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História Mirrors - PAREI DE ESCREVER POR UM TEMPO - Capitulo 2.


Escrita por: bigprincess02

Notas do Autor


Bom, vamos lá em mais um capitulo, não ficarei os enchendo de notas, mas, caso alguém tenha alguma sugestão, devo dizer que pode me contar!

Capítulo 2 - Capitulo 2.


Após a reunião ter acontecido, Nathan sentiu-se feliz pois haviam conseguido surpreender a todos com o sincronismo e ganharem um aumento, pequeno, mas ainda assim um aumento, ele resolveu chamar Maya e José para sair, ambos toparam na hora e mandaram um SMS curto para seus parceiros informando que sairiam para comemorar um aumento que haviam recebido, Nathan verificou o celular, pensando em mandar uma mensagem para seu marido, mas logo desistiu e enfiou o celular na bolsa, junto com todas as suas coisas, iria se divertir, uma noite longe de drama familiar e perto de amigos. Maya e José já haviam guardado as coisas deles, combinando com Nathan de espera-lo no hall do prédio.

(...)

Ao saírem do taxi e adentrarem num bar casual, vestindo trajes formais e carregando bolsas, pastas e mochilas, chamaram a atenção de algumas pessoas que estavam bebendo e dançando por ali, mas logo os três voltaram a ser apenas mais três diante de uma multidão de pessoas que se divertiam aquela noite. Logo após uma cerveja ou outra e doses de tequila, Nathan puxou Maya pelo braço, a arrastando para pista de dança.

- Temos que dançar até pernas caírem – Gritou por conta do volume da música que tocava no bar, que nem havia tanta animação, era mais um sertanejo universitário que qualquer outra coisa. Os loiros deixaram as coisas sob a guarda de José, que era mais retraído e bebia pouco, para ser ao menos um que cuidaria dos outros sob os efeitos do álcool e, portanto, poderiam aproveitar mais, dançarem sem se importarem muito com a hora, que foi o que aconteceu, a diversão estava tanta que perderam completamente a noção de relógio.

- Temos que ir – Disse José chegando perto de Nathan e Maya que dançavam animadamente, os arrastando de volta para a mesa e os fazendo recolher suas coisas, o moreno, mostrou o relógio que marcava exatamente três da manhã e se não fossem logo embora, chegariam completamente de ressaca no dia anterior. – Já chamei o Táxi.

- DROGA, não imaginei que fosse tão tarde ou tão cedo – Maya riu com que havia acabado de falar e recolheu suas coisas nas pressas, esperando apenas Nathan recolher as dele, o loiro havia ficado calado diante de ter que ir embora, já que não era sua vontade, mas infelizmente havia trabalho no dia seguinte e precisava ir.

Não demorou para que Nathan ficasse sozinho no táxi e claro que José e Maya haviam deixado dinheiro para pagar mais da metade da corrida e Nathan acrescentou poucos reais quando o motorista o deixou em frente a sua casa, com certo receio de entrar, decidiu ir logo, John provavelmente estaria dormindo e portanto, não haveria como discutirem, assim que destrancou a porta e girou a maçaneta, uma luz na casa se acendeu, o fazendo se assustar e entrar ainda assim, trancando novamente a porta atrás de si.

- Para termos filhos você tem muito trabalho, mas interessante, para chegar em casa ás quatro da manhã, não tem – Disparou John, que estava sim acordado e sentado no sofá esperando o marido chegar, Nathan só jogou suas coisas no chão, sem se importar se iriam quebrar ou não e foi para o sofá ao lado de John.

 – E ainda chega fedendo a álcool. Boa noite, Nathan. – John bufou um tanto irritado e saiu em uma marcha até engraçada para o quarto de ambos, onde se jogou na cama e forçou o rosto contra o travesseiro, para assim poder gritar toda a angustia que estava sentindo naquele momento, já que seu futuro e sonho de construir uma grande família, estava nas mãos de Nathan, que não parecia nem um pouco interessado no assunto. A situação estava complicada, John tinha a consciência de que o marido estava indo bem no emprego, que a carreira estava indo muito bem, como ele sempre sonhou, mas eles já estavam perto dos trinta anos e nada de Nathan querer um filho, era difícil e estava abalando com os 5 anos de casados dos dois e também com a vida sexual deles, já que faziam algumas semanas que eles nem sequer se beijavam, aquilo tinha que mudar, mas como? Nenhum dos dois queria ceder. Na sala, Nathan permanecia sentado e seus olhos estavam avermelhados, uma mistura de sono e lagrimas, o rapaz se levantou e fora até o banheiro, ia apenas lavar o rosto, mas acabou optando por tomar um banho completo, após o banho, foi com calma até o quarto e vestiu a primeira cueca que achou, não sabendo se era dele mesmo ou do marido, já que ambos vestiam tamanhos iguais quanto á cuecas e deitou-se ao lado de John que aparentava estar dormindo e de costas pra ele, por algum motivo, Nathan envolveu os braços no corpo do marido por trás mesmo e recostou o rosto nas costas dele, suspirando baixo por em semanas, estar podendo tocar no homem que tanto amava, embora o toque não fosse reciproco, era aliviador.

Pela manhã, por uma raridade John acordou mais cedo e se viu sendo abraçado pelo marido, com um sorriso no rosto, acariciou os braços do mesmo e se levantou, iria para o trabalho mais cedo aquela manhã, foi ao banheiro, tomou uma ducha rápida e colocou seu terno, John trabalhava como advogado de uma revista de tecnologia, cuidava da parte jurídica e trabalhava diretamente com o CEO da empresa e naquele dia, Ethan (o CEO), havia convidado John para um café da manhã de negócios, obviamente que o moreno não gostou da ideia, odiava ter que acordar cedo, mas como dizer não para um homem que além de lindo, gostoso e ruivo, pagava seu salário?! Logo ao se aprontar, John aprontou um bilhete informando o porquê de ter saído mais cedo e colocou junto as chaves de Nathan, único local que o moreno sabia que ele veria ao acordar e saiu de casa em direção ao restaurante que havia marcado com o chefe, resolveu ir de Uber, era bem melhor que pegar um ônibus lotado.

(...)

O café da manhã fora produtivo, resolveram algumas coisas da revista, John teria de fazer umas ligações e enviar alguns e-mails para que tudo ficasse do gosto de Ethan.

- Bom acho que acabamos por aqui. – O ruivo deu um largo sorriso e aquilo quase fez com que John suspirasse, quase. Ethan levantou e só então John pôde reparar que ele aparentava estar bem mais arrumado que o normal, seu terno cor grafite caia bem no corpo, não que Ethan fosse do tipo musculoso, mas era alto e tinha um corpo bom para seu tamanho, era do tipo que faria alguém suspirar pela rua.

- Foi um prazer, Ethan. – John levantou-se e estendeu a mão para o chefe, que a apertou e logo os dois dividiram a conta do restaurante e saíram juntos do local, John estava prestes a pegar o celular para usar o Uber quando Ethan tocou em seu ombro e apertou. – Estou indo para revista, não quer uma carona? – Disse com um sorriso de canto e John, estranhamente não conseguiu dizer nada, apenas assentiu e seguiu para o estacionamento do restaurante junto com o chefe.



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