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História Minhas canetas (poesias) - O que realmente me cativou


Escrita por: Ymra

Notas do Autor


Pessoas que ainda não participaram do especial, eu estou fazendo ele como uma forma de agradecer cada leitor em especial, por isso, se quiser me mande seu tema. Eu ficarei muito feliz!
Demorei demais, quando não era para demorar, desculpas! Mas enfim, boa leitura. Espero que gostem. Até as notas finais!

Capítulo 56 - O que realmente me cativou


Fanfic / Fanfiction Minhas canetas (poesias) - O que realmente me cativou

Por versos mal feitos,
Rimas mal criadas,
Surge um novo encantamento,
Pelo qual fui cativada.

Onde antes tudo era ódio,
Se estabeleceu o amor,
Me apaixonei pela poesia,
Por essas rimas que tiram o meu pudor.

Não posso dizer que foi amor à primeira vista,
Mas posso dizer que foi com certeza,
À primeira escrita,
Onde o papel e a caneta me trouxeram toda a dúvida e a incerteza.

Esse mistério chamado poesia,
Me cativou,
Pela forma como cada verso me seduz,
Me deixando submissa ao autor.

O autor de toda a angústia e agonia,
Que ecoam em minha mente,
Histórias contadas em rimas,
Se tornaram para mim,
Tão envolventes.

E eu que não me julgava,
Uma louca dependente dessa droga,
Qual apelidei carinhosamente de canetas,
Me vi sufocada,
Sem escrever meus maravilhosos poemas.

Cada dia que não podia escrever,
Sentia uma enorme saudades,
Do papel e da caneta em minhas mãos,
Me deixando soltar toda a dor e imaginação,
Que eu posso fazer.

A cada dia eu queria chorar,
Queria gritar,
Como uma viciada me deixei cativar,
Por essa droga chamada poesia.

Agora que criei meus laços eternos com ela,
Nunca mais poderei a abandonar,
Ou a odiar,
Porque sinto-me nua e sufocada,
Se estou sem ela.
A minha linda e mentirosa poesia.

Agora eu a amo,
Me tornei dependente dela,
Para ser mais equilibrada,
Agora eu necessito dela.

O mundo irá me julgar,
Quando tentar fazer sucesso,
Com meu eterno amor,
Mas eu apenas me deixo levar.

De tudo eu tentarei,
Para nunca me separar,
De algo que sem esforço algum me cativou,
Por mais que louca, eu serei.

E os poemas que chegaram aos meus olhos,
Que ecoaram em meus ouvidos,
Conseguiram fazer eu me apaixonar,
E conseguiram me cativar.

Agora os poemas cuidam de mim,
Me educam e me amam como filha,
Agora eles são amáveis e simpáticos para mim,
Agora sei que nunca me sentirei sozinha.

E toda a dor e rancor do mundo,
Se tornam melancólicas canetas,
Que fiz delas meu paraíso secreto,
Onde fujo quando quero me esconder do mundo.

Quando estou escrevendo,
Sinto que posso voar como um pássaro,
E posso ir nas profundezas do mar como uma sereia,
E foi esse sentimento,
Que me cativou.

E então meus lábios se enchem de alegria novamente,
Quando com rimas e versos em mente,
Se concretizam no papel,
Que passei a ser tão fiel.

Para com toda essa angústia acabar,
De novo eu vou escrever,
Essa poesia é como uma droga,
Que viciei sem querer.

Devolva meu estado normal,
Coisa tão cativante,
Seja aos meus olhos, real,
Minha droga tão apavorante.

Já que sem você pareço ser uma psicopata,
Já que sem você eu me sinto sufocada.
Já que eu fui cativada,
Vou escrever para de novo, EU, ser,
Minha amada e mentirosa poesia!

Notas Finais


Tenho que agradecer a minha amiga que me deu a idéia principal sobre como as minhas canetas me cativaram.
Eu demorei porque fiz uma merda de aposta que não podia escrever poesias, versos, NADA! Eu parecia uma psicopata nesse tempo, mas graças à Deus, já acabou!


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