História Minhas canetas (poesias) - Suspiros de paixão

Eu respiro e inspiro,
Pausadamente,
E com seus traços físicos em mente,
De novo eu suspiro,
Lamentavelmente.

Em minha imaginação,
Relembro de sua pele levemente bronzeada,
E seus cabelos esvoaçando ao vento,
Estes frequentes pensamentos,
Me arrancam suspiros de paixão.

Eu suspiro como uma boba apaixonada,
Afinal, não é isso que sou?
Mesmo que você não saiba da minha existência,
Continuo, por você, estando interessada,
Continuo sendo para você apenas mais uma que está encantada.

Suspiro por esse sorriso estonteante,
Que para mim se tornou tão envolvente,
Suspiro por poder vê-lo,
Mesmo que em instantes,
Me causando um desejo ardente.

Esse ato se tornou banal,
Ao te ver,
Só consigo suspirar,
Perdi todo o meu senso natural,
Me apaixonei de forma crucial.

Virei um ridículo clichê,
Por suspiros melancólicos,
Tento para ti,
De alguma forma aparecer.

Quero chamar sua atenção,
Imaginação é o que me falta,
Não quero ser só mais uma na multidão,
Quero de uma forma criativa,
Conquistar sua paixão.

Suspiro por mais calma e paciência,
Suspiro para que minhas pobres idéias,
Supram minhas tão alta exigências,
Eu respiro e inspiro calmamente,
Desejando criatividade incansavelmente.

Será que um dia você minha presença perceberá?
Por esse dia, estou a suspirar,
Talvez ele nunca acontecerá,
Mas, mesmo assim estou a desejar,
Que esse desejo não permaneça só na vontade.