Finalmente eu cheguei em casa, pra minha surpresa, não encontro ninguém, ou seja, estou sozinha, uhuu, qualquer adolescente normal pensaria em dar uma festa e chamar todos os amigos, Mas para isso é necessário ter amigos, quem eu poderia chamar as little Queens? Não obrigada.
Então eu acho que vou ligar pro Nick, a proposta dele não é tão ruim.
-Alô
-Oi amor, meus pais saíram, quer passar aqui?
-Ah tá, então é que...Não tô afim de conversar, eu te adoro, mas você fica muito chata quando eu faço algo errado
-É claro, por que é patético, que saber Tchau.
-Então por que ligou?
-Pensei que você se importasse comigo.
-Liga pra July, ela não é um doce de pessoa.
-Tchau Nick
Desliguei o celular, e tive vontade de chorar, nem meu namorado me suporta, minha amiga só liga pro Brendy, não sou uma boa aluna, muito menos uma boa filha, e nem sei como ser, o que faz de mim uma péssima pessoa.
Me dirigindo a cozinha, peguei a chave que guardo em cima da geladeira, seria a chave pro jardim secreto? Absolutamente não. Lentamente fui tremendo até a gaveta, destranquei, e lá estava ela, a minha velha e boa amiga, a única coisa que me acalmava, onde minha alma se encaixava, e sentia estar fazendo o certo, peguei ela em minhas mãos, fui até o banheiro, e enfiando ela lentamente em meu pulso, senti uma sensação de que eu nunca deveria ter nascido, e puxando para o lado lentamente, escuto a campainha tocar.
-Aaah mais que merda.
Contei 3,2,1 tirei o pano que eu estava estancando o sangue de minhas mãos, e atendi a porta, então era minha mãe.
-O que você está fazendo?
-O que mãe?
-Por que ainda não foi pegar as compras no carro, sua inútil, toma a chave.
-e como eu ia adivinhar? Você é meio estranha adivinhar as vezes.
-fala comigo com respeito, eu te desejei tanto pra nascer e fazer isso.
-Eu nunca pedi pra nascer, e toma sua chavezinha, que eu tô vazando.
-Onde você pensa que vai?
-Pra longe daqui.
Imediatamente peguei meu celular e desci no elevador chorando.
-Alô, July?
-Oi amiga, você tá bem?
-Tô indo pra sua casa.
-A pé????
-Voando que eu não vou
-Mas pera aí eu tô numa festa.
Meu pé colou no chão e eu disse:
-Não acredito que você tá na festa das Little Queens.
-Sim a festa é delas, eu ia te chamar mas...
-O que?
-O Nick tá aqui e ele não está nada bem com você, digo, vocês terminaram né?
-O que? Digo, não.
-Ele já transou no mínimo com 4 meninas.
-Tô indo para aí agora.
Desliguei o celular, e percebi que não sabia o local, mas fui no meu extinto, as festas sempre ocorrem na casa da Milene, aquela vagabunda, ops falei demais.
Subindo no elevador, estou suando frio, bati na porta, 3 vezes e ninguém atendeu, então mandei uma mensagem pra July
📩: estou aqui, atende a porta.
Imediatamente, a porta se abriu.
-Oi Luna, tudo bem?
-Oi Milene, por que não me avisaram que ia ter essa festa depois da aula.
-Pois é querida, é que foi de última hora, mas pode entrar fofinha.
-tá.
Vi uma piriguete, descendo olhar vi que estava sentada em cima das pernas de um rapaz, então foco no rosto dele e percebo que conheço aquele rosto.
-Niiiiiiiiiiiccccck (dei um tapa no rosto dele)
-Quem te convidou?
-Não sei, acho que foi a fada do chifre mágico.
-ah eu não te disse, nós terminamos.
-Mas o que????
Não acredito no que estou ouvindo, todos começam a gritar:
-Chifrada! Chifruda! ! Chifruda.
Caindo aos prantos saio imediatamente do lugar, e a July vem atrás, ela diz:
-O que houve?
-O que houve não te interessa, já não basta o desastre do dia 22, e entre outras coisas que você me fez, e hoje, sai de perto de mim.
-Luna...
-sai.
Saio correndo, e me encontro sem saída, olho pros lados, não tenho pra onde ir, o que eu faço? Nem eu sei.
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