História Minhas canetas (poesias) - Ela se cortava...

Aquele tenebroso ato,
Já era comum para ela,
Já se tornava um péssimo hábito,
Que aos poucos se tornava rotina na vida dela.

E por motivos desagradáveis ela se cortava,
E sua pulsos enchiam de terríveis cicatrizes,
Formavam marcas nitidamente visíveis,
E talvez por toda essa situação ela chorava.

Ela ser irritava com o mundo,
E com isso ganhava uma nova coloração, sangue,
Causando em si, cortes profundos,
E realizando atividades infames.

E por impulso, tentando expulsar todo seu caos, ela gritava,
E nessa tentativa falha, aos poucos ela desmoronava,
E por aquele ato, ela cada vez mais se entristecia,
E seu mundo se descoloria.

Enquanto sua felicidade cada vez mais se escondia,
Enquanto tudo para ela podia ser somente caos e agonia,
Enquanto ela perdia sua inocência e alegria,
Sua alma se tornava cada vez mais vazia.

Seus motivos,  por todos desconhecidos,
Não a tornavam numa melhor situação,
Ainda sim, por mais dolorosa que seja sua desculpa,
Não podia a ninguém causar comoção.

Talvez sua única solução,
Era, Seus problemas resolver,
Talvez essa e somente essa era sua única solução,
Para sua angústia,  aos poucos desaparecer.