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História Momento Angular - Prólogo - Minseok é um alienígena


Escrita por: ValotDeadly e Ether_Squad

Notas do Autor


Olá, essa é a Fic do projeto Yato e está terminada, tem 4 cap.

Vcs notaram as tags?

Com ela, pretendo ensinar um pouquinho de física, então colem na tag vestfic para conteúdos pré vestibular, tem uma galera 10/10 trabalhando duro nisso.

Xiuchen é meu notp, tentei meu melhor

~~ Boa leitura ~~

Capítulo 1 - Prólogo - Minseok é um alienígena


Kim Minseok era meu meu amigo desde que eu me entendo por gente, nós éramos vizinhos, logo sempre corríamos juntos pelas calçadas sempre frias de Ottawa, uma cidade no interior do Canadá.

E como não podia deixar de ser nessa cidade, sempre quando penso em Minseok me lembro dele e seus patins, sorrindo no Canal Rideal - a maior pista de patinação do mundo - ou reclamando que o inverno ainda não havia chego para congelar a nossa pista.
Crescemos assim, esperando o inverno chegar para tentamos novos passos que víamos na televisão, sempre atentos a cada novo movimento.

Minseok sempre foi um gênio, pelo menos ao meu ver. Ele conseguia ver nos movimentos bonitos e sincronizados alguma razão que segundo ele a ciência, mais precisamente a física, explicava, enquanto eu via apenas movimentos bonitos, spins, piruletas, saltos e sincronia.

Minseok via sentindo no que eu apreciava.

Quando ele falava assim, a minha vontade era de soca-lo ou fazer cosquinhas até ele me pedir desculpas por tocar no nome dessa matéria que me dava calafrios na escola, mas Minseok mantinha aquele olhar brilhante, feliz, como se aquilo fosse a coisa mais esplêndida do universo, então eu apenas me limitava a sorrir de volta e deixar que ele falasse por horas sobre o maldito momento angular.

O que era basicamente um jeito que ele tinha de aperfeiçoar os nossos passos, de deixar tudo mais preciso, e muitas vezes veloz.
Basicamente a patinação artística mantém muitos movimentos de rotação, assim, segundo Minseok, existe uma velocidade angular - não creio que estou explicando isso -, ou seja, uma velocidade enquanto se mantém o giro.

A grande magia da física era abrir e fechar os braços, apenas isso, abrir e fechar os braços no momento certo, mas para Minseok era mais que isso, muito mais, para ele era aumentar e diminuir nosso raio, e com isso a velocidade que giravamos.

Usava nos isso em spins e giros e quando queríamos parar um acer esticavamos a perna lentamente. Eu fazia isso por extinto já que treinava desde pequeno para um dia ser um campeão, mas Minseok fazia sorrindo, porque amava ver a prática de suas teorias, um louco; alucinado, que não parava um minuto de divagar sobre teorias alienígenas para um pobre leigo como eu.

Se estivéssemos girando em nossos pés - na língua de Minseok: em nosso próprio eixo - com os braços abertos manteríamos uma velocidade conforme o impulso no giro inicial, agora quando fechavamos os braços, giravamos mais rapidamente.

Assim, eu e Minseok treinavamos diariamente, como um par espelhado, mesmo que eu achasse irritante a forma que ele falava sobre os movimentos - no começo eu jurava que era uma língua alienígena -, mesmo que eu achasse que aplicar a ciência naquilo não nos faria campeões do nacional em pares.

Mas ele acreditava que faria, assim como acreditava que treinar por oito horas por dia, mesmo que nossos músculos doessem e nossa mente estivesse cansada.

Eu era mais velho, deveria lhe dizer para ir devagar, ou que todo aquele papo de ciência no meio da pista me cansava, mas eu apenas conseguia segui-lo.

Na lingua alienígena que eu aprendi a falar: eu estava a todo momento em um movimento de inércia, em uma velocidade constante sem pausas ou paradas, seguindo um sonho nosso, vivendo por esse sonho.

Minseok era apaixonado por tudo isso, muito mais que eu mesmo, e aquela era a forma que havia encontrado de mostrar ao mundo sua paixão, ele sorria encantadoramente enquanto iniciava as séries de spins ao meu lado, ou enquanto nós começavamos a série de saltos, a todo o momento aquele sorriso permanecia em seus lábios, mesmo que o cansaço o dominasse.

Assim nós treinavamos dia após dia, seja na pista da cidade no verão ou no Rideal no inverno e eu acreditava que se fosse para chegar a algum campeonato, deveria ser ao lado dele,  treinaríamos juntos para melhorar, eu tinha a força para os movimentos que ele inventava, ele tinha a criatividade e a paixão.

Talvez eu também tivesse a paixão, mas era pelo sorriso dele, aquele sorriso feliz que quase fechava seus olhos pequenos e aquecia meu peito, que me fazia sonhar com coisas idiotas e que fez perceber que eu não possuía mais salvação.

Estava apaixonado pelo meu melhor amigo!

Mas não estava sozinho, Minseok não tinha salvação tanto quanto eu, estava preso no mundo das línguas alienígenas chamadas carinhosamente de exatas.

Ambos éramos dois tolos apaixonados, percebi enquanto faziamos um spin lado a lado que não apenas eram os nossos movimentos espelhados, mas nossas almas se refletiam no brilho de nossos olhos enquanto nossos corpos eram vistos na superfície do lago congelado.


Notas Finais


O Momento angular, ou seja o quanto algo gira, muda de acordo com a distância das extremidades ao eixo, quanto maior essa distância mais devagar (com uma velocidade menor) esse corpo vai girar.
Jongdae usa isso como uma analogia, deu pra entender?
Amanhã volto com o próximo capítulo.

Obrigada por lerem.


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