comigo passando a ficar por cima. Me beija e morde meu pescoço. Depois beija cada partezinha do meu corpo que ela vê, e olha que são muitas hein;

            Carla passa a beijar meus seios, dando leves mordidinhas, não fica muito tempo neles e logo desce para meu sexo me fazendo delirar. Ela passa a chupar e lamber toda a extensão do meu sexo me fazendo segurar com força no lençol, ou era o lençol ou eram seus cabelos, acho que não ia machucar os lençóis então…

            Esse foi o meu primeiro orgasmo de muitos que vieram aquela noite. Fizemos amor… quer dizer, sexo, fizemos sexo durante a madrugada inteira.

            Nós simplesmente perdemos a hora de ir para a faculdade. Diego quem pegou o resultado para nós.

            Acordamos ao meio dia. Na verdade eu acordei, Carla só virou para o outro lado e voltou a dormir. Eu fui tomar banho, ainda tinha estágio né.

            Depois do banho eu desci para almoçar. Eu ainda estava exausta, minha vontade era de voltar novamente para aquele colchão e dormir agarradinha a Carla. Ela tinha tomado todas as minhas energias.

            Cheguei na cozinha e tinha um bilhete da minha mãe:

            “Passei no seu quarto e vi que você estava dormindo com a Carla então não quis te acordar para ir à faculdade, você disse que essa semana era só pegar resultado, tenho certeza que já passou em todas, um dia sem ir não vai matar não é?

                                               Beijos e bom trabalho!

PS: Bem que da próxima vocês poderiam trancar a porta né?”

            Droga, eu esqueci de trancar a porta do meu quarto ontem, o que será que minha mãe viu? Bom, pelo menos aquele horário já tínhamos dormido, imagina se minha mãe entra e me vê no meio das pernas da Carla? Acho que nunca mais olharia para minha mãe da mesma forma. Ia ser o mico de uma vida interia.

            Almocei e subi novamente para escovar os dentes e pegar minha mochila. Agachei-me perto do colchão e dei um beijo de leve nos lábios de Carla.

— Quantas horas? – Ela pergunta com a voz sonolenta, nem abre os olhos.

— Meio dia e meia. – Eu respondo. — Dorme mais. Só tem você aqui, minha mãe só chega às cinco. – Ela concorda e sorri.

— Me dá mais um beijo? – Ela diz manhosa. Dou um beijo nela e saio.

            Chego no estágio e Nat já está lá, sentada em sua cadeira.

— Boa tarde. –  Eu falo.

— Boa tarde. – Nat fala com a voz fria.

            A tarde inteira a Nat lascou trabalho em mim e mal falava comigo, eu estava achando ótimo. Era melhor ela mal falar comigo do que está cheia de atenção.

            Voltei para casa a noite e Carla já não estava mais lá, mamãe disse que ela foi embora umas cinco e meia.

            O resto da semana se passou assim, fui para a faculdade pegar os resultados das provas e depois fui para o estágio.

            Na quarta feira a noite quando eu voltei do trabalho e estava indo para casa, jurei que tinha um carro me seguindo de longe, parecia com o carro da Natália, mas estava escuro e não deu para ver direito.

            Na sexta o clima voltou a ficar tenso entre Nat e eu. Justo quando eu estava indo embora ela veio com suas perguntas.

— Sua namorada é muito bonita Mel. – Ela diz me analisando.

— É, a Carla é linda mesmo. –  Eu falo já com a mochila pendurada em meu ombro direito.

— Sei, mas me pareceu meio falso esse namoro. – Ela diz com um sorriso maldoso.

— Porque falso? Só porque você gostaria de estar no lugar dela? – Eu a desafio. Nat me olha com odio.

— Não vou negar que eu adoraria estar no lugar dela. – Ela se aproxima de mim e eu fico paralisada, acho que era medo. — Te dar todo o prazer do mundo. – Ela fala agora em meu ouvido. — Fazer você delirar, te levar a lua. – Me afasto dela.

— Eu já disse que quero você longe de mim. – Eu falo. Ela sorri, um sorriso de gelar a espinha.

— Eu ainda vou ter você só para mim, guarde minhas palavras. – Ela pisca e me manda um beijinho. Saio de lá quase correndo.

            Não estou gostando nada dessas ameaças da Nat, quem ela pensa que é? Saí da empresa com um pressentimento ruim. Talvez não fosse nada mas também poderia ser algo grave.

            Durante a noite eu não estava conseguindo dormir, aquela sensação de que algo ruim estava prestes a acontecer não me largava. Levantei de madrugada e olhei no relógio, duas horas da manhã. Fui até a cozinha, peguei um copo de água e antes de subir para o meu quarto, conferi a porta para ver se estava trancada e olhei pela janela da sala. Tinha um carro parado lá na rua, era igualzinho ao da Nat, deu para ver porque estava parado embaixo do poste de luz, não sei se era o dela ou de algum vizinho e também não vi se tinha alguém dentro do carro, os vidros eram escuros demais. Voltei na porta e conferi novamente se estava trancada e subi para o meu quarto.

            Depois que subi, acabei cochilando. Tive o sono picado e sempre sonhava com a Nat, acordava logo em seguida toda suada e a respiração acelerada. Foi assim o resto da madrugada inteira.

            Quando deu seis da manhã eu desisti de dormir e fui até o quarto da minha mãe, ela sempre acordava cedo. Abri a porta bem devagar no caso dela ainda estar dormindo e vi que ela estava assistindo o jornal na televisão.

— Ué filha, já acordou? Hoje é sábado. – Ela diz.

— Eu não tive uma boa noite só isso. – Digo e vou me deitar em sua cama.

— O que aconteceu? Algum problema com a Carla? – Ela pergunta e eu nego. — Então com a Fernanda? – Ela agora fazia carinho em meu cabelo. Nego também.

— Só não dormi muito bem. – Eu falo ainda lembrando os pesadelos.

— Certo. Então dorme aqui um pouquinho. – Ela diz sorrindo.

— Você vai ficar aqui? – Eu pergunto, me sentia protegida naquele momento tendo minha mãe ali. Eu não tinha contado a ela sobre a Nat e sua perseguição, não queria preocupá-la.

— Claro filha, vou ficar aqui velando seu sono. – Ela me dá um beijo. Fecho meus olhos e mergulho em um sono profundo, dessa vez um sono sem sonhos, ou melhor, pesadelos.



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