História Minhas canetas (poesias) - O Sol e a Lua

Nessa noite sombria,
Eu percebo claramente a Lua,
Nessa noite fria,
A Lua está linda.

Ela está esperando o Sol,
Está brilhantina para ele,
Só que ele não pode a ver,
Apenas um astro,  tem que ser.

Isso é deprimente,
O Sol gosta da Lua e vice-versa,
Apenas porque nascem em horários diferentes,
E em lugares decadentes.

Todos esperam que ele,
Os dias aqueça,
E que ela,
As noites apareça.

Apareça para trazer brilho,
Para trazer alegria,
Para iluminar todos os ladrilhos,
E deixar a noite com mais poesia.

Como agora,
Posso claramente perceber,
Que tudo lá fora,
Jamais irá desaparecer.

Porque a cena que eu observo,
É linda demais para sumir,
E nessa paisagem,
Que as palavras começam a fugir.

Afinal a Lua está refletindo no mar,
Fazendo com que as tartarugas nasçam,
E já se encontram com o seu lar,
A Lua transmite paz.

E que ele aqueça,
Para termos energia,
Para ativarmos nossas cabeças,
Que ele ilumine o dia.

Ilumine para podermos analisar,
Esse astro tão famoso,
E para que possamos retratar,
Esse amor tão poderoso.

Que ele e ela possuem,
Mas que guardam dentro de si,
Somente eles usufruem,
Desse tão grandioso amor.

O Sol ilumina o dia até na chuva,
Causando um maravilhoso arco-íris,
Ilumina até na densa poluição,
Causando paisagens encantadoras.

O Sol transmite alegria,
Transmite auto-estima,
Transmite harmonia,
Transmite animação nessa chata rotina.

Mas isso é muito injusto,
O Sol faz o trabalho dele no dia,
E a Lua, o dela a noite,
Eles estão destinados à essas vidas.

Só não esperavam se apaixonar,
Esse amor tão impossível,
Só queriam as horas, iluminar,
Deixando o mundo menos imperceptível.

Estão agora destinados a passar toda a eternidade,
Se amando sem poder ao menos conversar,
Até um dia acontecer uma fatalidade,
E com o universo, o Sol acabar.

Afinal tudo tem o seu tempo,
Tudo tem o seu limite,
Mesmo isso tão triste sendo,
Tudo um dia vai desmontar.